Protocolo Biosegurança / COVID-19

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Protocolo de Biossegurança da Ufal - 26.02.21 v2 (1).pdf
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                    PROTOCOLO DE

BIOSSEGURANÇA

PARA ENFRENTAMENTO
DA PANDEMIA DE
Sars-CoV-2
PBS | Versão 1

PROTOCOLO DE

BIOSSEGURANÇA

PARA ENFRENTAMENTO
DA PANDEMIA DE
Sars-CoV-2
PBS | Versão 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES

PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA PARA
ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DE Sars-CoV-2

Edufal
Editora da Universidade Federal de Alagoas

Maceió, AL
2021

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Reitor
Josealdo Tonholo
Vice-reitora
Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti
Diretor da Edufal
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Capa: Daniel Aubert de Araujo Barros
Revisão: Deywid Wagner de Melo e Eliane Barbosa da Silva

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na fonte
Catalogação
na Fonte
Universidade
Federal
de Alagoas
Universidade
Federal
de Alagoas
Biblioteca
Central
Biblioteca Central
Divisão
de Tratamento
Técnico
Divisão
de Tratamento
Técnico
Bibliotecário: Marcelino de Carvalho Freitas Neto – CRB-4 - 1767
U58p Universidade Federalde Alagoas. Hospital Universitário Professor
Alberto Nunes.
Protocolo de biossegurançapara enfrentamento da pandemia de
Sars-CoV-2[recursoeletrônico]. – Maceió, AL: UFAL. HU, 2021.
60 p. : il.
Publicação emconjunto com o EBSERH.
E-book.
Bibliografia: f. 60.
ISBN: 978-65-5624-011-4.
1. Protocolos médicos. 2. Biossegurança.3. Betacoronavírus. I.
Título.
CDU: 378.12:578.834

Direitos desta edição reservados à
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ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA
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Proginst
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Proex
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Proest
Dilson Batista Ferreira
Sinfra

MEMBROS DA COMISSÃO DE GERENCIAMENTO DA COVID-19
(PORTARIA Nº 376 DE 12 DE MARÇO DE 2020)
Célio Fernando de Sousa Rodrigues
Superintendente do HUPAA - Ufal - EBSERH
Celina Azevedo
HUPAA – Ufal – EBSERH
Eurico Barros Lobo Filho
HUPAA – Ufal – EBSERH
Irinaldo Diniz Basilio Júnior
ICF
José Marcos Gomes
Sintufal
Maria Cícera dos Santos
EENF
Maria Raquel dos A. S. Guimarães
HUPAA – Ufal – EBSERH
Rodrigo Freitas Monte Bispo
Prograd
Simoneide Araújo
Ascom
Sura Amélia Barbosa Felix Leão
Campus de Arapiraca
Tatiana Durão D ´Ávila Luz
Proest

SUMÁRIO
1. COMO MANTER A SEGURANÇA

8

2. O PROTOCOLO

9

2.1 - QUADRO I. Indicadores e monitoramento das ações propostas no
Protocolo de Biossegurança da UFAL.II - RECOMENDAÇÕES GERAIS

10

3. OBJETIVO GERAL

13

4. DAS DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES

14

I - A PANDEMIA

14

II. - RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA A COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

15

III- RETORNO HÍBRIDO (Remoto e Presencial)

18

a) Preparação e piloto

19

b) 25% de Retorno

23

c) 50% de Retorno

24

d) 75% de Retorno

25

e) 100% de Retorno

27

IV - ORIENTAÇÕES GERAIS

28

V- ORGANIZAR PARA RETOMADA

32

1. Acessos, Portarias e Locais para atendimento ao público

32

2. Reorganização das turmas

33

3. Áreas de circulação

34

4. Número de pessoas limitado por espaço

34

5. Laboratórios de ensino, pesquisa e pós-graduação

35

6. Limitar tempo de exposição e de proximidade física entre os
membros da comunidade acadêmica

38

7. Conscientização de todos os membros da comunidade (docentes,
discentes, técnicos e colaboradores)

39

8.Capacitação e instrução da comunidade universitária

40

9. Higienização e desinfecção dos espaços

40

10. Ventilação natural dos espaços

42

11. Atividades práticas no campo da área de saúde

42

12. Biblioteca

45

13. Museus, Equipamentos culturais e/ou apoio acadêmico

47

14. Espaços de Extensão

48

15. Restaurante Universitário

49

16. Complexo esportivo e outros equipamentos para realização de
atividades físicas

50

17. Residência Universitária

51

VI - AÇÕES PRESENCIAIS – Última fase

52

VII – RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES

52

VIII – REFERÊNCIAS

58

COMO MANTER A
SEGURANÇA

Lave bem as mãos
frequentemente, com
água e sabão ou usar
álcool gel 70%.

Evite levar as mãos a
qualquer parte do rosto
(olhos, nariz e boca).

Tenha cuidado ao
espirrar e tossir. Caso
isso aconteça, cubra o
rosto com o antebraço.

Evite aglomerações e
mantenha os
ambientes ventilados.

Se estiver doente, evite
contato com outras pessoas
e mantenha-se em casa até
melhorar.

Não compartilhe objetos
de uso pessoal.

8

O PROTOCOLO
Considerando o Protocolo de Biossegurança do MEC (publicado em Julho/
2020), a Comissão da Ufal de Gerenciamento da Covid-19 estabeleceu condições
essenciais para qualquer retorno às atividades presenciais, sejam elas administrativas
e/ou acadêmicas. Foram definidas etapas a serem implementadas de forma gradual
e segura, atendendo à OMS, às autoridades sanitárias locais e às secretarias de saúde
(municipal ou estadual).
Inicialmente, foram propostas três etapas: a) Ações Remotas Emergenciais
(saúde e bem-estar da comunidade), b) Retorno Hibrido (segurança e formação) e c)
Retorno Presencial (todas as ações presenciais, sejam ela acadêmica ou
administrativa).
A primeira etapa (Ações remotas emergenciais) trata das ações
desencadeadas no início da Pandemia, ou seja, quando, por recomendação do
Ministério da Saúde e do Governo do Estado, todas as atividades presenciais foram
suspensas, visando, naquele momento, o achatamento da curva de crescimento do
contágio do novo coronavírus. Nesta etapa, foram definidas diretrizes para o
desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas, com o intuito de
garantir a continuidade de formação discentes, a manutenção administrativa da UFAL
(pagamentos, etc.), o estado de saúde mental e a produção científica como um todo.
Ainda durante essa primeira fase, foi proposto o PLE (Período Letivo Excepcional).
A segunda etapa (Ações híbridas) é caracterizada pelo retorno híbrido das
atividades. Nesta etapa, observaremos a fase de transição, de médio prazo, por meio
de planejamento das ações, sejam elas acadêmicas e/ou administrativas, que
poderão ser desenvolvidas parte remota e parte presencial. Para sua implementação,
será necessária uma análise pedagógica dos PPCs, resoluções e exigências legais
para a formação discente, manutenção e funcionamento da IFES.
Na terceira etapa (Ações presenciais), a qual englobará um período mais longo,
ou até enquanto houver recomendações dos órgãos de saúde para a continuidade do
distanciamento e/ou isolamento físico para o retorno efetivo das atividades
presenciais, buscaremos implantar e/ou consolidar protocolos de proteção,
segurança e saúde que visem assegurar a qualidade de vida da nossa comunidade.
Considerando a excepcionalidade do momento e a reorganização interna, a qual
envolve grande complexidade uma vez que a Universidade Federal de Alagoas
encontra-se amplamente distribuída, faz-se necessário o planejamento das ações
que serão implementadas gradualmente, visando segurança e atendimento da
comunidade enquanto perdurar a Pandemia do novo coronavírus. Desta forma,
precisamos preparar (adquirir EPIs, readequar espaços, ferramentas, higienização,
etc.), programar (estabelecer medidas preventivas e protetivas, definir as atividades
essenciais, organização das atividades remotas com grupos de risco, etc.),
implementar (definir cronograma, diretrizes, etc.) e monitorar (definir indicadores de
acompanhamento) todo o processo que será construído ao longo desse período.
O Protocolo de Biossegurança da UFAL apresenta orientações gerais para a
comunidade acadêmica como um todo. No entanto, faz-se necessário que a partir
desse documento, os Campi fora de Sede, as Unidades Acadêmicas e as Unidades
dispersas implementem ações de acordo com a especificidade de cada área.
Ressaltamos que a biossegurança é uma responsabilidade de todos nós.

9

Considerando a autonomia administrativa e/ou acadêmica das estruturas que
compõem essa IES, recomenda-se que cada Campus e/ou Unidade Acadêmica
tenha uma comissão local, a qual desenvolverá papel fundamental, seja na
incorporação de novas ações, seja no acompanhamento e execução das orientações
propostas nesse documento. Essa comissão será responsável pela preparação,
programação, implementação e monitoramento dos protocolos e ações em suas
respectivas Unidades e/ou Campi. Observando a complexidade de fatores que
contribuem para a construção de um protocolo de segurança, elencamos quatro
indicadores (os quais estão sendo utilizados pela maioria das IFES do país): espaço
físico, higienização, organização das turmas e fatores externos.
QUADRO I. Indicadores e monitoramento das ações propostas no Protocolo de
Biossegurança da UFAL.
INDICADORES

ESPAÇO
FÍSICO

MONITORAMENTO
Lotação

Taxa de ocupação

Distanciamento

Limite de pessoas

Ventilação natural
nos ambientes

Com ou sem janelas

Espaço fechado

Janelas travadas
e/ou infuncionais

Ambientes

FATORES
EXTERNOS

Limpeza periódica
Limpeza semanal

Recomendações
da autoridades
sanitárias e/ou
Protocolo de
Biossegurança do
MEC

EPIs

Uso de máscaras de
tecido
Uso de máscaras
descartáveis
Uso de luvas
Uso de álcool gel a
70%
Lavatório disponível

Reorganização

Divisão por atividade
(remota ou presencial)

Circulações

Capacidade de
pessoas circulando
nas áreas comuns

Definir os grupos de
riscos conforme
legislação

Presença ou
ausência

Fluxo de casos
suspeitos

Nº de casos
suspeitos

Nº de casos suspeitos
no munícipio

Controle de
contágio

N° de casos
sintomáticos

Taxa de ocupação
dos leitos

Nº de casos após
contato com casos
positivos

Taxa de mortalidade

HIGIENIZAÇÃO

TURMAS

Recomendações
dos Comitês
municipais

Plano Interno das
Unidades e/ou
Campi fora de
Sede

10

1,50m

2,00m

A

B

Considerando o exposto no quadro acima, cada Unidade e/ou Campus fora de
Sede informará a Comissão de Gerenciamento dados e informações referentes aos
índices internos de ocupação, circulação, casos suspeitos e/ou casos confirmados.
Esses dados passarão a compor o painel de monitoramento da Covid-19 nas
instalações da UFAL. Além desse monitoramento local, a Comissão de
gerenciamento deverá atualizar semanalmente a taxa de ocupação dos leitos, bem
como o crescimento ou a diminuição dos casos suspeitos ou confirmados, taxa de
mortalidade e implementação de medidas de distanciamento físico, visando com isso
a avaliação periódica do cenário epidemiológico estadual e/ou municipal.
Os protocolos deverão ser amplamente divulgados pela ASCOM e
periodicamente atualizados. Ressaltamos que todos os Campi fora de sede,
Unidades diversas e Unidades Acadêmicas deverão realizar o acompanhamento de
03 fatores para a utilização do espaço físico: 1) garantir o distanciamento, 2)
higienização (do ambiente físico e das pessoas) e 3) uso obrigatório de EPIs (de
acordo com a especificidade da área ou do trabalho desempenhado).
1. Distanciamento: segundo as orientações da OMS, o distanciamento físico
para todos os casos é de 1,50m a 2,00. Esse distanciamento pode ser sinalizado
com marcadores de piso (com fitas ou adesivos), sinalizadores de cadeiras ou
carteiras (fitas adesivas ou adesivos), placas sinalizando a capacidade máxima
de pessoas por espaço. Ressaltamos que os espaços atuais de sala de aula
serão alterados, permanecendo apenas nas salas a quantidade de carteiras,
obedecendo o distanciamento previsto no protocolo.
2. Higienização: higienização obrigatória dos usuários; dar-se a inicialmente pela
aplicabilidade da etiqueta respiratória (ato de cobrir o nariz ou a boca ao tossir
ou espirrar, preferencialmente com a parte interna do cotovelo, evitando o uso
das mãos; não se deve de forma alguma retirar a máscara para tossir ou espirrar);
não usar adereços (anéis, brincos, pulseiras ou relógios); manter o cabelo
sempre preso; com frequência, lavar as mãos com água e sabão, se porventura
não houver lavatório por perto, faz-se necessário a utilização de álcool gel a 70%
ou álcool líquido a 70%.
Obs.: É importante salientar que água e sabão comum ou detergente são
eficientes para eliminação de agentes contaminantes.

11

Máscaras faciais

Luvas
Protetor facial

Roupas especiais
(caso necessário em
hospitais)

Tapetes para limpeza
dos calçados

Etiqueta respiratória

Higienização das
mãos

Totens com
álcool gel

3. Equipamentos: conforme legislação vigente, a utilização de equipamentos de
proteção individual é obrigatória, sendo indicado: máscaras faciais (cirúrgica ou
com filtros substituíveis – tipo descartável para os profissionais da área da saúde,
e de pano – algodão para os demais profissionais ou estudantes, observando o
tempo médio para a troca); face shield (indicada aos docentes, no entanto,
deverá ser garantido o distanciamento de pelo menos 2,00m entre o professor e
a primeira fila de carteira); luvas (quando houver necessidade de manipular
documentos com celeridade entre várias pessoas do mesmo setor; caso
contrário, deverá ser aplicado o tempo de quarentena para os processos físicos
antes de seu manuseio); roupas especiais (quando houver contato com agentes
que produzam aerossóis ou em laboratórios de manipulação de
microrganismos).

12

Quanto ao tempo de manuseio, as partículas virais liberadas junto com a saliva
podem permanecer flutuando no ar por cerca de 40 minutos e até 2h30min. Os
vírus que se depositam sobre uma superfície, dependendo das características
dessa superfície, podem permanecer viáveis por algumas horas ou até dias.
Estudo recente, publicado no New England Journal of Medicine, descobriu que
o vírus é viável por até 72 horas em plásticos e aço inoxidável, 24 horas em
papelão e quatro horas em cobre. A quantidade de vírus existentes nas
superfícies vai diminuindo com o passar das horas, reduzindo o risco de
contaminação. O mais importante é evitar tocar em superfícies com as quais
muitas pessoas têm contato, o que inclui mesas, bancadas, maçanetas,
interruptores, telefones, teclados, torneiras etc. A limpeza das superfícies com
desinfetante ou sabão é muito eficaz (Resposta quanto ao tempo elaborada a
partir do Fale Conosco do portal Fiocruz).

OBJETIVO GERAL
Orientar a comunidade acadêmica e visitantes da Universidade Federal de
Alagoas para a realização de ações sanitárias e profiláticas para redução dos riscos de
contaminação por Sars – Cov -19 (Covid-19), considerado o retorno de atividades
acadêmicas presenciais.
Objetivos específicos da Comissão de Gerenciamento da Covid-19 - CGCV
(Portaria n° 376 de 12 de março de 2020) da UFAL:
a)
Analisar os dados e as informações a fim de subsidiar as decisões dos
gestores na definição de estratégias e ações para o enfrentamento das situações
emergenciais;
b) Propor medidas de prevenção à comunidade acadêmica, visando evitar o
contágio e/ou a propagação do novo Coronavírus;
c)
Apresentar protocolo e/ou fluxo para o gerenciamento e detecção de
casos suspeitos nos Campi da UFAL;
d) Organizar campanhas de conscientização sobre: risco, contágio, medidas
de higiene e prevenção.
Visando a celeridade nas ações, o CONSUNI deliberou através da Resolução nº
26/2020 a criação de três comissões para subsidiar o desenvolvimento das
atividades pertinentes ao tema, foram elas:
1.

Comissão especial “Situação (Benchmarking)"

2.

Comissão especial “Retorno não presencial”

3.

Comissão especial “Retorno Presencial (logística acadêmica)”

4.

Comissão especial “Retorno Presencial (logística administrativa)”

13

As comissões de trabalho encaminharão ao Comitê de Gerenciamento as
atividades desempenhadas, assim como ações desencadeadas, visando o
atendimento as demandas, correlacionando-as aos diferentes cenários e sugerindo
estratégias e metodologias para resolutividade do problema frente à Pandemia.

DAS DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES
O Protocolo de Biossegurança da Universidade Federal de Alagoas apresenta
diretrizes e orientações para o funcionamento e desenvolvimento de atividades
presenciais, e considera abordagens distintas para os diferentes setores da
Universidade, levando em consideração o público circulante e a natureza das
atividades desenvolvidas em cada setor.
As diretrizes e orientações são organizadas por etapas, considerando a evolução
da Pandemia no munícipio, no estado e no Brasil, a capacidade hospitalar instalada, a
preservação permanente de grupos de risco e as orientações emanadas pela
Organização Mundial de Saúde (OMS), Ministério da Saúde, Ministério da Educação,
Governo do Estado de Alagoas, Secretaria Estadual e Municipal de Saúde (da capital
e dos interiores, onde encontram-se localizados os Campi fora de sede e suas
unidades educacionais).
Ressaltamos que a biossegurança é de responsabilidade individual e coletiva. A
UFAL contará com um Protocolo de Biossegurança com orientações gerais que
deverá ser adequado às especificidades de cada Setor Administrativo, Unidade
Acadêmica e Campi fora de Sede.

I - A PANDEMIA:
a) FORMAS DE TRANSMISSÃO DO SARS-CoV-2
a.1) Gotículas (aerossóis) – Partículas > 5 µm

14

a.2) Contato direto com pessoas contaminadas ou indireto em locais
contaminados:

II. RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA A COMUNIDADE
UNIVERSITÁRIA
1. O planejamento dos cursos e áreas administrativas da Universidade Federal
de Alagoas (UFAL) para a retomada das atividades presenciais deve considerar
as medidas sanitárias contidas neste protocolo;
2. Aglomerações estão proibidas, tanto no acesso e na permanência quanto na
saída dos Campi, laboratórios e salas, não sendo recomendados intervalos entre
as aulas (Entende-se por aglomeração a reunião de pessoas com
distanciamento menor que 1,5 metros entre elas);
3. A ocupação dos espaços institucionais, independentemente de sua finalidade,
acadêmica ou administrativa, deve respeitar o diagnóstico de capacidade de
cada ambiente, cabendo a cada Unidade, Campi ou Instituto fazer esse
planejamento, considerando o distanciamento mínimo de 1,5 metros entre as
pessoas;
4. É obrigatório o uso de máscara em todos os ambientes das IES tanto internos
quanto externos, podendo ser retiradas apenas para alimentação e com pessoas
sentadas mantendo o distanciamento;
5. As atividades acadêmicas em sala de aula, avaliativas ou não, e que
necessitem ser escritas, devem ser promovidas, prioritariamente, por meios
digitais, para evitar contaminação dos papéis por microrganismos, bem como
sua proliferação;
6. Suspensão de eventos em que a capacidade do espaço de realização não
permita a aplicação das medidas de distanciamento social mínima;
7. Adequações estruturais de acordo com as necessidades dos espaços para
cumprimento do protocolo sanitário;

15

8. Inibir o uso de adornos (brincos, relógios, anéis, pulseiras etc.), pois diminuem
a capacidade de higienização total, além de serem carreadores de
microrganismos;
9. Aferição da temperatura das pessoas no acesso às IES, quando aquelas com
temperaturas superiores a 37,2°C deverão ser encaminhadas a um ambiente
institucional específico e, posteriormente, para unidades de atendimento a
Covid-19;
10. Sugere-se, quando possível, que se mantenha em cada Unidade e/ou
Campus equipe de avaliação e orientação quanto aos procedimentos a serem
adotados para o encaminhamento; para tanto, é importante que cada Unidade/
Campus busque instituir comissão específica para esse fim;
11. Constatados sinais e sintomas de Covid-19, discentes, docentes, demais
colaboradores e visitantes deverão ser, imediatamente, afastados de sua
atividade até que tenham uma avaliação clínica que os permita, ou não, retornar
às suas atividades. Nesse caso, é preciso que cada Unidade/Campi tenha um email específico para encaminhamentos de atestados até que seja clinicamente
permitido trazê-lo presencialmente;
12. Em casos de adoecimento por patologia de origem infectocontagiosa,
procurar atendimento médico para avaliação e seguir as normas e
regulamentações institucionais aplicáveis para o regime de exceção;
13. Espaços institucionais destinados à recreação e convívio social devem ser
interditados e aglomerações monitoradas e proibidas;
14. Para os bebedouros com torneiras, intensificar a higienização e retirar os
dispensadores de copos descartáveis, devendo-se promover campanhas
educativas e de estímulo a que cada um traga seu copo ou garrafa de água;
15. Substituir lixeiras de tampa do tipo “vai e vem” por lixeiras de pedal para lixo
infectante, não existindo, retirar a tampa vai e vem e deixar a lixeira sem tampa
para que se evite, nestas, manipulação manual;
16. Distribuição de dispensadores de álcool gel (ou em spray) nos locais de
grande circulação de pessoas, tais como: laboratórios, corredores, sala dos
professores, clínicas e setores administrativos (Obs.: quando não for possível,
disponibilizar água, sabão e/ou detergente);
17. Onde não houver suficientes, solicitar a instalação de pias mais distribuídas
nos vários espaços, com disponibilidade de sabonetes líquidos, papel toalha e
lixeira com pedal (podendo serem instaladas inclusive em áreas externas e
abertas);
18. Capacitação das equipes de recepção ao público e dos colaboradores em
geral quanto às normas de prevenção no acesso às IES;
19. Sinalização do distanciamento de 1,5 metros entre os alunos nas salas de
aula, laboratórios e clínicas, e de 2,0 metros nas estações de trabalho dos
ambientes administrativos;

16

20. Orientação e supervisão para que a máscara de tecido seja trocada a cada 2
horas ou se estiver úmida (orientar alunos que tragam sacolas plásticas para
armazenar a máscara usada e pelo menos uma máscara de reserva para realizar
a troca);
21. Convém realizar a aferição da temperatura dos colaboradores no mínimo
uma vez ao dia, sempre nos acessos aos espaços, como por exemplo, entrada
da Unidade Acadêmica e/ou Campi fora de sede;
22. Quando o Restaurante Universitário estiver em pleno funcionamento para o
atendimento ao público, os espaços entre mesas e cadeiras deverão atender ao
distanciamento de pelo menos 1,5m, considerando a possibilidade de rodízio de
maneira a reduzir o fluxo e a aglomeração de pessoas nos horários fixados para
as refeições. Mesas e cadeiras devem ser constantemente higienizadas a cada
troca de usuário das cantinas, restaurantes e lanchonetes;
23. As cantinas e os restaurantes que estão dentro da UFAL devem funcionar,
preferencialmente no sistema pague e leve, sendo permitido o consumo de
alimento nas dependências da Instituição desde que em locais controlados e
que sigam rigorosamente o protocolo de higiene e distanciamento de espaços,
cadeiras, mesas, etc. Não será permitida a comercialização de alimentos que
não sejam de fornecedores supervisionados e orientados. Caso haja
necessidade de consumir alimentos em outros locais da Universidade,
comunicar ao coordenador ou chefia imediata para que se busque local
adequado para esse fim.
24. Deve-se manter, nos locais de alimentação, orientações bem visíveis para
que o compartilhamento de objetos pessoais como talheres, pratos, canetas,
grampeadores, entre outros, seja inibido e contraindicado;
25. Mapeamento de grupos de risco para Covid-19 entre discentes, docentes e
pessoal administrativo da Instituição, estabelecendo o protocolo de condução
institucional a ser seguido;
26. Instalação de proteção de acrílico nos balcões ou mesas de recepção em
todos os setores administrativos de atendimento ao público;
27. Na biblioteca, manter o distanciamento das pessoas de 1,5 metros indicado
por sinalização; fazer a higienização constante do acervo, e promover divulgação
do acervo virtual. A biblioteca deve estabelecer regras de funcionamento local,
com higienização de livros antes de que estes sejam entregues a outros
usuários;
28. Sinalização de distanciamento de espaços destinados a professores, salas
de aula, laboratórios, clínicas, complexo de inovações, ambientes
administrativos e laboratório de informática;
29. Cada Unidade deve estabelecer e tornar público seu cronograma de
higienização de todas as superfícies e utensílios (nesses espaços, não se deve
esquecer de interruptores, botões de elevadores, corrimão, teclados e mouse,
braços das cadeiras, mesas, maçanetas, etc.). Convém higienizar banheiros com
a maior frequência possível, se possível, a cada duas horas (não esquecer

17

descargas, torneiras, piso, vaso sanitário, dispensadores de sabão,
dispensadores de papel toalha, barras para cadeirantes, dentre outros
equipamentos);
30. Capacitação de toda a equipe de Serviços Gerais quanto ao processo de
higienização dos espaços e utensílios institucionais (guardar frequências das
capacitações);
31. É uma boa prática utilizar plástico filme ou outra proteção de plástico
cobrindo os teclados, mouse, botões de elevadores, fazendo sua higienização,
se possível, antes do próximo usuário utilizá-lo;
32. Exibição, em cartazes ou painéis eletrônicos, das informações sobre os
principais sinais e sintomas da Covid-19, assim como da forma correta para a
higiene das mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70%;
33. Os aparelhos condicionadores de ar deverão ser mantidos, o máximo
possível, desligados com aberturas de janelas e portas para a circulação do ar.
Os filtros dos aparelhos devem ser limpos regulamente;
34. Para as clínicas de odontologia, é necessária uma revisão da estrutura física
para possíveis adequações, pois pela natureza da atividade desenvolvida a
produção de aerossóis é constante, deve-se reorganizar o fluxo de pacientes e
outras pessoas em práticas odontológicas;
35. Para os cursos da área de saúde, solicitar a direção da Unidade Acadêmica
e/ou Campi fora de sede que seja definida uma área específica de
paramentação e desparamentação e descarte dos paramentos;
36. Deve-se estimular atendimento on-line ou por telefone para redução de
fluxo de pessoas nos ambientes, inclusive de consultas se for o caso;
37. Acompanhantes devem ser proibidos nos locais de atendimento, salvo em
casos em que seja impossível a pessoa ser atendida sem acompanhante, ou em
casos de extrema necessidade, prevalecendo o bom senso;
38. Cursos de saúde devem manter orientação dos pacientes quanto às
medidas sanitárias obrigatórias;
39. Situações não previstas neste documento deverão ser comunicadas via email (comissaocgcvufal@outlook.com), e serão encaminhadas para análise da
CGCV e em seguida encaminhado para a reitoria para deliberação.

III- RETORNO HÍBRIDO (REMOTO E PRESENCIAL)
Considerando a oscilação nos dados epidemiológicos do Estado, assim como as
orientações (via decretos e portarias) do MEC, a Comissão de Gerenciamento, após a
implantação da PRIMEIRA ETAPA, começa a traçar planos e estratégias, visando a
implementação da Segunda Etapa, a qual requer uma organização gradual e logística
relativamente grande, uma vez que envolve mudanças e adequações acadêmicas
e/ou administrativas no fluxo da Universidade. Independente da etapa, o retorno das
atividades presenciais deverá ser monitorada, visando garantir a segurança, a saúde
e o bem-estar da comunidade acadêmica.

18

Levando em consideração a demanda de funcionamento da Universidade, bem
como o plano de flexibilização do Governo de Alagoas, considera-se como prioridade
para implementação da Segunda Etapa: atividades essenciais para o funcionamento
e manutenção da Universidade; os impactos sociais, científicos econômicos e
ambientais que dependem de temporalidade e, por fim, dirimir as taxas de evasão e
retenção, visando à manutenção do vínculo do estudante na Instituição.
Devido à complexidade que a Covid-19 causa no organismo, todo cuidado é
pouco quando tratamos do retorno às atividades presenciais. Ressaltamos que o
MEC, apesar de ter publicado o seu Protocolo de Biossegurança, não determinou até
o momento o retorno imediato. Isso demonstra que esse retorno presencial precisa
ser escalonado, levando em consideração a composição da comunidade como todo.
Ressalta-se que, mesmo sendo paulatinamente implementado, ações deverão ser
desencadeadas para o atendimento da demanda dos membros da comunidade que
pertencem ao grupo de risco. Esses, por sua vez, até que ocorra a liberação pelos
órgãos de saúde, continuarão em atividades remotas. Para implementação dessa
fase, é necessário, além do posicionamento formal da Comissão de Gerenciamento
através de relatórios, o posicionamento do Conselho Universitário (órgão de
deliberação máxima dessa IFES).
Como já foi dito anteriormente, a complexidade dessa etapa é relativamente
grande e requer um planejamento logístico exequível, por isso, esta será
implementada em 05 (cinco) etapas, quais sejam: a) preparação e piloto (treinamento
e orientação), b) 25% de retorno (retorno programado de atividades de pesquisa,
extensão e administrativas), c) 50% de retorno (atividades de pesquisa – 50%, ensino
remoto para aulas teóricas e presenciais apenas para aulas experimentais e práticas),
d) 75% de retorno (manutenção das atividades de pesquisa em 50%, ensino remoto
para aulas remotas com turmas acima de 20 alunos, e eventos híbridos), e e) 100% de
retorno (vacina ou situação epidemiológica controlada).
a) Preparação e piloto
Deverá contemplar as seguintes ações: orientações para equipe de limpeza
(acompanhar a certificação dos colaboradores), campanhas relacionadas à
higienização, uso obrigatório de máscaras, fluxo de circulação no Campus (Sede e
fora de Sede), capacitação e acompanhamento, orientações sobre o retorno das
atividades acadêmicas aos docentes e discentes, capacitação docente sobre
atividades remotas e orientações a distância, dentre outras.
Responsáveis por essa etapa: Gestores dos Campi fora de Sede e Unidades
Acadêmicas, coordenadores de cursos de graduação e pós-graduação,
coordenadores de extensão, coordenadores de laboratórios e administração superior.
É necessário que todas as recomendações sanitárias sejam obrigatoriamente
respeitadas e o monitoramento ocorra de forma coletiva e individual. A definição dos
espaços que serão utilizados ficará a critério de cada Unidade e/ou Campus fora de
Sede, considerando como ponto de partida as atividades essenciais para o
funcionamento da Universidade. Ressaltamos que inicialmente as atividades
essenciais serão implementadas por revezamento nos setores administrativos.

19

ATENÇÃO

Se apresentar sintomas gripais,
FIQUE EM CASA

SEMPRE É
OBRIGATÓRIO

Máscaras faciais em todos os
espaços da Ufal

É FUNDAMENTAL

É PROIBIDO

Higienizar as mãos com
frequência seguindo as
orientações do protocolo*

Compartilhar objetos pessoais
com outras pessoas

EVITE
AGLOMERAÇÕES

Respeite o distanciamento
social

MANTENHA SEU
AMBIENTE
HIGIENIZADO

Limpe as ferramentas de
trabalho antes e após as
atividades

* Veja o guia ilustrado da OMS nas páginas seguintes.

20

GUIA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁGUA E SABONETE

Molhe as mãos com água

Aplique na palma da mão
quantidade suficiente de
sabonete líquido para
cobrir todas as superficies
das mãos.

Ensaboe as palmas das
mãos, friccionando-as
entre si.

Esfregue a palma da mão
direita contra o dorso da
mão esquerda
entrelaçando os dedos e
vice-versa.

Entrelace os dedos e
friccione os espaços
interdigitais.

Esfregue o dorso dos
dedos de uma mão com a
palma da mão oposta,
segurando os dedos, com
movimento de vai-e-vem
e vice-versa.

Esfregue o polegar
esquerdo, com o auxílio
da palma da mão direita,
utilizando-se de
movimento circular e viceversa.

Friccione as polpas
digitais e unhas da mão
direita contra a palma da
mão esquerda, fazendo
movimento circular e viceversa.

Enxágue bem as mãos
com água.

Seque as mãos com
papel-toalha descartável.

No caso de torneiras com
contato manual para
fechamento, sempre
utilize papel toalha.

Agora suas mãos estão
seguras.

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde { https://www.paho.org/pt/covid19 }

21

GUIA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁLCOOL EM GEL

Aplique uma quantidade suficiente de preparação
alcoólica em uma mão em forma de concha para cobrir
todas as superficies das mãos.

Friccione as palmas das
mãos entre si.

Friccione a palma direita
contra o dorso da mão
esquerda, entrelaçando os
dedos e vice-versa.

Friccione a palma das
mãos entre si com os
dedos entrelaçados.

Friccione o dorso dos
dedos de uma mão com a
palma da mão oposta,
segurando os dedos, com
movimento de vai-e-vem
e vice-versa.

Friccione o polegar
esquerdo, com o auxilio
da palma da mão direita,
utilizando-se de
movimento circular e viceversa.

Friccione as polpas
digitais e unhas da mão
direita contra a palma da
mão esquerda, fazendo
um movimento circular e
vice-versa.

Quando estiverem secas,
suas mãos estarão
seguras.

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde { https://www.paho.org/pt/covid19 }

22

Cada Unidade e/ou Campus fora de Sede deverá encaminhar à Gestão Superior
e à Comissão da Ufal de Gerenciamento da Covid-19 um documento informando a
real necessidade para abertura do setor e/ou laboratório, assim como a proposta de
protocolo específico para o Setor (quando couber), fluxo de acompanhamento e
controle de contágio. Após análise e liberação do espaço, a CGCV fará os devidos
monitoramentos. É importante destacar que todos os usuários estarão submetidos às
recomendações do Protocolo de Biossegurança, caso ocorra o descumprimento, o
laboratório e/ou espaço físico administrativo será imediatamente fechado. Os
espaços que estiverem aptos à abertura deverão informar aos seus usuários que
estes só retornarão às atividades caso se submetam aos protocolos estabelecidos.
Os espaços administrativos e laboratórios de pesquisa liberados para
funcionamento deverão, obrigatoriamente:
1. Realizar protocolo de biossegurança local específico, utilizando esse
documento como diretrizes gerais;
2. Assinar e entregar na direção dos Campi fora de Sede ou Unidades o termo de
compromisso e adesão individual;
3. Solicitar insumos e/ou serviços para o cumprimento do Protocolo de
Biossegurança apresentado pela Instituição nesse documento;
4. Realizar ampla divulgação do protocolo;
5. Notificar imediatamente os casos suspeitos, confirmados ou contatos com os
casos confirmados e rastreá-los, visando a suspensão imediata das atividades;
6. Informar os dados à CGCV.
b) 25% de Retorno
Nessa fase, ocorre um revezamento, ou seja, 75% das atividades serão
desenvolvidas remotamente, e/ou fora de sede, e apenas 25% será realizada
presencialmente. Trata-se, portanto de um retorno programado em forma
revezamento das atividades administrativas, de pesquisa e de extensão. Esse
momento poderá ser implementado quando ocorrer a estabilidade no Mapa de Risco
do município e/ou do Estado.
Responsáveis por essa etapa: diretores dos Campi fora de Sede, das Unidades
Acadêmicas, das Unidades Administrativas e das Unidades dispersas.
Para o sucesso dessa etapa é necessário que todas as medidas de segurança
sejam seguidas obrigatoriamente. O revezamento é fundamental, uma vez que o
serviço será ofertado à comunidade, no entanto, sem aglomeração, obedecendo ao
que preconiza os órgãos de saúde.
É importante que nessa fase os diretores dos Campi fora de Sede, Unidades
Acadêmicas, Unidades Administrativas e Unidades dispersas, informem via ofício à
CGCV os espaços que estarão em funcionamento em suas respectivas Unidades
e/ou Campi.

23

ENSINO
Remoto.

PESQUISA
Controlada
em 25%
presencial.

EXTENSÃO ADMINISTRATIVO
Programada e
Retorno com
por revezamento. escalonamento
em até 25%.

DOCENTE
Atividade
remota.

Como funcionará essa etapa:
1. Ensino: 100% remoto
2. Pesquisa: Abertura controlada, capacidade máxima de pessoas 25%
3. Extensão: Abertura programada com capacidade controlada para prestação
de serviço
4. Administrativo: Retorno, em revezamento de 25% do contingente
administrativo. Grupo de risco desenvolverá trabalho fora de sede (Resol.
15/2020 - Consuni/Ufal);
5. Docentes: Retorno, em revezamento de 25%, para o desenvolvimento de
atividades de pesquisa e extensão. Nesse momento, o ensino é 100% remoto.
c) 50% de retorno
Essa fase será implementada quando o Mapa de Risco municipal for evoluindo,
ou seja, quando ocorrer estabilidade no número de novos casos e no número de
óbitos. É caracterizada pelo retorno da comunidade acadêmica em 50% de seu
contingente ampliando o serviço ofertado na fase anterior. Observa-se, portanto, que
trata-se de uma evolução do quadro da pandemia.
Nesse momento, as atividades teóricas deverão ser obrigatoriamente remotas,
semelhante ao que está sendo executado no Período Letivo Excepcional (PLE). No
entanto, as atividades experimentais ou práticas deverão ocorrer de forma presencial,
respeitando, portanto, o protocolo de biossegurança e obedecendo à capacidade
local previamente estabelecida. Se porventura a turma for muito superior a
capacidade do espaço, caberá o ajuste entre a coordenação do curso e o professor,
visando a otimização da oferta acadêmica. Considerando a excepcionalidade do
momento, ressaltamos que a definição das atividades experimentais e práticas
deverão ser definidas de acordo com as especificidades da área de conhecimento.
As atividades de pesquisa (laboratorial) retornarão em 50% as atividades
presenciais, as atividades de extensão no formato de eventos deverão ser totalmente
remotas, e outras ações retornarão desde que sejam garantidas as condições
sanitárias adequadas e sem a presença dos membros do grupo de risco.

24

Responsáveis por essa etapa: diretores de Campi fora de sede, de Unidades
Acadêmicas, de Unidades diversas, bem como todos os docentes.

ENSINO
Remoto.

PESQUISA
Controlada
em 50%
presencial.

DOCENTE
Atividade
remota.

EXTENSÃO
Programada e
por revezamento.

AULAS
TEÓRICAS
Desenvolvidas
remotamente.

ADMINISTRATIVO
Retorno com
escalonamento
em até 50%.

AULAS PRÁTICAS
Ocorrerão presencialmente
quando possível,
obedecendo ao protocolo.

Como funcionará essa etapa:
1. Laboratórios: 50% da capacidade.
2. Extensão: 50% da capacidade (empresas júniores e outros espaços que
prestem serviço à comunidade).
3. Administrativo: retorno de 50% do contingente técnico, observando para esse
momento o revezamento das atividades fora de sede (Resol. 15/2020 - Consuni/
Ufal) para os servidores que encontram-se no grupo de risco.
4. Aulas teóricas: Remota em 100%.
5. Aulas práticas: deverão ocorrer presencialmente, observando a capacidade
dos espaços para a sua realização.
d) 75% de retorno
Como foi dito anteriormente, cada etapa só será implementada após a
incorporação da anterior. Isso se faz necessário pois estamos vivendo um momento
excepcional que é o quadro de uma pandemia ocasionada por um vírus de alta
letalidade. Essa etapa será implementada quando os casos positivos e óbitos
estiverem em queda em sua média móvel, demonstrando a desobstrução do sistema

25

de saúde. Nesta etapa poderão ocorrer, além das atividades previstas anteriormente,
eventos presenciais de pequeno porte (que utilizem apenas 50% da capacidade do
auditório) e atividades culturais de pequeno porte.
Responsáveis por essa etapa: toda comunidade acadêmica

ENSINO
Híbrido.

PESQUISA
Considerar a capacidade do
laboratório e obedecer ao
revezamento.

ADMINISTRATIVO
Retorno de 75% e
25% em atividade
fora de sede.

AULAS TEÓRICAS
Manutenção de aulas
teóricas no formato
remoto para turmas com
mais de 20 alunos.

AULAS PRÁTICAS
Turmas divididas
conforme a capacidade
do laboratório.

EXTENSÃO
Eventos com público
reduzido ou híbrido.
Atividades presenciais
poderão ocorrer desde
que seja obedecido o
protocolo de
biossegurança.

Como funcionará essa etapa:
1. Laboratórios: Funcionamento no formato presencial com revezamento.
2. Extensão: eventos com público reduzido e em formato híbrido. Atividades
presenciais com público controlado garantindo o distanciamento.
3. Administrativo: retorno de 75% do contingente técnico, observando para esse
momento o revezamento e o teletrabalho para os servidores que encontram-se
no grupo de risco..
4. Aulas teóricas: manutenção de aulas teóricas na forma remota para turmas
acima de 20 discentes. As demais deverão ser alocadas nos espaços físicos,
respeitando as regras de distanciamento.
5. Aulas práticas e experimentais: deverão ocorrer presencialmente, observando
a capacidade dos espaços para a sua realização.

26

e) Retorno 100%
A implementação dessa etapa ocorrerá quando a situação pandêmica estiver
controlada, ou quando a vacinação for de fato uma realidade nacional. Ocorrerá
quando as etapas anteriores estiverem consolidadas. Porém a pandemia mostrou
para todas as IFES do país o quanto precisamos investir em novas ações para
vivermos diferentes momentos. Faz-se necessário a manutenção das campanhas de
conscientização, investimento em inclusão digital, políticas institucionais sobre
teletrabalho, grupos de acompanhamento de saúde mental para a comunidade
acadêmica como um todo, bem como estabelecer políticas institucionais voltadas
para crises e emergências (saúde, estrutural e/ou ambiental).

ENSINO
Retorno
presencial em
100%.

PESQUISA
Retorno presencial
em 100%.

ADMINISTRATIVO
Retorno presencial
em 100%.

EXTENSÃO
Retorno
presencial em
100%.

CRIAÇÃO DE
COMISSÕES ESPECIAIS

TELETRABALHO

PANDEMIA

OUTRAS
CALAMIDADES

27

IV - ORIENTAÇÕES GERAIS
Os espaços físicos deverão ser mantidos ventilados (janelas abertas), com o
distanciamento físico sinalizado, e higienizados. Estes serão organizados de acordo
com a taxa de ocupação.
São eles:
1. Salas de aula de graduação: espaços físicos utilizados preferencialmente para
aulas da graduação, sob controle e organização da Unidade Acadêmica, Campi
fora de Sede ou Prograd;
2. Sala de aula da pós-graduação: espaços físicos utilizados preferencialmente
para aulas da pós-graduação, sob controle e organização da Coordenação do
Curso, Unidade Acadêmica ou dos Campi fora de Sede.
3. Laboratório de Ensino – Graduação: espaços utilizados para a realização de
atividade prática voltada ao ensino, sendo exclusivo para a graduação, sob
controle e organização da Coordenação do Curso, Unidade Acadêmica ou do
Campus fora de Sede.
4. Laboratório de Pesquisa: espaços utilizados por discentes da graduação e da
pós-graduação para desenvolverem pesquisa, estando sob o controle do
docente coordenador e/ou da direção da Unidade Acadêmica ou Campus fora
de Sede.
5. Laboratório de informática: espaços físicos com computadores que são
utilizados pelos discentes para realizarem pesquisas;
6. Gabinete Docente: espaços físicos utilizados exclusivamente pelos docentes;
7. Espaços multiuso: são espaços físicos coletivos localizados na Unidades
Acadêmicas e/ou Campi fora de Sede, como por exemplo, sala de reuniões, sala
de TV/Vídeo, sala de conferência, dentre outros.
8. Estudantil: são espaços físicos utilizados pela comunidade discente, tais quais
diretórios acadêmicos, DCE, Empresa Júnior, PET, PIBID, sala de estudos, etc.
9. Administrativo: espaços físicos nos quais são realizadas as atividades
administrativas dessa IFES. Localizam-se nas Unidades Acadêmicas, Campi fora
de Sede e Reitoria;
10. Unidades Educacionais fora de Sede: são espaços físicos onde se
desenvolve ensino, pesquisa, extensão e administração e encontram-se
vinculados a um dos Campi fora de Sede (CECA, Arapiraca e Sertão);
11. Unidades diversas: são espaços físicos localizados fora do Campus Sede, nos
quais realizam-se atividades de ensino, pesquisa e extensão, podemos citar:
Espaço Cultural, Museu Theo Brandão, Usina Ciência, etc.
12. Prestação de serviço UFAL: espaços físicos utilizados para a prestação de
serviços da UFAL para a comunidade acadêmica e comunidade civil,
elencamos: Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes e Hospital Veterinário
Universitário;

28

13. Prestação de serviços – espaços físicos utilizados para prestação de serviço
(por locação) dentro da UFAL (Campus Sede e Campi fora de Sede), como
papelaria, lanchonetes, bancos, restaurantes, etc.
14. Auditórios: caracterizado por pequeno e médio porte, são espaços físicos
utilizados para a realização de atividades diversas, sejam acadêmicas e/ou
culturais, e de uso geral da Universidade;
15. Biblioteca: espaços físicos, onde todo o acervo da Universidade encontra-se
depositado, sendo este utilizado pela Comunidade Acadêmica, seja através de
empréstimo ou de consulta. Encontra-se distribuída no Campus Sede (biblioteca
central) e nos Campi fora de Sede (Arapiraca – Sede, Palmeira dos Indios e
Penedo; Ceca – Sede e Viçosa; Sertão – Sede e Santana do Ipanema);
16. Áreas comuns de circulação: espaços físicos de circulação existente nas
Unidades Acadêmicas e/ou Campi fora de Sede;
17. Restaurante Universitário: são espaços físicos utilizados tanto para produção
quanto para distribuição das refeições aos discentes. Encontra-se amplamente
distribuído: Campus Sede, Ceca, Viçosa, Arapiraca e Sertão;
18. Residência Universitária – RUA: espaços físicos destinados para moradia dos
discentes que encontram-se em vulnerabilidade social;
19. Áreas técnicas: espaços utilizados por servidores (efetivos ou colaboradores)
que proporcionam suporte técnico às atividades da Ufal, por exemplo: Sinfra,
Arquivo central, Almoxarifado, Biotério, Garagem, copas, banheiros, etc.
Observações relevantes:
a) A limpeza e desinfecção dos ambientes, salas e laboratórios deve ser feita
sempre após o uso, liberando o espaço para a próxima turma ou grupo de
pessoas.
b) Superfícies como corrimão, maçanetas, balcões dentre outras que tenham
fluxo contínuo de pessoas deve ser higienizada com frequência (ideal pelo
menos de duas em duas horas)
c) Em nenhuma hipótese, durante a pandemia, deve-se varrer superfícies a seco,
pois isso favorece a dispersão de microrganismos que são veiculados pelas
partículas de pó. Se for necessário, deve ser utilizada a técnica de varredura
úmida. As ruas dos Campi, caso necessário, devem ser varridas em horários com
pouca circulação de pessoas, isolando-se a área para o serviço e com
funcionários da limpeza protegidos por EPIs adequados. Recomenda-se realizar
capacitação destes para esse fim, sendo o fornecimento de EPIs e capacitações
de responsabilidade das empresas terceirizadas.
d) Panos utilizados nas operações de limpeza e desinfecção devem ser
exclusivos para uso em cada ambiente e devem estar sempre limpos e
alvejados, por exemplo, um pano que se utilizou para desinfecção de banheiros
não pode ser utilizado para desinfecção em salas de aula, da mesma forma
deve-se separar panos utilizados em laboratórios, setores administrativos e
outros.

29

e) Deve-se atentar para desinfecção também de equipamentos (Projetor
multimídia, computadores, caixas de som, microfones, controles,
fotocopiadoras, armários, mesas, etc).
f) Os produtos utilizados para limpeza e desinfecção devem ser os
regulamentados e padronizados pela Anvisa e adequados à superfície a ser
higienizada (exemplo, álcool ou detergente em quadros brancos retiram a
película do quadro e o danificam, nesses casos, quando necessário higienizálos, pode-se utilizar solução com hipoclorito).
g) Cada campus/Unidade deve fazer campanha de orientação para que todos
higienizem com frequência seu material pessoal (bolsas, celulares, cadernos,
livros, etc.)

MAPA DE RISCO PARA OCUPAÇÃO DOS ESPAÇOS
ATIVIDADES PRESENCIAIS

ESPAÇOS
FÍSICOS

RISCO DE
CONTAMINAÇÃO

Salas aula graduação

ALTO

Salas aula –
pós-graduação

ALTO

Lab. de ensino graduação

ALTO

50% de
100% de
ocupação ocupação

Lab. de
pesquisa

MÉDIO

25% de
25% de
50% de
75% de
100% de
ocupação ocupação ocupação ocupação ocupação

Lab. Informática

MÉDIO

25% de
25% de
50% de
75% de
100% de
ocupação ocupação ocupação ocupação ocupação

Gab. docente

MÉDIO

25% de
25% de
50% de
75% de
100% de
ocupação ocupação ocupação ocupação ocupação

Espaços
multiuso

ALTO

50% de
100% de
ocupação ocupação

Estudantil

ALTO

50% de
100% de
ocupação ocupação

Administrativo
(Unidades
acadêmicas e
Campi fora de
Sede)

MÉDIO

25% de
50% de
75% de
100% de
ocupação ocupação ocupação ocupação

PILOTO

25%

50%

20
alunos

75%

100%

20
alunos/
Turma

Turma
completa

½ turma

Turma
completa

30

Administrativo
(UE - fora de
Sede)

MÉDIO

Circulação

BAIXO

Áreas técnicas

BAIXO

Biblioteca

ALTO

RUA

ALTO

Restaurante

ALTO

Unidades diversas
(espaço cultural,
MTB, MHN e UC)

ALTO

HUPAA e HVU

ALTO

25% de
50% de
75% de
100% de
ocupação ocupação ocupação ocupação

Ensino Remoto/Teletrabalho
Ensino presencial de acordo com o Protocolo de Biossegurança
LEGENDAS

Ensino Híbrido
Protocolo específico
Retorno presencial

O mapa poderá ser revisto a qualquer momento considerando a especificidade
da demanda, observando, portanto, as recomendações do Ministério da Educação,
Ministério da Saúde, Legislação Estadual e Municipal.

ESPAÇOS
FÍSICOS

RISCO DE
CONTAMINAÇÃO

Reuniões do
CONSUNI

ALTO

Eventos
comemorativos,
científicos e
culturais

ALTO

Viagens nacionais
ou internacionais

ALTO

Processos seletivos
(concursos)

ALTO

Matrículas
presenciais

ALTO

Estágios
obrigatórios

ALTO

ATIVIDADES PRESENCIAIS
PILOTO

25%

50%

75%

100%

31

V- ORGANIZAR PARA RETOMADA
1. Acessos, Portarias e Locais para atendimento ao público
Os acessos e portarias são administrados pela Sinfra no Campus A. C. Simões e
pelas Coinfras nos Campi fora de Sede, poderão, por sua vez, apresentar protocolos
específicos, de acordo com as recomendações sanitárias vigentes:
a) Implementar a medição de temperatura e/ou saturação de oxigênio na
entrada dos blocos de sala de aulas, Unidades Administrativas (por exemplo a
Reitoria), Unidades Acadêmicas e Campi fora de Sede, ou locais que porventura
ocorra em algum momento aglomerações de pessoas para o atendimento,
como por exemplo: Restaurante Universitário e Biblioteca. Para essa ação, faz-se
necessário a aquisição de termômetros de leitura com infravermelho;
b) Implementar a medição de temperatura nos locais que possuem portarias de
acesso para qualquer pessoa da comunidade universitária ou visitante,
utilizando para isso termômetros de leitura com infravermelho;
c) Manter o distanciamento obrigatório, e de preferência na parte externa do
prédio;
d) Nos locais de atendimento ao público cujo funcionamento físico presencial
seja imprescindível, deve ser colocada uma barreira de acrílico, garantindo o
afastamento físico de pelo menos 1,5 m, assim como disponibilizar solução
antisséptica de base alcoólica para a desinfecção das mãos;
e) Os trabalhadores que efetuarão a medição deverão manter uma distância de
segurança superior a 1,5m, estar devidamente paramentado, e deverão
higienizar as mãos com frequência, em especial antes da transição para outras
atividades;
f) Usuários com sintomas gripais deverão ser encaminhados às Unidades
Básicas de Saúde sentinelas para a Síndrome Respiratória Gripal.

36°

32

2. Reorganização das turmas
Considerando a excepcionalidade do momento, a reorganização das turmas é
necessária e obrigatória para o retorno das atividades presenciais. No entanto,
ressaltamos que a reorganização será de acordo com a especificidade de cada área
do conhecimento.
Deste modo, para a reorganização das turmas, será necessário um ajuste da
matriz curricular dos cursos de graduação, de modo a otimizar a utilização reduzida
dos espaços, visando, desta forma, o desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem, assim como a não propagação do vírus. A oferta acadêmica deverá ser
organizada por turmas e dias alternados da semana, assim como, se possível, em
horários alternados, e com intervalos de término e início (se possível) diferenciados,
evitando, desta forma, a aglomeração na saída e nos corredores de circulação. Para o
sucesso dessa reorganização, deve-se considerar o limite máximo de ocupação
disposto neste protocolo. Esse esforço deverá ser discutido e planejado entre os
Colegiados de cursos, NDE, PROGRAD e NTI.
Sabemos que o tamanho das salas de aula varia de acordo com a Unidade e que
ocorrerá o isolamento de algumas salas (por conta da ventilação). Logo, espaços
abertos também poderão ser utilizados para a realização de atividades, desde que
não ocasione aglomerações. Ressaltamos que o retorno presencial do ensino não
está previsto, no entanto, essa reorganização faz parte do planejamento e
organização da estrutura física.
Sala de aula antes da
pandemia - turma com 30
alunos

d

d = 0,80m

Aluno

Sala de aula pós-pandemia
- turmas (A1 e A2) com 15
alunos

D
D = 1,50m

Aluno

TURMA A1

DIAS DA SEMANA:
SEG | QUA | SEX

TURNO:
MANHÃ, TARDE OU NOITE

TURMA A2

DIAS DA SEMANA:
TER | QUI | SÁB

TURNO:
MANHÃ, TARDE OU NOITE

33

3. Áreas de circulação
Entende-se por áreas de circulação, corredores, rampas, escadas, rol de
entrada, dentre outros. Nesses espaços, não poderá ocorrer aglomerações. Se
necessário será elaborado o fluxo de entrada e saída nas Unidades, esse, por sua vez,
será sinalizado (com fitas, adesivos, ou outro material de sinalização). Para as
plataformas elevatórias ou elevadores deverá estar sinalizado o número máximo de
pessoas naquele ambiente, de forma a assegurar o distanciamento seguro. Nessa
excepcionalidade, orienta-se que esses equipamentos sejam utilizados apenas por
pessoas com alguma limitação física, e que os demais utilizem as rampas e escadas.
Reforçando o que já descrito anteriormente, é importante ter o cuidado em
organizar as turmas para serem liberadas em horários distintos, ou seja, com
intervalos de pelo menos 20 minutos de diferença, evitando, assim, aglomeração na
saída de sala.
O intuito desse protocolo é evitar o contágio e a disseminação do vírus,
viabilizando o retorno presencial seguro para toda comunidade.

TURMA A1

INÍCIO E TÉRMINO:
CONVENCIONAIS

TURMA A2

INÍCIO E TÉRMINO:
20 MIN APÓS A TURMA A1

CIRCULAÇÃO

APENAS PARA PASSAGEM
PARA AMBAS AS TURMAS

4. Número de pessoas limitado por espaço
A excepcionalidade do momento requer cuidado no desenvolvimento das
nossas atividades, sejam elas ensino, pesquisa, extensão, gestão e/ou administração.
Para tanto, faz-se necessário que as ações sejam desencadeadas, as quais irão
garantir a execução segura dessas atividades, dentre elas elencamos:
1. Executar o PLE em sua totalidade, evitando dessa forma o fluxo de pessoas
nas instalações da Universidade;
2. Manter as disciplinas teóricas (metodologias e avaliações) remotamente;
3. Reorganizar as turmas de modo que apenas as disciplinas exclusivamente
práticas sejam desenvolvidas presencialmente e em espaços com ventilação natural.
Logo, solicita-se que os bens removidos das salas de aula deverão ser guardados em
uma sala vazia, de modo a garantir a conservação do bem público;
4. Definir juntamente com as direções de Unidades, Campi fora de Sede e

34

setores administrativos as atividades que poderão ser desenvolvidas remotamente;
5. Manter o regime de atividade fora de sede (Resol. 15/2020 - Consuni/Ufal)
para todos servidores do grupo de risco;
6. Garantir a escala de revezamento considerando a taxa de ocupação prevista
nesse protocolo;
7. Assegurar que as pessoas pertencentes ao grupo de risco, seja por idade
(maior que 60 anos) ou pelos antecedentes de doenças crônicas, imunossupressão
ou gestante, devem apresentar atestado médico para manter o isolamento quando a
Universidade fizer a chamada para o retorno presencial ao trabalho. Enquanto
perdurar o trabalho presencial por revezamento, eles estarão dispensados de
participar da escala presencial, permanecendo somente em teletrabalho.

USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARAS EM TODAS AS
INSTALAÇÕES DA UFAL.

QUANTIDADE DE PESSOAS CONTROLADA NOS ESPAÇOS,
GARANTINDO O DISTANCIAMENTO FÍSICO OBRIGATÓRIO.

INVESTIR MACIÇAMENTE EM CAPACITAÇÃO E CAMPANHAS
DE CONSCIENTIZAÇÃO (HIGIENIZAÇÃO, EPIs, ETC.)

5. Laboratórios de ensino, pesquisa e pós-graduação
A organização desses espaços é de responsabilidade do professor coordenador
ou da Direção da Unidade, junto às coordenações de cursos. O revezamento de
pessoas é prioritário enquanto durar as medidas sanitárias de restrição e deverão ser
indicados e monitorados junto aos protocolos específicos. Recomenda-se:
a) Desinfecção e limpeza dos laboratórios por turno de funcionamento (manhã,
tarde e noite), assim como das estruturas que são mais expostas ao toque das mãos:
maçanetas, interruptores de luz, telefone, bancadas, mesas, etc. Para higienizar
recomenda-se: esborrifar com água sanitária diluída em água nesses locais (25mL de
água sanitária para um litro de água) ou álcool líquido a 70% (atenção: cuidado para
não causar incêndios!);
b) Luvas poderão ser utilizadas de acordo com a atividade a ser desenvolvida;
c) Tapetes sanitizantes deverão ser colocados no acesso às instalações, visando

35

com isso a desinfecção e limpeza de calçados. Caso não seja possível colocar tapete
sanitizante, um pano úmido com água sanitária diluída em água será disponibilizado
(50 mL de água sanitária para um litro de água);
d) Laboratórios com manipulação de equipamento deve ter a disponibilização
de água e sabão ou álcool em gel a 70% para a higienização das mãos;
e) Manter os ambientes ventilados naturalmente (portas e janelas deverão ficar
abertas em tempo integral). Ar condicionado só será utilizado em casos de extrema
necessidade (equipamentos ligados que podem sofrer super aquecimento);
f) Objetos pessoais não poderão ser compartilhados;
g) Em espaços que poderão ocorrer atividades práticas imprescindíveis para a
formação acadêmica, os discentes, docentes e técnicos deverão estar devidamente
paramentados;
h) Usuários com síndrome respiratória gripal não poderão entrar no laboratório e
serão aconselhados a procurar atendimento médico;
i) Todos, sem exceção (docentes, discentes, técnicos e colaboradores), deverão
obrigatoriamente estar de máscaras e respeitar o distanciamento físico de pelo
menos 1,5 m.
j) Considerando o tamanho, os laboratórios poderão ser ocupados da seguinte
forma: laboratórios de até 12m2 não pode ser utilizado ao mesmo tempo por mais de
um discente ou docente; de 18 a 24m2 por no máximo dois ocupantes ao mesmo
tempo, respeitando o distanciamento de 2m; com mais de 24m2 deve-se respeitar o
limite de 1 ocupante a cada 12m2 e ainda com o limite máximo de 04 ocupantes ao
mesmo tempo;
k) O rodízio é necessário, logo, orienta-se para que seja por dias da semana ao
invés de turnos;
l) Em todos os laboratórios deverão ser afixadas as medidas de controle a
propagação do novo coronavírus.

36

COMO MANTER A
SEGURANÇA

Lave bem as mãos,
frequentemente, com
água e sabão ou usar
álcool gel 70%.

Evite levar as mãos a
qualquer parte do rosto
(olhos, nariz e boca).

Tenha cuidado ao
espirrar e tossir. Caso
isso aconteça, cubra o
rosto com o antebraço.

Evite aglomerações e
mantenha os
ambientes ventilados.

Se estiver doente, evite
contato com outras pessoas
e mantenha-se em casa até
melhorar.

Não compartilhe objetos
de uso pessoal.

37

6. Limitar tempo de exposição e de proximidade física entre os membros da
comunidade acadêmica
Sabemos que um dos meios de propagação do vírus é o contato direto entre as
pessoas que não estão devidamente protegidas. Porém, não é só isso, existem outros
meios de contágio que podem ocorrer pelo simples fato de a pessoa remover a
máscara para tomar água, abrir uma porta, sentar numa carteira, utilizar a pia do
banheiro, enfim, são várias. No entanto, esse protocolo busca assegurar condições
que poderão evitar a propagação viral, e uma delas trata exatamente do contato
direto entre as pessoas, o que é muito comum na comunidade acadêmica.
Elencamos abaixo algumas orientações essenciais:
a) Distanciamento obrigatório igual ou superior a 1,5;
b) Evitar aglomerações em: salas de aula, salas de estudo, laboratórios,
lanchonetes, cantinas, reprografia, setores administrativos de atendimento ao
público, locais de convívio estudantil (DAs, DCE, etc.);
c) Rever os locais de estudo ou refeição de modo que sempre que possível
reposicionar;
d) Utilizar bebedouros de pressão apenas por meio de copos, canecas ou
garrafas para que se evite o contato da boca do usuário com o equipamento. O
indicado é que cada usuário tenha uma garrafa de água individual;
e) Equacionar a redução da duração das aulas presenciais, introduzindo
intervalos que permita a ventilação dos espaços (abertura de portas e janelas de
lados opostos), ou até mesmo da rápida higienização das carteiras e maçanetas;
f) Manter fechados os locais de convivência dos Campi, estruturas físicas e
qualquer espaço nos quais não seja possível garantir condições de distanciamento,
higienização ou ventilação;
g) Os espaços destinados à copa ou salas de refeição não deverão ser utilizadas.
No entanto, nas excepcionalidades, deverão ser ocupadas por um tempo mínimo de
permanência, garantindo o distanciamento físico recomendado;
h) Adaptar os espaços para atendimento ao público, colocando barreiras físicas,
a exemplo das barreiras de policarbonato, evitando, desta forma, o contato direto;
i) Assegurar a higienização das mãos, seja por lavagem com água e sabonete
líquido, seja pela utilização de álcool gel ou líquido a 70%;
j) Utilizar protetores faciais em situações onde o distanciamento social não possa
ser garantido (mantendo o uso das máscaras).
Obs.: O face shield (Protetor facial) protege contra respingos de tosse e espirros
na direção do rosto, porém não evita a contaminação por gotículas que podem entrar
pela parte inferior ou lateral da viseira. Um estudo publicado recentemente pela
revista acadêmica Physics of Fluids, do Instituto Americano de Física, concluiu
que face shields (e também máscaras com válvula) não detêm a dispersão de
gotículas.

38

O face shield é considerado um equipamento de proteção dos olhos e do rosto,
não das vias respiratórias. Ele não filtra o ar, diferentemente das máscaras. Mesmo as
máscaras caseiras têm esta propriedade.
7. Conscientização de todos os membros da comunidade (docentes,
discentes, técnicos e colaboradores)
Não passaremos por esse momento se não tivermos conhecimento, clareza e
determinação. Finalizamos 2019 com a confirmação dos primeiros casos de Covid-19
na China, Europa e vários outros países. Por fim, tivemos em março/2020 a
confirmação do primeiro caso no Brasil e, em seguida, o primeiro óbito. Desde então,
passamos por vários momentos. Aprendemos a lidar com perdas e medidas que
restringiram o convívio social. Porém, isso não é tudo, pois estamos prestes a vivenciar
uma segunda onda da Pandemia, demonstrando que a população afrouxou com as
medidas protetivas, ou até mesmo desconsiderou as consequências que o vírus
ocasiona. Diante disso, precisamos manter a nossa comunidade consciente e alerta.
Para tanto, faz-se necessário:
a) Implantar maciçamente campanhas de higiene pessoal, etiqueta respiratória,
uso correto de EPI, distanciamento e inibição de contato físico;
b) Garantir que nos pontos de controle de acesso tenha aferição de temperatura
e materiais de conscientização, seja no combate à Covid-19, seja na sintomatologia
que a doença apresenta;
c) Alertar a comunidade sobre situações corriqueiras, como por exemplo:
higienização dos aparelhos celulares e troca das máscaras de algodão a cada 03h ou
sempre que estiverem úmidas (ANVISA 2020);
d) Utilizar todos os meios de divulgação (impresso, net, redes sociais, etc.) para
divulgar ao máximo as campanhas produzidas pela Ascom, visando a não
propagação do vírus na UFAL.
e) NÃO SERÁ permitida a entrada ou permanência de nenhuma pessoa em
qualquer que seja o ambiente da UFAL sem o uso correto de máscaras enquanto
perdurar a pandemia. Nesse contexto, para que se evitem colocações e retiradas
inadequadas de EPI, não será permitida alimentação ou ingestão de água no interior
de salas e/ou laboratórios.
f) Para os cursos da área da saúde, máscaras N95 tiveram, durante a pandemia,
permissão de uso por no máximo 30 dias desde que não haja contaminação, devendo
ser trocada após justificativa de contaminação.
g) Em locais que não geram aerossóis, podem-se utilizar máscaras pessoais,
trazendo de casa as de tecido. Nos locais que geram aerossóis, as N95 são
obrigatórias, além de óculos de proteção e/ou protetores faciais (face shield).

39

8.

Capacitação e instrução da comunidade universitária

Considerando a complexidade do momento, fazem-se necessários
investimentos em capacitação para a nossa comunidade, sejam aos discentes,
docentes, técnicos ou colaboradores. Dentre os itens necessários, elencamos:
a) Capacitação de toda comunidade universitária sobre os procedimentos e
protocolos de biossegurança;
b) Capacitação para o uso correto dos EPIs e monitoramento de temperatura;
c) Capacitação sobre paramentação e desparamentação dos discentes que irão
estagiar no serviço de saúde;
d) Instruir, informar, sinalizar e, em casos extremos, não autorizar o acesso de
qualquer pessoa nas instalações da IFES se não estiver obrigatoriamente utilizando
máscara, assim como usando-a corretamente;
e) Solicitar que toda e qualquer pessoa que apresentar alteração na temperatura
corpórea deverá ser instruída, imediatamente, a seguir os fluxos de atendimento para
os casos suspeitos;
9. Higienização e desinfecção dos espaços
É fundamental que os setores responsáveis pela manutenção e limpeza,
revisem todos os procedimentos operacionais de limpeza e desinfecção dos
ambientes e superfícies, objetivando a redução da propagação do vírus. Essa ação
deverá ser discutida e planejada, uma vez que a Instituição possui especificidades
que vão de acordo com o trabalho desempenhado. E para desinfecção desses
espaços se faz necessário a utilização de agentes sanitizantes específicos.
Elencamos algumas recomendações necessárias para uma limpeza e
higienização eficaz:
a) Uso de EPIs obrigatório para a realização das atividades de higienização e
desinfecção;
b) Nunca varrer superfícies a seco, pois esse fato favorece a dispersão de
microrganismos que são veiculados por partículas em suspensão, como por exemplo,
poeira. Utilizar varredura úmida que pode ser com mops ou rodo com pano úmido. A
técnica é simples, ensaboar, enxaguar e secar. Os desinfetantes com potencial para
limpeza de superfícies incluem aqueles à base de cloro, álcoois, alguns fenóis,
iodóforos e o quaternário de amônio;
c) São recomendados kits de limpeza e desinfecção de superfícies específicas
nas áreas que foram utilizadas por pessoas que testaram positivo;
d) Todos os equipamentos deverão ser limpos após o término de cada jornada
de trabalho;
e) Realizar a higienização e desinfecção das superfícies que são utilizadas por
várias pessoas, tais como, maçanetas, corrimãos, botões de acionamento de

40

elevador, terminais bancários, máquinas de venda automática, teclados de
computadores, etc.
f) As empresas terceirizadas deverão garantir que os trabalhadores designados
para as tarefas de limpeza estejam devidamente equipados para realizar o serviço e
que possuem formação necessária para execução adequada do plano de
higienização definido;
g) Nos espaços administrativos, salas de aula, banheiros, laboratórios,
restaurante, residência universitária, enfim, em todos os espaços da IFES deverão ser
adotados os registros de limpeza com identificação das pessoas responsáveis e a
frequência com que é realizada a higienização para melhor organização e fiscalização
do contrato;
h) Em espaços e equipamentos compartilhados, na impossibilidade das equipes
de limpeza presentes, os próprios utilizadores devem ser incentivados a realizar a
higienização das superfícies e espaços de trabalho, utilizando para isso os materiais
de higienização que deverão estar disponíveis em cada espaço de utilização
compartilhada, tais como: toalhas ou rolo de papel (nos banheiros) e álcool em gel
(em conjunto de espaços de aula ou de trabalho).

Produtos de
limpeza

41

10. Ventilação natural dos espaços
A ventilação deve ser garantida durante e entre intervalos de trabalho ou aula,
permitindo a renovação do ar. Esta, por sua vez, deverá ser feita através da frequente
abertura das janelas e portas, sendo que a mais eficiente é a ventilação cruzada, ou
seja, as aberturas de portas e janelas opostas adjacentes. Não se recomenda uso de
ar condicionado nem ventiladores. Em algumas excepcionalidades, poderá ocorrer a
necessidade de utilização do ar condicionado, essa ação será de responsabilidade do
usuário e o quipamento deve ser higienizado frequentemente e os ambientes
deverão permanecer abertos para a renovação do ar. Para a implementação dessa
ação, a SINFRA visitará todos os espaços, verificando portas e janelas.

11. Atividades práticas no campo da área de saúde
São as atividades práticas didáticas/pequisa/extensão relacionadas à área da
saúde, como, por exemplo, dos cursos de Medicina, Odontologia, Enfermagem,
Farmácia, Nutrição, Educação Física, entre outros.
- Medidas COLETIVAS
a) Permitir o retorno das atividades somente aos servidores e discentes, em
clínicas e/ou laboratórios, após a participação e certificação no curso de
paramentação, desparamentação e higienização de equipamentos e espaços;
b) Montar os grupos de escalonamento para o desenvolvimento das atividades,
considerando as prerrogativas do distanciamento físico, assim como colocar em
trabalho exclusivamente remoto as pessoas que se encontram em grupo de risco;
c) Utilizar a ventilação natural sempre que possível;
d) Proporcionar adequada comunicação visual de proteção e prevenção á
Covid19;
e) Manter tapetes sanitizantes, álcool em gel ou líquido e pias em locais
estratégicos;

42

f) Acompanhar e monitorar as equipes em trabalho presencial, informando à
Comissão de Gerenciamento qualquer intercorrência que possa surgir.
- Medidas INDIVIDUAIS
a) Uso obrigatório de máscara, conforme a orientação das autoridades
sanitárias e especificidades de cada atividade (descartáveis, face shield e/ou N95) de
forma a cobrir a boca e o nariz;
b) Seguir as regras de etiqueta respiratória para proteção, em caso de tosse e
espirros;
c) Lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool gel a 70%;
d) Evitar cumprimentar com abraços e/ou apertos de mãos;
e) Respeitar o distanciamento físico;
f) Manter cabelos presos e não usar adereços (brincos, anéis e pulseiras);
g) Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos, talheres, materiais de
escritório, livros e afins.
- Medidas para prevenção à Covid19 em LABORATÓRIOS, salas de
atendimento, espaços fechados com prática de atividades físicas e exercícios no
Campo da Saúde:
a) Aferir a temperatura de todos individualmente no acesso ao espaço;
b) É obrigatório o uso de máscara de proteção dentro do espaço e durante as
atividades físicas;
c) Manter o distanciamento físico de, pelo menos, 2m entre as pessoas;
d) Discentes, Técnicos e Docentes e demais colaboradores, ao realizarem
atividades que envolvam o contato físico deverão fazer uso OBRIGATÓRIO de
protetores faciais (face shield) e máscara cirúrgica, realizando a troca desta a cada 02h
e higienizando o protetor facial no mesmo intervalo de tempo;
área;

e) O uso OBRIGATÓRIO de EPIs será de acordo com a especificidade de cada
f) O álcool gel a 70% deverá ser disponibilizado nos locais de acesso;

g) Equipamentos e espaços deverão ser higienizados após a utilização e/ou
troca de turmas;
h) Bebedouros deverão ser utilizados apenas com copos de descartáveis e/ou
copo individual, assim como higienizado com álcool líquido a 70% e papel toalha;
i) Utilizar no ambiente a ventilação natural (portas e janelas deverão ser
mantidas abertas);

43

j) Todas as pessoas deverão ser registradas ao entrar no espaço, assim como
manter atualizado o contato de cada uma;
k) Notificar a Comissão casos suspeitos para acompanhamento;
l) Organizar o cronograma de escalonamento, evitando com isso a
aglomeração;
m) Manter uma agenda continua de atendimento, evitando que as pessoas
demorem muito tempo em salas de espera;

ATENÇÃO

Se apresentar sintomas gripais,
FIQUE EM CASA

SEMPRE É
OBRIGATÓRIO

Máscaras faciais em todos os
espaços da Ufal

É FUNDAMENTAL

É PROIBIDO

Higienizar as mãos com
frequência seguindo as
orientações do protocolo

Compartilhar objetos pessoais
com outras pessoas

EVITE
AGLOMERAÇÕES

Respeite o distanciamento
social

MANTENHA SEU
AMBIENTE
HIGIENIZADO

Limpe as ferramentas de
trabalho antes e após as
atividades

44

12. Biblioteca
A Universidade Federal de Alagoas possui uma estrutura multicampi, a qual
encontra-se distribuída em: Campus A. C. Simões (Sede – Maceió), Campus CECA (Rio
Largo/AL), Campus Arapiraca (Arapiraca – AL) e Campus do Sertão (Delmiro Gouveia/
AL). Além disso, possui ainda 04 Unidades Educacionais fora de Sede, vinculada aos
Campi (Arapiraca, Sertão e CECa), são elas: Viçosa, Palmeira dos Indios, Penedo e
Santana do Ipanema. Toda essa estrutura contabiliza 08 bibliotecas. Sabemos,
portanto, que, diante da importância do equipamento e de sua especificidade, as
bibliotecas deverão ter protocolos específicos, no entanto, elencamos algumas
medidas que deverão ser adotadas por todas as bibliotecas:
a) Implementação de sinalização de piso, como marcação do distanciamento
entre as pessoas;
b) Não permitir o uso de espaços coletivos, como por exemplo: salas de estudos
em grupo e/ou laboratório de informática;
c) O acervo físico deverá ficar fechado a princípio, sendo o acesso somente
liberado para os servidores da biblioteca, inibindo o fluxo de pessoas e evitando a
propagação do vírus. Utilizar, preferencialmente, o acervo digital;
d) A quarentena deverá ser OBRIGATÓRIA para todos os documentos
consultados, um vez que documentos físicos poderão veicular o vírus. Ressalta-se
que o prazo para quarentena é de no mínimo 14 dias e que não poderá ser utilizado
sanitizantes nos títulos, evitando com isso a sua deterioração. Sugere-se que o
material seja acondicionado em locais que permita a circulação do ar e desinfecção
com maior facilidade;
e) Reposição/Alocação do acervo e demais itens devolvidos em local separado
dos demais, por um período superior a 5 dias, pelo menos;
f) Durante o período da Pandemia, taxas e multas deverão ser eliminadas e/ou
reduzidas;
g) Para empréstimos deverão ser utilizados os canais de comunicação
disponibilizado pelas bibliotecas (software, redes sociais, aplicativos, etc.);
h) Materiais adquiridos deverão passar pelos mesmos protocolos que as demais
obras no ato da devolução;
i) As bibliotecas deverão ofertar serviços online;
j) Os espaços e equipamentos (móveis, dentre outros), deverão ser limpos e
higienizados por profissionais capacitados seguindo o cronograma de limpeza diária
do setor.
Retirada e devolução do material físico, oriundo de empréstimo, poderá ser:
1. Através de agendamento com data e horário específico;
2. Retirado no período em que a biblioteca estiver aberta ao atendimento
presencial;

45

COMO MANTER A
SEGURANÇA

Lave bem as mãos,
frequentemente, com
água e sabão ou usar
álcool gel 70%.

Evite levar as mãos a
qualquer parte do rosto
(olhos, nariz e boca).

Tenha cuidado ao
espirrar e tossir. Caso
isso aconteça, cubra o
rosto com o antebraço.

Evite aglomerações e
mantenha os
ambientes ventilados.

Se estiver doente, evite
contato com outras pessoas
e mantenha-se em casa até
melhorar.

Não compartilhe objetos
de uso pessoal.

46

13. Museus, Equipamentos culturais e/ou apoio acadêmico
Em termos de museus e equipamentos culturais, a UFAL possui: Museu de
História Natural, Museu Theo Brandão, Pinacoteca, Orquestra Sinfônica Universitária,
Corufal, Abi Axé Agbé, Espaço Cultural, Usina Ciência e o cine Penedo. Todos esses
equipamentos são coordenados pela Pró-reitoria de Extensão. Todas as medidas de
segurança padrão deverão ser mantidas, como por exemplo, o uso obrigatório de
máscaras, disponibilização de produtos sanitizantes, limpeza e higienização dos
espaços, dentre outras.
Para os MUSEUS e os espaços culturais, recomenda-se:
a) Elaboração de protocolos específicos, conforme a especificidade de cada
espaço;
b) O retorno das atividades deverão estar em consonância às etapas propostas
nesse documento;
c) Servidores em grupo de risco deverão ficar exclusivamente em trabalho
remoto;
d) Manter o distanciamento físico de, no mínimo, 1,5 – 2,0m;
e) O uso de equipamentos de proteção individual é obrigatório enquanto durar
a pandemia;
f) Sempre que possível, utilizar apenas ventilação natural;
g) Cronograma diário de limpeza e higienização dos espaços de acordo com as
especificidades do local;
Para preparação do ambiente do acervo e de visitação dos museus e espaço
cultural, recomenda-se:
a) Definir o número máximo de visitantes por metro quadrado dentro da área de
visitação ou exposição, garantindo com isso o distanciamento físico de pelo menos
2m (em todas as direções), assim como a execução das práticas de biossegurança.
Espaços pequenos e sem ventilação natural deverão ser mantidos fechados;
b) Realizar a marcação/sinalização de piso para as filas e circuitos de visitas de
modo a garantir o distanciamento adequado. Implantar as rotas de entrada e saída de
modo a não ocorrer cruzamento entre as pessoas que entram com as pessoas que
saem;
c) Quando necessário, deverão ser instaladas barreiras que impeçam o acesso
a locais temporariamente suspensos à visitação;
d) Filas deverão ser evitadas, mas, se porventura ocorrerem, deverão ser
adequadamente gerenciadas, e, de preferência, que estas ocorram em locais
abertos. Designar um colaborador para organizar e acompanhar a arrumação da fila;

47

e) Nas entradas, além de garantir o distanciamento físico, barreiras físicas
deverão ser instaladas, a exemplo de barreiras de acrílico (balcões de atendimento,
recepção, guaritas, etc.), fitas de isolamento (delimitando os espaços e sinalizando as
rotas), etc. Se porventura não for possível a instalação de barreiras físicas, o
colaborador que estiver em contato direto com atendimento ao público deverá estar
devidamente equipado com face shield (protetor facial);
f) Durante a pandemia, o agendamento é obrigatório, o qual poderá ser feito
previamente por meio eletrônico (email) e/ou mensagens ou telefone. O
agendamento é necessário para evitarmos filas e/ou aglomerações;
g) Estabelecer o número máximo de pessoas (atentar que nesse cálculo
deverão ser levado em consideração os servidores e/ou colaboradores do local),
respeitando os critérios sanitários e adequação aos espaços de acordo com o
protocolo proposto;
h) Determinar o tempo médio de visita para organizar a liberação de entrada dos
visitantes, uma vez que os intervalos de limpeza e/ou higienização sejam
respeitados;
i) Organizar rotas de fluxo, os quais deverão, em sua maioria, ser unidericional;
j) Avaliar a abertura gradual das exposições de acordo com as etapas propostas
nesse protocolo;
k) Os museus devem criar um plano de reabertura gradual, considerando
restringir horários e dias de visitação, de modo a garantir o cumprimento e permitir
ajustes dos protocolos de biossegurança de acordo com a disponibilidade,
segurança e adaptabilidade de cada museu;
l) Agenda semanal com horários específicos de atendimento de modo a garantir
a não aglomeração;
m) Visitas guiadas e atividades educativas deverão ser avaliadas com muita
cautela;
n) A suspensão das atividades de visitas é recomendada em: 1. Nas fases iniciais
de retomada das ações até a adaptação aos protocolos, treinamento de equipe e
retorno seguro; 2) quando ocorrer aumento no número de casos confirmados,
internação e óbitos e 3) enquanto não houver a imunização em massa;
o) Viabilizar estratégias que reduzam o contato direto do público com a equipe
do museu, e que ao mesmo tempo possa também promover a visitação. Estratégias
que também possam proporcionar esclarecimento ao público quanto aos
procedimentos adotados enquanto perdurar a pandemia.
14. Espaços de Extensão
Os espaços de extensão são coordenados e/ou gerenciados pela Pró-reitoria
de Extensão e abrange o público interno e externo da UFAL. Esses espaços deverão
ser controlados em todas as fases do retorno, devendo, portanto, seguir as seguintes
recomendações:

48

a) Uso obrigatório de máscara e adequa higienização das mãos;
b) As atividades de extensão extra Campi deverão seguir os protocolos de
biossegurança local;
c) Todas as medidas de biossegurança (limpeza, higienização, controle de
ocupação dos espaços, distanciamento e temporalidade das pessoas no recinto)
deverão ser implementadas nesses espaços.
15. Restaurante Universitário
A UFAL possui 05 (cinco) Restaurantes Universitários, distribuídos em: Campus A.
C. Simões, Campus CECA, Unidade Educacional fora de Sede de Viçosa, Campus de
Arapiraca e Campus do Sertão. Esses, por sua vez, são gerenciados pela Pró-reitoria
Estudantil, por meio da Gerência dos Restaurantes. Além dos restaurantes
universitários, a Instituição possui diversos espaços que produzem e comercializam
alimentos dentro dos Campi, os quais são gerenciados pela SINFRA/PROGINST.
Os Restaurantes Universitários deverão apresentar um protocolo específico e
todos os espaços alugados que produzem e comercializam alimentos deverão
também apresentar um protocolo local de biossegurança, o qual deverá ser
encaminhado à CGCV, mantendo todas as recomendações de higienização, limites
de ocupação e utilização de equipamentos indicados nesse documento.
Recomendações gerais para os Restaurantes Universitários e espaços alugados
que produzem e comercializam alimentos dentro dos Campi:
1) Locais como restaurantes, cantinas e lanchonetes devem apresentar
alternativas de refeição em regime de PAGUE E LEVE (com sanduíches ou marmitex);
2) Manter os ambientes sempre arejados;
3) Recomenda-se etiquetar os alimentos prontos com o horário em que está
saindo do estabelecimento e o tempo máximo de segurança que deverá ser
consumido;
4) Em todas as unidades, tais como cantinas e lanchonetes deve ser proibida a
venda de produtos em regime de self-service;
5) O distanciamento de 1,5 a 2,00 deverá ser mantido entre pontos de
atendimento do balcão e nas mesas do refeitório, manter ainda o distanciamento
entre os assentos em linha diagonal em relação ao outro na mesa compartilhada;
Disposição de mesas no restaurante:

A

B

Sem barreira
d
d

d

d
d

D

d

d
d

d = 1,50m

D = 2,00m

Com barreira de acrílico

d

d
D
d

= pessoas

49

6) Manter em funcionamento um espaço para higienização das mãos
geralmente próximo a porta de entrada, permitindo a higienização das mãos
individualmente de cada aluno após a refeição;
7) Os espaços de circulação deverão ser amplos e bem organizados de modo
que não seja necessário passar por entre as mesas para entrar e sair do ambiente;
8) Disponibilizar dispenser com álcool em gel;
9) É obrigatório o uso de máscara por todos colaboradores, assim como, a
higienização continua das mãos;
10) Fiscalizar o cumprimento dos requisitos de segurança alimentar e os
procedimentos definidos para a prevenção e o combate da Covid-19.
16. Complexo esportivo e outros equipamentos para realização de atividades
físicas
A UFAL possui um Complexo Esportivo localizado no Campus A. C. Simões, um
Ginásio Poliesportivo e uma Piscina semiolímpica no Campus de Arapiraca. O
Complexo Esportivo é administrado pelo IEFE (Instituto de Educação Física e Esporte)
e os outros dois equipamentos do Campus de Arapiraca, pela Coordenação do Curso
de Educação Física e pela COINFRA.
Para a utilização desses espaços é necessário um protocolo específico, o qual
deverá estabelecer o número máximo de participantes por horário ou local liberado
para a prática de atividades físicas. Uma listagem com os nomes autorizados deverão
ser entregue na portaria para fins de controle de entrada.
Recomendações gerais:
a) Garantir o distanciamento mínimo de 1,5 a 2,0 metros entre os usuários e o
profissional;
b) Uso obrigatório da garrafa de água individual durante os treinamentos;
c) Obrigatório que cada usuário traga o seu álcool gel e sua toalha de
higienização;
d) Disponibilização de dispenseres de álcool em gel ou líquido a 70% nas
instalações do complexo;
e) Evitar atividades em que seja necessário colocar as mãos diretamente no
chão;
f) Todos os usuários e a equipe de profissionais envolvidos diretamente na
utilização desses espaços devem usar luvas específicas e máscaras durante todo o
período de treinamento;
g) Cada usuário será responsável pela higienização dos colchonetes, acessórios
e equipamentos ao início de cada atividade;

50

h) Cada profissional responsável pela atividade deverá, no término do exercício,
higienizar equipamentos e acessórios utilizados.
17. Residência Universitária
A Residência Universitária (RUA) encontra-se localizada dentro do Campus A. C.
Simões e é gerenciada pela Pró-reitoria Estudantil. Para esse equipamento é
necessário protocolo de biossegurança específico de acordo com as recomendações
das autoridades sanitárias do munícipio e da CGCV-UFAL. Faz-se necessário um
diagnóstico in loco para a manutenção da ocupação nas instalações. Desta forma,
recomendamos:
a) Medição de temperatura (com aparelho portátil) de todos os usuários no
acesso à entrada da Residência Universitária;
RUA;

b) Proibida a entrada de pessoas não residentes (visitantes) nas instalações da

c) Residentes em grupo de risco serão beneficiados com os respectivos auxílios
em pecúnia;
d) Os quartos deverão ser ocupados individualmente, devido à necessidade de
garantir o distanciamento de 1,5 a 2 metros entre as camas;
e) Durante o período que perdurar a pandemia, os espaços de convivência
quando abertos, deverão ser higienizados por turno e ter sua capacidade de
ocupação controlada, respeitando o distanciamento social e as normas propostas
nesse documento;
f) Implementar a sinalização (marcação de piso, rotas, dentre outros) nas salas
de estudo individual e/ou coletivo, rotas de entrada e saída, evitando com isso o fluxo
cruzado entre as pessoas;
g) Disponibilizar dispenseres com álcool em gel (70%) nas áreas de circulação,
assim como sabonete líquido nas pias de higienização das mãos;
h) Disponibilizar tapetes sanitizantes na entrada da residência e dos
apartamentos;
i) Ao entrar no apartamento, retirar os calçados, higienizar as mãos e lavar as
roupas;
j) Orientar a limpeza dos apartamentos, priorizando a higienização de
maçanetas, interruptores e superfícies com maior risco de contaminação;
k) Sensibilizar e orientar os residentes sobre a importância do não
compartilhamento de utensílios domésticos (pratos, garfos, copos, panelas, talheres
e outros fômites);
l) Orientar os residentes sobre a importância de manter os apartamentos
(quartos) e áreas comuns (sala e cozinha) com ventilação natural (janelas e portas
abertas);

51

m) Após a utilização dos espaços, eles deverão ser higienizados e o lixo
recolhido;
n) Roupas de cama e vestimenta deverão ser lavadas individualmente por cada
residente;
o) Orientar os residentes a não compartilhar equipamentos eletrônicos
(notebooks, celulares, tablets, fones de ouvido, etc), evitando com isso a propagação
do vírus;
p) Utilizar os espaços comunitários da residência universitária para ampla
divulgação da campanha de combate a propagação e prevenção do novo Coronavírus;

VI - AÇÕES PRESENCIAIS – Última fase
Todo esse período servirá como experiência, aprendizado e reflexão sobre a
importância acadêmica, científica e sociocultural da Universidade para sociedade no
período pós-pandemia. Precisamos, portanto, buscar o equilíbrio das ações que serão
desenvolvidas, visando ambientes acolhedores, seguros e saudáveis, além de
promover a saúde mental e o bem-estar da comunidade.
Por sua vez, a comunidade universitária desempenha um papel fundamental
protagonizando grandes mudanças, seja ela no processo ensino-aprendizagem seja
ela no desenvolvimento de tecnologias que serão utilizadas pela sociedade. Essas
potencialidades permitem a transformação para uma sociedade melhor, mais justa e
mais saudável. Faz-se necessário para essa fase que a Universidade desenvolva um
programa permanente que vise a qualidade de vida, bem-estar e saúde mental de
toda sua comunidade.
Para essa
REESTRUTURAR:

fase

será

necessário

REINVENTAR,

REORGANIZAR

E

1. As práticas pedagógicas em interface direta aos meios digitais e/ou atividades
remotas;
2. Espaços físicos, visando a criação de ambientes acolhedores e sustentáveis. É
importante repensar espaços com: iluminação e ventilação natural, acessibilidade,
conforto térmico, acústica, dentre outros.
3. Protocolos, fluxos e programas permanentes que visem a saúde física e
mental da comunidade, dentre eles, ressaltamos: incentivo ao esporte, qualidade de
vida e o apoio psicossocial.

VII – RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES
a) Capacitação e distribuição de EPIs.
Cada Unidade Acadêmica e/ou Campus fora de Sede é responsável por
promover ampla divulgação sobre uso correto de EPIs (Luvas, máscaras, óculos,

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protetores faciais e aventais a depender do ambiente).
Solicitações dos órgãos de controle são comuns, capacitações, quando
necessárias, devem ser registradas, frequências guardadas para entrega aos órgãos
de controle se necessário. As capacitações poderão ser presenciais e/ou
disponibilizadas e encaminhadas por vídeo.
Da mesma forma, cada diretor deve providenciar a guarda das listas de pessoas
que recebam EPIs da Universidade para eventuais necessidades de comprovação
dessa entrega.

Máscaras faciais

Luvas
Protetor facial

Roupas especiais
(caso necessário em
hospitais)

Tapetes para limpeza
dos calçados

Etiqueta respiratória

Higienização das
mãos

Totens com
álcool gel

53

b) Disponibilização de produtos sanitizantes
Álcool líquido a 70%, ou em gel, deverá ser disponibilizado como uma das
opções para higienização das mãos em secretarias e laboratórios. ATENÇÃO: Nesses
casos, deve ser distribuído e armazenado em pequenas quantidades e locais
arejados (grandes volumes em um só local gera risco de incêndio ou explosões),
também deve-se evitar que sejam armazenados próximo de tomadas.

Aplique uma quantidade suficiente de preparação
alcoólica em uma mão em forma de concha para cobrir
todas as superficies das mãos.

Friccione as palmas das
mãos entre si.

Friccione a palma direita
contra o dorso da mão
esquerda, entrelaçando os
dedos e vice-versa.

Friccione a palma das
mãos entre si com os
dedos entrelaçados.

Friccione o dorso dos
dedos de uma mão com a
palma da mão oposta,
segurando os dedos, com
movimento de vai-e-vem
e vice-versa.

Friccione o polegar
esquerdo, com o auxilio
da palma da mão direita,
utilizando-se de
movimento circular e viceversa.

Friccione as polpas
digitais e unhas da mão
direita contra a palma da
mão esquerda, fazendo
um movimento circular e
vice-versa.

Quando estiverem secas,
suas mãos estarão
seguras.

54

c) Limpeza dos espaços
A rotina da limpeza deverá ser completamente alterada uma vez que a limpeza
periódica, desde o início da Pandemia, tornou obrigatória como forma de conter a
propagação e/ou contaminação pelo coronavírus. Além dos espaços físicos, outras
estruturas como por exemplo, maçanetas, corrimãos e teclados deverão ser
higienizados pelo menos 01 (uma) vez por turno.

Produtos de
limpeza

55

d) Mantendo o distanciamento físico
O distanciamento físico é fundamental para o bem-estar da comunidade
universitária. Desta forma, todas as salas de aula serão reorganizadas. Rotas e fluxos
serão implantados, evitando o cruzamento entre as pessoas. É importante frisar que
todos os espaços físicos serão sinalizados.

1,50m

2,00m

A

B
SINALIZAÇÕES UTILIZADAS:

56

e) Manuseio de doentes ou casos suspeitos
1. Fazer Corredores de acesso e manter medição de febre (cada direção dos
Campi deve providenciar essa logística, adaptando-se essa logística nas entradas) –
Orientar que pessoas com síndromes gripais ou febris devem ser dispensadas sem
prejuízo das avaliações acadêmicas. Entrarão em regime de reavaliação on-line, ou
reagendada presencialmente quando a atividade on-line não for possível.
2. Fluxo dos suspeitos ou doentes – Manter lista com endereços das Unidades
públicas com porta aberta para síndromes respiratórias gripais mais próximos de
cada Campus e/ou encaminhar aos convênios caso estes o possuam.
3. Casos graves (Eventuais crises de dispneia intensa e/ou outra impossibilidade
de a pessoa buscar atendimento sozinha – Contactar Samu para remoção a unidades
de saúde).

39°

SAMU

192

AICNÂLUBMA

57

VIII – REFERÊNCIAS
ANVISA. Notas técnicas sobre riscos e ameaças à segurança do paciente –
Covid-19.
Disponível
em;
http://www20.anvisa.gov.br/segurancapaciente/
index.php/alertas/category/covid-19. Acesso em: agosto/2020.
BRASIL. Ministério da Saúde, Plano de contingência nacional para infecção
humana pelo novo Coronavírus Covid-19. Brasília, 2020. Disponível em: https://
portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/13/plano-contingenciacoronavirus-cCOVID19. Pdf. Acesso em: maio/2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº188/2020 de 03 de fevereiro de 2020
(Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da
Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19))
BRASIL. Ministério da educação, protocolo de biossegurança para o retorno das
atividades nas Instituições Federais de Ensino. Disponível em: julho/2020. https://
www.gov.br/mec/pt-br/centrais-de-conteudo/campanhas-1/coronavirus/
CARTILHAPROTOCOLODEBIOSSEGURAN101.pdf/view. Acesso: julho/2020
EMPRESA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH – HUPAA. Plano de
biossegurança e retorno das atividades de estágios do HUPAA. Versão 2.0. Setembro/
2020.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Manual sobre biossegurança para reabertura de
escolas no contexto da Covid-19. https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/
files/documentos/manual_reabertura.pdf. Acesso em: julho/2020.
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS. Decreto nº69.541 de 19 de março de 2020
(Declara situação de emergência no Estado).
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS. Decreto nº 70.145 de 22 de junho de 2020
(Institui o plano de distanciamento social controlado no âmbito do Estado de Alagoas,
e dá outras providências).
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS. Portaria SEDUC Nº 10.559/2020
(Protocolo de orientação à gestão escolar para o retorno às aulas presenciais).
PREFEITURA DE MACEIÓ. Decreto nº 8.985, de 22 de outubro de 2020 (Dispõe
sobre a prorrogação das medidas para enfrentamento do estado de calamidade em
saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus (Covid19) no âmbito do munícipio de Maceió, e dá outras providências.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto nº 1.590/95 (Jornada de trabalho dos
servidores da Administração Pública Federeal direta, das autarquias e das fundações
públicas federais).
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 13.979/2020 de 06 de fevereiro de 2020.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 14.019, de 02 de julho de 2020.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Portaria 392 - GR de 17 de março de
2020 (Estado de emergência em decorrência da pandemia do COVID-19).

58

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Resolução 15/2020 - Consuni/Ufal
(sobre atividades fora de sede).
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO. Plano de Biossegurança da
UFMS.
https://www.ufms.br/wp-content/uploads/2020/08/Plano-deBiosseguran%C3%A7a-da-UFMS_2.0.pdf. Acesso em: agosto/2020.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI. Cieco-19 – Comitês Interno de
Enfrentamento
ao
Covid-19.
https://documentos.ufca.edu.br/wp-folder/wpcontent/uploads/2020/12/protocolo.pdf. Acesso em: dezembro/2020.

59

Para mais informações acesse:
www.ufal.br