Novembro Negro é iniciado na UFAL Sertão com evento sobre infâncias e juventudes
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Ocorreu, no último dia 5, na UFAL Campus do Sertão, o Seminário Infâncias e Juventudes em debate (doity.com.br/sijd), uma ação do projeto de extensão GLEI (Grupo de Leitura em Estudos da Infância), vinculado ao NUDES (Núcleo de estudos e pesquisas sobre diversidade e educação do sertão alagoano) e ao programa ProCCAExt (Programa Círculos Comunitários de Atividades Extensionistas) da UFAL. O Seminário apresentou panorama de questões relevantes envolvendo infância(s) e juventude(s), no cenário contemporâneo brasileiro, a partir de relatos de pesquisa de docente de diferentes instituições públicas, da área da educação e da psicologia. O evento, inserido dentro do Novembro Negro, mês de atividades promovidas pelo NUDES em 2018 na UFAL Campus do Sertão, teve como ponto alto o debate crítico sobre as realidades de crianças quilombolas e da juventude negra brasileira.
Dentro da programação, compuseram as mesas as/os docentes: Conceição Firmina Seixas Silva (UERJ), Suzana Libardi (UFAL Campus do Sertão), Beatriz Corsino Pérez (UFF Campos dos Goytacazes), Saulo Luders Fernandes (UFAL Unidade Educacional de Palmeira dos Índios), Amana Rocha Mattos (UERJ), Marcos Ribeiro Mesquita (UFAL Campus A. C. Simões), Ana Cristina Conceição Santos (UFAL Campus do Sertão) eGustavo Gomes (UFAL Campus do Sertão). Apesar da UFAL estar em recesso acadêmico, o campus ficou movimentado com as/os 120 participantes, sendo a maioria professoras da rede municipal de educação (que participaram a partir de parceria do GLEI com a secretaria de educação de Delmiro Gouveia). As/os participantes tiveram a oportunidade de adquirir produtos confeccionados pela AMAQUI (Associação de Mulheres Quilombolas da Serra das Viúvas), que também teve suas lideranças participando do evento.
Como ação do seminário, a coordenadora do evento, professora Suzana Libardi, anunciou que ao longo do mês o GLEI manterá no campus uma exposição fotográfica, inaugurada pelo seminário. A exposição “Cafuringar é muito bom” conta com fotos de autoria de crianças da comunidade quilombola Cafuringa, localizada no estado do Rio de Janeiro, que participam de projeto de extensão da UFF coordenado pela professora Beatriz Pérez. “Convidamos todas as pessoas que visitarem a exposição a deixar um recadinho para as crianças quilombolas que tiraram as fotos expostas. Esse caderno será entregue para elas no final de Novembro, como um agradecimento e apoio da UFAL para a luta dos jovens da comunidade”, afirmou Suzana.