PPC - 2018
Projeto Pedagógico do curso de Letra - Língua Portuguesa
PPC-LETRAS-LP SERTÃO_2018.pdf
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DO SERTÃO – DELMIRO GOUVEIA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA
EQUIPE ELABORADORA
Cezar Alexandre Neri
Fábia Pereira da Silva
Ismar Inácio dos Santos Filho
Lidiane da Silva
Márcio Ferreira da Silva
Marcos Alexandre de Morais Cunha
Paulo José Silva Valença
Thiago Trindade Matias
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DO SERTÃO
Maria Valéria Costa Correia
Reitora
José Vieira da Cruz
Vice-Reitor
CAMPUS DO SERTÃO – DELMIRO GOUVEIA
Agnaldo José dos Santos
Diretor Geral
Thiago Trindade Matias
Diretor Acadêmico
LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA
Fábia Pereira da Silva
Coordenadora
Marcos Alexandre de Morais Cunha
Vice-Coordenador
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A Universidade Federal de Alagoas tem por missão formar continuamente competências
por meio da produção, multiplicação e recriação dos saberes coletivos e do diálogo com a
sociedade
(UFAL. PDI-2013-2017. Missão).
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Sumário
1.
APRESENTAÇÃO …………….………………………………………………………………..........… ……………..06
1.1 Contextualização. .....................................................................................................06
1.2 Contexto regional e local..........................................................................................09
1.3 Histórico do curso.....................................................................................................11
2.
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ………………………………..……………………………………………………...17
2.1 Dados de identificação do curso...............................................................................17
2.2 Objetivos...................................................................................................................18
2.3 Perfil e competência profissional do egresso...........................................................18
3.
ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA …..………………………………………………………………….……………..21
3.1 Colegiado do Curso de Letras-Língua Portuguesa – Licenciatura...……………............21
3.1.1 Presidente do Colegiado/Coordenador do Curso........……....……………......21
3.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)................................………………………................22
3.3 Quadro docente e técnico...............................................………………………................23
3.3.1 Docentes..........................................................……………………...................23
3.3.2 Técnicos.............................................................………………………...............24
3.4 Infraestrutura ............................................................................................................24
4.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ………………………………………………………………………..……………….29
4.1 Matriz e proposta curricular.................................................……….…………….............29
4.1.1 Transversalidade.........................................................……………………........33
4.1.2 Educação em Direitos Humanos.................................………………………......34
4.1.3 Educação para as Relações Étnico Raciais................…..……………………......34
4.1.4 Educação Ambiental.................................................…….……………............37
4.1.5. Prática como componente curricular ......................................................39
4.1.6 Matriz curricular.....................................................…………………….............40
4.1.7 Proposta curricular..................................................……………………............41
4.1.7.1 Ementas das Disciplinas do Curso...........…………………….............46
4.1.7.2 Proposta Curricular - Disciplinas Eletivas ...................................93
4.1.7.3 Atividades Teórico-Práticas Complementares/ Atividades
Acadêmicas científico-culturais.............…………………………………….…......125
4.1.7.4 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)...………………………........126
4.1.7.5 Interdisciplinaridade e Flexibilização Curricular…………………...127
4.1.7.6 Saberes e Práticas em Ensino de Língua Portuguesa…….………128
4.1.7.7 Estágio Supervisionado..............................……………………........131
5. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................……………………………….......138
5.1 Inovação e Qualificação..................................………………………..................138
5.2 Internacionalização........................................……………………......................139
5.3 A Responsabilidade Social......................................………………………...........139
5.4 Acessibilidade........................................................……………………...............141
4
5.5 Inclusão e Política de Cotas..................................……..………………..............143
5.6 Apoio Discente............................................................…………….................143
5.7 Integração entre ensino, pesquisa e extensão..................……………...........144
5.7.1 Política de Extensão..........................................…………..............145
5.7.1.1 Programa de Extensão da Unidade...........……………………........147
5.7.2 Política de Pesquisa.....................................…………....................150
5.7.2.1 A estrutura das pesquisas na Unidade......……………………........151
6.
METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ……………………………….………………………..152
7.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM …………………………………………………….…………………………..153
8.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM…155
9.
OUTRAS AVALIAÇÕES ……………………………………………………………….……………………………...156
9.1 Comissão de Autoavaliação da Unidade Acadêmica ...........………………………..........156
10. REFERÊNCIAS ………………………………………..………………………………………………………………….159
11. ANEXOS …………………………………………………………….……………………………................………..164
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1.APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso de Letras-Língua Portuguesa apresenta
considerações sobre a contextualização da IES, a realidade regional em que o curso
está inserido, justificado pelo contexto histórico e concepções.
Esse projeto sinaliza para objetivos que possibilitem competências para a
construção profissional do perfil do egresso.
Dessa forma, a estrutura curricular do curso formaliza as condições de
formação que atendam à formação político-pedagógica, didático-pedagógicas e as
áreas especializadas, considerando a formação para o exercício integrado e
indissociável da docência na educação básica, conforme preconiza a Resolução nº
2, de 01/07/72015 e a Resolução nº 06/2018-CONSUNI/UFAL, de 19/02/2018.
Dessa forma, o projeto considera relevante a presenças de disciplinas
relativas às especificidades do curso a partir do primeiro período, como se pode
observar no plano da matriz curricular.
Assim, a reformalução do PPC de Letras-Língua Portuguesa procura atender
as indicações legais da base comum nacional das orientações curriculares, pensado
na dinâmica educacional que rege os cursos de licenciatura e implicação dessas
ações na região do Alto Sertão alagoano.
1.1.Contextualização
A Universidade Federal de Alagoas - UFAL é Pessoa Jurídica de Direito
Público – Federal, CNPJ: 24.464.109/0001-48, com sede à Avenida Lourival de Melo
Mota, S/N, Campus A. C. Simões, no Município de Maceió, no Estado de Alagoas,
CEP 57.072-970, além de uma Unidade Educacional (UE) em Rio Largo, município
da região metropolitana da Capital.
Foi criada pela Lei Federal nº 3.867, de 25 de janeiro de 1961, a partir do
agrupamento das então Faculdades de Direito (1933), Medicina (1951), Filosofia
(1952), Economia (1954), Engenharia (1955) e Odontologia (1957), como instituição
federal de educação superior, de caráter pluridisciplinar de ensino, pesquisa e
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extensão, vinculada ao Ministério da Educação, mantida pela União, com autonomia
assegurada pela Constituição Brasileira, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – Lei 9394/96 e por seus Estatuto e Regimento Geral.
A UFAL possui estrutura multicampi, com sede localizada no Campus A.
Simões, em Maceió, onde são ofertados 102
cursos de graduação. O processo de
interiorização, iniciado em 2006, expandiu sua atuação para o Agreste, com o
Campus de Arapiraca e com Unidades Educacionais em Palmeira dos Índios,
Penedo e Viçosa e a oferta de 23 cursos. Em 2010, chegou ao Sertão, instalando-se
em Delmiro Gouveia e uma Unidade Educacional em Santana do Ipanema e a oferta
de 08 cursos, todos presenciais.
Além dos cursos presenciais na UFAL, há 11 ofertados na modalidade de
Educação à Distância, através do sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB. A
pós-graduação contribui com 31 programas de Mestrado e 09 de Doutorado, além
dos cursos de especialização nas mais diferentes áreas do conhecimento.
A pesquisa vem crescendo anualmente com a participação de linhas e grupos
de pesquisa nas mais diferentes áreas do conhecimento. A extensão contribui com
diversos programas e, também, é uma atividade em constante expansão.
O ingresso dos estudantes na UFAL se efetiva por meio de processo seletivo
através do ENEM e da plataforma SISu/MEC (Sistema de Seleção Unificada).
São cerca de 26 mil alunos matriculados nos 84 cursos de graduação,
distribuídos em 23 Unidades Acadêmicas, na capital (53), e nos campi de Arapiraca
(19) e do Sertão (8). Na modalidade de pós-graduação, são 39 programas strictu
sensu oferecidos, sendo 30 mestrados e nove doutorados, que contam com 2.312
alunos, e 13 especializações. Em Educação a Distância, há quatro mil graduandos.
Com relação ao quadro de pessoal, são 1.698 servidores técnicoadministrativos e 1.394 docentes, dos quais 690 são doutores. Do total de técnicos,
797 são lotados no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, órgão de apoio
acadêmico que mantém relação funcional com as unidades acadêmicas,
principalmente da área de saúde, voltada ao ensino, à pesquisa e à assistência.
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Atualmente, a universidade conta com 258 grupos de pesquisas, 1.125 linhas de
pesquisa e 3.646 pesquisadores entre professores, técnicos e estudantes.
A instituição oferece aos/as alunos/as o Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (Pibic/CNPq); o Programa de Educação Tutorial (PET); monitoria,
estágio e bolsas de estudo. Também disponibiliza bolsas adquiridas nos editais da
Sesu/MEC, para programas como Afro-Atitude e de cotas, entre outros. Mantém
cerca de 600 convênios com empresas e instituições públicas e privadas.
A presença da UFAL no território alagoano, por meio de suas atividades de
ensino, pesquisa, extensão e assistência, representa importante vetor de
desenvolvimento de Alagoas, sobretudo por se tratar de um dos Estados que
apresenta elevadíssimos indicadores de desigualdades do Brasil. Mas, ao mesmo
tempo, significa enfrentar enorme desafio para exercer plenamente sua missão
social neste contexto de grandes limitações e precariedades.
Quanto à estrutura administrativa e acadêmica da UFAL, é definida por dois
conselhos superiores: o Conselho Universitário (Consuni) e o Conselho de
Curadores (Cura).
Na qualidade de maior instituição pública de ensino superior do estado, a
UFAL foi criada em 25 de janeiro de 1961, por ato do então presidente Juscelino
Kubitscheck, reunindo as Faculdades de Direito (1933); Medicina (1951), Filosofia
(1952), Economia (1954), Engenharia (1955) e Odontologia (1957).
O novo Estatuto da UFAL, aprovado pela Portaria do MEC nº 4.067, de 29 de
dezembro de 2003, estabeleceu critérios para que um Centro ou Departamento
pudesse se tornar uma Unidade Acadêmica. Em janeiro de 2006, foi homologado o
Regimento Geral, por meio da Resolução Nº 01/2006 – CONSUNI/CEPE, que deu
origem a uma nova estrutura organizacional.
Dentro do Plano de Expansão das instituições públicas de ensino superior,
denominado Expansão com Interiorização, do Governo Federal, a UFAL criou, em
2006, o Campus Arapiraca, no agreste alagoano, que se estende de sua sede, em
Arapiraca, para as unidades em Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa. Em 2010, foi
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inaugurado o Campus do Sertão, com sede em Delmiro Gouveia e a unidade de
Santana do Ipanema.
A UFAL tem por missão produzir, multiplicar e recriar o saber coletivo em
todas as áreas do conhecimento de forma comprometida com a ética, a justiça
social, o desenvolvimento humano e o bem comum.
Seu objetivo é tornar-se referência nacional nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão, firmando-se como suporte de excelência para as demandas da
sociedade.
1.2.Contexto regional e local
Com uma extensão territorial de 27.767.661 km2, o Estado de Alagoas é
composto por 102 municípios distribuídos em 03 mesorregiões (Leste, Agreste e
Sertão alagoano) e 13 microrregiões. De acordo com o Censo de 2010 do IBGE,
apresentava população residente 3.120.922 habitantes, sendo 73,64% em meio
urbano.
A inserção espacial da UFAL leva em consideração as demandas
apresentadas pela formação de profissionais em nível superior e a divisão do Estado
em suas meso e microrregiões. Essa configuração espacial é contemplada com uma
oferta acadêmica que respeita as características econômicas e sociais de cada
localidade, estando as suas unidades instaladas em cidades polo consideradas
fomentadoras do desenvolvimento local.
Com a interiorização a UFAL realiza cobertura universitária significativa em
relação à demanda representada pelos egressos do Ensino Médio em Alagoas, à
exceção do seu litoral norte, cujo projeto de instalação do campus no município de
Porto Calvo se encontra em tramitação na SESu//MEC.
O PIB per capita estadual era de R$ 12.335,00, em 2014, sendo o setor de
serviços o mais importante na composição do valor agregado da economia, com
participação de 66,35 %. Os restantes 33,65% estão distribuídos em atividades
agrárias – tradicionalmente policultura no Agreste, pecuária no Sertão e cana-de9
açúcar na Zona da Mata, além do turismo, aproveitando o grande potencial da
natureza do litoral.
Segundo dados do IBGE, o município de Delmiro Gouveia tem uma estimativa
populacional para 2017 de 57.597 habitantes, com densidade demográfica de
102,79 hab/km². O município está localizado no Alto Sertão de Alagoas, que faz
divisa com Paulo Afonso, na Bahia; Canindé do São Francisco, em Sergipe;
Tacaratu e Petrolândia, em Pernambuco, bem como os municípios alagoanos de
Olho d’Água do Casado, Água Branca e Pariconha.
A localização do município no quadrilátero do Sertão do Nordeste faz observar
algumas particularidades da região, como o acesso à escola. Delmiro Gouveia
apresenta uma taxa de escolarização de 96,1%, na faixa dos 6 aos 14 anos,
segundo dados do IBGE. O IDEB nas séries iniciais e finais se mostra entre 3,7 e
3,4, respectivamente. Assim, desse contexto pode-se perceber no âmbito nacional a
queda no nível de leitura, segundo dados do Pisa 2015, de 410 para 407 no ranque
mundial.
O salário médio mensal de trabalhadores formais na região é de 1,7 saláriosmínimos, com apenas 10% da população ocupada, refletindo um alto índice de
desemprego, principalmente para os jovens.
Nesse cenário, pode-se perceber que a presença do Curso de Letras-Língua
Portuguesa na região tem apresentado mudanças, principalmente quanto à
presença de professores não qualificados para ministrar aula de língua portuguesa
nas escolas públicas e privadas da região.
O vácuo entre os ensinos fundamental e médio reflete um desafio para a região
(gestores públicos) e para a universidade, haja vista que dos 8.934 alunos
matriculados no ensino fundamental, apenas 1.821 estão no médio, segundo IBGE.
A presença da universidade na região remete ao confronto com esses dados,
buscando desenvolver práticas educacionais que sanem as desigualdades sociais e
forme cidadãos capazes de refletir seu local.
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1.3. Histórico do curso
Esse PPC de Letras-Língua Portuguesa se justifica na necessidade de que a
região ainda acompanha um baixo índice educacional quando se fala em leitura e
escrita, refletindo em práticas de ensino que desvinculam os estudos sobre
linguagem e as recentes pesquisas na área.
Dessa forma, o curso deve se voltar para a perspectiva humanística da
linguagem, cuja prática recai em um docente de Letras preocupado com as
discussões relativas ao texto, oral e escrito, e seus modelos teóricos.
Pode-se falar de dois grandes modelos teóricos de interpretação da
linguagem humana, que foram desenvolvidos a partir do surgimento da Linguística,
no começo do século XX: um que entende a língua numa concepção formalista e
outro que a entende numa perspectiva social/cultural ou social/discursiva. Esses
modelos se distinguem da concepção tradicional, que identifica o estudo da
linguagem com o estudo da gramática padrão.
Nessa reflexão, é oportuno compreender que os estudos dos filósofos gregos
caracterizavam-se pela preocupação filosófica, cujo objetivo era perpetuar o
patrimônio literário grego. Assim, perpetuaram uma visão ideológica elitista e
normativa dos estudos de linguagem. Esta concepção persiste até hoje na forma
como muitos professores ainda concebem o ensino de língua, confundido com o
ensino de gramática descritiva e normativa, principalmente a normativa, aquela
considera que tudo o que foge à norma-padrão é inferior ou não é um fato linguístico
legítimo.
Entretanto, a partir do paradigma estruturalista, inicia-se uma nova etapa nos
estudos da linguagem. O estruturalismo, tanto na Europa, a partir de Ferdinand de
Saussure, como nos Estados Unidos, a partir de Leonard Bloomfield, caracteriza-se
pela centralização em torno da concepção sistêmica da língua, acerca da qual se
forjou uma compreensão que via/vê esse sistema como uma entidade abstrata.
Na esteira da perspectiva estruturalista, inspirado no Racionalismo e na
tradição lógica dos estudos da linguagem, o gerativismo de Noam Chomsky entende
a língua como “objeto biológico” e propõe uma teoria linguística que satisfaça as
condições de adequação descritiva, isto é, oferecer uma descrição das propriedades
11
das línguas particulares, entendidas como o sistema de conhecimento internalizado
do falante; e de adequação explicativa, isto é, depreender como cada língua
particular pode ser derivada de um estado inicial, geneticamente determinado. O que
caracteriza
o
programa
da
Gramática
Gerativa
é
a
sua
natureza
mentalista/internalista.
Sob a égide do estruturalismo, desenvolveram-se escolas distintas: a
formalista, que propõe uma visão da língua enquanto sistema formal; e a
funcionalista de várias tendências, que considera as funções como constitutivas da
língua.
Numa posição que visa a ultrapassar a concepção de língua como sistema
(estruturalismo) e como conhecimento individual e interno (gerativismo), diferentes
abordagens dedicam-se ao estudo da relação entre os aspectos linguísticos e os
sociais. Elas diferem entre si quanto à interpretação que dão à natureza dessa
relação através: da variação (Sociolinguística Variacionista), da interação qualitativa
(Sociolinguística Interacional), do enunciado como unidade de análise (Teorias da
Enunciação e da Pragmática), do texto como unidade de análise (Linguística textual)
e do discurso (as diferentes análises do discurso: a Análise do Discurso de linha
francesa – AD, a Análise do Discurso bakhtiniana, a Análise Crítica do Discurso, a
Análise Semiótica do Discurso, para citar algumas das vertentes principais).
As análises enunciativas e de discurso agregam uma concepção teórica e
uma práxis de interpretação, que entende a língua e a linguagem como resultados
de processos históricos, logo, como prática de sujeitos. Compreende que através do
discurso reflete/refrata uma realidade social e que o sujeito imprime sua marca na
cotidianidade.
No quadro específico da aquisição de linguagem e da aprendizagem de
línguas, duas perspectivas de estudo se distinguem: aquelas das Teorias da
Aquisição e aquela da Linguística Aplicada.
A área da aquisição de linguagem tradicionalmente dedica-se à investigação da
aquisição da língua materna, podendo assumir uma perspectiva inatista ou
sociointeracionista. Os estudos sobre a aquisição da escrita também têm tido um
lugar de destaque nas pesquisas da área.
A
Linguística
Aplicada
Contemporânea
trabalha
numa
perspectiva
12
inter/transdisciplinar questões sociais que têm como foco a linguagem. Sua atuação
no ensino e na aprendizagem de línguas apresenta proposta híbrida, tanto teórica
como metodológica, visando a contribuir para a transformação das práticas.
De forma análoga, também a Literatura sofreu várias mudanças nos seus
paradigmas de análise. Saiu de uma abordagem meramente periodista e passou a
ocupar-se com o estudo das diferentes organizações discursivas e textuais das
obras literárias, a partir de perspectivas variadas, como a filosófica, histórica,
semiótica, dentre outras. Se, no passado recente, o estudo da literatura se reduzia a
um desfile de autores/autoras e obras dispostos em rigorosa cronologia, sem que se
fizesse inter-relação entre estilos, procedimentos e gêneros, hoje se pede muito
mais do que isso: a compreensão de obras e de autores/autores e de
comportamentos de escrita sempre de acordo com vieses teórico-interpretativos
capazes de integrar conhecimento do universo literário a atitudes críticas, que
devem, em qualquer instância, iluminar o artefato literário no que os textos
manifestam em sua realização como construção (nesse sentido, Antonio Candido
(2001) defende a ideia de que a integralidade da leitura da obra literária só se dá
quando, além da fruição dos temas e da percepção da expressão subjetiva de quem
escreveu o texto, é reconhecida a dimensão de organização estrutural desse texto, a
qual faz, por exemplo, que determinado tema ou assunto seja entendido ou
apreciado ao serem entendidas e avaliadas as suas formas de realização estética).
Além disso, e em consonância do que foi já dito, em tempo de
multiculturalismo avultam as pesquisas que enfocam e privilegiam o campo cultural
do fazer literário, como ocorre no âmbito dos Estudos Culturais, da crítica feminista e
da ecocrítica, sem abandonar a pesquisa formal responsável pela detecção, no
texto, de seus componentes básicos e estruturais de organização artística.
O ensino da Literatura, atualmente denominado de ensino de linguagem no
campo artístico-literário, no Ensino Médio, ainda se ressente de certo anacronismo,
por não discutir o caráter de construção do texto na sua íntima relação com os temas
e com os grupos sociais dos quais fazem parte os textos efetivamente produzidos.
Minimizando a compreensão da literatura como trabalho e produção, em geral, ainda
se mantém, nesse nível de ensino, a ilusão de que o texto é resultado de um
capricho de eleitos e que, para melhor fruí-lo, basta entrar em contato com o cânone
13
e com a decifração de recursos retórico-estilísticos, como se estes não
participassem também de outras modalidades de gêneros textuais/discursivos, como
o texto jornalístico, o científico, o religioso, entre outros, não sendo, pois, tais
recursos elementos de discriminação do literário. O importante é ver em que sentido
as práticas de linguagem no campo artístico-literário têm de particular, seus
processos formais de significação, e em que aspecto se articulam com os demais
gêneros textuais/discursivos e com a própria existência concreta dos homens em
sociedade.
As práticas de linguagem no campo literário estão longe, por conseguinte, de
se constituírem como gêneros discursivos à parte, pois nas mais diversas situações
cotidianas entramos em relação direta com manifestações artísticas e com o
imaginário, de que são exemplos o teatro de rua, a telenovela, a história em
quadrinhos, a canção popular, as adivinhas, entre outras linguagens e outros
instrumentos midiáticos. Na atualidade não se pode mais desconsiderar a força do
meio eletrônico, que convive com o livro de papel e tinta. Isso só comprova que o
―direito à literatura‖ — expressão feliz de Candido (1995) — é um dado permanente
na vida diária, da mais elitizada a mais humilde, razão por que falar em arte, em
qualquer uma de suas manifestações, é ainda falar dos sujeitos e da sociedade que
os abriga. A velocidade da vida diária na contemporaneidade não atenuou a relação
com o imaginário e com a importância que deve assumir a literatura; apenas alterou
as formas de percepção e os modos de propagação e de produção do texto literário,
obrigando a crítica a rever constantemente seus critérios de análise, seus conceitos,
todos em constante mutação, situação que faz voltar o olhar, afirmativamente, para a
comunidade de leitores/leitoras, cuja formação é compromisso do ensino, em
qualquer nível.
Os embates mencionados entre os paradigmas de estudo das línguas, em
sua manifestação ordinária ou artística, apontam para a necessidade de os
profissionais reconhecerem a provisoriedade das múltiplas posições em que sua
área está colocada, em função das múltiplas mudanças discursivas que constituem a
própria sociedade. Sob tal óptica, coloca-se como trabalho do docente o
questionamento e a interrogação permanentes das “grandes narrativas filosóficas e
científicas”, visando desestabilizar o discurso único.
14
Entretanto, cumpre acrescentar que a complexidade dos saberes envolvidos
no projeto pedagógico do/a licenciado/a em Letras não prescinde de uma formação
específica daquele/a que lida com a língua/linguagem como objeto principal de seu
trabalho. Assim, questões específicas da prática pedagógica do docente, da mesma
forma que necessitam de uma visão ampla do processo educativo, não são
resolvidas através de conhecimentos pedagógicos generalizantes acerca de sua
profissão e de suas práticas.
Nessa perspectiva, a prática específica de quem trabalha com a
língua/linguagem exige saberes estreitamente ligados à área de estudo. A área
dispõe de pesquisas concluídas ou em desenvolvimento sobre ensino e sobre
aquisição que articulam diferentes contribuições da Linguística e da Educação. Para
citar exemplos, no âmbito da profissão docente, por exemplo, a área já desenvolve
pesquisas sobre temas como: o professor e sua relação com as propostas teóricas
da Linguística e da Literaturas veiculadas nos materiais didáticos; o professor e sua
relação com as propostas curriculares para o ensino de língua e de literatura; o
professor e sua relação com o livro didático de língua materna e de língua
estrangeira; o professor de língua/literatura como pesquisador; o professor de
Língua Portuguesa como leitor e produtor de texto.
Além disso, a articulação entre teoria e prática já referida se efetiva
concretamente através desses conhecimentos específicos da área de estudos. Sem
isso, os saberes permanecerão estanques e pouco relacionados com o exercício
específico da docência nas disciplinas.
O Curso de Licenciatura em Letras-Língua Portuguesa, da Universidade
Federal de Alagoas – Campus do Sertão, com sua sede na Cidade de Delmiro
Gouveia, tem por base uma formação que articula ensino, pesquisa e extensão,
agregados aos conhecimentos linguísticos e literários da língua portuguesa.
O curso foi criado em 2010, autorizado pelo Parecer CNE/CES nº 204.
13/06/2011, publicado em 31/10/2012 e reconhecimento de acordo com a Portaria nº
70, de 29/01/2015, publicada em 30/01/2015. Os primeiros licenciados colaram grau
em 2014, formando, assim, um contingente capaz de responder aos desafios da
educação básica, particularmente na área de língua portuguesa.
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O curso se destina a formar profissionais sensíveis ao papel social da escola
no que diz respeito ao exercício da cidadania, capaz de lidar com as linguagens,
sobretudo verbal, nas modalidades oral e escrita, atento às variedades linguísticas e
culturais, capaz de gerenciar seu desenvolvimento profissional e de resolver
problemas em contextos novos, de acordo com as demandas sociais, dotado de
conhecimento pedagógico que o habilite a aperfeiçoar sua prática pedagógica e a
participar do projeto educativo da instituição de ensino.
O curso oferece 50 vagas, além disso tem uma carga horária total de 3.412
horas, e sua duração mínima é de 8 semestres, máxima de 12 semestres, com
funcionamento no turno vespertino.
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2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
2.1. Dados da identificação do curso
Mantenedora: Ministério da Educação (MEC)
Município-Sede: Brasília - Distrito Federal (DF)
CNPJ: 00.394.445/0188-17
Dependência: Administrativa Federal
Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Código: 577
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Endereço do Campus sede:
Campus A. C. Simões – Cidade Universitária Maceió /AL
Rodovia BR 101, Km 14 CEP: 57.072 - 970
Fone: (82) 3214 -1100 (Central)
Portal eletrônico: www.ufal.edu.br
Curso: Licenciatura em Letras-Língua Portuguesa (Código: 1151147)
Autorização: Parecer CNE/CES nº 204. 13/06/2011, publicado em 31/10/2012.
Reconhecimento: Portaria nº 70, de 29/01/2015, publicada em 30/01/2015.
Modalidade: Licenciatura, Presencial
Título oferecido: Licenciado em Letras-Língua Portuguesa
Nome da Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Campus: Sertão
Município-Sede: Delmiro Gouveia
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço de funcionamento do curso:
Rodovia AL 145, Km 3, nº 3849, Cidade Universitária, Delmiro Gouveia, Alagoas,
CEP 57.480-000. Fone: (82) 3214-1919/1748.
Portal eletrônico do curso: http://www.ufal.edu.br/sertao
Coordenadora do Curso:
Nome: Profa. Dra. Fábia Pereira da Silva
Formação acadêmica: Letras
Titulação: Doutora
Regime de trabalho: 40h DE
Carga Horária mínima por semestre: 280
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Carga Horária máxima por semestre: 413
Carga Horária Total: 3.206h
Tempo de integralização do curso: 8 semestres ou 04 anos (mínimo); 12
semestres ou 06 anos (máximo).
Número de Vagas ofertadas: 50 (1º semestre)
2.1. Objetivos
Geral:
- Formar docentes interculturalmente competentes, capazes de lidar, de forma
crítica, com as diversas práticas de linguagens, nos eixos de leitura, produção de
textos, oralidade e análise linguística/semiótica, nos diferentes campos da atividade
humana e conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro;
Específicos:
-
Propiciar o domínio do uso da Língua Portuguesa em termos de sua
estrutura, funcionamento e manifestações culturais e estéticas, além de ter
consciência das variedades linguísticas e culturais;
-
Fazer do(a) graduando(a) um profissional capaz de refletir teoricamente
sobre a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua
formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente;
-
Articular o tripé da Universidade ensino, pesquisa e extensão em prol de
uma formação humanizada do docente de Língua Portuguesa e suas literaturas
no âmbito do Ensino Fundamental Anos Finais e do Ensino Médio.
2.3. Perfil e competência profissional do egresso
A primeira forma de acesso aos cursos da Universidade Federal de
Alagoas é normatizada pela Resolução nº 32/2009 - CONSUNI/UFAL, de 21 de
maio de 2009, que trata da adoção do ENEM (SISU) como o Processo Seletivo da
Universidade Federal de Alagoas. Outras resoluções e legislações nacionais
18
normatizam as demais formas de ingresso no curso através de transferência,
reopção, matrícula de diplomado(a)s, Programa de Estudantes-Convênio de
Graduação.
As formas de egresso acima relacionadas estabelecem que o perfil do
egresso do Curso de Letras da UFAL, Campus do Sertão, deverá um profissional
sensível ao papel social da escola, preocupado(a) com o bem comum e,
principalmente no que diz respeito ao exercício da cidadania, capaz de lidar de
forma crítica com diversas práticas de linguagens, nos eixos de leitura, produção de
textos, oralidade e análise linguística/semiótica. Está atento às variedades
linguísticas e culturais, sendo capaz de gerenciar seu desenvolvimento profissional e
de resolver problemas em contextos novos de acordo com as demandas sociais. É
também dotado(a) de conhecimento pedagógico que lhe habilite a aperfeiçoar sua
prática pedagógica e a participar do projeto educativo da instituição de ensino, como
dispõe o Parecer n 492/2001, que diz que “deve ser capaz de refletir teoricamente
sobre a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua
formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente”.
Considerando as habilidades e competências a serem desenvolvidas
durante a formação do docente de Língua e suas literaturas, em conformidade
com as contingências sociais e acadêmico-científicas da área e com as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras e com os documentos legais de
orientações curriculares para a Educação Básica, espera-se desse(dessa)
profissional o seguinte perfil:
a)
formação humanística, teórica e prática;
b)
capacidade de operar, sem preconceitos, com a pluralidade de expressão
linguística, literária e cultural;
c)
atitude investigativa indispensável ao processo contínuo de construção do
conhecimento na área;
d)
postura ética, autonomia intelectual, responsabilidade social, espírito
crítico e consciência do seu papel de formador(a);
e)
conhecimento dos diferentes usos da língua e suas gramáticas;
f)
conhecimento ativo e crítico de um repertório representativo de literatura,
da língua em estudo;
19
g)
capacidade de analisar, descrever, explicar e interpretar, diacrônica e
sincronicamente, a estrutura e o funcionamento da língua em estudo;
h)
capacidade
de
analisar
discursos
de
pontos
de
vista
teóricos
fundamentados em teorias presentes em sua formação;
i)capacidade de analisar criticamente as diferentes teorias que fundamentam a
investigação sobre língua e literatura;
j) capacidade de formar leitores/leitoras e produtores/produtoras proficientes de
textos de diferentes gêneros e para diferentes propósitos;
k)
capacidade de atuar em equipe interdisciplinar e multiprofissional;
l)posicionamento crítico acerca de novas tecnologias e conceitos científicos;
m)
conhecimento dos métodos e técnicas pedagógicas que possibilitem a
adequação dos conteúdos para os diferentes níveis de ensino (transposição
didática);
n)
conhecimento
de
processos
de
investigação
que
permitam
o
aprimoramento do planejamento e da prática pedagógica.
Assim, tendo por base uma formação que articula ensino, pesquisa e extensão,
relativamente aos conhecimentos linguísticos e literários da Língua Portuguesa, e
em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Letras
e com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), cujos espaços de atuação do(a)
licenciado(a) em Letras estão mais diretamente voltados para a atuação como
docente na educação básica, nos domínios público e privado. Há ainda a
possibilidade
de
atuação
deste(desta)
profissional
na
revisão
de
textos,
desenvolvimento e análise de material didático e de técnicas pedagógicas para o
ensino de língua e respectiva literatura, elaboração de proposta curricular no seu
campo de atuação, assessoria cultural, crítico-linguística e literária, dentre outros
que
envolvam a
língua/linguagem/discurso,
em termos de
sua
estrutura,
funcionamento, manifestações culturais, estética e sócio históricas, como dispõe os
objetivos do PPC ao perfil profissional do egresso e a estrutura curricular no que
tange as características locais e regionais.
20
3. A ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
3.1. Colegiado do Curso Letras – Língua Portuguesa – Licenciatura
Quadro 01 – Colegiado do Curso de Letras – Língua Portuguesa
TITULARES
FUNÇÃO
TITULAÇÃO
Fábia Pereira da Silva (Coordenadora)
DOCENTE
Doutora em Letras-Linguística
Marcos Alexandre de Morais Cunha (Vice
coordenador)
DOCENTE
Doutor em Letras-Literatura
Ismar Inácio dos Santos Filho
DOCENTE
Doutor em Letras-Linguística
Márcio Ferreira da Silva
DOCENTE
Doutor em Letras-Literatura
Thiago Trindade Matias
DOCENTE
Doutor em Letras-Linguística
Lidiane da Silva
TÉCNICO EM
ASSUNTOS
EDUCACIONAIS
Pedagoga
Joel Vieira da Silva Filho
ESTUDANTE
Graduando em Letras
FUNÇÃO
TITULAÇÃO
Heder de Castro Rangel
DOCENTE
Doutor em Letras-Linguística
Cristiano das Neves Vilela
DOCENTE
Mestre em Letras-Libras
Ivamilson da Silva Barbalho
DOCENTE
Doutor em Educação
Marilza Pavezi
DOCENTE
Doutora em Educação
Paulo José da Silva Valença
DOCENTE
Doutor em Letras
ASSISTENTE EM
ADMINISTRAÇÃO
Especialista em Gestão Pública
ESTUDANTE
Graduanda em Letras
SUPLENTES
Suely Lourenço da Silva
Giovana Katylen Araújo Benício
21
3.1.1. Presidente do Colegiado/Coordenadora do Curso
A Presidente do Colegiado/Coordenadora do Curso de Letras-Língua
Portuguesa é a Profa. Dra. Fábia Pereira da Silva e Vice-Presidente do
Colegiado/Vice-Coordenador do Curso de Letras-Língua Portuguesa é o Prof. Dr.
Marcos Alexandre de Morais Cunha, cuja escolha foi feito por consulta pública aos
pares (docentes do curso de Letras, Técnicos-Administrativos e discentes), conforme
Atas da Consulta Pública e do Colegiado do Curso.
3.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Quadro 02 – Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Letras-Língua Portuguesa
TITULARES
FUNÇÃO
TITULAÇÃO
Fábia Pereira da Silva
DOCENTE
Doutora em Letras-Linguística
Ismar Inácio dos Santos Filho (Coordenador)
DOCENTE
Doutor em Letras-Linguística
Márcio Ferreira da Silva
DOCENTE
Doutor em Letras-Literatura
Paulo José da Silva Valença
DOCENTE
Doutor em Letras-Literatura
Thiago Trindade Matias
DOCENTE
Doutor em Letras-Linguística
FUNÇÃO
TITULAÇÃO
Cezar Alexandre Neri
DOCENTE
Mestre em Letras-Linguística
Cristiano das Neves Vilela
DOCENTE
Mestre em Letras-Libras
Heder de Castro Rangel
DOCENTE
Doutor em Letras-Linguística
Marcos Alexandre de Morais Cunha
DOCENTE
Doutor em Letras-Literatura
Rodrigo Pereira
DOCENTE
Doutor em Educação
SUPLENTES
22
3.3. QUADRO DE DOCENTRES E TÉCNICOS
3.3.1. Docentes
Quadro 03 – Corpo Docente do Curso de Letras-Língua Portuguesa
DOCENTE
REG DE
TRAB
TITULAÇÃO
Adriana Deodato Costa
40H/DE
Mestre
Cezar Alexandre Neri Santos
40H/DE
Doutor
40H
Mestre
Cristiano das Neves Vilela
40H/DE
Mestre
Fábia Pereira da Silva
40H/DE
Doutora
Heder Cléber de Castro Rangel
40H/DE
Doutor
Ismar Inácio dos Santos Filho
40H/DE
Doutor
Márcio Ferreira da Silva
40H/DE
Doutor
Marcos Alexandre de Morais Cunha
40H/DE
Doutor
Maria Aparecida da Silva
40H/DE
Doutora
Mônica Regina Nascimento Santos
40H/DE
Mestra
Paulo José da Silva Valença
40H/DE
Doutor
Rodrigo Pereira
40H/DE
Doutor
Thiago Trindade Matias
40H/DE
Doutor
Aline dos Santos
ADMISSÃO
23
3.3.2. Técnicos
Quadro 04 – Corpo de Apoio Técnico do Curso de Letras-Língua Portuguesa
REG DE
TRAB
TITULAÇÃO
Lidiane da Silva
30H
Graduada em Pedagogia
Paull Handrew Maxsuel Lima Silva
30H
Ensino Médio
Marcel da Silva Garrido
30H
Técnico de Laboratório
TÉCNICOS
ADMISSÃO
3.4. Infraestrutura
A infraestrutura da sede do Campus do Sertão da UFAL foi construída para
permitir o acesso de pessoas com deficiência parcial ou total dos membros
inferiores e que possuem capacidade motora reduzida.
Todos os acessos possuem portas amplas e dispõe de rampas que
permitem a passagem de cadeirantes. Para o acesso ao bloco administrativo, à
biblioteca e às salas de aulas e laboratórios, fica à disposição dos estudantes e
servidores técnicos e docentes uma rampa, disponível principalmente para
aqueles que necessitam de auxílio para chegar às dependências do campus.
Também todos os banheiros dispostos no campus possuem sanitários adaptados
para pessoas com necessidades especiais.
QUADRO 11 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO PRÉDIO ADMINISTRATIVO DO CAMPUS DO SERTÃO
QUANT
08
ESPAÇOS
CARACTERÍSTICAS
Salas
Administrativas
Três salas abrigam Direção Geral e Acadêmica, a Secretaria
Executiva, equipada com 03 aparelho de ar-condicionado, 05 birós,
05 computadores, 01 impressora, 01 scanner, 03 armários; 2 mesas
de reunião, cada com 8 cadeiras. Tais salas atendem aos requisitos
de dimensão, limpeza, iluminação, conservação e ventilação
necessários à atividade desenvolvida.
(térreo)
Sala da CRCA. 3 birôs cada um com 1 cadeira. 3 armários. 3
24
computadores. 1 impressora. 6 cadeiras para atendimento. 1 arcondicionado.
Sala Secretaria de Cursos: birô de atendimento. 2 birôs internos e 1
armário. Bebedouro. 4 computadores. 1 impressora.
Sala da Administração. 4 birôs, cada com uma cadeira. 3 armários. 1
impressora. 4 computadores.
Sala do NAE (Serviço Social; Psicologia)– 3 birôs, cada um com uma
cadeira. 4 cadeiras para atendimento ao público. 3 computadores. 1
impressora.
Sala da COGEP – 3 birôs com 3 cadeiras. 3 computadores.
Bebedouro. 1 impressora. 1 armário.
Sala da COPEP – 2 birôs com 2 cadeiras. 2 computadores. 1 armário.
06
Coordenações de
Cursos
(Piso Superior)
17
02
Sala de aulas
Auditórios
6 sala de Coordenações. A coordenação de Letras está equipada com
2 birôs com 2 cadeiras. 1 armário. 1 bebedouro. 1 impressora. 1 arcondicionado.
8 salas de aula no térreo e 9 no Piso Superior. Todas as salas são
equipadas com ar-condicionado, quadro branco, data show fixo, 30 a
50 cadeiras dependendo do tamanho da sala.
Auditório Graciliano Ramos – comporta 350 pessoas. Mesanino.
Palco. 6 ar-condicionado de grande porte. Equipamento de som.
Data Show.
Miniauditório - A sala possui 130 carteiras escolares, 01 mesa, 01
quadro branco e 02 aparelho de ar-condicionados, bebedouro e
atende aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
conservação e ventilação necessários à atividade desenvolvida.
01
Biblioteca
LAP-Laboratório
de Linguagens
01
A Biblioteca do Campus do Sertão possui um acervo de 19.000 livros,
com pesquisa local e empréstimo de livros para toda comunidade
acadêmica. Possui 3 bibliotecárias, 2 auxiliárias de biblioteca; 1
assistente em administração; 1 atendente terceirizada (contrato).
Atendimentos (período jan. fev. 2019): 1750 empréstimos; 1850
devoluções, renovação 950, além de atender aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, conservação e ventilação adequada.
A sala possui 03 mesas com cadeiras, 01 estante, 12 computadores,
quadro branco e atende aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, conservação e ventilação adequada.
25
01
Sala de Centro
Acadêmico Letras
01
04
01
01
Sala dispõe de mesas de apoio, 02 armários, 01 fichário e 01
computador, além de atender aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, conservação e ventilação necessários à atividade
desenvolvida.
Sala de
Convivência
Esse espaço dispõe de 01 pia, 01 geladeira, 01 micro-ondas, 01
bebedouro de água, 01 sofá, dois birôs com cadeiras, 2
computadores, um mesa redonda, 6 cadeiras. 2 baterias de
banheiros (masc. e fem.). A mesma atende aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, conservação e ventilação adequada.
Banheiros
8 baterias de banheiros: 4 no Piso Superior e 4 no Térreo (masc. e
fem). Os banheiros contam com espaço para deficientes. Os mesmos
atendem aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
conservação e ventilação adequada.
Almoxarifado
Arquivo Morto
Sala destinada para a acomodação de materiais de expediente. A
mesma atende aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
conservação e ventilação adequada.
Sala destinada a acomodação para o arquivamento de documentos e
equipamentos que demandam por manutenção da Unidade
Acadêmica. A mesma atende aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, conservação e ventilação adequada.
Sala de Defesa
A sala possui 25 carteiras escolares e 02 mesas, e atende aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, conservação e
ventilação adequada.
02
Salas de
Multimídia
02 salas (Lab. 1 no Térreo; Lab. 2 no Piso Superior), que possuem 30
computadores. 2 data-shows nas respectivas salas. Quadro branco e
atende aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
conservação e ventilação necessários à atividade desenvolvida.
01
Sala de
Monitoria
A sala possui 30 cadeiras. 1 quadro branco. 1 birô com cadeira. 1 arcondicionado.
01
O Campus do Sertão tem rampas de acesso para deficiente,
sinalização e banheiros adaptados.
O setor ainda tem carências no atendimento às pessoas com necessidades
26
especiais, como o acesso à entrada principal do campus. Isso se deve
principalmente por este ainda estar em construção. No entanto, há, desde o início,
uma preocupação constante para com a melhoria da acessibilidade.
Para tratar dessa questão, o Campus do Sertão da UFAL conta com um
Núcleo de Assistência Estudantil (NAE), vinculado à PROEST. Dentre os objetivos
deste setor, estão a discussão e implementação de estratégias que garantam o
ingresso e o acesso de estudantes com algum tipo de deficiência nos cursos de
graduação do campus. No site da instituição, o aluno tem acesso aos vários
serviços oferecidos pela Assistência Estudantil, a saber: Encaminhamento Médico,
Cartão
Odontológico,
Ajuda
de
Custo,
Bolsa
Permanência,
Bolsa
de
Desenvolvimento Institucional - BDI, Auxílio Alimentação, Auxílio Moradia,
Restaurante Universitário Mariele Franco no Campus do Sertão, Residência
Universitária(em licitação)1.
A disciplina de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) também se constitui na
matriz curricular obrigatória do curso no quinto período. Quando necessário, o
professor desta disciplina, também integrante do Colegiado de Curso, se dispõe a
fazer a tradução simultânea da língua oral para a língua de sinais. Assim, o curso
de licenciatura em Letras-Português possibilita o estudo e a reflexão sobre
educação inclusive.
Os Espaços de convivência do campus também permitem a integração
entre os alunos do curso e entre estes e os demais alunos/servidores, como um
pátio e uma área gramada, a sala dos Centros Acadêmicos.
As transformações científicas e tecnológicas exigem novos saberes. Dentre
eles, é imperativo o domínio do uso de computadores e de outras tecnologias no
processo ensino-aprendizagem, responsáveis por grandes mudanças em todos os
campos da atividade humana.
Assim, o curso de Licenciatura em Letras-Português faz uso dos materiais
dos Laboratórios de Informática, do Laboratório de Linguagem e do LIAPI, todos
1
Disponível
em
estudantil/servicos-oferecidos
http://www.ufal.edu.br/estudante/o-estudante/assistencia
27
integrados em rede local e com acesso à Internet, podendo ser utilizados pelos
professores e alunos das disciplinas do curso em pesquisas, impressões e aulas
práticas. Estes laboratórios, que funcionam em salas próprias no espaço físico do
Campus do Sertão, são usados em aulas e em atividades extraclasses, com a
finalidade de atender às necessidades específicas das disciplinas e professores.
No Laboratório de Linguagem, especificamente, são desenvolvidas
atividades próprias das disciplinas de Libras, de Línguas e de disciplinas
multimodais, entre outras. Ademais, é utilizado como instrumento para elaboração
de trabalhos escolares, especialmente para os alunos que não dispõe de
computadores/acesso
à
internet,
além de
possibilitar
o
intercâmbio
de
experiências através da comunicação simultânea via Internet com alunos,
professores e centros de referência no Brasil e no exterior.
28
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
4.1. Matriz e proposta curricular
O curso de licenciatura em Letras, habilitação em Língua Portuguesa, no
âmbito do projeto da UFAL, constitui um marco para a região do Alto Sertão, em que
fazem parte os estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe. Ele responde à
necessidade de adoção de um projeto acadêmico-administrativo de cunho híbrido,
haja vista a diversidade da região, racional, flexível em recursos humanos e
materiais, conforme exigem os novos tempos. A proposta desse curso deverá trilhar
pela qualidade, apropriando-se às novas condições de operação da instituição em
sintonia com as fronteiras e as novas dinâmicas do conhecimento, a consideração
da pluralidade dos saberes, em temas transversais, e da interdisciplinaridade,
objetivando a formação competente e cidadã do(a)s discentes.
Diante disso, na trilha de reformar as relações político didático-pedagógicas e
as práticas específicas do curso, encontramos na avaliação do curso de Letras ao
longo dos oito anos de existência o caminho para renovar as práticas pedagógicas.
Assim, a avaliação do curso de Letras feita em 2014, cuja proposta era o
reconhecimento do curso, demonstrou incoerência na distribuição curricular e na
forma de composição dessa estrutura em Troncos e Eixos. A autorização de
funcionamento do curso está no Parece CNE/CES nº 204, de 06/03/2011 e
reconhecimento em publicado na Portaria nº 70, de 30 de janeiro de 2015.
Pode-se observar que a avaliação feita no ano citado acima revelou a
necessidade de reformulação do PPC do curso, tomando como referência à
ausência de estudos de formação inicial imposta pela formação antiga em Troncos.
Essa exigência foi comentada pelos avaliadores e suscitou durante os anos
seguintes encaminhamentos para reformular o projeto do curso.
Assim, a UFAL definiu novos padrões e procedimentos institucionais,
reformulações de estrutura curricular e enquadramento do projeto pedagógico
conforme Resolução Nº 06/2018-CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 20182,
2
A Resolução citada toma como base as definições Resolução CNE/CP nº02/2015, de 01 de
julho de 2015.
29
como resposta às discussões sobre as diretrizes curriculares dos cursos de
licenciaturas, que no curso de Letras, habilitação em Língua Portuguesa, do Campus
do Sertão, fica da seguinte forma:
1.
Núcleo de Estudos de Formação geral, disciplinas teórico-filosóficas
do curso que estarão dispostas no primeiro e sexto períodos:
1.1. Ênfase Político-Pedagógico, de formação da política educacional
no âmbito da escola;
1.2. Ênfase Didático-Pedagógico, conteúdos de atuação profissionais
específicos e pedagógicos;
2.
Núcleo de Aprofundamento e diversificação de Estudos, estudos
específicos na área de Letras e de atuação pedagógica;
3.
Núcleo de Estudos Integradores, relação interdisciplinar entre as
disciplinas
de
Formação
Geral,
Político-Didático-Pedagógico
e
Aprofundamento.
30
Quadro 05 - Ordenamento Curricular do Curso de Letras-Língua Portuguesa
Disciplina/
Componentes
Curriculares
Conteúdos
Básicos
Conteúdos
Específicos
Metodologia Científica
Fundamentos
sóciofilosóficos
do
conhecimento
Fundamento
das
Ciências Sociais
Introdução
às
Tecnologias
da
Núcleo de
e
Estudos de Informação
comunicação
Formação
Desenvolvimento
e
Geral
aprendizagem
Didática
Profissão Docente
Política da Educação
Básica no Brasil
Libras
Gestão da Educação e
Trabalho Escolar
Núcleo
de
Aprofundamento
e
diversificação de
Estudos
Leitura e Produção de
Texto 1
Leitura e Produção de
Texto 2
Filologia Românica
Literatura e Língua
Latina
Teoria Linguística 1
Teoria Linguística 2
Teoria da Literatura 1
Teoria da Literatura 2
História da Língua
Portuguesa
Fonologia do Português
Morfologia
do
Português
Sintaxe do Português
Semântica
do
Português
Sociolinguística
Carga Horária
ObrigaExtentória
Semanal Teórica Prática
são
Sim
4
72
-
Semestral
Total
72
Sim
4
72
-
-
72
Sim
4
72
-
-
72
Sim
4
52
20
-
72
Sim
4
72
-
-
72
Sim
Sim
4
3
62
54
10
-
-
72
54
Sim
4
72
-
-
72
Sim
3
-
54
-
54
Sim
4
54
20
-
72
Sim
4
-
72
-
72
Sim
4
-
72
-
72
Sim
3
44
10
-
54
Sim
4
54
20
-
72
Sim
Sim
Sim
Sim
4
4
4
4
62
62
62
62
10
10
10
10
-
72
72
72
72
Sim
3
44
10
-
54
Sim
3
44
10
-
54
Sim
3
44
10
-
54
Sim
3
44
10
-
54
Sim
3
44
10
-
54
Sim
3
44
10
-
54
Literatura Alagoana
Sim
3
44
10
-
54
Linguística Queer
Sim
3
44
10
-
54
Pesquisa em Letras
Sim
3
-
54
-
54
Texto e Discurso
Sim
3
44
10
-
54
31
Eletiva 1
Sim
3
00
54
-
54
Eletiva 2
Sim
3
00
54
-
54
Sim
3
44
10
-
54
Sim
3
44
10
-
54
Sim
3
44
10
-
54
Sim
3
44
10
-
54
Sim
3
44
10
-
54
Sim
4
-
72
-
72
Sim
5
20
80
-
100
Sim
5
20
80
-
100
Sim
5
20
80
-
100
Sim
5
20
80
-
100
de
de
Sim
5
20
-
74
84
de
de
Sim
4
16
-
63
79
Sim
4
16
-
63
79
Sim
4
16
-
63
79
Literatura de Língua
Portuguesa 1
Literatura de Língua
Portuguesa 2
Literatura de Língua
Portuguesa 3
Literatura de Língua
Portuguesa 4
Literatura de Língua
Portuguesa 5
Didática da Língua
Portuguesa
Estágio Supervisionado
I
Estágio Supervisionado
Núcleo de II
Estudos Estágio Supervisionado
Integra- III
Estágio Supervisionado
dores
IV
PEL
1-Atividade
Curricularização
Extensão
PEL
2-Atividade
Curricularização
Extensão
PEL 3-Atividade de
Curricularização de
Extensão
PEL 4-Atividade de
Curricularização de
Extensão
32
4.1.1. Transversalidade
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras-Língua
Portuguesa
desenvolve
as
atividades
referentes
à
prática
pedagógica
obedecendo ao que determina a Resolução nº 06/2018-CONSUNI/UFAL, de 19
de fevereiro de 2018, que estabelece:
Art. 2º - Tais Componentes Curriculares Comuns correspondem
à:
I – Dimensão Pedagógicas, referentes aos fundamentos e
práticas pedagógicas, comuns às demais licenciaturas,
correspondendo a uma carga horária não inferior à quinta parte
da carga horária total do Curso;
II – Prática Pedagógica como componente curricular, que
corresponde a 400 (quatrocentas) horas;
III – Estágio Supervisionado Obrigatório, na área de formação e
atuação na educação básica, contemplando à docência, da
extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de
curso, correspondendo a, no mínimo, 400 (quatrocentas) horas;
IV – Outras Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, por meio
da iniciação científica, da iniciação à docência, da extensão e
da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso, 200
(duzentas) horas.
Assim, o PPC do Curso de Licenciatura em Letras oferece e desenvolve,
a partir do primeiro período, a prática pedagógica integralizada a temas como
educação e direitos humanos, Educação para as relações étnico-raciais e meio
ambiente, entendendo que essas atividades são componente dos componentes
curriculares comuns, e, por isso, devem propor a formação docente, com
conteúdos
que
contemplem
às
práticas
político-didático-pedagógicos
e
transversais.
No referido Curso, as demais horas de práticas pedagógicas estão
distribuídas entre as disciplinas de conhecimento pedagógico, quais sejam:
Profissão Docente; Política e Organização da Educação Básica no Brasil,
Desenvolvimento e Aprendizagem, Didática, Gestão da Educação e do
Trabalho Escolar e Didática da língua portuguesa, totalizando 414h/aula de
33
modo a proporcionar aos alunos oportunidades de vivenciar os conhecimentos
teórico-práticos da ciência da Educação.
Portanto, a observação da matriz curricular permite comprovar a presença
da prática pedagógica ao longo dos semestres letivos, executando a relação
teoria/prática ao longo do curso, iniciando-se já nos primeiros semestres letivos.
Pode-se dizer, também, que essa relação leva o aluno a se aproximar do campo
de trabalho antecipando-se ao estágio supervisionado, quando ele já atua como
futuro profissional, permitindo o contato com a realidade escolar.
4.1.2. Educação em Direitos Humanos
O componente curricular Educação em Direitos Humanos será ofertado como
disciplina no curso de Letras, ao longo do semestre, pelo curso de Pedagogia, pois,
entendemos que a formação de professoras/es, em especial aos licenciados em
Letras, perpassa pelo processo de formação humana.
Os Direitos Humanos independem de nacionalidade, orientação sexual,
posição de classe, raça/etnia, cultura ou credo. Constitui-se como direito inalienável,
pois em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos da
Organização das Nações Unidas (1948) anuncia que “todos os seres humanos
nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, dotados de razão e de
consciência, e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.
Assim sendo, o curso de Letras torna-se local privilegiado para a discussão/ação em
torno de uma sociedade mais justa e respeitosa entre cidadãos e cidadãs.
4.1.3. Educação para as Relações Étnico Raciais
Além de cumprir com as exigências normativas educacionais brasileiras, a
proposta de uma Educação para as Relações Étnico-raciais (ERER), incorporada
aos currículos dos cursos de licenciatura e bacharelado desta instituição de ensino
superior, por meio dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs), estimula a
integração entre saberes étnicos constitutivos de nossa cultura brasileira (branco,
indígena, negro e cigano), em destaque a nossa cultura alagoana, além de
34
possibilitar a produção de novos conhecimentos científico, cultural, tecnológico e
artístico, ou a revisão dos conhecimentos existentes, de modo a promover condutas
e políticas de formação profissional que valorizem as diversidades étnico-raciais.
Em decorrência dessa proposta, referendar-se-á o compromisso firmado pela
UFAL, dentre outros, de aperfeiçoamento das políticas de ações afirmativas, dos
cursos de graduação à pós-graduação, implementadas, oficialmente, desde 11 de
novembro de 2003, por meio da Resolução CONSUNI/UFAL nº 33, que aprovou o
Programa Ações Afirmativas para Afro-descendentes (PAAF) nesta instituição, com o
empenho do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB-UFAL), criado em 1981,
inicialmente Centro de Estudos Afro-brasileiros (CEAB), que atua tanto internamente
à UFAL, com o papel de promover cursos de formação/capacitação, debates,
disponibilização de acervo (documental e bibliográfico) para consulta e coordenação
geral de editais sobre ERER; quanto externamente, em parceria com outras
instituições educacionais do estado, do país e/ou outros países, e com os
movimentos sociais.
O componente curricular Educação e Relações Étnico-raciais, atendendo o
Parecer CNE/CP nº 03/2004 e a Resolução CNE/CP nº 01/2004, será ministrado no
segundo semestre e se constitui mais do que o atendimento ao texto legal, o curso
entende ser esta uma grande conquista para a configuração curricular, muito
embora ainda reconheça a necessidade, de uma atualização do texto legal, a saber:
os povos indígenas e negro participaram da formação social, econômica e política
do país, não apenas contribuíram. Não se trata de uma simples mudança de verbos
no mesmo campo semântico, diz respeito ao lugar social ocupado por estes
segmentos da população brasileira que precisa ser reconhecido e valorizado.
Participar configura um papel de protagonismo, que é bastante diferente do papel
periférico evocado no termo contribuição.
Outro aspecto da lei que precisa ser observado é o entendimento de que o
povo negro não é uno. Tal como o povo indígena que é múltiplo, que congrega em si
diferentes etnias, o povo negro descende de diversos grupos étnicos que foram
subjugados e trazidos ao território brasileiro na condição de escravizado. A
historiografia tem para com a população negra duas grandes dívidas: a) localizar sua
ancestralidade e pertencimento étnico; b) recontar sua trajetória nesse país,
35
sobretudo, revelando seu contexto educacional. Como se deu a educação – formal e
informal – dos negros neste país? Afirmar que ela não ocorreu não é verdade, do
contrário, não haveria grandes pensadores negros em todas as áreas do
conhecimento, desde o período colonial até os dias atuais.
O atendimento ao que determina a LDBEN (9394/96) remete à reflexão sobre
a história e cultura africana e afro-brasileira, o que implica em repensar os
conteúdos escolares, os livros didáticos e as abordagens teórico-metodológicas.
Comumente os livros didáticos3 trazem no aspecto quantitativo menos páginas
dedicadas a esta temática em relação ao estudo da Europa, por exemplo. E no
âmbito qualitativo, geralmente se referem à África como um lugar tribal, pobre e
pouco civilizado, e aos povos indígenas como sendo selvagens, sem fazer alusão a
riqueza cultural que os caracterizam. Com referenciais didáticos carregados por
conotações depreciativas, acostadas por uma representação social negativa – tanto
dos negros, quanto dos índios – as/os educandas/os geralmente não se sentem
pertencentes e acabam por não se identificarem com suas raízes.
Deste modo, não basta incluir o conteúdo da história e cultura africana, afrobrasileira e indígena no currículo. É fundamental que os educadores promovam uma
representação social positivada no estudo desta história e cultura, abordando – além
de temas como escravidão, diáspora e genocídio entre outros –, assuntos, como
lutas, resistência, participação social etc. É necessário, antes de tudo, conhecer a
visão de mundo desses povos, sua racionalidade, conjunto de crenças, para além
dos estereótipos e de padrões euro-normativos de conhecimento. Entender a
diversidade de produção científica e cultural em função de seu caráter de
complementariedade, como algo que se soma, e não algo que se exclui. A diferença
junto com a igualdade, compõem a identidade. A totalidade social é fruto dessa
complementação.
Reconhecer e valorizar a história e cultura africana, afro-brasileira e indígena
implica em reconhecer seu valor epistêmico, sua primazia para a formação social do
país e sua importância para afirmação identitária dos educandos. O processo
pedagógico se fortalece mais e mais à medida que relações étnico raciais
3
Estudo realizados pela UNB revelam tais constatações. Mesmo após a aprovação da lei
10.639/03, observam-se poucas mudanças no conteúdo dos livros.
36
respeitosas, plurais e dialógicas se fazem presentes de modo integral em todos os
aspectos do currículo: conteúdos, materiais didáticos e abordagens teóricometodológicas em cumprimento às diretrizes curriculares preconizadas pela
Resolução número 01 de 2004 do conselho nacional de educação, a qual, dentre
outras coisas determina como princípio fundamental da educação nacional a
promoção de uma educação multicultural e pluriétnica, que se funda em relações
étnico-sociais positivas.
Por fim, o curso de Letras da UFAL, Campus do Sertão, reafirma o
compromisso em respeitar os direitos legais das/dos educandas/os por meio da
valorização de sua identidade, visando a consolidação da democracia brasileira, o
que se fundamenta em uma educação antirracista, cujas discussões podem se
apresentar na disciplina eletiva Educação e Relações Étnico-raciais que poderá ser
ministrada a partir do segundo período do curso.
4.1.4. Educação Ambiental
Resgata-se de Carvalho (2002, p. 36), a ideia de que toda educação é
ambiental, pois se a Educação não vier acompanhada pela dimensão ambiental,
“perde sua essência e pouco pode contribuir para a continuidade da vida humana”.
Assim, a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, regulamentada pelo Decreto nº
4.281, de 25 de junho de 2002, dispõe especificamente sobre a Educação Ambiental
(EA) e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), como
componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente,
de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo. As
DCNs de Educação Ambiental (Resolução CNE/CP Nº2/2012) destacam que “o
papel transformador e emancipatório da Educação Ambiental torna-se cada vez
mais visível diante do atual contexto nacional e mundial em que a preocupação com
as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os
riscos socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias evidenciam-se
na prática social”. Isso posto, nota-se a necessidade de inserir no processo
educativo do curso de Letras as discussões de educação ambiental, na visão da
interdisciplinaridade.
O
trabalho
interdisciplinar
de
educação
ambiental
se
37
caracteriza pela ampliação do espaço social e visa a disseminação crítica dos
conhecimentos socioambientais, culturais e políticos, articulando-os à realidade
local, nacional e global, com a formação cidadã e ética.
Busca-se superar a mera ideia de ecologizar o processo educativo, pois o
trabalho de educação ambiental não se limita ao acúmulo de conceitos de ecologia
ou ao trabalho com problemas ambientais.
Com base nesse entendimento, propõem-se inserir a temática da educação
ambiental no contexto das práticas pedagógicas e na curricularização da extensão
presentes na estrutura organizacional do curso de Letras, de modo a apresentar
discussões mais específicas sobre as questões socioambientais no currículo do
curso de Letras, articulando com a formação do perfil profissional do licenciando.
Cabe ainda ressaltar que o Campus Sertão se encontra inserido no Programa de
Expansão e de Reestruturação da Ufal, cujo projeto visa um modelo de
desenvolvimento regional pautado no compromisso socioambiental entre a
sociedade acadêmica e a região sertaneja, fator este que pode fortalecer as
discussões de sustentabilidade em todos cursos da Ufal, Campus do Sertão.
Incluir a educação ambiental nas discussões da prática pedagógica não
invalida a possibilidade de articulá-la às outras disciplinas do curso. Tal proposta
justifica-se por compreendermos a necessidade de trabalhar ações de forma mais
sistemática envolvendo as questões ambientais a partir de debates científicos,
políticos, econômicos, sociais, culturais e linguísticos. Além disso, pretende-se
possibilitar ao futuro educador compreender as relações complexas existentes entre
a Ciência, Tecnologia, Sociedade e Meio Ambiente, assim como refletir criticamente
acerca das suas implicações nas esferas locais, regionais e globais.
Compreende-se ainda que é cada vez mais urgente a necessidade de
construirmos uma sociedade mais justa e humana diante dos problemas
socioambientais que vivemos, e, para isso, consideramos importante propor ações
educativas que visam superar as concepções sobre o ambiente numa dimensão
estritamente biológica para uma dimensão mais ampla, a partir da inserção da
temática educação ambiental nas disciplinas anteriormente mencionadas. Cabe
sinalizar que o curso de Letras tem como objetivo contribuir para a formação de
sujeitos críticos e capazes de organizar e implementar processos educativos que
38
transformem consciências, comportamentos, hábitos, valores e atitudes de uma
determinada sociedade, visando a formação de cidadãs e cidadãos éticos e
comprometidos com a construção de uma realidade socioambiental sustentável.
Isso posto, destaca-se ainda que a Ufal possui um Núcleo de Educação
Ambiental (NEA), ligado ao Centro de Educação e que está aberto a apoiar o
trabalho de educação ambiental em diversos cursos, inclusive de outros campi,
como, por exemplo, o Campus do Sertão.
4.1.5. Prática como componente curricular
O Projeto Pedagógico do Curso de Letras – Língua Portuguesa desenvolve as
atividades referentes as 400 horas de prática como componente curricular (PCC)
obedecendo o que determina a Resolução CNE/CP nº 02/2015 e Resolução
06/2018, CONSUNI/UFAL.
Essas práticas curriculares estão distribuídas nos seguintes componentes
curriculares: Leitura e Produção de Texto 1 (72h); Leitura e Produção de Texto 2
(72h); Didática de Língua Portuguesa (72); Libras (54h) e Pesquisa em Letras (54h),
perfazendo 324 horas e nas disciplinas Ensino de língua, literatura e direitos
humanos (54h) e Letramentos e educação no semiárido (54h) totalizando 432 horas
de prática como componente curricular.
Compreendemos que a prática como componente curricular se difere do
estágio, mas devem ser realizados como ações interdiscipinares. O PCC poderá ser
desenvolvido através de micro-aulas, oficinas com parcerias externas, análise e
produção de material didático, planejamento de atividades práticas a serem
realizadas nas escolas e posterior apresentação de relatório, reflexão ou
desenvolvimento de atividades, articulando o conhecimento teórico com o didático,
Análise de materiais e livros didáticos, entre outros.
39
4.1.6. Martriz Curricular
O Quadro 6 abaixo mostra Componentes Curriculares Obrigatórios do Curso de
Licenciatura em Letras-Língua Portuguesa, segundo sua descrição, carga horária em
números absolutos e percentuais, cujos subsídios contribuem para o desenvolvimento
do perfil das/dos egressas/os.
Quadro 06 – Distribuição da carga horária por componente curricular
COMPONENTES CURRICULARES
CARGA HORÁRIA
PERCENTUAL
Disciplinas Obrigatórias
1.724
56,85%
Disciplinas Eletivas
108
3,16%
Estágio Supervisionado
400
11,72%
Atividades Acadêmicas Científico-Culturais
200
5,86%
Prática como Componente Curricular
400
11,72%
TCC
54
1,58%
Atividades Curriculares de Extensão
321
10%
Carga Horária Total
3.206
100%
40
4.1.7. Proposta Curricular
Quadro 07 - Ordenamento Curricular do Curso de Letras-Língua Portuguesa por período
Carga Horária
Disciplina/
Período
Código
Componentes Curriculares
Semanal
Teórica
Prática
Extensão
Total
LELS015 Teoria Linguística 1
4
62
10
-
72
LELS014 Teoria da Literatura 1
4
62
10
-
72
LELS007 Leitura e Produção de Texto 1
4
00
72
-
72
Profissão Docente
3
54
-
-
54
Metodologia Científica
4
72
-
-
72
19
250
92
-
342
1º
PERÍODO
TOTAL
LELS018 Teoria Linguística 2
4
62
10
-
72
LELS017 Teoria da Literatura 2
4
62
10
-
72
LELS016 Leitura e Produção de Texto 2
4
00
72
-
72
72
-
-
72
72
-
-
72
20
268
92
-
360
3
44
10
-
54
Fundamentos das Ciências Sociais
4
72
-
-
72
LELS023 Literatura de Língua Portuguesa 1
3
44
10
-
54
Desenvolvimento e Aprendizagem
4
72
-
-
72
Texto e Discurso
3
44
10
-
54
Língua e Literatura Latina
3
44
10
-
54
2º PERÍODO
Fundamentos Sócio-filosóficos do
Conhecimento
Política e Organização da Educação
Básica no Brasil
TOTAL
LELS046 Filologia Românica
4
4
3º
PERÍODO
41
4º PERÍODO
TOTAL
20
320
40
-
360
LELS032 Fonologia do Português
4
44
10
-
54
LELS028 Literatura de Língua Portuguesa 2
3
44
10
-
54
62
10
-
72
62
10
-
72
62
10
-
72
20
-
64
84
Gestão da Educação e do Trabalho
Escolar
Introdução às Tecnologias de Informação
e Comunicação
LELS011 Didática
PEL 1-Atividade de Curricularização de
Extensão
4
4
4
5
TOTAL
24
294
50
64
408
LELS032 Morfologia do Português
4
44
10
-
54
LELS034 Literatura de Língua Portuguesa 3
3
44
10
-
54
LELS019 História da Língua Portuguesa
3
44
10
-
54
LELS026 Estágio Supervisionado 1
4
20
80
-
100
3
00
54
-
54
16
-
5º
PERÍODO
Pesquisa em Letras
PEL 2-Atividade de Curricularização de
Extensão
4
79
63
TOTAL
21
168
164
63
395
LELS033 Sintaxe do Português
4
44
10
-
54
LELS039 Literatura de Língua Portuguesa 4
3
44
10
-
54
LELS030 Estágio Supervisionado 2
4
20
80
-
100
LELS010 Linguística Aplicada
3
44
10
-
54
3
-
54
-
54
6º PERÍODO
Libras
42
PEL 3-Atividade de Curricularização de
4
16
-
63
79
TOTAL
21
168
164
63
395
LELS037 Estágio Supervisionado 3
4
20
80
-
100
LELS073 Didática de Língua Portuguesa
4
00
72
-
72
3
44
10
-
54
4
44
10
-
54
Eletiva 1
3
44
10
-
54
PEL 4-Atividade de Curricularização de
Extensão
4
16
-
63
79
TOTAL
22
168
182
63
413
LELS042 Estágio Supervisionado 4
4
20
80
-
100
LELS078 Literatura Alagoana
2
26
10
-
36
3
44
10
-
54
LELS064 Sociolinguística
2
26
10
-
36
Eletiva 2
3
44
10
-
54
14
160
120
-
280
Extensão
7º PERÍODO
Literatura de Língua Portuguesa 5
LELS038 Semântica do Português
8º PERÍODO
Linguística Queer
TOTAL
TOTAIS
2.953
Atividades Acadêmicas Científico-Culturais
-
-
-
-
200
TCC
-
-
-
-
54
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
-
-
-
-
3.206
43
Quadro 07 – Disciplinas eletivas ofertadas pelo Curso de Letras – Língua Portuguesa
Carga Horária
Código
Disciplina
Semanal
Teórica
Prática
Extensão
Total
Tópicos especiais em Análise do
Discurso
Aquisição de Linguagem
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
Discurso mediado
3
54
-
-
54
Estudo da ficção brasileira
contemporânea
Gramáticas e Ensino de Língua
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
Introdução à Descrição e Análise
Linguística
Introdução aos Estudos Clássicos
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
Linguística Textual
3
54
-
-
54
Literaturas Africanas de Língua
Portuguesa
Literatura Brasileira e Cinema
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
Literatura Brasileira e identidade
nacional
Literatura Comparada
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
Literatura e cultura
brasileira
Literatura e Ensino
afro-
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
Literatura
e
história
mentalidades
Literatura e Retórica
das
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
Literatura Infanto-Juvenil
3
54
Literatura e Filosofia
3
54
Introdução
às
Línguas
Estrangeiras (espanhol, francês e
inglês)
Introdução às Línguas Indígenas
Brasileira
Linguística Gerativa
54
-
-
54
44
Linguística
e
Filosofia
da
Linguagem
Tópicos Especiais em Literatura
de Horror e em Literatura
Fantástica
Multimodalidade
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
Onomástica
Portuguesa
Oralidade
3
54
-
-
54
3
54
-
-
54
História Social da Cultura Escrita
3
54
-
-
54
Ensino de língua, literatura e
direitos humanos
Letramentos e educação no
semiárido
Sociologia Contemporânea
3
-
54
-
54
3
-
54
-
54
3
54
-
-
54
da
Língua
45
4.1.7.1 Ementas das Disciplinas do Curso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS015 – TEORIA LINGUÍSTICA 1
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
62
10
72
1º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Panorama geral do estudo dos fenômenos da linguagem e de suas abordagens, das
especulações e discussões filosóficas aos estudos gramaticais tradicionais e históricos.
Pressupostos teórico-metodológicos das mais importantes correntes teóricas da
Linguística moderna.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, s/d.
MUSSALIN, F. e BENTES, A. C. Introdução à Linguística – domínios e fronteiras 1.
São Paulo: Cortez, 2001.
LYONS, J. Linguagem e Linguística. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BORBA, Francisco da Silva. Introdução aos estudos linguísticos. 16. ed. Campinas:
Pontes, 2008.
CARVALHO, Castelar. Para compreender Saussure: fundamentos e visão crítica. 19. ed.
Petrópolis: Vozes, 2012.
MUSSALIN, F. E BENTES, A. C. Introdução à Linguística – domínios e fronteiras. 2. São
Paulo: Cortez, 2001.
MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de linguística. 2. ed. São Paulo: Contexto,
2011.
MUSSALIN, F. E BENTES, A. C. Introdução à Linguística – fundamentos epistemológicos
3. São Paulo: Cortez, 2004.
46
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS014 – TEORIA DA LITERATURA 1
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
62
10
72
1º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Reflexão sobre fundamentos da teoria da literatura, natureza e função de
seu objeto e conceituação dos gêneros literários, desde a Antiguidade aos
estudos contemporâneos, com base na análise de textos teórico-críticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. A poética clássica / Aristóteles, Horácio, Longino.
Introdução Roberto de Oliveira Brandão; tradução Jaime Bruna. 7. ed. São
Paulo: Cultrix, 1997.
AGUIAR E SILVA, Vitor Manuel de. Teoria da literatura. São Paulo:
Martins Fontes, 1976.
COMPAGNON, A. O demônio da teoria – literatura e senso comum. Belo
Horizonte: UFMG, 2003.
PLATÃO. A república. Int., trad. e notas de Maria Helena da Rocha
Pereira. 5. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. São Paulo: Beca,
1999.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. 4. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2001.
GONÇALVES, Magaly Trindade; BELLODI, Zina C. Teoria da literatura
“revisitada”. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
WELLEK, R.; WARREN, A. Teoria da literatura e metodologia em
estudos literários. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. 7. ed. São Paulo:
Ática, 1999.
47
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS007 – LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO 1
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
00
72
72
1º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Prática de leitura e de produção de diversos gêneros, em português,
fundamentadas no conceito de linguagem como atividade interlocutiva e no
texto como unidade básica significativa na língua.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FAVERO, Leonor. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo:
Ática, 2009.
KOCH, I. G. A Coerência textual. São Paulo: Contexto, 2009.
MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Org.) Gêneros textuais e ensino.
5. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins
Fontes, 2010.
GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes,
1991.
KOCH, I. G. Argumentação e linguagem. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
KOCH, I.G. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez,
2002.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise
de
gêneros
e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
ORLANDI, E. P. Discurso e leitura. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2012
48
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
EDUS04 – PROFISSÃO DOCENTE
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
1º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo da constituição histórico-social da docência, da relação entre o
professorado e o Estado no Brasil, apreendendo o processo de feminização e
profissionalização docente, bem como as influências do mundo do trabalho
sobre a formação e o processo de trabalho docente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA, Áurea (org.). A proletarização do professor: neoliberalismo na
educação. São Paulo: Instituto José Luís e Rosa Sudermann, 2009.
COSTA,
Marisa
Cristina
Vorraber. Trabalho docente e
profissionalismo: uma análise sobre gênero, classe e profissionalismo no
trabalho de professoras e professores de classes populares. Porto Alegre:
Sulina, 1995.
FACCI, Marilda Gonçalves Dias. Valorização ou esvaziamento do trabalho
do professor? São Paulo: Autores Associados, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GADOTTI, Moacir. A pedagogia da práxis. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo
Freire, 2010.
GATTI,
Bernadette. O
trabalho docente: avaliação,
valorização
e
controvérsias. São Paulo: Autores Associados, 2013.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? – novas
exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 2010.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis:
Vozes, 2011.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para
uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis:
Vozes, 2009.
49
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
– METODOLOGIA CIENTÍFICA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
72
-
72
1º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Conceitos básicos de metodologia científica. Linguagem científica.
Fundamentos da investigação científica. Tipos de Pesquisa. Estruturas formais
e funcionais do discurso científico. Subsídios para a produção e a interpretação
de textos científicos: resumo, resenha, relatório, projetos de pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas ciências
naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004;
KÖCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e
iniciação à pesquisa. 21 ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BECKER, Howard S. Segredos e truques da pesquisa / Howard S. Becker;
tradução, Maria Luiza X. de A. Borges; revisão técnica, Karina Kuschnir. — Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.
CICOUREL, A. Teoria e método em pesquisa de campo. IN: GUIMARÃES, A.Z.
Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1980.
KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. Trad. de Beatriz V. Boeira e
Nelson Boeira. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia
da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte, MG: Ed. da
UFMG, 1999.
50
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS018 – TEORIA LINGUÍSTICA 2
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
62
10
72
2º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo de tendências teóricas linguísticas contemporâneas pósestruturalistas, que relacionam os aspectos linguísticos e os sociais, seja
através da noção de variação (Sociolinguística Laboviana), da interação
qualitativa (Sociolinguística Interacional), do enunciado como unidade de
análise (Teorias da Enunciação e da Pragmática), do texto como unidade de
análise (Linguística textual) e do discurso (as diferentes análises do
discurso).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CALVET, L. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola,
2002. FÁVERO, Leonor L. & KOCH, Ingedore, G. V. Linguística textual:
introdução. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1994.
MOLLICA, Maria Cecília; BRAGA, Maria Luiza. Introdução à sociolinguística:
o tratamento da variação. 2. ed. Contexto, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERNANDES, Cleudemar Alves. Análise do discurso: reflexões introdutórias.
2. ed. rev. e ampl. São Carlos: Clara Luz, 2008.
CASTILHO, Ataliba et alii. Gramática do português falado. Campinas: Editora
da Unicamp.
CORACINI, M.J. et alii (orgs.). Práticas Identitárias: Língua e Discurso. São
Carlos: Clara Cruz, 2006.
KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto,
1997. BARROS, Diana L.P. & FIORIN, José L. Dialogismo, polifonia e
intertextualidade. São Paulo: Edusp, 1994.
51
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS017 – TEORIA DA LITERATURA 2
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
62
10
72
2º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo das correntes críticas do século XX, tanto as de caráter imanente
(Formalismo Russo, New Criticism) quanto as que relacionam a análise da
literatura a fatores externos (crítica sociológica, psicológica), com base em
leituras teórico- críticas e respectivos suportes literários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIMA, Luiz Costa (org.). Teoria da literatura em suas fontes. 2 vols. 3.
ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
LIMA, Luiz Costa. Mímesis e modernidade: formas das sombras. 2. ed.
atual. São Paulo: Paz e Terra/Graal, 2003.
MARTINS, Maria Helena (Org.). Rumos da crítica. São Paulo:
SENAC/ITAÚ Cultural, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. 6. ed. São Paulo: Cia. das
Letras, 2000. CHALHUB, Samira. A metalinguagem. 4. ed. São Paulo:
Ática, 1998.
TOLEDO, Dionísio de Oliveira (org.). Teoria da literatura: formalistas
russos. 2. ed. Porto Alegre: Globo, 1976.
WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da literatura e metodologia
dos estudos literários. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
WINSATT, William K.; BROKKS, Cleanth. Crítica literária: breve história.
2. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1980.
52
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS016 – LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO 2
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
00
72
72
2º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Prática de leitura e produção de textos do gênero acadêmico, em português,
fundamentadas no conceito de linguagem como atividade interlocutiva e no
texto como unidade básica significativa na língua.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Planejar gêneros acadêmicos. 4. ed. São
Paulo: Parábola, 2008.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1995.
KOCH, Ingedore V. A inter-ação pela linguagem. 10. ed. São Paulo:
Contexto, 2008.
PERROTA, Claudia. Um texto para chamar de seu: preliminares sobre a
produção do texto acadêmico. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico
da
língua portuguesa. 5. Ed. São Paulo: Global Editora, 2009.
CINTRA, Lindley; CUNHA, Celso. Nova gramática do português
contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2007.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio da
Língua Portuguesa. 5. ed. São Paulo: Positivo Livros.
HENRIQUES, Claudio Cezar; SIMÕES, Darcilia Marindir P. (Org.). A
redação de trabalhos acadêmicos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro:
Ed. UERJ, 2003.
XAVIER, Antonio Carlos. Como fazer e apresentar trabalhos científicos
em eventos acadêmicos. Recife: Respel, 2010.
53
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0XX – FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DO CONHECIMENTO
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
72
-
72
2º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Reflexões sobre ciência e filosofia; os fundamentos sociológicos antropológicos
do conhecimento; a produção do conhecimento na arte, na educação e na
religião; a relevância dos saberes locais e tradicionais; racionalismo e
empirismo; a questão da neutralidade na ciência e o exame de seus aspectos
objetivos e subjetivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAUI, M. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
FOUREZ, Gérard. A construção das ciências: as lógicas das invenções
científicas. Lisboa: Instituto Piaget, 2008.
YOUNG, Michael F. D. O futuro da educação em uma sociedade do
conhecimento: o argumento radical em defesa de um currículo centrado em
disciplinas. Revista Brasileira de Educação. V. 16. Nº 48, set./dez. 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CYRULNIK, Boris; MORIN Edgar. Diálogo sobre a natureza humana. Lisboa:
Instituto Piaget, 2004
BOMBASSARO, L. C. As fronteiras da epistemologia: Como se produz o
conhecimento. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1992.
CALMERS, A. F. O Que é Ciência, Afinal? Trad. De Raul Fiker. São Paulo: Ed.
Brasiliense, 1997.
DUTRA, L. H. A. Introdução à teoria da ciência. Florianópolis: Editora da
UFSC, 1998.
HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Escala
Educacional, 2006. 151 p.
MORIN, E. Introdução ao Pensamento Complexo. Porto Alegre: Sulina;
2006.
54
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
EDUS – POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
72
-
72
2º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo da organização escolar brasileira, nos diversos níveis e modalidades da
Educação Básica, no contexto histórico, político, cultural e sócio-econômico da
sociedade brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DAVIES, Nicholas,. Fundeb: a redenção da educação básica? São Paulo: Autores
Associados, 2008.
FÁVERO, Osmar (Org.) A educação nas constituintes brasileiras (1823-1988). 2ª ed.
Campinas, SP: autores Associados, 2001.
LIBÂNIO, José C. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo:
Cortez, 2006. NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Educação e política no Brasil de hoje. 2ª
ed. São Paulo, Cortez, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEVEDO LINS, M. J. A educação como política pública. 3ª ed. Campinas/São Paulo:
Autores Associados, 2004.
BRZEZINSKKI, Iria (org.). LDB interpretada: diversos olhares que se entrecruzam. São
Paulo: Cortez, 2001.
MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2ª ed. São Paulo: Boitempo,
2008.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar.
16ª ed.Campinas, SP: Autores Associados, 2000.
SAVIANI, D. Política e educação no Brasil. São Paulo: Ed. Cortez, 2007.
55
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS046 – FILOLOGIA ROMÂNICA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
3º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Conceito e escopo da Filologia Românica. O Trabalho filológico. Métodos da
Filologia Românica. O latim e suas variedades, caracterização e fontes do latim
vulgar. Processos de romanização e latinização. Línguas românicas:
classificação e características gerais. Gramática comparada das línguas
românicas: aspectos fonético-fonológicos, morfossintáticos e semânticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. São Paulo:
EDUSP, 2001.
ELIA, Silvio; ELIA, Silvio. Preparação a linguística românica. Rio de
Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004.
FARACO, Carlos Alberto. Linguística histórica: uma introdução ao
estudo da história das línguas. 2. ed. São Paulo: Ática, Parábola, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUENO, Francisco Silveira. Estudos de Filologia Portuguesa. São Paulo:
Saraiva, 1967.
IORDAN, I. Introdução à Linguística Românica. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 1973.
LAUSBERG, H. Linguística Românica. Lisboa: Fundação Calouste
Guklbenkian, 1974.
MELO, Gladston Chaves de. Iniciação à Filologia Portuguesa. Rio de
Janeiro, Acadêmica, 3 ed., 1967.
SILVA NETO, Serafim da. Introdução ao Estudo da Filologia Portuguesa.
Rio de Janeiro, Grifo, 1976.
56
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0XX – FUNDAMENTOS DA CIÊNCIAS SOCIAIS
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
72
-
72
3º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Reflexões acerca das Ciências Sociais, contextualizando o período histórico
que justificou o seu surgimento. Abordagens das diferentes vertentes teóricas
e metodológicas dos clássicos das Ciências Sociais, sobre a constituição da
sociedade, na sua complexa estruturação. Debate sobre as grandes questões
da contemporaneidade como: pós-colonialismo, questões étnico raciais, de
gênero e a questão ambiental, inerente ao pensamento contemporâneo nas
suas variadas dimensões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DURKHEIM, E. As Regras do Método Sociológico. Trad. Martin Claret, São
Paulo: Ed. Martin Claret, 2008.
DURHKHEIM, E. O suicídio. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2008.
MARX, K. A Ideologia Alemã. Tradução, Castro e Costa, L. C. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIDDENS, A. A Constituição da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes,
1989.
GIDDENS, A. As consequências da Modernidade. Tradução Raul Fiker, São
Paulo, ed. Unesp, 1991.
HALL, S. A Identidade Cultural na Pós Modernidade. Tradução, Tomaz
Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro. 11 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
LEFF, E. Saber ambiental – sustentabilidade, racionalidade,
complexidade, poder. 2ª Ed. RJ: Petrópolis: 2001.
MUNANGA. K. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional
versus identidade negra: Autentica 2004.
57
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS023 – LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA 1
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
3º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Introdução à produção literária em língua portuguesa no período medieval
(fases trovadoresca e humanista), com análise e interpretação de textos do
Medievo Português, do período da Literatura de Viagens e da Catequese
Jesuítica, em suas relações com os processos de formação e de herança
sócio-histórico-cultural lusitana e brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26.ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2004.
_________. Literatura portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix,
2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LANCIANI, Giulia e TAVANI, GIUSEPPE. A cantiga de escárnio e maldizer,
Lisboa: Colibri, 1998.
LOURENÇO, Eduardo. A nau de Ícaro: imagem e miragem da lusofonia. São
Paulo: Cia das Letras, 2001.
ABDALA-JR, Benjamin; PASCHOALIN, Maria Aparecida. História social da
literatura portuguesa. São Paulo, Ática, 1990.
ANCHIETA, José de. Cartas: informações, fragmentos históricos e sermões.
Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
1988.
_______. Obras completas. Originais acompanhados de tradução versificada,
introdução e notas de Pe. Armando Cardoso S.J. São Paulo: Loyola, 1977.
58
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
EDUS – DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Carga Horária
Período
Vespertino
Teórica
Prática
Total
72
-
72
3º
Unidade Acadêmica
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo dos processos psicológicos do desenvolvimento humano na infância,
na adolescência e na fase adulta segundo as teorias clássicas da Psicologia do
Desenvolvimento e as atuais ciências do desenvolvimento na perspectiva dos
ciclos de vida. O desenvolvimento humano frente à diversidade cultural, social
e étnica dos múltiplos contextos de desenvolvimento. Articular o estudo do
desenvolvimento com as concepções de aprendizagem e com a área da
Educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARRARA, K. (org.) Introdução à psicologia da educação: seis abordagens.
São Paulo: Avercamp, 2004.
COSTA JÚNIOR, Á. L.; DESSEN, M. A. (Orgs.). A ciência do
desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
FREUD, S. Algumas reflexões sobre a psicologia do escolar [Um caso de
histeria, três ensaios sobre a teoria da sexualidade e outros trabalhos (19011905)]. Rio de Janeiro: Imago Editora. 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, L. R. de; MAHONEY, A. A. Henri Wallon: psicologia e educação.
São Paulo: Loyola. 2000.
CARDOSO, M. R. (Org). Destinos da Adolescência. Rio de Janeiro: 7 Letras.
2008.
CASTRO, L.R. (Org.). Infância e Adolescência na Cultura do Consumo. Rio
de Janeiro: Nau editora/Faperj, 1998.
COHN, C. Crescendo como um Xikrin: uma análise da infância e do
desenvolvimento infantil entre os Kayapó-Xikrin do Bacajá. Revista De
Antropologia, (São Paulo), vol.43, n. 2, p. 195-222, 2000. Recuperado em
junho,
27,
2016,
disponível
em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012000000200009
ERIKSON, E. Identidade, Juventude e Crise. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
1976.
59
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0XX – TEXTO E DISCURSO
Carga Horária
Período
Vespertino
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
3º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo das principais correntes teóricas oriundas da Linguística textual e de
Análise de discurso. Conceitos de texto e de discurso. Interfaces língua(gem),
texto
e
discurso:
limites e
convergências.
Intertextualidade
e
interdiscursividade. Análise de texto e discurso..
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADAM, Jean-Michel. A linguística textual: introdução à análise textual dos
discursos. 2. ed.rev. e aum. São Paulo: Cortez, 2011.
GUIMARÃES, Elisa. Texto, discurso e ensino. São Paulo: Contexto, 2009.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas,
SP: Pontes, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. 4. ed. São
Paulo: Parábola, 2008.
BRANDÃO, Helena H. Nagamine. Introdução à análise do discurso. 7. ed.
Campinas: UNICAMP, 1999.
DIJK, Teun Adrianus Van. Cognição, discurso e interação. São Paulo, SP:
Editora Contexto, 2011.
_____. Discurso e poder. São Paulo: Contexto, 2012.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina ((org.)). Introdução à
linguística: fundamentos epistemológicos. 4. ed. São Paulo: Cortez, c2004.
VOESE, Ingo. Análise do discurso e o ensino de língua portuguesa. São
Paulo: Cortez, 2004.
60
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS018 – LÍNGUA E LITERATURA LATINA 1
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
3º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo dos aspectos sócio-históricos da língua latina. Elementos da fonética
e da escrita latina. Estrutura verbo-nominal latina: declinações, casos e
conjugações. Exercícios de versão e de tradução das principais estruturas
morfossintáticas. Relação entre as estruturas morfossintáticas das línguas
latina e portuguesa. Periodização da literatura latina e estudo panorâmico
dos períodos arcaico e clássico. Leitura, tradução e análise de textos
didáticos em latim.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina. 29. ed. São Paulo:
Saraiva, 2000.
BERGE, D. et ali. ARS latina: curso prático da língua latina. Petrópolis:
Vozes, 1970.
CARDOSO, Z. A. Iniciação ao latim. 6. ed. São Paulo: Ática, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Marcos. Latim para todos. Aracaju: J. Andrade, 2007.
BUSSARELLO, Raulino. Dicionário Básico LatinoPortuguês.Florianópolis: EDUFSC, 1998.
GARCIA, J. M. Introdução à teoria e pratica do latim. 3. ed. Brasília, DF:
UNB, 2008
REZENDE, A. M. Latina essentia: preparação ao latim. 4.ed. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2009.
RONAI, Paulo. Curso básico de latim I: gradus primus. 22.ed. São Paulo:
Cultrix, 2012. 168p.
61
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
PEL 1-Atividade de Curricularização de Extensão
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
20
64
84
3º
CAMPUS DO
SERTÃO
Práticas e experiências de leitura(s) em espaços públicos
EMENTA
Reflexão e implementação de ações de incentivo à leitura em espaços públicos,
associadas à perspectiva de escrita e leitura como práticas sociais, garantindo, assim,
uma melhor inserção dos leitores em eventos efetivos de letramento(s).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. artes de fazer. Petrópolis: Vozes,
1994.
CHARTIER, Roger. A ordem dos livros. 2.ed. Brasília: Editara da UNB, 2001.
________. A ordem dos livros. 2.ed. Brasília: Editara da UNB, 2001.
CEULEMANS, Anne. Se eu pudesse... Metodologia de trabalho da biblioteca livro em
roda. Conde [s/n], 2003
CEULEMANS, Anne. CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. artes de
fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras,
1977.
SOUSA, Maria Ester Vieira de. Repensando a leitura: o papel do incentivador sob o
olhar do leitor. In: Anais do I Colóquio Internacional de Análise de Discurso. UFMG.
Belo Horizonte, 2002.
______. O leitor e as escritas nas margens. In: ESPÍDOLA, Lucienne e SOUSA, Maria
Ester Vieira de (orgs). O texto: vários olhares, múltiplos sentidos. João Pessoa:
editora Universitária/UFPB, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Luiz Antônio Botelho; SILVA, Edson Pereira. A Universidade e sua
relação com o outro: um conceito para extensão universitária. Educação Brasileira, v.
23, n. 47, p. 65-79, 2001.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, 93p.
62
PIERSON, Alice Helena Campos; CORTEGOSO, Ana Lucia; ARAÚJO FILHO, Targino
de. Flexibilização curricular: experiências e perspectivas. In: THIOLLENT, Michel;
CASTELO BRANCO, Alba Lúcia; GUIMARÃES, Regina Guedes Moreira; ARAÚJO
FILHO, Targino de. (org.). Extensão universitária: conceitos, métodos e práticas. Rio
de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
PERES, C. M.; ANDRADE, A. S.; GARCIA, S. B. Atividades extracurriculares:
multiplicidade e diferenciação necessárias ao currículo. Rev. Bras. Ed. Med. v.3, n.3,
p. 203- 11.
GURGEL, R. M. Extensão Universitária: Comunicação ou Domesticação? São
Paulo: Cortez Autores Associados. Universidade Federal do Ceará, 1986.
HARVEY, D. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança
cultural. São Paulo, Loyola, 1993.
SOUSA, Maria Ester Vieira de (orgs). O texto: vários olhares, múltiplos sentidos. João
Pessoa: editora Universitária/UFPB, 2007
63
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS032 – FONOLOGIA DO PORTUGUÊS
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
4º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Princípios e conceitos da Fonética e da Fonologia. Estudo do sistema
fonológico do português: segmentos, suprassegmentos, processos e
sílabas. Aspectos relevantes da descrição desse sistema para o ensino do
português como língua materna.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMARA JR, J. Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes,
2008.
_____. Para o estudo da fonêmica portuguesa. 26.ed. Petrópolis: Vozes,
1997.
HORA, Dermeval da; MATZENAUER, C. L. (Org.). Fonologia, fonologias:
uma introdução. 1. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABAURRE, Maria Bernadete M. Fonologia: a gramática dos sons. Revista
Letras. Santa Maria, 1993, p. 09 - 24.
BISOL, Leda. Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.
CALLOU, D. & LEITE, Y. Iniciação à fonética e à fonologia . Rio de Janeiro:
1990.
CAMARA JR, J. Mattoso. Estrutura da língua portuguesa . Petrópolis: Vozes,
1970.
CHOMSKY, Noam & HALLE, Morris. Princípios de fonologia generativa .
Madrid: Editorial Fundamentos, Jorge Zahar Editor, 1979.
64
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS028 – LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA 2
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
4º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Introdução aos estudos da produção literária da Era Clássica em língua
portuguesa, nos séculos XVI, XVII e XVIII, em suas relações com os
processos de formação identitária e de herança sócio-histórico-cultural
lusitana e brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras,
1992.
________. História concisa da Literatura Brasileira. 41 ed. São Paulo:
Cultrix, 2003.
MOISES, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 8. ed. São
Paulo: Cultrix, 1979.
COUTINHO, Afrânio (org.). A literatura no Brasil. 6 vols. 7. ed. São Paulo:
Global, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEVEDO, João Lúcio de. História de Antônio Vieira, 2 tomos. São
Paulo: Alameda, 2008.
PÉCORA, Alcir. Teatro do sacramento. São Paulo: EDUSP, 1994.
SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva,
1978.
SARAIVA, António José; LOPES, Óscar. História da literatura portuguesa.
2. ed. Porto: Porto Editora, s/d.
SARAIVA, Antonio J. O discurso engenhoso. São Paulo:
Perspectiva, 1980.
65
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Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
EDUS – GESTÃO DA EDUCAÇÃO E DO TRABALHO ESCOLAR
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
62
10
72
4º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo da escola como organização social e educativa: concepções,
características e elementos constitutivos do sistema de organização e
gestão do trabalho escolar, segundo os pressupostos teóricos e legais
vigentes, na perspectiva do planejamento participativo com foco no Projeto
Político Pedagógico que contemple a diversidade para que o mesmo seja
inclusivo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Gilberto Luiz. A produção da escola pública contemporânea.
Campinas: Autores Associados, 2005.
CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
CRUZ NETO, Tiago Leandro. Gestão democrática da Educação: uma
discussão sobre planejamento educacional e participação coletiva em Alagoas
(1999-2004). Editora ABEU, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. 5ª ed (ver e
amp.) Goiânia: Alternativa, 2004.
LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa. São Paulo: Cortez, 2001.
PETEROSKI, H. Trabalho coletivo na escola. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2005.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e
Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2001.
VEIGA, I. P. A. e FONSECA, Marilia (orgs.) As dimensões do Projeto PolíticoPedagógico. São Paulo: Papirus,2001.
66
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
TXXXX – INTRODUÇÃO ÀS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
62
10
72
4º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Sociedade da Informação; Tecnodeterminismo, Usos Sociais da Tecnologia;
Interações Sociais e Processos Críticos; Relações de Poder na Sociedade da
Informação; Novos paradigmas da convergência tecnológica.Tecnologia e
educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. (3 exemplares)
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 6. ed. São Paulo, SP: Paz e Terra, 2005. (1 exemplar)
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio
de Janeiro: Ed. 34, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERLO, D. K. O processo de comunicação: introdução à teoria e à pratica. 8. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1996.
BRAGA, J. L. A sociedade enfrenta sua mídia: dispositivos sociais de crítica midiática.
São Paulo: Paulus, 2006. 341 p.
CANCLINI, N. G. A Globalização Imaginada. São Paulo: Editora Iluminuras, 2003.
PERLES, J. B. Comunicação: conceitos, fundamento e história. Porto: BOCC, 2007.
HOHLFELDT, A; MARTINO, L. C.; FRANÇA, V. V. Teorias da Comunicação: Conceitos,
Escolas e Tendências. Petrópolis: Vozes, 2015.
SOARES, Ismar de Oliveira. Uma educomunicação para a cidadania. Disponível
em: http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/6.pdf; NCE-USP - Núcleo de Comunicação e
Educação da Universidade de São Paulo.
______. Comunicação / Educação: Emergência de um novo campo e o perfil de seus
profissionais. Disponível em: http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/140.pdf; NCE-USP - Núcleo
de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo.
67
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
EDUS – DIDÁTICA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
62
10
72
4º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo da prática pedagógica vigente e dos fundamentos da docência,
considerando a evolução da didática na perspectiva sócio-histórica e
metodológica. Abordagens contemporâneas da Didática e sua problematização
a partir do cotidiano da sala de aula como espaço para ensinar e aprender.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, M. E. Alternativas no ensino de didática. Campinas, SP: Papirus,
1997.
CANDAU, V. M. A didática em questão. Petrópolis, R J: Vozes, 1984.
CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANDAU, V. M. A didática em questão. Petrópolis, R J: Vozes, 1984.
CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 1984.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia críticosocial dos conteúdos. São Paulo: Cortez, 1985.
MAZETTO, M. T. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997.
VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Repensando a Didática. São Paulo,
Papirus: 1996.
68
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
PEL 2-Atividade de Curricularização de Extensão
Período
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Vesper-tino
Prática
Total
CAMPUS DO SERTÃO
4º
16
63
79
Práticas e experiências de leitura literária na escola
EMENTA
Reflexão e implementação de ações de incentivo à leitura de textos poéticos em
espaços escolares. Leitura e performace de poemas associadas à perspectiva da
interação e da musicalidade, envolto em uma prática sociocultural na região do
Alto Sertão alagoano. Formação de Clubes de Leitura de Poesia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREIRE, P. A importância do ato de ler. 41ª ed, São Paulo: Cortez, 2001.
GERALDI, J. W. O texto na sala de aula: prática da leitura de textos na escola. 2. Ed.
Cascavel: Assoeste, 1984.
KLEIMAN, C. Oficina de Leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
PINHEIRO, Helder. Poesia na sala de aula. São Paulo: Parábola, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GADOTTI, M. Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez,
1980.
LÜCK, G. Página à página: faça seus alunos se interessarem pela leitura. Curitiba:
Profissão Mestre, set.200, p.10-13.
SILVA, E. T. Elementos de pedagogia da leitura. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1994.
69
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS032 – MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
5º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Morfologia: campos de ação (gramatical, sistêmico-funcional, enunciativodiscursiva e cognitiva). Morfologia como morfofonêmica, morfossintaxe,
morfossemântica e morfopragmática. Estrutura morfológica. Morfologia
flexional e Morfologia lexical. Classes de palavra. Palavra e discurso. Análise
mórfica como análise linguístico-enunciativo. Abordagens morfológicas no
ensino de Língua Portuguesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Irandé. Território das palavras – estudo do léxico em sala de aula.
São Paulo: Parábola, 2012.
BASÍLIO, Margarida. Teoria lexical. São Paulo: Ática, 2007.
_____. O ensino da Morfologia nos cursos de Letras: a relevância da formação de
palavras. In. Marco Antônio Martins (Org.). Gramática e Ensino. Natal, RN: EDUFRN,
2013, p. 65-95.
BATISTA, Ronaldo de Oliveira. A palavra e a sentença – estudo introdutório. São
Paulo: Parábola Editorial, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BASÍLIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São
Paulo: Contexto, 2004.
BORTONI-RICARDO, Stella et. al (Org.). Por que a escola não ensina gramática
assim? São Paulo: Parábola Editorial, 2014.
CAMPOS, Elísia Paixão. O estudo das classes de palavras. In. Elísia Paixão Campos.
Por um novo ensino de gramática – orientações didáticas e sugestões de
atividades. Goiânia: Cânone Editorial, 2014, p. 67-104.
ROCHA, Luiz Carlos A. Estruturas morfológicas do português. 2.ed. Belo
Horizonte: EdUFMG, 2008.
STELLA, Paulo Rogério. Palavra. In. Beth Brait (Org.). Bakhtin Conceitos-Chave.
São Paulo: Contexto, 2005, p. 177-190.
70
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS034 – LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA 3
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
5º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
introdução aos estudos da produção literária em língua portuguesa oitocentista
e nas duas primeiras décadas do século XX, tomando como base a literatura
como sistema literário e o processo de consolidação da literária brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSI, Alfredo. Machado de Assis: o enigma do olhar. 4.ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2007.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira, São Paulo,
Cultrix, 1994.
CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira (Momentos
Decisivos), 2 vols., 2.ª ed., São Paulo, Livraria Martins Editora, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABDALA JUNIOR, Benjamin. Literatura, história e política: literaturas de
língua portuguesa no século XX. São Paulo: Ática, 1989.
BALAKIAN, Anna. O simbolismo. São Paulo: Perspectiva, 2007.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2004.
SCHWARTZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. 6. ed. São Paulo: Duas
Cidades, 2012.
. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. 4.
ed. São Paulo: Editora 34, 2000.
71
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS019 – HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
5º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Linguística histórica: percepção e características da mudança linguística.
Estudo da origem, da expansão e dos processos de mudança da Língua
Portuguesa sob o ponto de vista diacrônico, considerando aspectos fonéticofonológicos, morfossintáticos, lexicais e pragmático-discursivos. Caracterização
do Português Brasileiro. História da língua e dos textos em Língua Portuguesa
Brasileira. História da Língua Portuguesa aplicada ao ensino de língua
materna.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARDEIRA, Esperança. O essencial sobre a história do português.
Lisboa: Caminha, 2006.
COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática histórica. Rio de Janeiro: Imperial
Novo Milênio, 2011.
CUNHA, A. G. Dicionário etimológico da língua portuguesa. 4. ed.
Rio de Janeiro: Lexikon: FAPERJ, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARACO, Carlos Alberto. Lingüística Histórica: uma introdução ao estudo da
história das línguas. São Paulo: Parábola, 2005.
NOLL, Volker. O português brasileiro: formação e contrastes. São
Paulo: Globo, 2008.
NOLL, Volker; DIETRICH, Wolf (Orgs.). O Português e o Tupi no
Brasil. São Paulo: Contexto, 2010.
SILVA, Rosa Maria Mattos e. Português Arcaico. São Paulo: Contexto,
2006. WILLIAMS, Edwin B. Do latim ao português: fonologia e morfologia
históricas da língua portuguesa. 7. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
2001.
SPINA, Segismundo. História da língua portuguesa. Cotia, SP: Atelie
Editorial, 2008. 583 p.
72
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS073 – DIDÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
00
72
72
5º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo de métodos de ensino voltados ao trabalho com leitura, escrita, gramática e
oralidade numa dimensão interacional da linguagem. Relação entre ensino de língua e
literatura na educação básica. Livro didático. Estudo da origem, da expansão e dos
processos de mudança da Língua Portuguesa sob o ponto de vista diacrônico,
considerando aspectos fonológicos, morfossintáticos e semânticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Irandé. Aula de português. São Paulo: Parábola, 2003.
DIONÍSIO, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria
Auxiliadora (orgs.). Gêneros textuais e ensino. 5.ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2007.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua
materna:
a sociolinguística na sala de aula. São Paulo:
Parábola, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAGNO, Marcos. Língua materna: letramento, variação e ensino. São
Paulo: Parábola, 2002.
GERALDI, W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Leitura, produção de textos e a
escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1994.
TRAVAGLIA, L.C.. Gramática: ensino plural. 3.ed. São Paulo, Cortez, 2007.
VAL, M. da Graça Costa & MARCUSCHI, Bete (orgs.) Livros didáticos de
língua portuguesa: letramento e cidadania. Belo Horizonte:
CEALE/Autêntica, 2005.
73
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELSO26 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
20
80
100
5º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Desenvolvimento de atividades que levem o licenciando a conhecer a
prática escolar do ensino e aprendizagem da língua Portuguesa, no
âmbito da observação em sala de aula, através de atividades de pesquisa
e/ou intervenção nos âmbitos da língua oral, da leitura, da produção
textual e da análise linguística, inclusive considerando a incursão desse
licenciando nas tecnologias de informação e comunicação no ensino
escolarizado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo:
Parábola, 2003.
DIONÍSIO, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria
Auxiliadora (orgs.). Gêneros textuais e ensino. 5.ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2007.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília, SEF/MEC, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é e como se faz. São Paulo,
Loyola, 1998.
GERALDI, W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Leitura, produção de textos e a
escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1994.
TRAVAGLIA, L.C.. Gramática: ensino plural. 3.ed. São Paulo, Cortez, 2007.
VAL, M. da Graça Costa & MARCUSCHI, Bete (orgs.) Livros didáticos de
língua portuguesa: letramento e cidadania. Belo Horizonte: CEALE/Autêntica,
2005.
74
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
EDUS – LIBRAS
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
00
54
54
5º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), da sua estrutura
gramatical, de expressões manuais, gestuais e do seu papel para a
comunidade surda.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de
Janeiro, Tempo Brasileiro, 1995.
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos: a aquisição de
Linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. - I.S.B.N.: 9788573072655
SANTANA, Ana Paula. Surdez e Linguagem: Aspectos e Implicações
Neurolinguísticas. São Paulo: Plexus, 2007. - I.S.B.N.: 9788585689834
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Valkíria Duarte; MAURICIO, Aline Cristina.
Novo Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua Brasileira de Sinais.
Volumes I e II. São Paulo: Edusp, 2009. - I.S.B.N.: 9788531411786
FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do
aluno. 5ª Ed. Brasília: MEC/SEESP, 2007. I.S.B.N.: 8599091-01-8
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais
Brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. - I.S.B.N.:
8536303085
SKLIAR, Carlos. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. 3. ed. Porto Alegre:
Editora Mediação, 1998. - I.S.B.N.: 8587063170
SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro,
Imago, 1990.
75
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS033 – SINTAXE DO PORTUGUÊS
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
6º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Revisão crítica dos conceitos tradicionais em sintaxe. Análise da abordagem da
sintaxe nas gramáticas brasileiras mais relevantes do português. Estudo da
sintaxe do Português: estrutura da sentença e do período. Concordância e
regência. Aplicações ao ensino de português.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEREDO, José Carlos. Iniciação à Sintaxe do português. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 1990.
BAGNO, Marcos. Gramática pedagógica do português brasileiro. São
Paulo: Parábola Editorial, 2011.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro:
Lucena, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTILHO, Ataliba. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010.
CUNHA,
Celso &
CINTRA,
Lindley.
Nova gramática
do
português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
KOCH, Ingedore & SOUZA E SILVA, Cecília Perez. Linguística aplicada ao
português: Sintaxe. 15.ed. São Paulo: Cortez Editora, 2009.
KURY, Adriano da Gama. Novas Lições de Análise Sintática. 9. ed. São Paulo:
Ática, 1999.
PERINI, Mário. Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010.
PERINI, Mário. Gramática descritiva do português brasileiro. Rio de Janeiro:
Editora Vozes, 2016.
76
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS039 – LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA 4
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
6º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Introdução aos estudos da produção literária em língua portuguesa nas
décadas de 20, 30 e 40 do século XX (Modernismo no Brasil e em Portugal).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira, São Paulo, Cultrix,
1994.
CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira (Momentos
Decisivos), 2 vols., 2.ª ed., São Paulo, Livraria Martins Editora, 2000.
MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa, São Paulo, Editora Cultrix,
1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética, Rio de Janeiro, Record,
2000.
ANDRADE, Eugénio de. Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa, Porto,
Campo das Letras, 1999.
BANDEIRA, Manuel. Poesia e Prosa, Rio de Janeiro, Edições José Aguilar,
1958.
BERARDINELLI, Cleonice. Fernando Pessoa: Outra vez te revejo... Rio de
Janeiro: Lacerda, 2004.
LOURENÇO, Eduardo. Fernando Pessoa – Rei da nossa Baviera. Lisboa:
Gradiva, 2008.
MONTEIRO, Adolfo Casais. Estudos sobre a poesia de Fernando Pessoa.
Rio de Janeiro: Agir Editora, 1958.
77
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0XX – PESQUISA EM LETRAS
Carga Horária
Período
Vespertino
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
00
54
54
6º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Pressupostos e características da pesquisa em Letras. A pesquisa quantitativa e
qualitativa nas Ciências Sociais e Humanas. Diferentes abordagens
metodológicas de pesquisa em Letras. Fontes de produção da pesquisa:
bibliotecas, meios informatizados, leitura e produção de textos e artigos com
diferentes abordagens teóricas. Etapas de um projeto de pesquisa educacional
para o Trabalho de Conclusão de Curso. O profissional de Letras frente aos
desafios atuais no campo da pesquisa em linguagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico: elaboração de trabalhos na graduação. 6.ed. São Paulo: Atlas,
2003.
ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. 6.ed. Trad.
de Maria Helena Guedes Crespo e Beatriz Marques Magalhães. Porto
Alegre: Globo, 1980.
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é como se faz. São Paulo:
Loyola, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FRANÇA, Junia Lessa et ali. Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. 5.ed. rev. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001. 211 p.
GALLIANO, Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo:
Harbra, 1979.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do
trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e
relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. rev. e ampl. São Paulo:
Atlasa, 2009.
MACHADO, Anna Raquel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília.
Resumo. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. (Leitura e produção de textos
técnicos e acadêmicos).
________. Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. (Leitura e produção de
textos técnicos e acadêmicos).
78
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS030 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
20
80
100
6º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Desenvolvimento de experiências relativas à prática do ensino/aprendizagem
no ensino fundamental (6º ao 9º anos) de língua portuguesa e literatura e de
seus modos de experiência em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLOOM, Benjamin et al. Taxionomia de objetivos educacionais:
domínio cognitivo. Trad. de Flávia Maria Sant’Anna. Porto Alegre: Globo,
1977.
CEREJA, William Roberto. Ensino de literatura: uma proposta dialógica
para o trabalho com literatura. São Paulo: Atual, 2005.
FREITAS, Alice Cunha de; CASTRO, Maria de Fátima F. (Orgs.). Língua
e literatura: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 37. ed. rev. e
atual. São Paulo: Cultrix, 2006.
BUNZEN, C.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no ensino médio
e formação do professor. 3. ed. São Paulo, Parábola Editorial, 2009.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6.ed.
São Paulo: Ática, 2008.
LEAHY-DIOS, Cyana. Educação literária como metáfora social: desvios
e rumos. Niterói, Eduff, 2000.
MAIA, Ângela dos Santos; LIMA, Roberto Sarmento. Poesia é
brincarcom palavras: leitura do poema infantil na sala de aula. Maceió:
Edufal; Brasília: Inep, 2002.
79
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS010 – LINGUÍSTICA APLICADA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
6º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudos linguísticos e Linguística Aplicada. Linguística Aplicada
Contemporânea e princípios epistemológicos e metodológicos. Língua(gem) e
discursos emergentes. Etnolinguística da fala viva. Gêneros discursivos e
práticas sociais situadas. Linguística Aplicada e Ensino de Língua Portuguesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRAIT, Beth. Análise e teoria do discurso. In. Beth Brait (Org.). Bakhtin –
outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2006, p. 09-31.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da (Org.). Por uma linguística aplicada
indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Pesquisa em Linguística Aplicada: entre
lugares/margens, discursos emergentes e política. In. Youtube. Disponível
em < https://www.youtube.com/watch?v=bWFAkLwTMM8 >. Acesso em 20
de abril de 2018.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Irandé. Aula de português. São Paulo: Parábola, 2003.
BATISTA, Antônio A. Gomes e ROXANE, Rojo (Orgs.). Livro didático de
língua portuguesa, letramento e cultura da escrita. Campinas, SP:
Mercado de Letras, 2003.
FIORIN, José Luiz. Introdução ao pensamento bakhtiniano. São Paulo:
Ática, 2006.
GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. São Paulo: Martins
Fontes, 1991.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da (Org.). O português no século XXI – cenário
geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
80
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
PEL 3-Atividade de Curricularização de Extensão
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Período
Vespertino
Teórica
Prática
Total
16
63
79
6º
CAMPUS DO
SERTÃO
Leituras poéticas no sertão
EMENTA
A oralidade é inerente ao fazer literário. Dos aedos que na Grécia clássica
declamavam poemas acompanhados de instrumentos musicais, passando
pelos trovadores europeus medievais, até chegar ao Nordeste com a literatura
de Cordel, o recitar de poemas tem sido uma forma ativa de apreensão e
fruição da poesia. Do mesmo modo, os estudantes de letras da UFAL Sertão,
na dinâmica da tríade ensino, pesquisa e extensão, propõem ultrapassar os
muros do campus e levar a sociedade, em particular às escolas públicas do
entorno, toda a riqueza e tradição das manifestações poéticas da região.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JEZINE, E. M. A crise da Universidade e o compromisso social da
extensão universitária. João Pessoa: Editora da UFPB, 2006.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Oralidade e Letramento. In: Da fala para a escrita
– Atividades de
Retextualização. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
NETO, José Francisco de Melo. Extensão universitária: uma análise crítica.
Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Rio de Janeiro, 1996.
POUND, Ezra. A Arte da Poesia. São Paulo: Editora Cultrix, 1991.
SAUTCHUK, João Miguel. A poética do improviso: prática e habilidade do
repente nordestino. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2012.
SOUSA, Ana. Luísa Lima. A história da extensão universitária. 1. ed.
Campinas: Ed. Alínea, 2000.
81
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Márcia. Histórias de cordéis e folhetos. São Paulo: Mercado de
letras. 2006.
BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre
literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo:
Brasiliense, 1987.
CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. 3. ed. Belo Horizonte:
Itatiaia, São Paulo: EDUSP, 1984.
GARANHUNS, Valdeck. Mitos e lendas brasileiros em prosa e verso. São
Paulo: Moderna, 2007.
SPINA, Segismundo. A lírica trovadoresca. São Paulo: Edusp, 1996.
ZUMTHOR, Paul . Introdução à poesia oral. Trad. Jerusa Pires Ferreira,
Maria Lúcia Diniz Pochat, Maria Inês de Almeida. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2010.
82
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS037 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
20
80
100
7º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Atividade de observação, análise crítica e planejamento da prática docente
na educação básica (Ensino Médio), exercida sob supervisão docente, como
subsídio para o exercício do ensino de língua portuguesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANDÃO, Helena Negamine (cord.). Gêneros do discurso na escola.
São Paulo: Cortez, 2003.
CASTILHO, Ataliba T. de. A língua falada no ensino de português. São
Paulo: Contexto, 2002.
GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins
Fontes, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília, SEF/MEC, 1998.
CHIAPPINI, Lígia (coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo,
Cortez, 1997.
DUTRA, Rosália. O falante gramático: introdução à prática de estudo e ensino
do português. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
HAUY, A. B. Da necessidade de uma gramática padrão da língua
portuguesa. São Paulo: Ática, 1983.
MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). Gêneros
textuais e ensino. 5.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
83
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS064 – SOCIOLINGUÍSTICA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
26
10
36
7º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
História, conceitos, princípios, métodos e aplicações da Sociolinguística.
Examinar casos de variação e mudança situados nos níveis fonéticofonológico, morfossintático e discursivo que caracterizam as variedades do
português brasileiro. Aplicações ao ensino de português.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORTONI-RICARDO,
Stella Maris. Educação em língua
materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.
CALVET,
Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica.
São Paulo: Parábola, 2002.
COELHO, Izete et al. Para conhecer Sociolinguística. São Paulo:
Contexto, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALKMIN, Tânia; CAMACHO, Roberto Gomes. Sociolingüística. In: Mussalin;
Bentes (orgs). Introdução à linguística 2. São Paulo: Cortez, 2000.
BAGNO, Marcos. Dicionário crítico de sociolinguística. São Paulo: Parábola
Editorial, 2017.
COSTA, Januacele & ARAÚJO, Renata & VITÓRIO, Elyne. (orgs.). Variação e
mudança linguística no estado de Alagoas. Maceió: Edufal, 2011.
FISHMAN, Joshua A. The sociology of language: an interdisciplinary social
science approach to language in society. Rowley, Massachussetts: Newbury
House Publishers, 1972.
GUY, Gregory & ZILLES, Ana. Sociolingüística quantitativa: instrumental de
análise. São Paulo: Parábola, 2007.
84
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
Unidade Acadêmica
CAMPUS DO SERTÃO
LELS0XX – LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA 5
Vespertino Período 7º
Carga Horária: 54
Prática TotalTeórica = 54
Teórica 44h
Prática 10h
Introdução e reflexão aos estudos da produção literária em língua portuguesa
do pós II Guerra Mundial à contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABDALA JUNIOR, Benjamin. Literatura, história e política: literaturas de língua
portuguesa no século XX. São Paulo: Ática, 1989.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo, Cultrix,
1994.
BOURDIEU, Pierre. As regras da arte. São Paulo, Companhia das Letras,
1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGUILAR, Gonzalo. Poesia Concreta Brasileira: As Vanguardas na
Encruzilhada Modernista. São Paulo: Edusp, 2005.
COSTA LIMA, Luiz (org.). Teoria da cultura de massa. Rio de Janeiro: Editora
Saga, 1969, p. 207-238.
MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. São Paulo, Editora Cultrix, 1985.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Inútil Poesia. São Paulo, Companhia das Letras,
2000.
________. Mutações da literatura no século XXI. São Paulo: Companhia das
Letras, 2016.
85
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS038 – SEMÂNTICA DO PORTUGUÊS
Período 7º
Vespertino
Carga Horária: 54H
Unidade Acadêmica - CAMPUS DO SERTÃO
Prática TotalTeórica : 54
44H
10H
Principais conceitos da semântica; Análise de questões sobre fundamentos de
significado e de produção do sentido nas línguas naturais, especialmente na
língua portuguesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ILARI, Rodolfo e GERALDI, J. W. Introdução à semântica. 7.ed. São Paulo:
Contexto, 2012.
LYONS, J.. Semântica. São Paulo, Presença, 1980.
MARQUES, Maria Helena Duarte. Iniciação à semântica. 7.ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PIRES DE OLIVEIRA, Roberta. Semântica formal. Campinas: Mercado de
Letras, 2001.
MARQUES, M. H. D. Iniciação à Semântica. 7.ed. Rio de Janeiro, Jorge Zahar,
2011.
MUSSALIM, Fernanda. Introdução à Linguística, Vol. 2. São Paulo: Cortez,
2009.
GREIMAS, A. J. Semântica estrutural. São Paulo, Cultrix & Edusp, 1976.
GUIRAUD, P. A Semântica. 2. ed. São Paulo, Difel, 1975. ILARI, R. e outro.
Semântica. 2. ed. São Paulo, Ática, 1985.
86
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
PEL 4-Atividade de Curricularização de Extensão
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
16
63
79
7º
CAMPUS DO
SERTÃO
Conversas sobre gênero e sexualidade
EMENTA
Rodas de Conversas sobre gênero e sexualidade com a comunidade e sujeitos
que se reconheçam como homossexuais, bissexuais, lésbicas e em trânsito de
gênero. Objetiva gerar espaço de expressões e discussões identitárias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JEZINE, E. M. A crise da Universidade e o compromisso social da
extensão universitária. João Pessoa: Editora da UFPB, 2006.
LIVIA, Anna; HALL, Kira. “É uma menina!”: a volta da performatividade à
linguística. In. Ana Cristina Ostermann; Beatriz Fontana (Orgs.).
Linguagem. Gênero. Sexualidade: clássicos traduzidos. São Paulo:
Parábola Editorial, 2010.
MELO NETO, José Francisco de. Extensão universitária: uma análise
crítica. Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ). Rio de Janeiro, 1996.
SANTOS FILHO, Ismar Inácio dos. Processos de pesquisa em linguagem,
gênero, sexualidade e (questões de) masculinidades. Pipa Comunicação:
Recife, 2017.
SOUSA, Ana. Luísa Lima. A história da extensão universitária. 1. ed.
Campinas: Ed. Alínea, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Ministério
dos Direitos Humanos, 2018.
COULMAS, Florian. Letramento e desigualdade. In. Florian Coulmas. Escrita e
sociedade. São Paulo: Parábola, 2014, p. 82-105.
OLIVEIRA, Maria do Socorro; TINOCO, Glícia Azevedo; SANTOS, Ivoneide
Bezerra de Araújo (Org.). Projetos de letramento e formAÇÃO de professores
87
de língua materna. Natal: EDUFRN, 2014.
RAJAGOPALAN, Kanavillil. Por uma linguística crítica – linguagem, identidade e a
questão ética. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
ROSENBERG, Marshall. Comunicação não-violenta – técnicas para aprimorar
relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.
SOUZA, Ana Lúcia Silva. Letramentos de reexistência – poesia, grafite, música,
dança: hip hop. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
SOUZA, Ana Lúcia. A ideologia do movimento escola sem partido – 20 autores
desmontam o discurso. São Paulo: Ação Educativa, 2016.
88
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS042 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
20
80
100
8º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Atividade de observação, análise crítica e planejamento da prática
docente na educação básica (Ensino Médio), exercida sob supervisão
docente, como subsídio para o exercício do ensino de línguas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANDÃO, Helena Negamine (cord.). Gêneros do discurso na escola. São
Paulo: Cortez, 2003.
BUNZEN, C.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no ensino médio
e formação do professor. 3.ed. São Paulo, Parábola Editorial, 2009.
CASTILHO, Ataliba T. de. A língua falada no ensino de português. São
Paulo: Contexto, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental: língua portuguesa. Brasília, SEF/MEC, 1998.
CHIAPPINI, Lígia (coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo, Cortez,
1997.
COSTA VAL, M. G. Atividades de produção de textos escritos em livros didáticos
de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental. In: ROJO, R. H. R.; BATISTA, A. A.
(orgs.). Livro didático de língua portuguesa, letramento escolar e cultura da
escrita. Campinas, Mercado de Letras/EDUC, 2003, pp. 125-152.
DUTRA, Rosália. O falante gramático: introdução à prática de estudo e ensino do
português. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
HAUY, A. B. Da necessidade de uma gramática padrão da língua portuguesa.
São Paulo: Ática, 1983.
89
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS078 – LITERATURA ALAGOANA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
26
10
36
8º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudos sobre a produção literária alagoana. Percurso histórico e evolução do
campo literário em Alagoas. O circuito literário do século XX. Vozes de autoria
feminina na poesia e na prosa
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 38. ed. São Paulo:
Cultrix, 1995.
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. 6. ed. São Paulo: Nacional, 1980.
CAVALCANTE, Simone. A literatura em Alagoas: ensino médio e vestibular.
Maceió: Scortecci/Grafmarques, 2005.
MORAES, Maria Heloisa Melo (org). Poesia Alagoana hoje: ensaios. Maceió:
EDUFAL, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACCIOLY, Breno. Obra completa: Breno Acccioly. São Paulo: Escrituras, 2000.
CERES, Heliônia. Procissão dos encapuzados. Maceió: HD Livros, 2000.
CHALITA, Solange. A casa bem assombrada. In: ROMARIZ, Vera (Org.). Oito.
Maceió: Viva Editora, 2012.
IVO, Lêdo. Ninho de cobras. 3. ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999.
LIMA, Jorge. Calunga. Porto Alegre: Globo, 1935.
MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 2001.
SANT’ANA, Moacir Medeiros. História do modernismo em Alagoas (19221932). Maceió: EDUFAL, 1998.
90
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0XX – LINGUÍSTICA QUEER
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
44
10
54
8º
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Linguística queer: língua(gem), gênero e sexualidade (história e principais
conceitos). Teoria Queer. Enunciado, força performativa e manutenção e
subversão identitárias. Linguística queer, leitura/letramento social para a
diferença. Por uma educação linguística queer.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORBA, Rodrigo. Linguística Queer: por uma perspectiva pós-identitária para os
estudos em linguagem. Entrelinhas, Ano III, nº 02, Jul./dez., 2006. Disponível em <
http://revistas.unisinos.br/index.php/entrelinhas/article/viewFile/10378/4862
>.
Acesso em 20 de abril de 2018.
LIVIA, Anna; HALL, Kira. “É uma menina!”: a volta da performatividade à linguística.
In. Ana Cristina Ostermann; Beatriz Fontana (Orgs.). Linguagem. Gênero.
Sexualidade: clássicos traduzidos. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
SANTOS FILHO, Ismar Inácio dos. Processos de pesquisa em linguagem,
gênero, sexualidade e (questões de) masculinidades. Pipa Comunicação:
Recife, 2017. Márcio, estou fazendo a alteração de complementar para básica,
tendo em vista sua direta relação com a disciplina. E esse livro consta no acervo de
nossa biblioteca.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho – ensaios sobre sexualidade e
teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
LIVIA, Anna; HALL, Kira. 1997. Queerly Phrased: Language, gender and
sexuality. New York: Oxford University Press.
MISKOLCI, Richard. A teoria queer e a sociologia: o desafio da normalização.
Sociologias. Porto Alegre, ano 11, nº 21, jan./jun/2009, p. 150-182. (online)
SANTOS FILHO, Ismar Inácio dos Santos Filho. Linguística queer – para além da
língua(gem) como expressão do lugar do falante. In. Antônio de Pádua Dias da
Silva. Escrit@s sobre gênero e sexualidades. São Paulo: Scortecci, 2015, p. 1528. Disponível em < https://bit.ly/2Hf8Poi > Acesso em 20 de abril de 2015.
SILVA, Danillo da Conceição Pereira; MELO, Iran Ferreira; CASTRO, Lorena
91
Gomes Freitas (Org.). Dissidência sexuais e de gênero nos estudos do
discurso. Aracajú: Criação, 2017. Disponível em < http://editoracriacao.com.br/wpcontent/uploads/2015/12/volume-1-1.pdf >. Acesso em 12 de agosto de 2019.
SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença – a perspectiva dos
estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
92
4.1.7.2. Proposta curricular – disciplinas eletivas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – TÓPICOS ESPECIAIS EM ANÁLISE DO DISCURSO
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Introdução à Análise do Discurso. História da AD na França e no Brasil. Objeto
e método. Relação língua e discurso. Discurso e texto. Categorias teóricas e
metodológicas: intradiscurso, interdiscurso, memória discursiva, condições de
produção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AUTHIER-REVUZ, Jacqueline. Palavras incertas: as não-coincidências
do dizer. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1998.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 17.ed. Trad. Laura Fraga de
Almeida Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 2008.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do
obvio. Campinas: Editora da Unicamp, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAKHTIN, Mikhail-Voloshinov. Questões de literatura e de estética: a
teoria do romance. São Paulo: EdUNESP; Hucitec, 1993.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 5. ed.
Petrópolis: Vozes, 1987b.
ORLANDI, Eni. Gestos de leitura: da história no discurso. Campinas:
Editora da UNICAMP, 1994.
POSSENTI, Sírio. Os limites do discurso. Curitiba: Criar Edições, 2002.
SAUZA, Pedro. A interpretação como permanente estado de intolerância.
In: Análise do discurso no Brasil: mapeando conceitos, confrontando
limites. São Carlos: Claraluz, 2007.
93
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – TÓPICOS ESPECIAIS EM ANÁLISE DO DISCURSO
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo da relação discurso, sujeito, história e ideologia. O sujeito e a
práxis discursiva na relação objetividade e subjetividade. Análise do
Discurso, práticas sociais e concepção de história. Questões teóricometodológicas da AD. O discurso como estrutura e acontecimento.
Desenvolvimento de análise de materialidades discursivas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 13.ed. São
Paulo: HUCITEC, 2013.
FIORIN, José Luiz. Elementos de análise de discurso. São Paulo:
Contexto, 2011. MALDIDIER, Denise. A inquietação do discurso.
Campinas: Pontes, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUEANEU, Dominique. Dicionário de
Análise de Discurso. São Paulo: Contexto, 2008.
GREGOLIN, M.R. et al. Discurso e Mídia. A cultura do espetáculo. São
Carlos: Claraluz, 2003.
HENRY, Paul. Sentido, sujeito, origem. In: ORLANDI, Eni
(org).
Discurso Fundador. Campinas, SP: Pontes, 1993.
ORLANDI, Eni. A linguagem e seu funcionamento. Campinas: Pontes,
1996.
. Interpretação, autoria, leitura, efeitos sobre o trabalho
simbólico. Rio de Janeiro: Vozes: 1998.
. As formas do silêncio. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.
94
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo das relações entre as áreas da Aquisição de Linguagem, da Linguística
e da Psicologia ao longo do intervalo de tempo que compreende a criação da
disciplina Psicolinguística, em 1954, até os dias de hoje, buscando destacar as
concepções de linguagem e de criança subentendidas nas diferentes
abordagens que serão adotadas pelas principais teorias empirista, racionalista
e sociointeracionista.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOTELHO, Paulo. Linguagem e letramento na educação de surdos. Belo
Horizonte: Autêntica, 2002.
CHAPMAN, Robin S. Processos e distúrbios na aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996.
CHOMSKY, N. Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente.
São Paulo: EdUNESP, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBANO, E. Da fala à linguagem: tocando de ouvido. São Paulo: Martins
Fontes, 1992.
FLETCHER, Paul. Compêndio da linguagem da criança. Porto Alegre: Artes
Médicas.
GOLDGRUB, F. W. A máquina do fantasma. Aquisição da linguagem &
Constituição do sujeito. São Paulo: Ed. UNIMEP, 2004.
MENYUK, Paula. Aquisição e desenvolvimento da linguagem. São Paulo:
Pioneira, 1975.
PIAGET, J. A linguagem da Criança. São Paulo: Martins Fontes,1987.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
95
Informações Básicas
LELS0 – LINGUÍSTICA GERATIVA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
O programa de investigação gerativista. Fundamentos epistemológicos
clássicos da linguística gerativa, desde a sua fundação nos anos 1950 até o
presente, e as técnicas elementares da descrição lexical e sintática formalista.
Análise de fenômenos sintáticos. Aplicações ao ensino de português.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHOMSKY, Noam. Knowledge of language: its nature, origin and use. New
York: Praeger,1986 [tradução portuguesa: Anabela Gonçalves e Ana Teresa
Alves. O conhecimento da linguagem: sua natureza, origem e uso. Lisboa:
Caminho,1994].
GUIMARÃES, Maximiliano. Os fundamentos da teoria linguística de
Chomsky. Petrópolis: Rio de Janeiro, 2017.
KENEDY, Eduardo. Curso de Linguística Gerativa. São Paulo: Contexto,
2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GALVES, C. Ensaios sobre as gramáticas do português. Campinas. Editora
da UNICAMP, 2001.
KATO, Mary & NASCIMENTO, Milton. (orgs.) Gramática do português culto
falado no Brasil: a construção da sentença. Vol. 2. São Paulo: Contexto,
2015.
MATEUS, M.H.M. et al. Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Caminho,
2003.
ROBERTS, Ian & Mary Kato. (org.) Português Brasileiro: uma viagem
diacrônica. São Paulo: Contexto, 2018.
96
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – LINGUÍSTICA TEXTUAL
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Análise de aspectos textuais-discursivos em textos, falados e escritos, do
português. Contribuições dessa análise para o ensino da leitura e da escrita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Irandé Costa. Lutar com palavras. 4.ed. São Paulo: Parábola,
2008. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4.ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2003. BRANDÃO, H. N. Introdução à análise do discurso. 7.ed.
Campinas: Editora da UNICAMP, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BASTOS, Lúcia Kopschitz. Coesão e Coerência em Narrativas
Escolares. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
KOCH, I. V..Argumentação e linguagem. 13. ed. São Paulo: Cortez,2011.
. A Coesão Textual. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2002.
. Desvendando os segredos do texto. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
. Texto e Coerência. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
97
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Informações Básicas
LELS0 – INTRODUÇÃO À LÍNGUA ESTRANGEIRA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Desenvolvimento das quatro habilidades (produção de atos de fala, recepção
de atos de fala, produção escrita e compreensão de leitura), em língua
estrangeira, e das competências linguística e comunicativa via fundamentação
lexical, fonética, fonológica, sintática, semântica e pragmática, em nível
introdutório (Frances, Ingles e/ou Espanhol).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAGONÉS, L. y PALENCIA, R. Gramática de uso de español para
extranjeros. Madrid: SM, 2003.
DUBOIS, LAGANE. La nouvelle grammaire du français. Paris: Larousse,
1997.
Forum – méthode de français. Paris: Hachette, 2000.
AZAR, Betty Schrampfer. Understanding and Using English Grammar. São
Paulo: Longman, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NÚÑEZ ROMERO-LINARES, B. Tus pasatiempos de los verbos españoles.
Práctica de las formas verbales. Madrid: Edinumen, 2000.
SILVA, Cecilia F e SILVA, L. M. P. Español através de textos. Rio de Janeiro:
Ao Livro Técnico, 2001.
Dictionnaire
du
français
référence
apprentissage.(Le
Robert) Paris:
Clé International, 2002
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use with answers &CD- Rom /
Second Edition. São Paulo: Cambridge do Brasil, 2002.
. Basic Grammar in Use: Reference and Practice for Students of English.
New York: Cambridge University Pr.
OXENDEN, Clive & SELIGSON, Paul. New English File / Elementary. Oxford
University Press, 2004.
98
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Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – HISTÓRIA SOCIAL DA CULTURA ESCRITA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo da evolução social e cultural da escrita e da leitura desde suas origens
no Oriente Antigo até os dias atuais por meio de interpretações das práticas
sociais de escrever e de ler.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTILLO GÓMEZ, Antonio. Historia de la cultura escrita: ideias para el
debate. Revista Brasileira de História da Educação, Campinas; n. 5, p. 93124, janeiro/junho 2003.
CASTILLO GÓMEZ, Antonio (coord.): Historia de la cultura escrita. Del Próximo
Oriente Antiguo a la sociedad informatiza, Gijón, Trea, 2010.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. 2ª ed.
Portugal: Difel, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHARTIER, Roger. O mundo como representação. Estudos avançados, n. 11, p.
172-191, 1991.
_____. A história cultural: entre práticas e representações. 2ª ed. Portugal: Difel,
2002.
_____. Inscrever e apagar: cultura escrita e literatura. São Paulo: Editora Unesp,
2007.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. História das culturas do escrito: tendências e
possibilidades de pesquisa. In: MARINHO, Marildes; CARVALHO, Gilcinei Teodoro.
(Org.). Cultura escrita e letramento. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
99
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Informações Básicas
LELS0 – LITERATURA E ENSINO
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Reflexão sobre as práticas pedagógicas em literatura com suporte nas teorias
estudadas no Curso de Letras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CEREJA, William Roberto. Ensino de literatura: uma proposta dialógica
para o trabalho com literatura. São Paulo: Atual, 2005.
COLOMER, Teresa. Andar entre livros: a leitura literária na escola. São
Paulo: Global, 2007.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGUIAR, V.T. de. Era uma vez... na escola: formando educadores para
formar leitores. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2011.
ATAÍDE, Vicente. O ensino da literatura. Curitiba: HD Livros, 2002.
BATISTA, Antônio Augusto Gomes. O texto escolar: uma história. Belo
Horizonte: Ceale; Autêntica, 2004.
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a
formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1988.
BRANDÃO, Helena Nagamine (Org.). Gêneros do discurso na escola: mito,
conto, cordel, discurso político, divulgação cientifica. São Paulo: Cortez, 1999.
100
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Informações Básicas
LELS0 – DISCURSO MEDIADO
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Cultura digital e práticas discursivas na Internet. Novas tecnologias da
informação e comunicação, processos/espaços interacionais e
reelaborações/criação de gêneros discursivos. Letramento digital:
aspectos sociais. Tecnologias para a aprendizagem: questões
pedagógicas. Discurso mediado como objeto de ensino e aprendizagem
em Língua Portuguesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARÚJO, Júlio; LEFFA, Vilson (Org.). Redes Sociais e ensino de línguas – o
que temos de aprender? São Paulo: Parábola Editorial, 2016.
COSCARELLI, Carla Viana (Org.). Tecnologias para aprender. São Paulo:
Parábola Editorial, 2016.
COSCARELLI, Carla Viana; RIBEIRO, Ana Elisa (Org.). Letramento digital:
aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Ceale;
Autêntica, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, Júlio César; BIASI-RODRIGUES, Bernadete (Org.). Internação na
Internet – novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Editora
Lucerna, 2005.
BEZERRA, Benedito Gomes (Org.). Leitura e escrita na interação virtual.
Recife: EDUPE, 2011.
MARINHO, Marildes (Org.). Ler e navegar – espaços e percursos da leitura.
São Paulo: Mercado de Letras, 2011.
SANTOS, Maria Lúcia. Do giz à era digital. São Paulo: Zouk, 2003.
XAVIER, Antônio Carlos; LÉVY, Pierre. Hipertexto e Cibercultura – links com
literatura, publicidade, plágio e redes sociais. São Paulo: Respel, 2011.
101
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Informações Básicas
LELS0 – LITERATURA E RETÓRICA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Introdução à Retórica, em seu evolver histórico, com algumas reflexões sobre seu
contexto teórico, numa perspectiva de análise e interpretação literárias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. Tradução de António P. de
Carvalho. São Paulo: Difel, 1964.
BOOTH, Wayne C. A retórica da ficção. Lisboa: Arcádia, 1980.
COHEN, Jean. et al. Pesquisas de retórica. Tradução de Leda P;M.
Iruzun. Petrópolis: Vozes, 1975.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CURTIUS, E. R. Literatura européia e idade média latina. Tradução de
Teodoro Cabral. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1975.
DUBOIS, Jean. et al. Retórica geral. Tradução de Carlos F. Moisés. São
Paulo: Cultrix, 1974.
HALLIDAY, Tereza L. O que é retórica. São Paulo: Brasiliense, 1990
(Coleção Primeiros Passos, 232).
LAUSBERG, H. Manual de retórica literária. Tradução de J.P. Riesco.
Madrid: Gredos, 1966. 3 v.
MOISÉS, Massaud. Literatura: mundo e forma. São Paulo: Cultrix, 1974.
102
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Informações Básicas
LELS0 – INTRODUÇÃO AS LÍNGUAS INDÍGENAS BRASILEIRA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Línguas Indígenas faladas no Brasil: critérios de classificação e sua
distribuição, considerando questões socioculturais, linguísticas e demográficas.
Principais características fonológicas e gramaticais de línguas selecionadas.
Teoria e Métodos de trabalho de Campo para o estudo de línguas indígenas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos índios no Brasil. 6.ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 2009.
GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil: Ensaio sobre um holocausto e
sobre uma nova possibilidade de convivência. Petrópolis: Vozes, 1988.
MELATTI, Júlio Cezar. Índios do Brasil. São Paulo: Editora Hucitec; Brasília;
Editora da UnB, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALTMAN, M. C. F. S. A pesquisa linguística no Brasil (1968-1988). São Paulo:
Humanitas, 1998.
D'ANGELIS, W. R. Aprisionando sonhos: a educação escolar indígena no Brasil.
Campinas, SP: Curt Nimuendajú, 2012.
D'Angelis, W. R.; VASCONCELOS, E. A. (Org.). Conflito linguísticos e direitos das
minorias. Campinas, SP: Curt Nimuendajú, 2011.
GOMES, M. P. Os índios e o Brasil: Ensaio sobre um holocausto e sobre uma nova
possibilidade de convivência. Petrópolis: Vozes, 1988.
JUNQUEIRA, C.; M. LEONEL; B. MINDLIN & R. GAMBINI. Estudo de Línguas
Indígenas: Perspectiva Antropológica. Boletim da ABRALIN, 6:127-130, 1984.
LEITE, Y. F. O Summer Institute of Linguistics: Estratégias e Ação no Brasil.
Religião e Sociedade, 7. São Paulo:Cortez: 60-64, 1981.
103
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Informações Básicas
LELS0 – INTRODUÇÃO A DESCRIÇÃO E ANÁLISE LINGUÍSTICA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Visão geral dos métodos de investigação científica da linguagem, a partir das
perspectivas mais gerais de descrição e de explicação dos fenômenos da
linguagem, considerando aspectos como: as áreas da linguística, os níveis de
análise, os métodos de coleta e tratamento de dados, as categorias de análise.
Discussão e problematização de fatos relativos às teorias linguísticas. Análise
linguística de dados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PERINI, Mário A. Princípios de lingüística descritiva: introdução ao
pensamento gramatical. São Paulo: Parábola, 2006.
PERINI, Mário. Gramática descritiva do português brasileiro. Rio de
Janeiro: Editora Vozes, 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SAUSSURRE, F. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1970.
FIORIN, J. L. (Org.) . Introdução à linguística I. Objetos teóricos. São Paulo:
Contexto, 2002.
FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à linguística II. Princípios de análise. São
Paulo:
Contexto, 2003.
MUSSALIM, F. e BENTES, A. C. Introdução à linguística 1. Domínios e
fronteiras. São Paulo: Cortez, 2000.
MUSSALIM, F. e BENTES, A. C. Introdução à linguística 1. Fundamentos
epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004.
104
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Informações Básicas
LELS0 – LITERATURA INFANTO-JUVENIL
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Análise crítica de textos infanto-juvenis de variadas literaturas ocidentais, em
verso e em prosa, desde o momento da formação da sociedade burguesa
europeia, no século XVIII, e seus vínculos com a dimensão ético-pedagogia da
época, até a contemporaneidade, com a redefinição estética desse campo
literário.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Trad. de Dora
Flaksman.
2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 1981.
BRAVO-VILASANTE, Carmen. História da literatura infantil. 2 tomos.
Lisboa: Vega, 1977.
FRANZ, Marie-Louise von. A interpretação dos contos de fadas. Rio de
Janeiro: Achiamé, 1981.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOISÉS, Massaud. A análise literária. São Paulo: Cultrix, 1981.
MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1984.
JESUALDO. A literatura infantil. São Paulo: Cultrix, 1993.
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Theodoro da. (Orgs.). Leitura:
perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1988. (Fundamentos, 42).
105
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
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Informações Básicas
LELS0 – MULTIMODALIDADE
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Texto, discurso e multimodalidade: conceitos e histórico dos estudos
multimodais. Convenções visuais. Multimodalidade discursiva na atividade oral
e escrita. Textos multimodais, capacidade de aprendizagem, leitura e
produção. Multimodalidade e ensino de Língua Portuguesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia (Org.). Múltiplas linguagens para o
ensino médio. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
DIONÍSIO, Ângela Paiva. Multimodalidade discursiva na atividade oral e
escrita. In. Luiz Antônio Marcuschi e Ângela Paiva Dionísio. Fala e escrita.
Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p. 177-196.
DIONÍSIO, Ângela Paiva; VASCONCELOS, Leila Janot; SOUZA, Maria
Medianeira. Multimodalidades e leituras – funcionamento cognitivo,
recursos semióticos, convenções visuais. Recife: Pipa Comunicação, 2014.
Disponível em ¸ http://pibidletras.com.br/serie-experimentando-teorias/ET1Multimodalidades-e-Leituras.pdf > Acesso em 20 de abril de 2018.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOZDZENSKI, Leonardo. Multimodalidade e gênero textual: analisando
criticamente as cartilhas jurídicas. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2008.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo (Org.). Multiletramentos na escola. São
Paulo: Parábola Editorial, 2012
SANTOS FILHO, Ismar Inácio dos. Fala II: modos de uso da língua –
multimodalidade. In. Ismar Inácio dos Santos Filho. Leitura e produção de
textos IV (Oralidade). Natal: EDUFRN, 2016, p. 93-128.
SOUZA, Ana Lúcia Silva; CORTI, Ana Paula; MENDONÇA, Márcia.
Letramentos no ensino médio. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
106
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Informações Básicas
LELS0 – INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS CLÁSSICOS
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Fornecer um repertório de textos representativos da Antiguidade Clássica de
forma a propiciar aos alunos matéria de reflexão sobre questões literárias e
linguísticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego: Tragédia e Comédia. 4.ed.
Petrópolis: Vozes, 1984.
CARDOSO, Zélia de Almeida. Literatura Latina. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1989.
HESÍODO. Teogonia. São Paulo: Iluminuras, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia dos Pré-Socráticos a
Aristóteles. Vol. I. São Paulo: Brasiliense, 1998.
HESÍODO. Os trabalhos e os Dias. Tradução de Mary Lafer. 4. Ed. São
Paulo: Iluminuras, 2008.
ROSENFIELD, Kathrin Holzerrmayr. Sófocles e Antígona. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
VERNANT, Jean Pierre. Mito e Sociedade na Grécia Antiga. Tradução de
Myriam Campello. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1992.
107
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Informações Básicas
LELS0 – ORALIDADE
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Reflexão sobre práticas discursivas/sociais e oralidade. Contínuo fala- escrita.
Gêneros orais, órbita microecológica, multimodalidade e variação linguística.
Por uma noção de língua falada. Retextualização: oralização, editoração,
transcrição, reestilização, relexicalização. Gêneros discursivos orais: produção
e escuta enunciativas. Gêneros orais como objeto de ensino e de
aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ILARI, Rodolfo. (Org). Gramática do Português Falado. Vol II. Campinas:
Editora da Unicamp, 2002.
KOCH, Ingedore Villaça. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto,
2003.
MARCUSCHI, Luiz Antônio e DIONÍSIO, Ângela Paiva (Orgs.). Fala e Escrita.
Belo Horizonte: Autêntica, 2005 (ebook).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FÁVERO, Leonor Lopes (et al.). Oralidade e escrita – perspectivas para o
ensino de língua materna. São Paulo: Cortez, 2009.
FILHO, André Barbosa. Gêneros radiofônicos. Os formatos e os
programas em áudio. São Paulo: Paulinas, 2003.
PRETI,
Dino
(Org.).
O discurso oral
culto.
São Paulo:
Humanitas/FFLCH/USP; Campinas: Editora da Unicamp, 1999.
RIBEIRO, Branca Telles Ribeiro; GARCES, Pedro M. (Orgs.).
Sociolinguística Interacional. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
SIGNORINI, Inês (Org.). Investigando a relação oral/escrito e as teorias
do letramento. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2001.
108
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – LITERATURA E FILOSOFIA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Abordagem de temas interdisciplinares da Teoria, da Crítica Literárias e da Filosofia
como subsídio à análise e interpretação de textos literários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALSTON, W. Filosofia da linguagem. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
BENJAMIN, W. Obras escolhidas II - Rua de mão única. São Paulo:
Brasiliense, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALSTON, W. Filosofia da linguagem. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
BENJAMIN, W. Obras escolhidas II - Rua de mão única. São Paulo:
Brasiliense, 1995.
CASSIRER, A. A filosofia das formas simbólicas. São Paulo: FCE, 1971.
109
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – LITERATURA E HISTÓRIA DAS MENTALIDADES
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Abordagem de temas da história das mentalidades em suas relações com a produção,
a recepção da parte do público em geral e dos estudiosos da poesia e da narrativa
ficcional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALSTON, W. Filosofia da linguagem. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
BENJAMIN, W. Obras escolhidas II - Rua de mão única. São Paulo:
Brasiliense, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALSTON, W. Filosofia da linguagem. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
BENJAMIN, W. Obras escolhidas II - Rua de mão única. São Paulo:
Brasiliense, 1995.
CASSIRER, A. A filosofia das formas simbólicas. São Paulo: FCE, 1971.
110
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – TÓPICOS EM LITERATURA DE HORROR E EM LITERATURA FANTÁSTICA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Leitura e interpretação de textos literários e teórico-críticos voltados ao horror e
ao fantástico como categorias estéticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RAMOS, Maria Celeste Tommascello, ALVES, Maria Cláudia Rodrigues &
HATTNHER, Alvaro Luiz (Orgs.). Pelas veredas do fantástico, do mítico
e do maravilhoso. São Paulo: Cultura acadêmica; São José do Rio Preto:
HN, 2013.
RODRIGUES, Selma Calasans. O fantástico. São Paulo : Ática, col.
Princípios, 1988.
RUBIÃO, Murilo. Contos reunidos. São Paulo: Ática, 1998.
TAVARES, Braulio. Páginas de Sombra, contos fantásticos brasileiros.
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RAMOS, Maria Celeste Tommascello, ALVES, Maria Cláudia Rodrigues &
HATTNHER, Alvaro Luiz (Orgs.). Pelas veredas do fantástico, do mítico
e do maravilhoso. São Paulo: Cultura acadêmica; São José do Rio Preto:
HN, 2013.
RODRIGUES, Selma Calasans. O fantástico. São Paulo : Ática, col.
Princípios, 1988. RUBIÃO, Murilo. Contos reunidos. São Paulo: Ática,
1998.
TAVARES, Braulio. Páginas de Sombra, contos fantásticos brasileiros.
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. São Paulo:
Perspectiva, 1975 [1970].
111
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – LITERATURA BRASILEIRA E CINEMA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo da relação entre literatura e cinema, adaptações fílmicas de obras da
literatura brasileira, narrativas literárias e cinematográficas, proporcionando
novas práticas de leituras que emergem das intersecções artísticas, cada dia
mais comuns nas sociedades contemporâneas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AUMONT, Jacques; MARIE, M. A análise do filme. Lisboa: Texto e
Grafia, 2013. HUTCHEON, Linda. Uma teoria da adaptação.
Florianópolis: EdUFSC, 2013.
PELLEGRINI, Tania. Literatura, Cinema e Televisão. São Paulo: Senac,
Instituto Itaú Cultural, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAZIN, André. O que é o cinema? 8. ed. Madri: RIALP, 2008.
FIGUEIREDO, Lucia Follain de. Narrativas Migrantes: Literatura, Roteiro e
Cinema. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 7 Letras, 2010
HOLANDA, Heloisa Buarque de. Macunaíma: da literatura ao cinema. Rio
de Janeiro: Aeroplano, 2002.
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense,
2013. STAM, Robert. Teoria e prática da adaptação: da fidelidade à
intertextualidade. In: CORSEUIL, Anelise (Ed). Ilha do Desterro: Film
beyond boundaries. Florianópolis,
n. 51, julho/dezembro, 2006.
112
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – LITERATURAS AFRICANAS DE LINGUA PORTUGUESA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estuda o(s) projeto(s) estético-ideológico(s) das literaturas africanas de língua
portuguesa e a questão da construção de identidade atravessada pelas
tensões entre história, memória e pertencimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura.
Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
CHAVES, Rita & MACEDO, Tânia. (Org.) Marcas da diferença. São Paulo:
Alameda, 2006.
FANON, Frantz. (1977). Pele Negra, máscaras brancas. Porto, Afrontamento.
FELDMANBIANCO
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
. FERREIRA, Manuel. Literaturas africanas de expressão portuguesa. São
Paulo: Ática, 1987
FONSECA, Maria Nazareth Soares Fonseca. Literaturas africanas de língua
portuguesa. Belo Horizonte: Veredas & Cenários, 2008.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Liv. Sovik. Belo
Horizonte, UFNG/Brasília, Representação da UNESCO no Brasil, 2003.
HAMPATÉ BÂ, Amadou. Tradição viva. In: História geral da África I. ZERBO,
J.K (org.).Brasília: MEC/Unesco, 2010
HERNANDEZ, Leila. A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, 2005.
113
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – LITERATURA E CULTURA AFRO-BRASILEIRAS
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo de obras e autores/autoras afro-brasileiros (as) visando o resgate e a
valorização da população negra, bem como a sua contribuição para a
formação da cultura, literatura e história brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERND, Zilá. Introdução à literatura negra. São Paulo: Brasiliense, 1988.
BERND, Zilá. Poesia Negra brasileira. Porto Alegre: AGE/IEL/IGEL, 1992.
BROOKSHAW, David. Raça e cor na literatura brasileira. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1983.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DOMINGUES, Petrônio. Movimento da negritude: uma breve reconstrução
histórica. In: Mediações – Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 10, n.1, p.
25-40, jan.-jun. 2005.
DUARTE, Eduardo de Assis. Literatura e afrodescendência no Brasil: antologia
crítica. Belo Horizonte: UFMG, 2011.
DUARTE, Eduardo de Assis. Notas sobre a literatura brasileira
afrodescendente. In: Poéticas da diversidade Org.: SCARPELLI, Marli Fantini &
DUARTE, Eduardo de Assis. Belo Horizonte: UFGM/FALE: Pós-Lit, 2002.
FONSECA, Maria Nazareth. Visibilidade e ocultação da diferença: imagens de
negros na cultura brasileira. In: FONSECA, Maria Nazareth Soares (org.).
Brasil afro-brasileiro. Belo Horizonte: Autêntica, 2000, p.87-116
FONSECA, Maria Nazareth Soares. Vozes em dissonância na literatura afrobrasileira contemporânea. In: Poéticas afro-brasileiras. Belo Horizonte: Mazza;
PUC Minas, 2002.
114
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – ESTUDO DA FICÇÃO BRASILEIRA CONTEMPORANEA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo teórico-crítico de autores (as), obras e questões relevantes para a
compreensão da ficção contemporânea brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADORNO, Theodor. Posição do narrador no romance contemporâneo. In:
BENJAMIN, Walter at al. Textos escolhidos. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural,
1983. Coleção Os Pensadores
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução:
Vinícius Nikastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009.
CARNEIRO, Flávio. No país do presente: ficção brasileira no início do século
XXI. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DALCASTGNÈ, Regina. Entre fronteiras e cercado de armadilhas. Problemas
da representação na narrativa brasileira contemporânea. Brasília: Unb/Finatec,
2005.
ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo, Ed.
Schwarcs Ltda. 2003.
HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo. Rio de Janeiro, Imago, 1991.
PELLEGRINI, Tânia. O mercado. In:___ A imagem e a letra: aspectos da ficção
brasileira contemporânea. Campinas, SP: Mercado de Letras (FAPESP), 1999.
RESENDE, Beatriz. Contemporâneos: expressões da literatura brasileira no
século XXI. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2008.
115
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – LITERATURA BRASILEIRA E IDENTIDADE NACIONAL
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo da representação literária da identidade nacional a partir de obras de
fundação e discussão sobre os conceitos de nação, identidade, alteridade,
memória e pertencimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALENCAR, José de. Como e porque sou romancista. In: ---. José de Alencar.
Obra completa. Volume I. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1959, pp. 125-155.
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das
Letras, 2008.
ASSIS, M. Instinto de nacionalidade. In: Obras Completas. Rio de Janeiro:
Aguilar, 1974.
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOSI, A. A dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
CANCLINI, Nestor G. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da
modernidade. São Paulo: Edusp, 1997.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,
1999
RENAN, Ernest. O que é uma nação? Conferência realizada na Sorbonne, em
11
de
março
de
1882.
Disponível
em:
http://www.unicamp.br/~aulas/VOLUME01/ernest.pdf.
SANTIAGO, S. Uma literatura nos trópicos. São Paulo; Perspectiva, 1978.
116
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Informações Básicas
LELS0 – LITERATURA BRASILEIRA E IDENTIDADE NACIONAL
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo da representação literária da identidade nacional a partir de obras de
fundação e discussão sobre os conceitos de nação, identidade, alteridade,
memória e pertencimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALENCAR, José de. Como e porque sou romancista. In: ---. José de Alencar.
Obra completa. Volume I. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1959, pp. 125-155.
ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Companhia das
Letras, 2008.
ASSIS, M. Instinto de nacionalidade. In: Obras Completas. Rio de Janeiro:
Aguilar, 1974.
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOSI, A. A dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
CANCLINI, Nestor G. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da
modernidade. São Paulo: Edusp, 1997.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,
1999
RENAN, Ernest. O que é uma nação? Conferência realizada na Sorbonne, em
11
de
março
de
1882.
Disponível
em:
http://www.unicamp.br/~aulas/VOLUME01/ernest.pdf.
SANTIAGO, S. Uma literatura nos trópicos. São Paulo; Perspectiva, 1978.
117
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
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Informações Básicas
LELS0 – GRAMÁTICA E ENSINO DE LÍNGUAS
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Concepções de ensino de gramática. Fundamentos linguísticos, históricos
ideológicos e pedagógicos do ensino de língua portuguesa na tradição
brasileira. O ensino de gramática e os programas oficiais. O discurso no ensino
de língua portuguesa e de gramática. A gramática no livro didático de
português. A formação do professor de língua portuguesa. As transformações
da língua e o ensino de gramática. O ensino da gramática e o aspecto
comunicativo-discursivo da língua.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras
no caminho. São Paulo: Parábola, 2007.
BAGNO, Marcos. Dramática da língua portuguesa: tradição gramatical, mídia e
exclusão social. São Paulo: Edições Loyola, 2000.
BRASIL, SEF. Parâmetros Curriculares nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos do
Ensino Fundamental – Língua Portuguesa: MEC/SEF, 1998.
ELIAS, Vanda Maria (Org.). Ensino de língua portuguesa: oralidade, escrita, leitura.
São Paulo: Contexto, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. São Paulo:
Cortez, 2001.
NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo:
Contexto, 2003.
SANTOS, Leonor, Werneck dos. O ensino de língua portuguesa e os PCN. In:
PAULIOKONIS, Maria Aparecida Lino & GAVAZZI, Sigrid (orgs.). Da língua ao
discurso: reflexões para o ensino. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2005. SILVA, Rosa
Virgínia Mattos e. Contradições no ensino de português: a língua que se fala X a
língua que se ensina. São Paulo: Contexto, 2005.
VOESE, Ingo. Análise do discurso e o ensino de língua portuguesa. São Paulo:
Cortez, 2004.
118
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Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LELS0 – LITERATURA COMPARADA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Estudo de comparativismo e da literatura comparada por meio da abordagem
de sua história, crítica, metodologia e temas atuais. Discussão sobre temas
fundamentais da poética através de questões intertextuais e intersemióticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AUERBACH, E. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental.
São Paulo: Perspectiva/USP, 1971.
CARVALHAL, T. F. e COUTINHO, E. (Org.) Literatura comparada: textos
fundadores. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
NITRINI, S. Literatura comparada: história, teoria e crítica. São Paulo:
EDUSP, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
.EAGLETON, T. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. W. Dutra. São
Paulo: Martins, s. d.
JOBIM, J. L. (Org.) Palavras da crítica. Rio de Janeiro: Imago, 1992.
119
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
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Informações Básicas
LELS0 – LINGUÍSTICA E FILOSOFIA DA LINGUAGEM
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
A linguagem como um problema filosófico; como representação do real, da
mente, e como ação. A questão da verdade, do significado e do uso. Correntes
clássicas e contemporâneas da Filosofia da Linguagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAKHTIN, M. M.. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais
do método sociológico na ciência da linguagem. 12. ed. São Paulo: Hucitec,
2006. 203 p. (Linguagem e cultura ;v. 3) ISBN 85-271-0041-X
MARTINS, H. Três caminhos na filosofia da linguagem. MUSSALIM, F.;
BENTES, A. C. (Org.). Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos,
volume 3. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de
France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. 22. ed. São Paulo, SP:
Loyola, 2012. 74 p. (Leituras filosóficas) ISBN 9788515013593.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (Org.). Introdução à
linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo, SP: Cortez, 2004. 3 v.
ISBN 8524910534 (v.3).
PLATÃO, Górgias. Tradução, ensaio introdutório e notas: Daniel R. N. Lopes.
São Paulo: Perspectiva; Fapesp, 2011 (Textos; 19)
SANTOS, L. H. L. dos. A harmonia essencial. In: NOVAES, A. (Org.) A crise da
razão. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
120
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
ONOMÁSTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Onomástica: conceito, escopo e questões terminológicas. Paradigmas e
pressupostos teóricos da Toponímia e da Antroponímia. Procedimentos
metodológicos para investigações onomásticas. Análise linguística e sóciohistórica de nomes próprios. Estudos de Toponímia e de Antroponímia no
Brasil e no Mundo. Influências indígena e africana na rede toponímica nacional.
Fenômenos onomásticos: apelidamento, nomeação social, eponímia.
Interfaces teórico-metodológicas da Onomástica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARAL Eduardo Tadeu Roque. Contribuições para uma tipologia de antropônimos
do português brasileiro. Alfa, São Paulo, 2011, 55 (1), p. 63-82.
DICK, Maria Vicentina de Paula do Amaral. A motivação toponímica e a realidade
brasileira. São Paulo: Arquivo do Estado, 1990a.
DICK, Maria Vicentina de Paula do Amaral. Toponímia e Antroponímia no Brasil.
Coletânea de estudos. 2. Ed., S. Paulo, Serviços de Arte Gráfica da FFLCH/USP,
1990b.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SAMPAIO, Theodoro. O Tupi na Geographia Nacional. Memoria lida no Instituto
Historico e Geographico de S. Paulo. São Paulo: Typ. da Casa Eclectica, 1901.
Disponível
em:
<http://biblio.wdfiles.com/local--files/sampaio-1901tupi/sampaio_1901_tupi.pdf>.
ULLMANN, Stpehen. Nomes próprios. In: _____. Semântica: uma introdução à ciência
do significado. 5 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987, pp. 148-165.
121
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
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Informações Básicas
ENSINO DE LÍNGUA, LITERATURA E DIREITOS HUMANOS
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade
Acadêmica
Teórica
Prática
Total
00
54
54
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Práticas e reflexões acerca das práticas de linguagem, incluindo as da esfera artísticoliterária. Práticas de projeto, na perspectiva de letramento(s), em sua relação com os
direitos humanos: o trabalho com a leitura e a escrita como uma prática sociocultural
voltada para o agir no mundo levando em considerações as relações humanas. Mídia
e direitos humanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Ministério
dos Direitos Humanos, 2018.
COULMAS, Florian. Letramento e desigualdade. In. Florian Coulmas. Escrita e
sociedade. São Paulo: Parábola, 2014, p. 82-105.
OLIVEIRA, Maria do Socorro; TINOCO, Glícia Azevedo; SANTOS, Ivoneide
Bezerra de Araújo (Org.). Projetos de letramento e formAÇÃO de professores
de língua materna. Natal: EDUFRN, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RAJAGOPALAN, Kanavillil. Por uma linguística crítica – linguagem, identidade e a
questão ética. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
ROSENBERG, Marshall. Comunicação não-violenta – técnicas para aprimorar
relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.
SOUZA, Ana Lúcia Silva. Letramentos de reexistência – poesia, grafite, música,
dança: hip hop. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
SOUZA, Ana Lúcia. A ideologia do movimento escola sem partido – 20 autores
desmontam o discurso. São Paulo: Ação Educativa, 2016.
122
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
LETRAMENTOS E EDUCAÇÃO NO SEMIÁRIDO
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade
Acadêmica
Teórica
Prática
Total
00
54
54
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Educação sertaneja: currículo e educação contextualizada no semiárido. Texto e
contexto do semiárido. Letramento(s) no semiárido. “Literatura das secas”. O cordel no
cotidiano escolar. Propostas de educação (linguística) contextualizada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz. As imagens retirantes – a constituição da
figurabilidade da seca pela literatura do final do século XIX e do início do século XX.
Varia História, Belo Horizonte, vol. 33, n. 61, p. 225-251, jan/abr 2017.
KUSTER, Angela Beatriz; MATOS, Helena Oliveira de Melo (Org.). Educação no
contexto do semiárido brasileiro. Fortaleza: Fundação Konrad Adenauer, 2004.
MARINHO, Ana Cristina; PINHEIRO, Hélder. O cordel no cotidiano escolar. São
Paulo: Editora Cortez, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIMA, Elmo de Souza; SILVA, Ariosto Mouro da (Org.). Diálogos sobre educação no
campo. Teresina: EDUFPI, 2011.
SILVA, Daniel do Nascimento e. Pragmática da violência – Nordeste na mídia
brasileira. Campinas, São Paulo: UNICAMP, 2010.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O dialeto caipira. In. Stella Maris Bortoni-Ricardo.
Do campo para a cidade – estudos sociolinguísticos de migração e redes
sociais. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
DIONISIO, Angela Paiva. A interação em narrativas conversacionais. Recife:
Bagaço, 2009.
123
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Campus do Sertão - Curso de Letras-Língua Portuguesa
Informações Básicas
SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA
Período
Vespertino
Carga Horária
Unidade Acadêmica
Teórica
Prática
Total
54
-
54
EL
CAMPUS DO
SERTÃO
EMENTA
Refletir sobre a problemática da construção do conhecimento sociológico
contemporâneo: culturas e sociedades. Compreender a racionalidade constitutiva do
pensamento moderno dentro da perspectiva local/global. Enfocando de maneira
privilegiada, os debates fecundos sobre pós-colonialismo, questões identitárias,
modernidade e pós-modernidade. Igualmente, propõem-se discutir a partir de tais
pensamentos, as relações entre dominação, poder e violência simbólica, bem como,
as formas de participação coletiva e organização social na contemporaneidade e
diálogos com a educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADORNO, Theodor W. Theodor W. Adorno: Sociologia (org. Gabriel Cohn). São
Paulo : Ática, 1986.
COHN, Gabriel. Apresentação à edição brasileira. A sociologia como ciência impura.
ADORNO, Theodor W. Introdução à sociologia (trad. Wolfgang Leo Maar). São
Paulo: Editora da UNESP, 2008, p. 19-34.
______. Difícil reconciliação: Adorno e a dialética da cultura. Lua Nova, nº 20, 1990,
p. 5-18.
NOGUEIRA, M. Alice; CATANI, Afrânio. (Orgs.) Escritos de Educação, 9. Ed.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALEXANDER, Jeffrey C. O novo movimento teórico. Revista Brasileira de Ciências
Sociais. ANPOCS, nº4, pp.05-28, 1987.
PIRES, Rui Pena. Árvores conceptuais: uma reconstrução multidimensional dos
conceitos de acção e de estrutura. Sociologia, Problemas e Práticas. Lisboa, nº53,
pp.11-50, 2007.
BERTHELOT, Jean-Michel. Os novos desafios epistemológicos da sociologia.
Sociologia, Problemas e Práticas. Lisboa, nº33, pp.111-131, 2000. _________.
Sociologia, História e Epistemologia. Ijuí: Editora da Unijui, 2005.
124
4.1.7.3. Atividade Teórico-Práticas Complementares/Atividades Acadêmicas
Científico-Culturais
As Atividades Acadêmico-científico-culturais (AACC) foram instituídas pelo
Ministério de Educação e Cultura – MEC – e estão contempladas na Lei de
Diretrizes e Bases (LDB nº 9394/96), em Resoluções e Pareceres emitidos pelo
CNE, como a Resolução nº 2, de 01 de julho de 2015, com definição dos
componentes curriculares pela UFAL, conforme Resolução nº 06/2018CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018.
O aluno de Letras, além das atividades e aulas obrigatórias previstas para
sua formação, deve ainda participar de programas que contemplem iniciação
científica, iniciação à docência, extensão e monitoria, como outras atividades
complementares à sua qualificação profissional. Essas atividades, conhecidas
também como AACC, objetivam atender às exigências da Prática Pedagógica do
Curso de Letras, haja vista a proposta que almeja formar profissionais na área de
ensino. Delas fazem parte atividades científicas, culturais e acadêmicas que,
articuladas ao processo formativo do professor, devem articular as ações de
formação educacional na pesquisa-ação.
São previstas 200 horas de atividades (seminários, participação em
eventos científicos, monitorias, iniciação à pesquisa, projetos de ensino, projetos
de extensão, estudos afins, participação em gestão do Campus do Sertão e em
movimento estudantil etc.), que podem ser oferecidas pelo próprio curso, por
qualquer outro setor acadêmico da UFAL, ou ainda, por qualquer outra Instituição
de Ensino Superior reconhecida.
Quadro 09 – Atividades Acadêmico Científico-Culturais
ATIVIDADE
Monitoria (Atividade de monitoria tal como regulamentada pela
UFAL) e/ou monitoria em evento científico
PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
PIBIC - Iniciação Científica
(Atividades de iniciação científica desenvolvidas junto a um ou mais
professores, com o financiamento ou não das agências de fomento à
pesquisa (FAPEAL, CNPq, etc.).)
CARGA HORÁRIA MAX.
PARA
APROVEITAMENTO
50h
50h
50h
125
Participação em atividade de gestão técnico-pedagógica no Campus
do Sertão (colegiado, membro de mesa apuradora/receptora em
eleição, CA de Letras ou afins)
Participação em Congressos e Seminários Científicos de reconhecido
valor científico, desde que na área de formação do(a) aluno(a) ou
em áreas afins.
Atividades voluntárias ligadas aos estudos de linguagem e escola
desenvolvidas em organizações privadas, públicas e não
governamentais.
(Estas atividades incluem também a atuação em projetos escolares,
atividades de assessoria ou consultoria à escola, desde que
demandem um esforço efetivo de utilização/aplicação dos
conhecimentos obtidos no Curso às atividades desempenhadas).
Participação em projetos e/ou atividades de extensão
Estágios curriculares não obrigatórios
Realização de palestras, minicursos ou oficinas
Trabalhos completos ou resumo estendido publicados em Anais,
revistas ou periódicos
Livros ou capítulos de livros publicados
Trabalho em mesa receptora do voto em eleições oficiais-TRE
Participação em Freira de Livro, Eventos Culturais ligados a área de
Letras
Disciplinas oferecidas por outras instituições e/ou unidades
acadêmicas não contempladas no currículo do curso;
Participação em núcleos de estudos e de pesquisas vinculados às
áreas estratégicas do Curso de Letras - Licenciatura.
40h
50h
50h
50h
40h
40h
50h
50h
10H
10H
30h
50h
Participação em eventos culturais como ouvinte vinculado à área de
Letras.
20h
Ouvinte em banca de TCC e/ou pós-graduação
10h
A Resolução nº 02/201, de 19 de abril de 2018, que legisla sobre as AACC
no Curso de Letras da UFAL/Campus do Sertão, segue com redação integral no
anexo deste PPC.
4.1.7.4. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
A forma de orientação do Trabalho de Conclusão de Curso-TCC está
regulamentada na Resolução nº 02/2018, de 19/04/2018, aprovada pela Comissão
de TCC, pelo Núcleo Docente Estruturante e o Colegiado de Curso de LetrasLíngua Portuguesa, da Universidade Federal de Alagoas – Campus do Sertão, que
versa sobre a elaboração e apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso
126
(TCC) do Curso de Letras-Língua Portuguesa da UFAL/Campus do Sertão, com
carga horária de 60 (sessenta) horas semestrais.
As discussões para elaboração do Projeto de TCC iniciam-se nos primeiros
períodos com a formação geral para os discentes. As disciplinas Metodologia
Científica, no primeiro período; e Pesquisa em Letras, no quinto, dão subsídios para
formação do objeto, objetivos, metodologia e hipótese da pesquisa.
Além da Resolução acima citada que normatiza as ações de orientações do
Trabalho de Conclusão de Curso, o curso de Letras segue orientações
metodológicas para elaboração do TCC do Padrão de Normatização da UFAL, de
Guedes et al., em 2013.
4.1.7.5. Interdisciplinaridade e Flexibilização Curricular
A flexibilização curricular tem que ser entendida claramente nos
seus porquês, nos seus conteúdos científicos-culturais, nos
seus modos/caminhos de concretização, nas subjetividades dos
sujeitos que fazem parte dos processos pedagógicos nas mais
diversas instâncias do currículo, e na sua perspectiva de
materializar o princípio da indissociabilidade entre o ensino,
pesquisa e extensão (FORGRAD, 2003, p. 3).
Segundo as Concepções e implementação da Flexibilização Curricular,
discutida no Fórum dos Pró-Reitores de Graduação das universidades brasileiras,
em Campina Grande, em 2003, a interdisciplinaridade e a flexibilização curricular
podem se desenvolver a partir de atividades, projetos de ensino e aprendizagem ou
eixos que integram os componentes curriculares.
Os conteúdos dos componentes curriculares devem estar compatíveis com o
perfil
definido
para
a/o
egressa/o.
As iniciativas
de
capacitação
prática
complementar à teoria, como visitas técnicas, eventos de capacitação promovidos
intra e extracampus, atividades de pesquisas aplicadas em instituições públicas
locais, dentre outras, devem ser citadas.
Nesse aspecto, as atividades complementares de graduação no curso de
Letras são semipresenciais, ligados aos projetos de ensino e aprendizagem,
estágios, aproveitamentos de estudo, de extensão e de pesquisa, práticas, que além
de proporcionarem uma relação teoria e prática devem conferir ao currículo a
flexibilidade necessária para garantir a formação do perfil de uma/um egressa/o
127
generalista e humanista.
4.1.7.6. Saberes e Práticas em Ensino de Língua Portuguesa
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e Base Nacional Curricular
Comum (BNCC) dos diferentes níveis de ensino e uma série de outros documentos
oficiais referentes à educação no Brasil, em consonância com uma tendência
mundial, têm colocado a necessidade de centrar o ensino e aprendizagem no
desenvolvimento de competências e habilidades por parte do aluno, em lugar de
centrá-lo no conteúdo conceitual.
Segundo Perrenoud4 (1999), não existe uma noção clara e partilhada das
competências. Pode-se entender competência como a capacidade de mobilizar
conhecimentos a fim de se enfrentar uma determinada situação. Merece destaque o
termo mobilizar, pois a competência não é o uso estático de regras aprendidas, mas
uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e
inovadora, no momento e do modo necessário. A competência abarca, portanto, um
conjunto de coisas. Perrenoud (1999) fala de esquemas, em um sentido muito
próprio. Seguindo a concepção piagetiana, o esquema é uma estrutura invariante de
uma operação ou de uma ação. Não está, entretanto, condenado a uma repetição
idêntica, mas pode sofrer acomodações, dependendo da situação. A competência
implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para
desenvolver respostas inéditas, criativas, eficazes para problemas novos. Diz
Perrenoud (1999) que “uma competência orquestra um conjunto de esquemas
envolve diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação".
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as
habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências.
Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma
habilidade não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma
habilidade pode contribuir para competências diferentes.
4
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1999
128
A direção do foco do processo de ensino e aprendizagem para o
desenvolvimento de habilidades e competências implica em ressaltar que essas
habilidades e competências precisam ser vistas, em si, como objetivos de ensino.
Em outras palavras, é preciso que se ensine a comparar, classificar, analisar,
discutir, descrever, opinar, julgar, fazer generalizações, analogias, diagnósticos,
entre outras coisas, independentemente do objeto comparado ou classificado, por
exemplo. Caso contrário, o foco tenderá a permanecer no conteúdo e as
competências e habilidades serão vistas de modo minimalista.
Isso significa que, no tocante à formação do profissional que deve lidar com o
ensino de língua, o domínio de conhecimentos teóricos sobre o funcionamento e uso
da língua e literatura não é suficiente. Esse processo meramente informativo que dá
ênfase na reprodução do já sabido, memorização temporária de conhecimentos,
sem maior significado, uma vez que não se dá relevo à compreensão, não deve
caracterizar o processo formativo do professor de língua e literatura.
O/A formando/a deve aprender a compreender os fenômenos e não a
memorizar elementos cujo alcance e significado desconhece dentro do domínio do
conhecimento linguístico. Não se está negando a importância das informações, mas
se está mostrando que sua aquisição deve estar direcionada para a compreensão.
A renovação tecnológica acelerada e a velocidade de produção e circulação
de informações levam a pensar que, no momento, a educação deve produzir uma
capacidade de continuar aprendendo. Não se trata mais de acumular informações,
porque elas estão disponíveis a quase qualquer um, mas de desenvolver-se
individualmente, atingindo a maturidade necessária para operar com a abundância
de conteúdos de forma crítica e responsável.
O Curso de Letras da UFAL, Campus do Sertão, está sendo pensado,
portanto, na perspectiva de que a graduação deve ser prioritariamente formativa e
não simplesmente informativa. Isso significa que não é um curso que vise, exclusiva
e prioritariamente, ao aprendizado da norma culta da língua, em sua modalidade
escrita, por exemplo, mas um curso que possibilite o desenvolvimento da
capacidade de refletir sobre os fatos linguísticos e literários, através da análise, da
descrição, da interpretação e da explicação, à luz de uma fundamentação teórica
pertinente, tendo em vista, além da formação de usuário da língua e de leitor de
129
mundo, a formação de profissionais aptos a ensinar essas habilidades.
É importante destacar que não se está entendendo aqui competência como
um conceito fechado e dado a priori. Mas de uma competência contingenciada por
demandas gerais da sociedade brasileira e específicas da Universidade e do próprio
curso. Na atual contingência, essa macro- competência está em conformidade com o
marco referencial do projeto, e envolve as seguintes habilidades:
raciocínio lógico, análise e síntese;
leitura e escrita, numa perspectiva da produção de sentido e compreensão
de mundo;
leitura e escrita proficientes de diferentes gêneros textuais, em Língua
Portuguesa;
utilização de metodologias de investigação científica;
assimilação, articulação e sistematização de conhecimentos teóricos e
metodológicos para a prática do ensino; utilização de recursos de informática
necessários ao exercício da profissão.
descrição e explicação de características fonológicas, morfológicas,
lexicais, sintáticas, semânticas e pragmáticas de variedades da língua em
estudo;
compreensão, à luz de diferentes referenciais teóricos, de fatos linguísticos
e literários, tendo em vista a condução de investigações sobre a linguagem e
sobre os problemas relacionados ao ensino-aprendizagem de língua;
estabelecimento e discussão de relações entre textos literários e o com os
contextos em que se inserem, e outros tipos de discursos;
relação do texto literário com problemas e concepções dominantes na
cultura do período em que foi escrito e com os problemas e concepções do
presente;
compreensão e aplicação de diferentes teorias e métodos de ensino que
permitem a transposição didática do trabalho com a língua e suas literaturas,
para a educação básica.
domínio dos conteúdos básicos que são objetos de ensino- aprendizagem
no Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio.
130
4.1.7.7. Estágio Supervisionado
A Coordenação de Estágio está a cargo da Prof. Dr. Cezar Alexandre Neri,
cuja orientação é acompanhar o desenvolvimento da prática pedagógica
obrigatória.
Com efeito, o curso de Letras objetiva formar um profissional atuante e
crítico, capaz de transitar pelas diversas áreas do saber a partir dos estudos
literários e linguísticos, aliando conhecimento científico, valores culturais e uma
prática pedagógica. Essa formação só pode ser atingida através de ações que
viabilizem o contato efetivo entre acadêmicos e instituições educacionais. Nessa
formação acadêmica, compreende-se o Estágio Supervisionado como a linha
articuladora entre a teoria e a prática docente. Como componente curricular
obrigatório, o Estágio Supervisionado é o momento em que o aluno vivencia a
realidade profissional, na qual desenvolverá as competências e as habilidades
fundamentais para o futuro exercício docente.
Nesse raciocínio, entende-se que refletir sobre o Estágio Supervisionado
requer a atividade anterior e ou concomitante de eleição de uma compreensão de
estágio a ser assumida, assim como a de docente e de educação:
tradicionalmente, a atividade Estágio Supervisionado, nos cursos de formação
docente, se efetiva via dois momentos, quais sejam, i) a observação e ii) a
regência. Quando o Estágio Supervisionado é pensando na perspectiva da
observação, aloca-se a formação docente no âmbito da imitação ou da
reelaboração, essas na perspectiva de uma prática docente modelar. Tal
compreensão, se não oferecer outros elementos acerca da prática, pode reduzirse ao fazer, o qual pode reduzir-se à pura observação de docentes em aula e à
imitação daquele modelo de docência, sem uma análise crítica fundamentada
cientificamente e legitimada na realidade social das práticas pedagógicas,
incluindo nessa legitimidade as diretrizes curriculares oficiais que orientam a
educação básica, bem como os fundamentos conceituais que as sustentam. No
outro extremo, o Estágio Supervisionado é, recorrentemente, também efetivado
como instrumentalização técnica, tornando-se o momento/espaço no qual são
131
desenvolvidas habilidades específicas à profissão – a regência, etapa na qual
ocorrem as atividades de microensino, que, normalmente, se restringem a
técnicas e a metodologias. Por esse direcionamento, o Estágio Supervisionado
assume o caráter de atividade prática instrumental, visto que leva ao criticismo
vazio das práticas pedagógicas, instituindo a separação teoria e prática.
Diferentemente dessas concepções de Estágio Supervisionado, o Curso de
Letras (UFAL-Campus do Sertão), tendo a compreensão de educação como
processo e de docente como intelectual em processo de formação, adere à ideia
de que o Estágio Supervisionado é um campo de conhecimento e, portanto,
possui estatuto epistemológico, tornando-se uma atitude investigativa, uma
atividade de pesquisa. Nesse sentido, o Estágio Supervisionado neste Curso é
uma epistemologia da prática, não simplesmente a parte prática do curso, e tem
como objetivo principal possibilitar a aproximação às práticas didáticopedagógicas no campo de atuação profissional – as realidades educativas de
ensino e de aprendizagem de linguagem (Língua Portuguesa e Literatura).
Por
essa
conceituação,
o
Estágio
Supervisionado
passa
a
ser
compreendido como tematização da prática, uma atividade de teorização de
atividades, a partir da inserção dos formandos em situações de ensino e
aprendizagem de linguagem, para melhor compreendê-las, tomando-as como
processos, que se apresentam como dados a serem analisados à luz dos estudos
realizados e em realização no Curso, fundados nos estudos em literários e
linguísticos em conexão com os estudos em educação; é o momento/espaço para
a problematização na relação das explicações existentes e dos dados novos que
as práticas impõem.
O Estágio Supervisionado assim dimensionado atende ao proposto no Art.
61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, Lei 9.694/96, que propõe
para a formação docente a associação entre teorias e práticas, e atende do
mesmo modo à orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
de Professores da Educação Básica (CNE/CP-01/02), que, em consonância com
a LDB mencionada, discorre sobre a necessidade de a formação docente se
pautar em práticas investigativas com foco no processo de ensino e de
aprendizagem, garantindo a constituição de competências objetivadas na
132
educação básica. Do mesmo modo, dialogo com as metas propostas pelo
PNE/2014 e as diretrizes para a formação inicial e continuada, pela Resolução
CNE/CEP nº 02, de 01/07/2015, que sinaliza uma carga horária de 400
(quatrocentas) horas obrigatórias para os cursos de licenciatura do País. Assim, o
Estágio Supervisionado visa assegurar uma formação pautada em processos
isomorfos, isto é, que possuem equivalência com as situações de ensino e
aprendizagem exigidas para a Educação Básica. Esses aspectos tornam-se
parâmetros da tematização da prática.
Em virtude da isomorfia pedagógica, o Estágio Supervisionado atrela-se
aos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (BRASIL,1997;
1998) e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (BRASIL, 2002), bem
como com a Base Nacional Curricular Comum (BNCC/2017-2018), que atualiza
esses documentos e orientações curriculares anteriores, no tocante ao ensino e à
aprendizagem de Língua Portuguesa terem como unidade de ensino o texto e
como objeto de ensino e de aprendizagem o gênero discursivo, a partir de
estudos de linguagem, tendo os eixos Leitura, Produção de Textos, Oralidade e
Análise Linguística/Semiótica, e nesses a especificidade do campo artísticoliterário, em sentido de garantir letramento literário.
Por essa perspectiva, o Estágio Supervisionado não é uma ação da
Universidade na escola. Ao contrário, é uma epistemologia da prática realizada
em parceria entre a IES e escolas conveniadas, a partir de um Programa de
Estágio. Por esse ângulo, o estudante estagiário chega à escola numa recepção
planejada. O Programa de Estágio se constitui pela delimitação de ações das
partes conveniadas, a partir da elaboração de plano em conjunto, realizado a
cada semestre. A análise da prática pedagógica se realizará a partir da geração
de dados através do registro em um diário, que dará base ao desenvolvimento
dos Relatórios Finais de Atividades de Estágio.
Tomando esse aspecto como base, a partir do 5º (quinto) semestre, o
aluno começa a realizar atividades de Estágio Supervisionado, as quais se
estendem até o último semestre (8º). O Estágio Supervisionado será gerenciado
pelo Colegiado do Curso de Letras e realizado em escolas conveniadas das redes
públicas (municipais, estaduais ou federais) ou privadas.
133
Para atender ao que determina a legislação – Lei nº 11.788/2008 e Lei nº
2.548/2015, os professores orientadores de Estágio do Curso de Letras são
responsáveis pelo encaminhamento e acompanhamento efetivo das atividades
desenvolvidas pelos estagiários. Para tanto, as instituições de ensino para as
quais serão conduzidos os estagiários deverão estar localizadas em Delmiro
Gouveia (Sede da UFAL/Campus do Sertão) ou nos munícipios próximos, onde
residam também os discentes do curso, desde que haja convênio firmado entre a
UFAL e essas instituições, possibilitando, desse modo, o acompanhamento
efetivo dos estagiários por esses professores. Os professores orientadores de
Estágio Supervisionado farão o acompanhamento das atividades desenvolvidas
pelos estagiários através de:
Visitas periódicas às escolas;
Fichas de frequência, preenchidas pelo Professor Supervisor e
assinadas por este e pela Direção da instituição de ensino ou pelos
Coordenadores de área, a serem entregues pelo estagiário ao Professor
Orientador ao final de cada mês;
Relatos de Acompanhamentos, nos Estágios Supervisionados I e III,
a serem entregues pelo estagiário ao Professor Orientador ao final de cada mês;
Planejamentos de aula, nos Estágios Supervisionados II e IV, a serem
entregues mensalmente pelo estagiário ao Professor Orientador antes de
ministradas as aulas;
Relatórios finais de Atividades de Estágio, a serem entregues ao
final de cada semestre letivo (Estágios Supervisionados I, II, III, IV).
Compete ao Professor Orientador do Estágio Supervisionado, além do
acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos estagiários, fazer o
levantamento das escolas e dos horários referentes às aulas de Língua
Portuguesa nas instituições de ensino selecionadas, encaminhar os estagiários,
através de documentação padrão elaborada pela Coordenação de Estágio e
realizar a avaliação dos estagiários.
A avaliação dos estagiários será feita em parceria pelo Professor
134
Orientador de Estágio e pelo Professor Supervisor através de:
Visitas periódicas às escolas, assistindo à observação e à regência
dos estagiários, relatando aos mesmos, em encontros posteriores, os pontos
positivos e passíveis de melhoria, devendo também subsidiá-los na busca de
soluções para eventuais dificuldades;
Fichas de avaliação, a serem preenchidas pelo Professor Orientador
de Estágio em parceria com o Supervisor;
Relatórios finais de Atividades de Estágio, que deverão ser
entregues ao final do semestre em data estipulada pelo Professor Orientador de
Estágio.
Acatando o que determina a Resolução nº 02/2002 do Conselho Nacional
de Educação, o aluno estagiário que comprove efetiva atividade docente na
disciplina Língua Portuguesa do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental, no Ensino
Médio, no 2º ciclo do EJAEF, no EJAEM e no Ensino Técnico poderá ter a
redução da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado em até, no
máximo, 200 (duzentas) horas. Os alunos que queiram pedir a dispensa das
disciplinas de Estágios devem apresentar a seguinte documentação:
Atuando na rede privada: cópia autenticada da Carteira de Trabalho
devidamente assinada e Declaração da escola, devidamente assinada
pela Direção da Instituição de ensino, contendo as séries e disciplinas
lecionadas.
Atuando na rede pública: se efetivo, cópia autenticada da Ficha
Funcional e Declaração da escola, devidamente assinada pela Direção
da Instituição de ensino, contendo as séries e disciplinas lecionadas.
Se temporário/monitor: cópia autenticada do Contrato de Trabalho e
Declaração da escola, devidamente assinada pela Direção da
instituição de ensino, contendo as séries e disciplinas lecionadas.
O Estágio Supervisionado terá como objetivo propiciar aos estudantes a
vivência no ambiente escolar, mediante a participação efetiva em atividades
escolares e o contato e a reflexão crítica sobre o ensino de Língua Portuguesa
(análise linguística/semiótica, literatura, leitura e produção de textos) na educação
básica. Para atingir o objetivo proposto, em diálogo também com a Base Nacional
135
Curricular Comum (2017; 2018), os Estágios Supervisionados no curso de LetrasPortuguês serão divididos da seguinte forma:
Estágio Supervisionado I – os estagiários serão encaminhados a
instituições de ensino que ofertem turmas dos 6º ao 9º anos de Ensino
Fundamental para a execução da pesquisa, da observação e do
desenvolvimento de atividades direcionadas ao ensino da Língua
Portuguesa nos eixos de leitura produção de textos, oralidade, análise
linguística/semiótica. Tem foco em textos dos campos das práticas de
estudo e pesquisa, jornalístico-midiático, de atuação na vida pública e
artístico-literário, subsidiados pela análise linguística/semiótica;
Estágio Supervisionado II – os estagiários serão encaminhados para
instituições de ensino que ofertem turmas de 6º ao 9º anos do Ensino
Fundamental, objetivando a prática do ensino e pesquisa, como
também a vivência das atividades cotidianas da escola nos eixos de
leitura produção de textos, oralidade, análise linguística/semiótica.
Tem foco em texto dos campos das práticas de estudo e pesquisa,
jornalístico-midiático, de atuação na vida pública e artístico-literário,
subsidiados pela análise linguística/semiótica;
Estágio Supervisionado III – os estagiários serão encaminhados
para instituições de ensino que ofertem turmas de Ensino Médio para
a execução da pesquisa, da observação e do desenvolvimento de
atividades direcionadas ao ensino da Língua Portuguesa, nos eixos de
leitura produção de textos, oralidade, análise linguística/semiótica.
Tem foco em nos campos da vida pessoal, das práticas de estudo e
pesquisa, jornalístico-midiático, de atuação na vida pública e artísticoliterário, subsidiados pela análise linguística/semiótica;
Estágio Supervisionado IV – os estagiários serão encaminhados
para instituições de ensino que ofertem turmas de Ensino Médio,
objetivando a prática do ensino e pesquisa, como também a vivência
das atividades cotidianas da escola nos eixos de leitura produção de
textos, oralidade, análise linguística/semiótica. Tem foco em nos
campos da vida pessoal, das práticas de estudo e pesquisa,
jornalístico-midiático, de atuação na vida pública e artístico-literário,
subsidiados pela análise linguística/semiótica.
Em conformidade com a Lei Federal nº 11.788/2008 e a Lei nº 2.548/2015,
com a Resolução nº 71/2006-CONSUNI e com as Normas do Estágio Curricular
do Curso de Licenciatura em Letras-Português da UFAL/Campus do Sertão, após
a finalização de cada etapa do Estágio Supervisionado, o aluno deverá apresentar
um relatório final como condição para aprovação. O Relatório de Atividades de
Estágio é um documento individual que registra todas as atividades desenvolvidas
136
durante o estágio supervisionado. Toda documentação referente ao Estágio –
cópias dos termos de compromisso, fichas de frequência, fichas avaliativas e
Relatórios de Atividades de Estágio – deverá ser entregue pelo Professor
Orientador do Estágio ao Coordenador de Estágio ao final de cada semestre.
137
5.POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
5.1. Inovação e Qualificação
No Estado de Alagoas, de forma semelhante a outros estados brasileiros
com indicadores similares, o papel das Universidades Federais, como o caso da
Universidade Federal de Alagoas (UFAL), representa muito mais do que apenas o
tripé de ensino, pesquisa e extensão, mas tem atuado como um grande ator em
prol do desenvolvimento regional.
A expansão da UFAL para as regiões como o Agreste e Sertão Alagoano
tem transformado a dinâmica das cidades, não apenas pela formação de pessoal,
mas por agregar às pequenas cidades uma cultura empreendedora e uma
abertura de potenciais mercados consumidores no entorno, principalmente porque
muitos dos cursos ofertados estão diretamente ligados ao desenvolvimento do
setor produtivo, com a possibilidade de reter na região o capital intelectual
formado, promovendo assim, um desenvolvimento local sustentável.
Atualmente, o estado de Alagoas tem passado por um processo de
transformação. Nos últimos anos, a inovação passou a figurar como um dos
principais pilares da política estadual. A este fator, pode-se citar a construção do
Plano Estadual de CT&I para o período até 2013, bem como a implantação do
Parque Tecnológico do estado de Alagoas. Este, por sua vez, é moldado a partir
de Polos Tecnológicos, incluindo espaços para incubação, formando, assim, um
ambiente colaborativo entre as universidades, governo e setor produtivo.
A UFAL tem participado ativamente do processo de desenvolvimento desse
ecossistema, principalmente por ser a instituição de ensino com maior maturidade
na promoção de empreendimentos voltados à inovação, tanto pela abrangência
de atuação dos grupos de pesquisa em empreendedorismo, bem como por seus
mecanismos e ambientes promotores de conhecimento com valor agregado. A
exemplo, cita-se a atuação da Incubadora da UFAL (primeira incubadora do
Estado, criada em 1999), bem como a do seu Núcleo de Inovação Tecnológica
(UCHOA, 2014).
138
5.2. Internacionalização
A Universidade Federal de Alagoas - Ufal é a maior instituição de ensino
superior e de pesquisa em Alagoas. A internacionalização é uma das nossas
prioridades. Por isso, temos mais de 50 acordos internacionais com instituições
de todo o mundo. Nos campi da Ufal, estudantes e membros do corpo docente
também desfrutam de um ambiente multicultural.
A Assessoria de Intercâmbio Internacional - ASI trabalha para aumentar a
cooperação e ajudar com a logística de mobilidade. Nossa equipe opera redes,
acordos internacionais, parcerias e consórcios como o Erasmus Mundus, o Ciência sem
Fronteiras, o Fórmula Santander e outros.
A Assessoria de Intercâmbio Internacional também trabalha para a inserção
internacional da Universidade Federal de Alagoas, estabelecendo o diálogo e a
política com outras instituições de ensino, institutos de pesquisa e órgãos
governamentais – como agências de fomento, embaixadas e consulados.
A ASI busca elevar ao mais alto nível a cooperação entre a Ufal e instituições
estrangeiras, trazendo benefícios não só para a própria universidade, mas também
para o estado de Alagoas. A Assessoria de Intercâmbio Internacional é um setor de
assessoramento vinculado à Reitoria da Ufal. Em 2007, passou a ter como
coordenador, o Prof. Dr. José Niraldo de Farias. Hoje, a ASI é coordenada pelo Prof.
Dr. Aruã Silva de Lima.
5.3. A Responsabilidade Social
A Universidade Federal de Alagoas não se considera proprietária de um saber
pronto e acabado que vai ser oferecido à sociedade, mas, ao contrário, ao participar
dessa sociedade, é sensível aos seus saberes, problemas e apelos, quer através
dos grupos sociais com os quais interage, quer através das questões que surgem de
suas próprias atividades de ensino, de pesquisa e de extensão.
Atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem à superação das
atuais condições de desigualdade e exclusão existentes em Alagoas, no Nordeste e
no Brasil, a ação cidadã da UFAL não pode prescindir da efetiva difusão do
139
conhecimento nela produzidos. Portanto, as populações, cujos problemas tornam-se
objeto da pesquisa acadêmica são, também, consideradas sujeito desse
conhecimento, o que lhes assegura pleno direito de acesso às informações e
produtos então resultantes.
Neste sentido, a prestação de serviços é considerada produto de interesse
acadêmico, científico, filosófico, tecnológico e artístico do ensino, da pesquisa e
extensão, devendo ser a realidade e sobre a realidade objetiva, produzindo
conhecimentos que visem à transformação social.
Desse modo, o curso de História anseia contribuir para o desenvolvimento da
responsabilidade social da UFAL, uma vez que as atividades de ensino, pesquisa e
extensão se realizam em estreita relação com a realidade social e política do estado
de Alagoas e em diálogo com as demandas advindas de diversos grupos sociais.
O conjunto das atividades do curso responde a atual abertura do leque de
atuação profissional do professor de História do ensino básico nos diversos campos
de intervenção e visa contribuir significativamente à formação de profissionais que
atuem em processos sócio-políticos e culturais para além do universo acadêmico,
com foco principal nas espaços educacionais formais e não-formais.
Para tal propósito, além dos temas e ações de ensino, pesquisa e extensão,
outras ainda têm se tornado o foco das atividades do curso, tais como as políticas
públicas, a valorização da memória e do patrimônio cultural, a produção cultural e
artística, as práticas e comportamentos políticos, os pleitos e características das
comunidades tradicionais, rurais, quilombolas e indígenas.
O
investimento
do
curso
na
formação
de
profissionais eticamente
compromissados com a sociedade e cientes de sua responsabilidade social, bem
como na produção e divulgação de conhecimentos resultantes de processos
dialógicos junto aos diversos grupos e movimentos sociais, objetiva contribuir para
dirimir as desigualdades sociais presentes no Estado, inclusive a partir de uma
prática docente qualificada.
140
5.4. Acessibilidade
A UFAL atualmente possui um núcleo de estudos voltado para o entendimento
das necessidades postas para o seu corpo social, no sentido de promoção de
acessibilidade e de atendimento diferenciado aos portadores de necessidades
especiais em atenção à Política de Acessibilidade adotada pelo MEC e à legislação
pertinente.
O próprio dimensionamento dessas necessidades merece um cuidado
especial, haja vista a forma atual de identificação dos alunos: a autodeclaração.
Por outro lado, a UFAL tem investido na capacitação técnica de seus
servidores para o estabelecimento de competências para diagnóstico, planejamento
e execução de ações voltadas para essas necessidades.
Ao esforço para o atendimento universal à acessibilidade arquitetônica, se
junta, agora, o cuidado de fazer cumprir as demais dimensões exigidas pela Política
de Acessibilidade, qual sejam a acessibilidade: pedagógica, metodológica, de
informação e de comunicação.
A acessibilidade pedagógica e metodológica deve atentar para o art. 59 ida
Lei 9394/96, que afirma: “Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e
organização específicos, para atender às suas necessidades”.
Neste sentido, a Nota Técnica nº 24 / 2013 / MEC / SECADI / DPEE, de 21
de março de 2013, orienta os sistemas de ensino no sentido de sua implantação.
Em especial, recomenda que os “PPC contemplem orientações no sentido da
adoção de parâmetros individualizados e flexíveis de avaliação pedagógica,
valorizando os pequenos progressos de cada estudante em relação a si mesmo e ao
grupo em que está inserido”.
Para tal atendimento a UFAL assume o compromisso de prestar atendimento
especializado aos alunos portadores de deficiência auditiva, visual, visual e auditiva
e cognitiva sempre que for diagnosticada sua necessidade. Procura-se, desta forma,
não apenas facilitar o acesso, mas estar sensível às demandas de caráter
pedagógico e metodológico de forma a permitir sua permanência produtiva no
desenvolvimento do curso.
141
Neste sentido o Núcleo de Atendimento Educacional – NAE – oferece o
necessário apoio pedagógico de forma a atender ao corpo social da UFAL em suas
demandas específicas de forma a promover a integração de todos ao ambiente
acadêmico.
O Núcleo atua de forma a oferecer Atendimento Educacional Especializado –
AEE- aos estudantes público-alvo (pessoas com deficiência, pessoas com
Transtornos Globais de Desenvolvimento e pessoas com Altas Habilidades). Esse
atendimento tanto pode ser feito através de acompanhamento nas salas de aulas
que os alunos frequentam, quanto em atividades na sala do NAC em horário oposto
ao das aulas, para assessorar na confecção de trabalhos acadêmicos. Podemos
fazer adaptação de materiais didáticos, além de capacitar para o uso de tecnologias
assistivas, como por exemplo, recursos de informática para transformar textos em
áudio para pessoas cegas.
O NAC também promove cursos sobre recursos didáticos e assistência
educacional à pessoas com deficiência, além de eventos sobre Educação Inclusiva
abertos à toda a comunidade acadêmica. Em parceria com a Pró-reitoria de Gestão
de Pessoas e do Trabalho – PROGEP, promove cursos para corpo técnico e
docentes da universidade. Atua em parceria com o O Grupo de Estudo e Extensão
em Atividade Motora Adaptada (GEEAMA) e o Núcleo de Estudos em Educação e
Diversidade (NEEDI).
O AEE - Atendimento Educacional Especializado é um serviço da Educação
Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade
que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as
suas necessidades específicas. O AEE complementa e/ou suplementa a formação
do aluno com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Atendendo,
prioritariamente, os estudantes de graduação, podendo ser atendidos estudantes da
pós-graduação. De maneira geral, a comunidade acadêmica no sentido de trabalhar
a compreensão de como devemos contribuir para a inclusão destes no universo
acadêmico, o que envolve não só os professores, mas também o corpo técnico e os
demais estudantes
142
5.5. Inclusão e Política de Cotas
Desde 1999 a UFAL preocupa-se com a questão da inclusão, tendo
aprovado em 2003 a Resolução 33 – COSUNI, posteriormente modificada pelo
Decreto 7.824, de 11 de outubro de 2012 que dispõe sobre a política de ingresso
nas IFES. Ainda, a Resolução 54/2012 – CONSUNI institucionaliza a reserva de
vagas/cotas no processo seletivo de ingresso nos cursos de graduação da UFAL.
Neste entendimento, em 2015, foram reservadas 40% (quarenta por cento)
das vagas de cada curso e turno ofertados pela UFAL para os alunos egressos
das escolas públicas de Ensino Médio. Destas, 50% (cinquenta por cento) das
vagas foram destinadas aos candidatos oriundos de famílias com renda igual ou
inferior a 1,5 salários mínimo (um salário-mínimo e meio) bruto per capita e 50%
(cinquenta por cento) foram destinadas aos candidatos oriundos de famílias com
renda igual ou superior a 1,5 salários mínimo (um salário-mínimo e meio) bruto per
capita. Nos dois grupos que surgem depois de aplicada a divisão socioeconômica,
serão reservadas vagas por curso e turno, na proporção igual à de Pretos, Pardos
e Indígenas (PPI) do Estado de Alagoas, segundo o último censo do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, que corresponde a 67,22%
(sessenta e sete vírgulas vinte e dois por cento). A meta da UFAL é destinar até o
ano de 2016 50% de suas vagas a alunos egressos de escolas das redes
públicas.
5.6. Apoio Discente
Acadêmico: O curso de Letras, do Campus do Sertão, está incluído nas
ações/projetos/atividades institucionais e docentes quanto ao apoio estudantil
Programa de Educação Tutorial (PET); Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID), Programa Residência Pedagógica (PRP), Programa
de Monitoria e Programa de Tutoria. Os discentes atendem às chamas por Edital
dos Programas anualmente.
Há atendimento educacional especializado, conforme determina o Decreto
143
7611/2011, como atendimento psicológico e acessibilidade para alunos com
necessidades específicas. Os critérios de avaliação são feitos de forma
continuada, levando em conta preparação do espaço de sala de aula, da relação
do discente com as práticas de estágio obrigatório, articulado com o Núcleo de
Educação Inclusiva e Acessibilidade da UFAL.
Assistência Estudantil: as ações/projetos/atividades institucionais quanto
à preocupação com a promoção da permanência dos alunos nos cursos da
Universidade são alavancadas pela PROEST – Pró-reitoria Estudantil. No Campus
do Sertão, destaca-se alguns programas existentes como Programa Bolsas de
Permanência (PBP) e o Programa de Ações Institucionais (PAINTER).
5.7. Integração entre ensino, pesquisa e extensão
Conforme a Resolução CONSUNI Nº 04/2018, o curso de Letras entende a
necessária indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, e por isso,
possibilita essa articulação através das disciplinas como apresentado acima, mas
também a partir de:
Jornada Acadêmica;
Colóquios para circulação de atividades e pesquisas;
Eventos voltados para a divulgação das atividades de estágio, de pesquisa e
de monitoria;
Projetos de Extensão relacionados ao ensino-aprendizagem de língua
portuguesa em escolas e grupos sociais;
Projetos em PIBID; PIBIC; PROINART;
Atividades de pesquisas de docentes que se articulam aos saberes e
conteúdos desenvolvidos em sala.
O curso também dispõe de Monitoria de ensino, obedecendo os editais da
Universidade. O/a monitor/a exerce atividades voltadas ao seu desenvolvimento
como pesquisador da área, contribuição na elaboração de aulas, acompanhamento
aos discentes no contraturno, avaliação do andamento das aulas com o docente
144
orientador, elaboração de artigos científicos com vistas à apresentação e em
eventos e publicação em revistas científicas diversas.
Algumas atividades de pesquisa e extensão também fazem parte da vida
acadêmica do curso e acontece a partir da criação de Grupos de Estudos e de
Pesquisa, os quais atuam a partir de ações científicas. Estas atividades articulamse aos componentes curriculares, ao mesmo tempo em que constituem
possibilidades concretas de articulação entre teoria e prática e aprofundamentos
dos objetivos metodológicos defendidos.
Quadro 10 - Cargas Horárias – Hora Relógio
Períodos
Letivos
1
2
3
4
5
6
7
8
Total
Disciplinas
Núcleo 1 e
Núcleo 2
Atividades
Curriculares
Extensão ACE
342
306
306
408
395
395
413
280
2.953
Prática
Pedagógica
Estágio
Superv.
TCC
Atividades
Complementares
72
72
84
79
79
79
321
54
54
54
72
54
432
100
100
100
100
400
200h (ao longo
da formação)
54
5.7.1. Política de Extensão
A LDB (lei 9.394/96) traz entre seus princípios a necessidade da
diversificação dos cursos superiores e a flexibilização dos projetos acadêmicos,
permitindo às IES adequarem os projetos pedagógicos às respectivas naturezas
institucionais, às realidades regionais e às finalidades inerentes aos cursos, tanto se
voltados à formação profissional quanto às ciências ou às artes. Cumpre destacar
que tais diretrizes se associam à premissa da educação continuada, a qual afirma
que a graduação superior é apenas uma etapa do processo de ensino e
aprendizagem e não o seu término. Deve-se salientar também que, como
contrapeso à tendência de diversificar e flexibilizar, o aparato normativo define a
145
necessidade de existirem processos de avaliação permanentes para identificar
desvios e propor correções de rumo.
A Universidade Federal de Alagoas atua em todas as oito áreas temáticas de
extensão classificadas pelo Plano Nacional de Extensão: Comunicação, Cultura,
Direitos Humanos e justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e
Produção e Trabalho, tendo, em 2011, realizado 802 destas ações.
O Plano Nacional de Educação – PNE (2001-2011) aprovado pela Lei 10.172
de 09 de Janeiro de 2001, no capítulo que trata da Educação superior na Meta 23,
aponta o dever de Implantar o Programa de Desenvolvimento da Extensão
Universitária em todas as instituições federais de ensino superior no quadriênio de
2001-2004 e assegura que, no mínimo, 10% do total de créditos exigidos para a
graduação no ensino superior no país será reservado para a atuação dos alunos em
ações extensionistas.
Nessa perspectiva a UFAL em seu PDI (2013-2017), aponta que:
[…] as ações de extensão devem ser parte integrante dos currículos
dos cursos de graduação, assegurando, no mínimo, 10% do total de
créditos curriculares exigidos na forma de programas e projetos de
extensão universitária como preconiza a Meta 12.7 do Plano
Nacional de Educação para o decênio 2011 a 2020.
Porém, o novo PNE só entrou em vigor em 2014 e está em vigor até o ano de
2024, reafirmando os princípios básicos da extensão em sua Meta 12.7, a qual traz a
seguinte estratégia para subsidiar a extensão, “[…] assegurar, no mínimo, dez por
cento do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e
projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas
de grande pertinência social; […].”
Conforme os documentos apontados acima e de acordo com a resolução nº
04 de 2018 aprovada pelo Conselho da Universidade Federal de Alagoas as práticas
extensionistas do Curso de Letras – Língua Portuguesa, do Campus do Sertão,
continuarão acontecendo conforme as demandas que estão elencadas de acordo
com Quadro 10 abaixo e ao longo do curso. Por isso, as ações poderão ser
materializadas por intermédio de programas, projetos, eventos, cursos, prestação de
146
serviços e/ou produtos, os quais deverão estar cadastradas no Sistema Integrado de
Gestão de Atividades Acadêmicas – SIGAA da pró-reitoria de Extensão – PROEX”.
No âmbito do curso, de acordo com a Resolução 04/2018, que regula as
ações de extensão como
componente curricular obrigatório nos Projetos
Pedagógicos dos cursos de graduação da UFAL, a atividade curricular de extensão
é entendida como o processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político
que promove a interação transformadora entre a universidade e os outros setores da
sociedade. Essas atividades estão organizadas em 02 (dois) programas (1 e 2), a
saber, Programa de Atividades de Extensão em Ambientes Formais de Educação
Básica (1) e Programa de Atividades de Extensão em Ambientes Não-formais (2).
No Programa 1, constam 02 (dois) Projetos e 01 (um) Curso. No Programa 2, está
proposto 01 (um) Evento.
Quadro 11: Programas de Extensão do curso de Letras – Língua Portuguesa
Programas de Extensão
Programa
Áreas Envolvidas
Área Temática Principal
Programa de Extensão em Ambientes Formais na Educação
Básica
Letras
Programa de Extensão em Ambientes Não-Formais na
Educação Básica
Letras
Área
Temática
Secundária
Linguagens
Gênero
Literatura
Linguagens
Cultura
5.7.1.1. Programa de Extensão da Unidade
Programa 1: Atividades de Extensão em Ambientes Formais de Educação Básica
a) Curso: Linguagem, gênero e sexualidade - Carga horária: 36 h
Estudos sobre a interface língua(gem), gênero e sexualidade com docentes de
Língua Portuguesa (rede municipal, estadual, federal ou privada). O objetivo é
problematizar os usos linguístico-discursivos na performatização de corpos sexuais e
generificados. Envolve o período de preparação (16) e o curso efetivo (20h).
147
b) Projeto: Preparatório Enem em Língua Portuguesa - Carga horária: 100h
Curso preparatório para o Enem que focaliza a disciplina Língua Portuguesa.
Serão desenvolvidas competências linguístico-discursivas relacionadas a tópicos de
Fonologia, Morfologia, Sintaxe e Semântica. O objetivo é fazer aprender sobre de
“conteúdos” relacionados à área de Língua Portuguesa que possibilitem o bom
desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O público-alvo é
discentes concluintes do Ensino Médio das redes de ensino de Delmiro Gouveia e
cidades circunvizinhas. Haverá um período de preparação do curso (20h) e o
desenvolvimento deste (80h).
c) Projeto: Leituras poéticas no sertão - Carga horária: 72
Integrar o poema a vida social e educacional do estudante pressupõe uma
relação entre a exploração da subjetividade, da emotividade e a exposição do
poema como elemento vivo de representação das culturas local e global. Poemas
com tema sobre o “Sertão” serão preferencialmente potencializados, com intenção
de demarcar a região como observatório de marcas poéticas definidoras desse
lugar. Esse projeto objetiva levar a leitura do poema para a sala de aula e para os
espaços públicos, como praças, associações, Ongs.
a) Objetivo Geral: Leitura e performance de poemas em escolas e espaços
públicos.
b) Específicos: Leitura de poemas; Performances de poemas; Musicalidade e
forma poéticas.
Essa atividade será organizada em 15 (quinze) horas para leitura e seleção dos
poemas; 20 (vinte) horas para preparação e 37 (trinta e sete) horas para
apresentações.
d) Projeto: Roda de leitura - Projeto de incentivo à leitura em bibliotecas
públicas - Carga horária: 72
148
Ementa: Projeto destinado a implementar ações de incentivo à leitura, com o intuito
de promover uma maior popularização das práticas de ler, associadas a um
conhecimento abrangente de determinados gêneros textuais, garantindo, assim,
uma melhor inserção dos leitores em práticas efetivas de letramento.
Carga horária: 100h
Público-alvo: leitores da biblioteca pública
Programa 2: Atividades de Extensão em Ambientes Não-formais
a) Evento: Cu-irizando - Carga horária: 18
Rodas de Conversas sobre gênero e sexualidade com a comunidade e sujeitos
que se reconheçam como homossexuais, bissexuais, lésbicas e em trânsito de
gênero. Objetiva gerar espaço de expressões e discussões identitárias. Acontecerá
em um evento de 01 (um) dia. Envolve a preparação do evento (8h) e a roda de
conversa em si (10h), coordenada pelos discentes.
Quadro 12 – Quantidade de ACE por Ações de Extensão 1
Atividades Curriculares de Extensão – ACE
Programa de Extensão: Programa de Extensão em
Ambientes Formais na Educação Básica
Qtde de ACE
Período letivo
1
1
4º
4º
Qtde de ACE
Período letivo
1
2
1
5º
5º
PEL-1 - Práticas e experiências de leitura(s) em
espaços públicos
ACE 01: Projetos de Extensão
ACE 02: Curso
Quadro 12 – Quantidade de ACE por Ações de Extensão 2
Atividades Curriculares de Extensão – ACE
Programa de Extensão: Programa de Extensão em
Ambientes Formais na Educação Básica
PEL-2 - Práticas e experiências de leitura literária
na escola
ACE 01: Projetos de Extensão
ACE 02: Curso
ACE 03: Evento
5º
Quadro 13 – Quantidade de ACE por Ações de Extensão 3
149
Atividades Curriculares de Extensão – ACE
Programa de Extensão: Programa de Extensão em
Ambientes Formais na Educação Básica
Qtde de ACE
Período letivo
2
2
1
1
6º
6º
6º
6º
Qtde de ACE
Período letivo
1
1
1
1
7º
7º
7º
PEL-3 - Leituras poéticas no sertão
ACE 01: Projetos de Extensão
ACE 02: Curso
ACE 03: Produtos
ACE 04: Evento
Quadro 14 – Quantidade de ACE por Ações de Extensão 4
Atividades Curriculares de Extensão – ACE
Programa de Extensão: Programa de Extensão em
Ambientes Não-Formais na Educação Básica
PEL- 4 - Conversas sobre gênero e sexualidade
ACE 01: Projetos de Extensão
ACE 02: Curso
ACE 03: Produtos
ACE 04: Evento
7º
5.7.2. Política de Pesquisa
Dado o caráter interdisciplinar que lhe inerente, a Universidade Federal de
Alagoas promove a pesquisa nas mais diversas áreas de conhecimento,
incentivando a formação de grupos e núcleos de estudo que atuam nas mais
diversificadas linhas de pesquisa, considerando a classificação das áreas de
conhecimento do CNPq.
No âmbito do curso, temos sete professores doutores e um se doutorando,
cuja pesquisa se dá nas seguintes áreas: Sociolinguística, Linguística Textual,
Linguística Queer, Línguas Indígenas, História da Língua e Estudos Culturais, com
projetos aprovados em editais internos (BDI, PIBIP-Ação, PAINTER, PIBIC) e
externos (PIBIC, PIBID).
150
5.7.2.1. A estrutura das pesquisas na Unidade
Quadro 10 – Grupos de Pesquisa do Curso de Letras-Língua Portuguesa registrados no
CNPq
Nome dos Grupos de Pesquisa
Grupo de Estudos em Linguística Aplicada do Sertão Alagoano (GELASAL)
Grupo de Estudos Poéticos do Sertão (GEPS)
Núcleo de Estudos em Literatura Alagoana (NELA)
Núcleo de Expressão Artística – NEART
Grupo de Estudos Diálogos Discursivos (GEDD)
A língua Usada no Sertão Alagoano – LUSA
Grupo de Estudos em Línguas Indígenas – GELIND UFAL SERTÃO
Grupo de Estudos em História da Cultura Escrita (GEHCE)
151
6. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
As aulas também contam com a diversidade de objetivos e formas de relação
com a realidade local, uma vez que se prima pela relação dos discentes com a
realidade escolar problematizando temas relacionados à educação formal e informal,
linguagens e articulando-os nos componentes curriculares já no primeiro período,
por isso, as metodologias buscam atrelar-se ao disposto do art. 5º da Resolução nº
02/2015. Como metodologias, o curso de Letras prioriza aulas com:
I.
círculos de debates e seminários com o intuito de desenvolver
habilidades como trabalho em equipe, desenvolvimento da linguagem e
comunicação, da articulação entre teoria e prática de modo a incentivar
a análise da realidade educacional em salas de aula de língua
portuguesa nos debates e apresentações; esta metodologia contribui
com o normatizado na Resolução nº 02/2015, art. 5º, o qual prima pela
integração e interdisciplinaridade, pela práxis como expressão da
articulação
teória-prática;
além
do
acompanhamento
das
transformações epistemológicas do conhecimento (inciso V);
II.
exposições teóricas e conceituais em aulas expositivas, círculos de
debates e socializações individuais e grupais – para a identificação dos
problemas socioculturais e educacional em sua complexidade; e
incentivo aos estudos científicos sobre linguagem e ensino de língua
portuguesa de modo a adquirir a linguagem acadêmica e a capacidade
de apreensão e abstração do real através de processo teóricos; as aulas
também contam com a diversidade de objetivos e formas de relação
com a realidade local, uma vez que se prima pela relação dos discentes
com a realidade escolar problematizando temas relacionados à
educação formal e informal e articulando-os nos componentes
curriculares já no primeiro período.
III.
exibição de filmes e documentários – com o propósito de usar estes
recursos como mediadores de reflexões e análises, além de apropriação
da arte visual como possibilidade de formação docente, em consonância
com o Cine Clube Tairone, coordenado pela Centro Acadêmica de
Letras Lêdo Ivo;
IV.
incentivo ao uso das tecnologias da informação e da comunicação
estarão integradas ao processo de ensino e aprendizagem, através do
acesso a laboratórios e da elaboração de aulas diversificadas.
152
7. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A UFAL, de acordo com Estatuto homologado pela RESOLUÇÃO Nº
01/2006-CONSUNI/CEPE, de 16 de janeiro de 2006, assegura ao aluno as
seguintes avaliações do rendimento escolar:
I.
II.
III.
Avaliação Bimestral (AB), em número de 02 (duas), por
semestre letivo;
Prova Final (PF), quando for o caso;
Trabalho de Conclusão de Curso.
Os instrumento de avaliação deverão ser definidos de acordo com a prática
de avaliação de acada docente. Então, esse Projeto Pedagógico do Curso de
Letras – Língua Portuguesa sustenta a ideia de que a avaliação deve ser tomada a
partir do ser humano, como assegura Lukesi (2014), que sempre se apresenta em
processo de desenvolvimento, ou seja, um ser em constante construção.
Importa observar, em primeiro lugar, que a questão central da prática da
avaliação na escola não está nos instrumentos, mas sim na postura
pedagógica e consequentemente na prática da avaliação. Por exemplo,
é impossível praticar avaliação dentro de um projeto pedagógico
tradicional, que espera que o educando “esteja sempre pronto”, daí as
provas serem pontuais (...). Um projeto pedagógico que sustente uma
prática de avaliação tem na sua base a crença de que o ser humano é
um ser em desenvolvimento, um ser em construção permanente. A
avaliação é um ato subsidiário da obtenção de resultados os mais
satisfatórios possíveis, portanto subsidiária de um processo, de um
movimento construtivo. Portanto, é um instrumento de busca de
construção, por isso funciona articulado com um projeto pedagógico que
se assume, que se crê e se efetua construtivamente (LUCKESI, 2014).
A avaliação da aprendizagem deve ser compreendida como uma reflexão
crítica sobre a prática para ter como ponto de partida a possibilidade de novas
estratégias de planejamento. Portanto, é um processo contínuo e democrático. Não
deve visar exclusivamente ao resultado final e nunca ter caráter punitivo.
A Resolução Nº 25/2005 - CEPE, de 26 de outubro de 2005, regula também
o funcionamento do regime acadêmico semestral dos cursos de graduação da
UFAL, que estabelece fluxos para cumprimento da matriz curricular, a saber:
153
I - FLUXO PADRÃO: matriculados em disciplinas e outros
componentes curriculares obrigatórios, organizados em períodos
semestrais, conforme definido nos Projetos Pedagógicos dos Cursos;
II - FLUXO INDIVIDUAL: matriculados em disciplinas constantes da
matriz curricular, respeitados os pré-requisitos e co-requisitos
estabelecidos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
§ 1º - Vivenciarão o Fluxo Padrão os alunos ingressantes e os que
lograram aprovação em todas as disciplinas do período anterior.
§ 2º - Vivenciarão o Fluxo Individual os alunos que não lograram
aprovação em todas as disciplinas do período anterior, os que
trancaram matrículas em disciplinas, e os que estejam submetidos à
adaptação curricular.
De acordo com o Regimento da UFAL, o discente será considerado aprovado
se, “livre de prova final, o discente que alcançar Nota Final (NF) das Avaliações
Bimestrais, igual ou superior a 7,00 (sete)” (UFAL, 2006).
O curso de Letras – Língua Portuguesa também articula:
a avaliação do curso de Letras juntamente com a CPA-Comissão
Pernanente de Avaliação do Campus do Sertão e o papel a ser
desempenhado por docentes e discentes no processo avaliador da
aprendizagem e do ensino;
a avaliação de aprendizagem a partir da metodologia de
problematização/aprendizagem baseada em questões/problemas (partindo
da realidade, do estudo de casos/problemas); pesquisa como princípio
educativo; seminários; debates; aula expositiva dialogada; aulas
semipresenciais com suporte das Tecnologias de Informação
e
Comunicação (TIC) e da Educação à Distância (EaD); uso da Plataforma
Moodle, tendo em vista o caráter processual da avaliação;
os processos metodológicos de avaliação de aprendizagem que contribuem
para a formação do perfil desejado para o egresso.
154
8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Como critérios de avaliação, o curso de Letras, do Campus do Sertão,
utiliza-se de avaliações diagnósticas, somativas e formativas (AB1, AB2,
Reavaliação e Prova Final, seguindo regulamentação do Regimento Interno e
Estatuto da UFAL) ao longo do semestre letivo. Além dessas avaliações, usa-se
também atividades de produção textual acadêmica e/ou literária, bem como
estudos em grupos e individuais, seminários, visando estabelecer uma relação
entre prática e teoria, ou seja, formação do conhecimento científico em linguagens
e ensino de língua portuguesa e literatura, levando os discentes a encontrar
problemas/hipóteses que podem ser respondidos na pesquisa.
A nota exigida para aprovação nas avaliações é 7,0 (sete). No caso de
reprovação entre a AB1 e AB2, o discente fará a reavaliação. Não obtendo
aprovação, ele deverá fazer a Prova Final. A frequência obrigatória é de 75% da
carga horária da disciplina, nos termos do que se encontra estabelecido pelo
Regimento da UFAL.
Durante os processos de avaliação de ensino e aprendizagem, o curso
de Letras conta como o apoio discente (Centro Acadêmico Lêdo Ivo), promovendo
acompanhamento de estudos ligados ao ensino de língua portuguesa, à produção
de textos acadêmicos, à concepção de gramática, aos estudos literários, com
intuito de combater a evasão, bem como promover o nivelamento, além de
destacar os programas institucionais previstos para formação e apoio ao discente.
155
9. OUTRAS AVALIAÇÕES
9.1. Comissão de Autoavaliação da Unidade Acadêmica
Entende-se por avaliação um processo contínuo de geração de informações
que norteiem as ações pedagógicas e a gestão acadêmica, visando ao crescimento
qualitativo do curso. Esse processo permite que todos avaliem e sejam igualmente
avaliados nas seguintes dimensões: a) avaliação do Projeto Político-pedagógico; b)
avaliação do corpo discente; c) avaliação do corpo docente; d) avaliação externa.
O curso de Letras da UFAL executa periodicamente por um processo de
avaliação interna, visando a garantir a abertura para possíveis reajustes e futuras
reformulações. Essa comissão interna de avaliação, constituída no âmbito do curso
pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), é formada por docentes, designada para
este fim, avalia, baseado em critérios e recursos previamente discutidos pela
comunidade acadêmica, os seguintes aspectos: a) o contexto do curso – campo de
trabalho, perfil do ingressante; b) finalidade do curso – alcance dos objetivos e das
estratégias, evolução das áreas do conhecimento pertinentes ao curso; c) resultado
do projeto do curso – índice de evasão e reprovação e desempenho dos egressos;
d) aspectos técnico-administrativo-acadêmicos – qualificação e desempenho dos
professores e profissionais técnico- administrativos; e) instalações físicas.
O Núcleo Docente Estruturante estabelece diálogos: no âmbito do curso, com
a coordenação; no âmbito do Campus do Sertão, com a Comissão de Autoavaliação
(CAA); no âmbito da Universidade Federal de Alagoas, com a Comissão
Permanente de Avaliação (CPA) por meio dos seguintes instrumentos:
1.
CPA – avaliação institucional DOCENTE via Sie Web
(sistema acadêmico);
2.
CPA – avaliação institucional DISCENTE via Sie Web
(sistema acadêmico);
3.
Avaliação
docente
via
formulário
padrão
disponibilizado
pela
coordenação de curso ao fim de cada semestre letivo;
4.
CAA/CPA - Curso de Formação de membros do NDE;
5.
Câmara Acadêmica do Conselho - Relatório docente de
156
Estágio Probatório;
Coordenação de Pesquisa – Relatórios parcial/final de Projetos e
6.
Programas de Pesquisa vinculados ao curso;
Coordenação de Extensão – Relatórios parcial/final de Projetos e
7.
programas de extensão vinculados ao curso;
A avaliação permanente do Projeto Pedagógico do Curso é importante para
aferir o sucesso do novo currículo para o curso, como também para certificar-se de
alterações futuras que venham a melhorar este projeto, vez que o projeto é dinâmico
e deve passar por constantes avaliações. Desta forma, este Projeto Político
Pedagógico foi inicialmente concebido por um grupo de trabalho ligado ao curso de
Letras da UFAL-Campus A. C. Simões. As modificações, desde então, estão no
campo de modificação desse do PPC, como rearranjo da disposição das disciplinas
obrigatórias e inserção das Regulamentações de TCC, de Estágio Supervisionado e
de AACC.
Para tal, o NDE do Curso, constituído em março de 2013, tem realizado
reuniões mensais em prol da reflexão, proposição e aprovação destes elementos do
processo de ensino-aprendizagem, do plano político-pedagógico e das atividades
curriculares.
Os mecanismos utilizados permitem uma avaliação institucional e uma
avaliação do desempenho acadêmico – ensino e aprendizagem – de acordo com as
normas vigentes, viabilizando uma análise diagnóstica e formativa durante o
processo de implementação do referido projeto.
Assim, no que diz respeito à avaliação de rendimento escolar, o curso segue
as instruções normativas da UFAL.
O sistema de avaliação das disciplinas das matrizes curriculares da UFAL é
dividido em 2 (dois) bimestres. Para cada uma das AB (Avaliação Bimestral), o
professor precisa avaliar o aluno somativa e formativamente, ou seja, por meio de
provas, mas também de, no mínimo, uma atividade extra, como seminários,
resumos, resenhas, fichamentos, relatórios de pesquisas ou de visitas in loco, entre
outras. Não conseguidos os pontos necessários para aprovação após as duas AB, o
aluno tem direito a uma reavaliação, e, caso ainda não tenha atingido a média 7
(sete), terá direito a uma recuperação final.
157
Já a avaliação do desempenho docente é efetivada pelos alunos/disciplinas,
fazendo uso de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação
institucional, e pela Avaliação de Progressão Funcional de Estágio Probatório.
O Curso é constantemente avaliado também pela sociedade por meio da
ação/intervenção docente/discente expressa na produção e nas atividades
concretizadas no âmbito da extensão universitária em parceria com a rede privada e
estágios curriculares não obrigatórios.
O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições de ensino
também serve de instrumento para avaliação, sendo o mesmo constituído pelos
seguintes tópicos:
1.
Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do
curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
2.
Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho; atuação e
desempenho acadêmico e profissional;
3.
Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios
específicos.
Desta forma, a avaliação é um mecanismo que contribui para obter as
respostas dadas às demandas sociais, da comunidade científica e deve ser
compreendida como um processo amplo e participativo, respeitando os critérios
estabelecidos no regulamento geral dos cursos de graduação da UFAL.
158
10. REFERÊNCIAS
ALAGOAS. Resolução nº 06-CONSUNI. Universidade Federal de Alagoas. Fev.
2018.
ALAGOAS. Resolução nº 09-CONSUNI. Universidade Federal de Alagoas. Out.
2017.
BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I e II. Campinas: Pontes,
1988.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix,
2006.
BRASIL. Resolução nº 02-MEC/CNE. Ministério da Educação. Jul. 2015.
BRASIL. Base Nacional Comum. Brasília: Ministnerio da Educação, 2018.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. 2. ed. Rio de
janeiro: Expressão e Cultura, 2002.
BRASIL. Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação
Básica.
Brasília. Conselho Nacional de Educação.2001.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: (Lei 9.394/96) /
apresentação Carlos Roberto Jamil Cury. 4. ed.- Rio de Janeiro: DP & A, 2001.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Brasília. Presidência da República,
2003.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental: língua portuguesa. Brasília, SEF/MEC, 1998.
BRASIL. Plano Nacional de Educação. Brasília. Senado Federal, UNESCO, 2001.
BRZEZINSKI, Iria (Org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo:Cortez, 2000.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de junho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF, 6 de
junho de 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira – INEP. Instrumento de Avaliação de Cursos de
Graduação – Bacharelados, Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia.
Brasília, abril,2016.
159
BRASIL. Resolução nº 02 de 01 de julho de 2015. Brasília, DF: Senado, 2015.
BRASIL.
Resolução CNE/CP nº 1, 15 de maio de 2006: Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf>. Acesso
em: 08 ago. 2018..
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012: Estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10
988rcp002-12-pdf&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 10
jul. 2018.
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012: Estabelece Diretrizes
Nacionais
para
a
Educação
em
Direitos
Humanos.
Disponível
em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10
889rcp001-12&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 10 jul.
2018.
BRASIL. Resolução CNE/CP n° 1, de 17 de junho de 2004, Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, fundamentada no Parecer
CNE/CP
nº
3/2004.
Disponível
em:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf>. Acesso em: 12 de dez. de
2018. _______
BRASIL. Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação,
bacharelados,
na
modalidade
presencial.
Disponível
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161
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Aprova a reformulação do regimento
interno da Comissão Própria de Avaliação Institucional – CPA/UFAL. Resolução nº
53/2012, de 5 de novembro de 2012.
RESOLUÇÕES
RESOLUÇÃO Nº 38/2013-CONSUNI/UFAL, DE 03 DE JUNHO DE 2013. Homologa
a resolução nº. 33/2013 Consuni/Ufal que aprovou, “Ad Referendum”, o Plano de
Desenvolvimento Institucional - PDI/Ufal (2013-2017).
RESOLUÇÃO Nº 52/2012 DE 05 DE NOVEMBRO DE 2012 - CONSUNI/UFAL.
Institui o Núcleo Docente Estruturante (NDE) no âmbito da Ufal.
RESOLUÇÃO Nº 69/2010-CONSUNI/UFAL, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2010.
Modifica os dispositivos da Resolução nº 25/2005- Cepe/Ufal que regulamenta o
regime acadêmico dos cursos de graduação da Ufal.
RESOLUÇÃO Nº 36/2008-CONSUNI/UFAL, DE 11 DE JUNHO DE 2008. Altera
dispositivo da resolução nº 71/2006- Consuni/Ufal, que disciplina os estágios
curriculares dos cursos de graduação da Ufal.
RESOLUÇÃO Nº 25/2005 - CEPE, DE 26 DE OUTUBRO DE 2005. Institui e
regulamenta o funcionamento do Regime Acadêmico Semestral nos Cursos de
Graduação da Ufal a partir do ano letivo de 2006.
RESOLUÇÃO Nº 71/2006 - CONSUNI/UFAL, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2006.
Disciplina os estágios curriculares dos cursos de graduação da Ufal.
RESOLUÇÃO CNE/CES N°14/2002, DE 14 DE MARÇO DE 2002. Estabelece as
Diretrizes Curriculares para os cursos de Geografia.
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 17 DE JUNHO DE 2004. Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
RESOLUÇÃO Nº 113/95 – CEPE, DE 13 DE NOVEMBRO DE 1995. Estabelece
normas para o funcionamento da parte flexível do sistema seriado dos cursos de
graduação.
RESOLUÇÃO CNE/CP 1 DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
RESOLUÇÃO Nº 06/2018, CONSUNI-UFAL, 19 DE FEVEREIRO DE 2018, que
define os componentes curriculares comuns aos Cursos de formação de professores
na educação básica no âmbito da UFAL
RESOLUÇÃO Nº 59/2014-CONSUNI/UFAL, DE 06 DE OUTUBRO DE 2014.
Atualiza os Componentes Curriculares Comuns aos Cursos de Formação de
Professores para a Educação Básica, no âmbito da Universidade Federal de
Alagoas.
162
RESOLUÇÃO Nº 04/2018, CONSUNI-UFAL, 19 DE FEVEREIRO DE 2018, que
regulamenta as ações de extensão como componente curricular obrigatório.
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015. Define as Diretrizes curriculares
Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos
de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a
formação continuada.
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para
a Educação em Direitos Humanos.
163
11.ANEXOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
CAMPUS DO SERTÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS
RESOLUÇÃO 02/2018, de 19 de abril de 2018
REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Regulamenta o Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) do Curso de Letras da
Universidade Federal de Alagoas –
Campus do Sertão e dá outras
providências, alterando a Resolução
01/2013.
A Comissão de TCC, o Núcleo Docente Estruturante do Curso de Letras e o
Colegiado de Curso de Letras da Universidade Federal de Alagoas – Campus do
Sertão, no uso de suas atribuições, passam a regulamentar a elaboração e
apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Letras
da UFAL/Campus do Sertão, segundo as seguintes disposições:
Art. 1º - As normas expressas na presente Resolução quanto ao Trabalho de
Conclusão de Curso, doravante TCC, passam a reger os TCC do Curso de Letras
da UFAL/Campus do Sertão, cujo objetivo é nortear alunos e professores
orientadores sobre as suas disposições, orientando-os quanto às normas de
funcionamento, programas e disciplinas a serem cumpridas pelos mesmos, a fim
de favorecer um completo processo de formação profissional que articule ensino,
pesquisa e extensão.
Art. 2º - Por Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) entende-se a Monografia,
compreendida como um texto acadêmico, escrito pelos alunos do Curso de
Letras, resultado de uma pesquisa, obrigatoriamente vinculada às orientações de
pesquisas do Curso, e sob a orientação de um(a) docente vinculado(a) ao Curso
de Letras do Campus do Sertão.
§ 1º - A pesquisa deve tomar corpo a partir de um problema de pesquisa que
inquiete o acadêmico e que esteja situado nos estudos literários e ou linguísticos,
ou na interface Linguagem e Educação.
§ 2º - Espera-se da Monografia que possua avaliação, em seu tema, abordagem
e metodologia de geração e análise de dados, viável para a extração de um
artigo publicável em revista especializada, passível de apresentação em
164
congressos da área e submissão a concursos de monografia.
Art. 3º - A elaboração dessa regulamentação de TCC está de acordo com o
Parecer CNE/CES 492, de 2001, o Parecer CNE/CES 1.363, de 2001, a
Resolução CNE/CES 18, de 2002 e o Projeto Político Pedagógico do Curso de
Licenciatura em Letras da UFAL/Campus do Sertão – UFAL/2018.
Art. 4º - O TCC é um mecanismo de complementação do ensino e da
aprendizagem do(a) aluno(a), devendo ser desenvolvido por ele/ela, orientado e
acompanhado por um(a) docente desta Universidade, em conformidade com o
currículo, programas e calendários escolares, sendo condição para obtenção do
diploma de Conclusão de Curso.
Art. 5º - As orientações epistemológicas para a pesquisa e os aspectos
técnicos/formais de sua escrita devem ser ofertadas durante o Curso, em
disciplinas que focalizam a pesquisa, como “Metodologia Científica” (1º Período),
“Pesquisa em Letras” (6º Período) e em outras disciplinas que fundamentam
conceitual e metodologicamente estudos em linguagem, conforme o parágrafo 1º
do Art. 2º.
§ 1º - O projeto de pesquisa deve se estruturar a partir do 6º período, inicialmente
sob a orientação do professor da disciplina “Pesquisa em Letras”.
§ 2º A apreciação do projeto e as orientações de pesquisa devem ter início no 7º
período sob a orientação de um(a) professor(a) orientador(a) vinculado(a) ao
Curso de Letras da UFAL/Campus do Sertão, formalizada mediante
apresentação de Carta de Aceite do professor orientador.
§ 3º Há a possibilidade de coorientação externa de docentes, desde que
vinculados a uma Instituição de Ensino Superior (IES), bem como apresente
titulação mínima de Especialista. As atribuições do coorientador são de contribuir
teórico-metodologicamente com a pesquisa.
§ 4º Os casos excepcionais em relação à coorientação poderão ser decididos
pelo Colegiado do Curso de Letras.
Art. 6º - O projeto de pesquisa e o TCC devem atender às normas da ABNT e do
guia Padrão UFAL de Normalização/2013.
Art. 7º - O projeto de pesquisa e o TCC devem, quanto ao uso da linguagem,
expressar letramento acadêmico por parte do graduando, isto é, a leitura crítica e
autônoma na (re)construção de saberes e a operacionalização do discurso
acadêmico, em seus aspectos linguístico-enunciativo-discursivos. Para tal, deve
ter as diversas disciplinas ofertadas pelo Curso de Letras como base para essa
aquisição, mais diretamente a disciplina “Leitura e Produção de Textos II” e
indiretamente as disciplinas “Fundamentos Socio-filosóficos do Conhecimento” e
“Leitura e Produção de Textos I”.
165
Art. 8º - Fica estabelecido que o limite máximo de TCC por orientador seja 8
(oito), salvo nos casos em que haja o interesse particular do(a) orientador(a) em
exceder este limite.
Art. 9º - Ao final do 8° período, no prazo de até 30 dias antes do término do
semestre, o TCC deve ser apresentado à coordenação de TCC, juntamente com
a composição da Banca Examinadora por meio de Cartas de Aceite. O trabalho
deverá ser encaminhado no mesmo período à Banca Examinadora, contendo no
mínimo 30 (trinta) laudas textuais.
Art. 10º - Compete à Coordenação de TCC, entre outras atribuições:
I. Realizar a coordenação acadêmica dos trabalhos finais de graduação;
II. Acompanhar e orientar periodicamente as atividades docentes e discentes
vinculadas ao TCC, através de reuniões;
III. Elaborar e manter atualizado, juntamente com a Coordenação do Curso de
Letras, o Núcleo
Docente Estruturante e o Colegiado do Curso de Letras, a Regulamentação do
Trabalho de Conclusão de Curso, aprovada por estas instâncias;
IV. Organizar e divulgar o calendário de apresentação dos TCC.
V. Disponibilizar para divulgação, em local público, a relação contendo o nome
dos(as) alunos(as) e a respectiva data da apresentação dos TCC;
Art. 11 – O(a) aluno(a) deve convidar o(a) professor(a) que irá orientar o seu TCC,
conforme a área de estudo de cada docente. Tal orientação será condicionada à
aceitação por parte do(a) professor(a), formalizada através da Carta de Aceite anexa
a esta Resolução
Art. 12 – O TCC deve se caracterizar como uma pesquisa bibliográfica, empírica
ou bibliográfica/empírica. No caso da pesquisa cujo objeto envolva seres
humanos e animais, conforme Art. 66 do Estatuto e Regimento Geral da
UFAL/2006, o TCC deverá ser submetido ao Comitê de Ética da UFAL, conforme
Regimento Interno do Comitê de Ética em Pesquisa da UFAL (2013) e a Resolução
nº 510/2016.
Art. 13 – No início do 7º período, o(a) professor(a) orientador(a) deve encaminhar à
Coordenação de TCC a Ficha de Planejamento de TCC devidamente assinada e realizar
orientação conforme calendário pré-estabelecido no referido documento.
Art. 14 - Durante o período de orientação do TCC, o(a) professor(a) orientador(a), com base
nesta regulamentação, atenderá aos critérios avaliativos da Banca Examinadora, devendo:
II. Cumprir o cronograma das atividades programadas no período especificado;
III. Apresentar à Comissão de TCC, trinta dias antes do final do semestre, os nomes
que compõem a Banca Examinadora, bem como a Ficha de Acompanhamento
de Orientação;
IV. Entregar à Comissão de TCC, em até 5 (cinco) dias úteis após a Defesa, o
Parecer ou Ata de apresentação final do TCC.
166
Art. 15 - É dever do(a) aluno(a):
I.
Escolher a temática que será abordada no TCC, com exclusiva
responsabilidade sobre a escolha, de acordo com o parágrafo 1º do
Artigo 2º desta Resolução;
II.
Ser aprovado/a, previamente, na disciplina de Pesquisa em Letras;
III.
Ser
com
IV.
Desenvolver as tarefas solicitadas pelo(a) professor(a) orientador(a), de
acordo com o cronograma pré-estabelecido;
V.
Entregar o TCC no prazo estabelecido e de acordo com os padrões e
normas da ABNT vigentes e o guia Padrão UFAL de Normalização/2013;
VI.
Caso o TCC tenha sido reprovado ou o aluno não o tenha apresentado,
este deve realizar matrícula na disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso em semestre letivo subsequente, não ultrapassando o período de
integralização;
VII.
Encaminhar à Banca Examinadora o TCC com 04 (quatro) cópias
encadernadas (espiral) até 30 (trinta) dias corridos antes do término do
8º período;
assíduo/a
e
pontual
nos
o(a) professor(a) orientador(a);
encontros agendados
VIII. Entregar à Comissão de TCC, até 60 (sessenta) dias após a aprovação
do TCC pela Banca Examinadora, 01 (uma) cópia do trabalho, em
capa dura, padronizada pelo curso, e 01 (uma) cópia em CD-Rom para
o acervo da biblioteca do campus, conforme regras vigentes da ABNT e
do guia Padrão UFAL de Normalização/2013, contendo ficha
catalográfica, elaborada pela Biblioteca do Campus.
Art. 16 - É direito do(a) orientador(a) desligar o(a) aluno(a) de sua orientação
caso o(a) mesmo(a) não cumpra o disposto no Art. 15 desta regulamentação.
Art. 17 - O TCC deve ser realizado individualmente, apresentado e avaliado por
Banca Examinadora, que atribuirá nota ao(s) discente(s), ao final do 8° período.
Art. 18 - Para aprovação no TCC, o(a) aluno(a) deve obter nota igual ou superior
a 7,0 (sete), resultante da média aritmética entre as notas atribuídas pelos
membros da Banca Examinadora.
Art. 19 - A avaliação do TCC é realizada pela Banca Examinadora considerando:
I. Do trabalho escrito:
a) tema e problema de pesquisa vinculados aos estudos literários e linguísticos,
conforme o Parágrafo 1º do Artigo 2º desta resolução;
167
b) abordagem metodológica na geração e análise de dados e sua relação com
o problema de pesquisa e os objetivos propostos;
c) fundamentação teórica e sua relação com o problema de pesquisa e os
objetivos propostos;
d) nível de letramento acadêmico;
e) aspectos técnico-formais, considerando as normas da ABNT e do guia
Padrão UFAL de Normalização/2013.
II. Da defesa do trabalho:
a) cumprimento do tempo mínimo e máximo estabelecido;
b) síntese e coerência com o trabalho escrito;
c) domínio da linguagem acadêmica aplicada à exposição oral e aos recursos
didáticos;
d) domínio do tema e do problema de pesquisa, da abordagem metodológica e
teórico- conceitual.
Parágrafo único – A nota final do TCC é composta pela média aritmética das
notas referentes ao trabalho escrito e à defesa do TCC. Nessa avaliação, a Ficha
de Avaliação do TCC anexa dispõe a distribuição dos critérios e suas respectivas
pontuações.
Art. 20 - Em caso de reprovação, cabe recurso, mediante justificativa
apresentada à Comissão de TCC no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas após
a defesa do trabalho. Caberá a essa Comissão o deferimento ou indeferimento
do recurso. Se deferido, esta Comissão designará dois docentes da área de
pesquisa mais o professor orientador do trabalho para uma reavaliação desse
TCC.
Parágrafo Único – Em caso de reprovação por plágio, não cabe recurso.
Art. 21 - A Banca Examinadora será composta pelo(a) professor(a) orientador(a)
e por dois professores convidados, sendo um(a) professor(a) o b r i g a t o r i a m e
n t e do mesmo curso, i n t e r n o , e o u t r o (a) professor(a) podendo ser um
docente externo, desde que vinculados à área/temática do estudo, atendendo à
titulação mínima de Especialista.
Art. 22 – A defesa do TCC é dividida em quatro etapas:
I. apresentação do trabalho, pelo(a) acadêmico(a), com o tempo de 20 a 30
minutos;
II. arguição pela banca, com tempo de até 20 minutos por membro;
III. réplica, o aluno terá o direito de comentar, justificar ou esclarecer a
apreciação da Banca Examinadora, no tempo de até 20 minutos;
IV. reunião da banca, para discussão das características do trabalho e da
pontuação e a emissão do parecer de aprovação ou reprovação, em
tempo máximo de 10 minutos.
168
Art. 23 – A presente regulamentação entrará em vigor a partir da data de sua
aprovação pelo Colegiado do Curso de Letras.
Art. 24 – Os casos omissos nesta regulamentação serão encaminhados por
escrito à Coordenação de TCC e ao Colegiado do Curso de Letras a fim de
serem deliberados em sessão extraordinária.
Delmiro Gouveia-AL., 19 de abril de 2018.
169
