PPC - 2014

Projeto Político - Pedagógico do curso de licenciatura em Letras

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PPP Letras Licenciatura Sertão_ 2014.pdf
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                    SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CAMPUS DO SERTÃO

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

DELMIRO GOUVEIA – AL
JANEIRO/2014

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CAMPUS DO SERTÃO

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS
HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

Projeto Político Pedagógico do Curso de Letras –
Habilitação em Língua Portuguesa, com objetivo de
adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais do
curso.

DELMIRO GOUVEIA – AL
JANEIRO/2014

Reitor
Eurico de Barros Lôbo Filho
Vice-Reitora
Profa. Dra. Rachel Rocha de Almeida Barros
Pró-Reitoria de Graduação
Prof. Dr. Amauri da Silva Barros
Coordenadoria de Cursos de Graduação - CCG
Prof. Dr. Alexandre Lima Marques da Silva – Coordenador
Responsável pela Revisão do Projeto Político Pedagógico
Técnico em Assuntos Educacionais José Anchieta
Diretor Geral do Campus do Sertão
Prof. Dr. José Agnaldo dos Santos
Diretor Acadêmico do Campus do Sertão
Prof. Dr. José Ivanilsom Barbalho
Coordenador do Curso de Letras-Português
Prof. MSc. Cezar Alexandre Neri Santos
Vice-coordenador do Curso de Letras-Português
Prof. MSc. Thiago Trindade Matias
DOCENTES DO CURSO
Profa. Msc. Adriana Deodato Costa
Profa. Msc. Ana Flávia de Andrade Ferraz
Prof. Msc. Cezar Alexandre Neri Santos
Prof. Esp. Cristiano das Neves Vilela
Prof. Msc. Denson André Pereira da S. Sobral
Profa. Msc. Fabia Pereira da Silva
Prof. Msc. Gercinaldo de Moura Medeiros
Prof. Msc. Héder Cléber de Castro Rangel
Prof. Dr. Ismar Inácio dos Santos Filho
Prof. Dr. José Ivanilsom Barbalho
Profa. Msc. Lidiane dos Santos Barbosa
Prof. Dr. Márcio Ferreira da Silva
Profa. Msc. Marilza Pavelzi
Prof. Dr. Marcos Alexandre de Morais Cunha
Profa. Dra. Lídia Maria Marinho da Pureza Ramires
Profa. Maria Aparecida da Silva
Prof. Manoel Valquer Oliveira Melo
Profa. Msc. Mônica Regina Nascimento Santos
Prof. MSc. Murilo Cavalcante Alves
Prof. Dr. Otávio Cabral
Prof. Msc. Rafael Alexandre Belo de A. Pereira
Prof. Msc. Rodrigo Pereira
Profa. Msc. Thaysa Oliveira Barbosa
Prof. Msc. Thiago Trindade Matias

COLEGIADO DE CURSO
[Portaria D.O.U. de 20 de Abril de 2012]

Docentes Titulares
Prof. MSc. Cezar Alexandre Neri Santos
Prof. MSc. Thiago Trindade Matias
Profa. MSc. Héder Cléber de Castro Rangel
Prof. Esp. Cristiano das Neves Vilela
Prof. MSc. Murilo Cavalcante Alves
Docentes Suplentes
Prof. Dr. Marcio Ferreira da Silva
Prof. Dr. Marcos Alexandre de Morais Cunha
Prof. Dr. Ismar Inácio dos Santos Filho
Profa. MSc. Marilza Pavelzi
Prof. Dr. Rodrigo Pereira

Representantes Técnicos Administrativos
Aluísio Norberto dos Santos (Titular)
Rogério Brilhante Gonçalves (Suplente)
Representantes Discentes
Elenice Maria da Silva (Titular)
Heloísa Cecilia Araújo Silva (Suplente)

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
(Formado em 13 de março de 2013)
Prof. MSc. Cezar Alexandre Neri Santos
Prof. MSc. Murilo Cavalcante Alves
Prof. MSc. Thiago Trindade Matias
Prof. Dr. Ismar Inácio dos Santos Filho
Prof. Dr. Márcio Ferreira da Silva
Prof. Dr. Marcos Alexandre de Morais Cunha

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
INSTITUIÇÃO MANTENEDORA: Ministério da Educação, Brasília/DF, dependência
Administrativa Federal
INSTITUIÇÃO MANTIDA: Universidade Federal de Alagoas – UFAL
ENDEREÇO: Rodovia Prefeito José Serpa de Menezes AL 145, Km 3, nº 3849,
Bairro Cidade Universitária - Delmiro Gouveia – AL, CEP: 57480-000
DENOMINAÇÃO DO CURSO: Licenciatura em Letras-Português
MODALIDADE: Licenciatura presencial
TÍTULO CONCEDIDO: Licenciado em Letras, Habilitação em Língua Portuguesa
UNIDADE ACADÊMICA: Campus do Sertão
TURNO DE FUNCIONAMENTO: Diurno (manhã e tarde)
VAGAS AUTORIZADAS: 80/ano, divididas em 40/semestre, em turnos alternados
CARGA HORARIA TOTAL: 3.532 horas/aula
DURAÇÃO: Mínima – 8 semestres (4 anos) / Máxima – 12 semestres (6 anos)
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: Mínima: 280 / Máxima: 420
FORMAS DE INGRESSO: A primeira forma de acesso aos cursos da Universidade
Federal de Alagoas é normatizada pela Resolução nº 32/2009- CONSUNI/UFAL, de
21 de maio de 2009, que trata da adoção do ENEM (SISU) como o Processo
Seletivo da Universidade Federal de Alagoas. Outras resoluções e legislações
nacionais normatizam as demais formas de ingresso no curso através de
transferência, reopção, matrícula de diplomados, Programa de Estudantes-Convênio
de Graduação. Todas essas resoluções estão disponibilizadas no endereço
eletrônico www.ufal.edu.br.
OBJETIVOS DO CURSO:
- Formar docentes interculturalmente competentes, capazes de lidar, de forma
crítica, com as linguagens, especialmente a verbal, nos contextos oral e escrito, e
conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro;
- Propiciar o domínio do uso da Língua Portuguesa em termos de sua estrutura,
funcionamento e manifestações culturais, além de ter consciência das variedades
linguísticas e culturais;
- Fazer do graduando um profissional capaz de refletir teoricamente sobre a
linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua formação
profissional como processo contínuo, autônomo e permanente;
- Articular o tripé da Universidade ensino, pesquisa e extensão em prol de uma
formação humanizada de professores de Língua Portuguesa e suas literaturas no
âmbito dos ensinos Fundamental Maior e do Ensino Médio.

PERFIL DO EGRESSO: O egresso do curso de Letras da UFAL/Campus do Sertão
é um profissional sensível ao papel social da escola, preocupado com o bem comum
e, principalmente no que diz respeito ao exercício da cidadania, capaz de lidar de
forma crítica com as linguagens, sobretudo verbal, nas modalidades oral e escrita.
Está atento às variedades linguísticas e culturais, sendo capaz de gerenciar seu
desenvolvimento profissional e de resolver problemas em contextos novos de acordo
com as demandas sociais. É também dotado de conhecimento pedagógico que o
habilite a aperfeiçoar sua prática pedagógica e a participar do projeto educativo da
instituição de ensino.
CAMPO DE ATUACÃO: Tendo por base uma formação que articula ensino,
pesquisa e extensão, relativamente aos conhecimentos linguísticos e literários da
língua portuguesa, e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para
os Cursos de Letras, os espaços de atuação do licenciado em Letras estão mais
diretamente voltados para a atuação como professor na educação básica, nos
domínios público e privado. Há ainda a possibilidade de atuação deste profissional
na revisão de textos, desenvolvimento e análise de material didático e de técnicas
pedagógicas para o ensino de língua e respectiva literatura, elaboração de proposta
curricular no seu campo de atuação, assessoria cultural, crítica linguística e literária,
dentre outros que envolvam a língua/linguagem/discurso, em termos de sua
estrutura, funcionamento, manifestações culturais e sócio históricas.
INFRAESTRUTURA: O Curso de Licenciatura em Letras desenvolve suas
atividades no espaço físico da sede do Campus do Sertão da Universidade Federal
de Alagoas, no município de Delmiro Gouveia. Conta com espaços destinados às
atividades pedagógicas (salas de aula, 1 auditório e 1 mini auditório, 2 laboratórios
de informática, 1 laboratório de Linguagem), administrativas (secretaria de curso,
sala de coordenação) e de orientação/pesquisa (sala de coordenação, sala de
professores, biblioteca do campus).

EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Prof. MSc. Cezar Alexandre Neri Santos
Prof. MSc. Murilo Cavalcante Alves
Prof. MSc. Thiago Trindade Matias
Profa. MSc. Ana Flávia de Andrade Ferraz
Prof. Dr. Ismar Inácio dos Santos Filho
Prof. Dr. Márcio Ferreira da Silva
Prof. Dr. Marcos Alexandre de Morais Cunha
Prof. Esp. Cristiano Neves Vilela
Técnico em Assuntos Educacionais Esp. Aluísio Norberto dos Santos

SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ..................................................................................05
1. INTRODUÇÃO / JUSTIFICATIVA ..................................................................... 08
A REALIDADE EDUCACIONAL BRASILEIRA ...................................................... 08
A ÁREA DE LETRAS.............................................................................................. 09
2. PERFIL DO EGRESSO ...................................................................................... 14
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO .............................. 15
3. HABILIDADES – COMPETÊNCIAS – ATITUDES ...............................................16
4. CONTEÚDO / MATRIZ CURRICULAR ................................................................19
5. ORDENAMENTO CURRICULAR......................................................................... 25
5.1 RESUMO DAS DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES .................................27
5.2 DISCIPLINAS ELETIVAS ...................................................................................28
6. EMENTA............................................................................................................... 30
EMENTA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS........................ 30
EMENTA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS ELETIVAS ..................................57
7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO............................................................................. 72
8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC..............................................77
9. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS...................................... 78
10. AVALIAÇÃO........................................................................................................81
11. CONDIÇÕES DE VIABILIDADE .........................................................................84
12. REFERÊNCIAS ...................................................................................................86
ANEXOS ..................................................................................................................88

1. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

A REALIDADE EDUCACIONAL BRASILEIRA
Segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – 2003,
lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),
associado ao IBGE, ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e à
Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais, é a educação que está
elevando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil 1. Esses dados, na
verdade, não vêm mais que confirmar um ponto de vista amplamente testado: a
educação é fator de promoção social e de melhoria de vida.
Por outro lado, o diagnóstico do abandono dos processos de aprendizagem
na sociedade brasileira também é abundante. A sinopse da Educação Básica do ano
2003, que integra estudo do IBGE sobre indicadores sociais 2, mostra que o ensino
fundamental regular teve quatro milhões de alunos reprovados e foi abandonado por
2,8 milhões de estudantes, em 2002. Os aprovados somam 27,8 milhões. Os
concluintes, 2,8 milhões. No que diz respeito ao ensino médio regular, 1,1 milhão de
estudantes abandonaram a escola, em 2002, e 747 mil foram reprovados. Os
aprovados foram 6,3 milhões, e os concluintes, 1,9 milhão. As regiões com maior
número de reprovados são a Nordeste, com 1,8 milhão de alunos (45% do total), e a
Sudeste, com 938 mil (23% do total). A comparação com a distribuição de matrículas
mostra que, no Nordeste, estão 35% dos alunos e no Sudeste, 36%. Essa relação
aponta ainda para a desigualdade de condições existentes entre as escolas das
diferentes regiões do País.
No que diz respeito à qualidade do ensino, os dados mostrados pelo Saeb,
por exemplo, são enfáticos: 3 59% das crianças que terminam a quarta séria do
ensino fundamental apresentam nível muito crítico e crítico, em leitura. Essa mesma
deficiência caracteriza 25% das crianças que terminam a oitava série. No terceiro
ano do ensino médio, há 42% de alunos com profundas deficiências na

1

Disponível em www.undp.org.br.
O estudo tem capítulos específicos sobre Educação, Saúde, Domicílios,
Trabalho e rendimentos, Cor, Mulheres, Idosos, Crianças, adolescentes e jovens. Os dados são,
principalmente, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2002 e do Censo 2000.
3
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é considerado
o principal instrumento de avaliação em larga escala da América Latina. É um mecanismo que mescla
testes de habilidades e competências e questionários de fatores associados. Existe desde 1990 e
com uma métrica longitudinal desde 1995.
2

compreensão de textos. Do total dos estudantes de 8a série, 84% consolidam
apenas habilidades e competências que seriam esperadas para a 4a série do ensino
fundamental. Conclui-se, então, que a educação ofertada aos estudantes entre a 5ª
e a 8ª séries pouco agregou em termos de aprendizagem.
No Brasil, a taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais caiu de
65,3%, em 1900, para 13,6%, em 2000. Apesar desse avanço, o país ainda possuía,
em 2000, cerca de 16 milhões de analfabetos absolutos, isto é, todos os que se
declaram incapazes de ler e escrever um bilhete simples, e 30 milhões de
analfabetos funcionais, isto é, pessoas de 15 anos ou mais, com menos de quatro
séries concluídas. Isso significa dizer que, apesar de o país ter oferecido, nos
últimos 60 anos, cerca de uma dezena de programas de abrangência nacional, cuja
meta era o fim do analfabetismo, a alfabetização da totalidade de jovens e adultos
ainda não está assegurada. Ainda mais difícil de ser alcançado é um nível
satisfatório de letramento que possa assegurar aos egressos desses programas o
pleno exercício de sua cidadania.
No que diz respeito à formação do/a professor/a, as tentativas de solucionar o
problema através de orientações globalizantes são fadadas a se transformar em
manuais de normas e direcionamentos a serem reproduzidas na prática. Em certos
casos, nem mesmo essa reprodução é executável, conforme os dados mencionados
deixam supor.
Esse cenário exige um posicionamento efetivo, no que se refere à formação
de professores de línguas e literaturas, considerando que todos os problemas
apresentados nos dados estatísticos fazem menção explícita à relação precária
entre o falante e a instância linguístico-discursiva. Nessa direção, vale destacar a
urgência de articular teoria e prática, bem como saberes reconhecidos e aqueles do
cotidiano das práticas sociais nos currículos de Letras, permitindo que o trabalho
realizado na instituição de ensino ultrapasse o nível de reprodução de
conhecimentos informativos e normativos sobre as línguas e literaturas.

A ÁREA DE LETRAS
Pode-se falar de dois grandes modelos teóricos de interpretação da
linguagem humana, que foram desenvolvidos a partir do surgimento da Linguística,
no começo do século XX: um que entende a língua numa concepção formalista e
outro que a entende numa perspectiva social/cultural ou social/discursiva. Esses

modelos se distinguem da concepção tradicional, que identifica o estudo da
linguagem com o estudo da gramática padrão.
Os estudos dos filósofos gregos caracterizavam-se pela preocupação
filosófica, cujo objetivo era perpetuar o patrimônio literário grego. Eles perpetuaram,
portanto, uma visão ideológica elitista e normativa dos estudos de linguagem. Esta
concepção persiste até hoje na forma como muitos professores ainda concebem o
ensino de língua, confundido com o ensino de gramática descritiva e normativa. A
visão normativa da linguagem considera que tudo o que foge à norma padrão é
inferior ou não é um fato linguístico legítimo.
A partir do paradigma estruturalista, inicia-se uma nova etapa nos estudos da
linguagem. O estruturalismo, tanto na Europa, a partir de Ferdinand de Saussure,
como nos Estados Unidos, a partir de Leonard Bloomfield, caracteriza-se pela
centralização em torno da concepção sistêmica da língua, vista como uma entidade
abstrata.
Inspirado no Racionalismo e na tradição lógica dos estudos da linguagem, o
gerativismo de Chomsky entende a língua como “objeto biológico” e propõe uma
teoria linguística que satisfaça as condições de adequação descritiva, isto é, oferecer
uma descrição das propriedades das línguas particulares, entendidas como o
sistema de conhecimento internalizado do falante; e de adequação explicativa, isto
é, depreender como cada língua particular pode ser derivada de um estado inicial,
geneticamente determinado. O que caracteriza o programa da Gramática Gerativa é
a sua natureza mentalista/internalista.
Sob a égide do estruturalismo, desenvolveram-se escolas distintas: a
formalista, que propõe uma visão da língua enquanto sistema formal; e a
funcionalista de várias tendências, que considera as funções como constitutivas da
língua.
Numa posição que visa a ultrapassar a concepção de língua como sistema
(estruturalismo) e como conhecimento individual e interno (gerativismo), diferentes
abordagens dedicam-se ao estudo da relação entre os aspectos linguísticos e os
sociais. Elas diferem entre si quanto à interpretação que dão à natureza dessa
relação através: da variação (Sociolinguística Laboviana), da interação qualitativa
(Sociolinguística Interacional), do enunciado como unidade de análise (Teorias da
Enunciação e da Pragmática), do texto como unidade de análise (Linguística textual)
e do discurso (as diferentes análises do discurso: a Análise do Discurso de linha

francesa – AD, a Análise do Discurso Bakhtiniana, a Análise Crítica do Discurso, a
Análise Semiótica do Discurso, para citar algumas das vertentes principais).
A análise do discurso agrega uma concepção teórica e uma práxis de interpretação,
que entende a língua e a linguagem como resultados de processos históricos, logo,
como prática de sujeitos. Através do discurso que reflete/refrata uma realidade
social, o sujeito imprime sua marca na cotidianidade.
No quadro específico da aquisição de linguagem e da aprendizagem de
línguas, duas perspectivas de estudo se distinguem: aquelas das Teorias da
Aquisição e aquela da Linguística Aplicada.
A área da aquisição de linguagem tradicionalmente dedica-se à investigação da
aquisição da língua materna, podendo assumir uma perspectiva inatista ou
sociointeracionista. Os estudos sobre a aquisição da escrita também têm tido um
lugar de destaque nas pesquisas da área.
A Linguística Aplicada trabalha numa perspectiva inter/transdisciplinar
questões sociais que têm como foco a linguagem. Sua atuação no ensino e na
aprendizagem de línguas apresenta proposta híbrida, tanto teórica como
metodológica, visando a contribuir para a transformação das práticas.
De forma análoga, também a Literatura sofreu várias mudanças nos seus
paradigmas de análise. Saiu de uma abordagem meramente periodista e passou a
ocupar-se com o estudo das diferentes organizações discursivas e textuais das
obras literárias, a partir de perspectivas variadas, como a filosófica, histórica,
semiótica, entre outras. Se, no passado recente, o estudo da literatura se reduzia a
um desfile de autores e obras dispostos em rigorosa cronologia, sem que se fizesse
inter-relação entre estilos, procedimentos e gêneros, hoje se pede muito mais do que
isso: a compreensão de obras e de autores e de comportamentos de escrita sempre
de acordo com vieses teórico- interpretativos capazes de integrar conhecimento do
universo literário a atitudes críticas, que devem, em qualquer instância, iluminar o
artefato literário no que os textos manifestam em sua realização como construção
(nesse sentido, Antônio Candido defende a ideia de que a integralidade da leitura da
obra literária só se dá quando, além da fruição dos temas e da percepção da
expressão subjetiva de quem escreveu o texto, é reconhecida a dimensão de
organização estrutural desse texto, a qual faz, por exemplo, que determinado tema
ou assunto seja entendido ou apreciado ao serem entendidas e avaliadas as suas
formas de realização estética).

Além disso, e em consonância do que foi já dito, em tempo de
multiculturalismo avultam as pesquisas que enfocam e privilegiam o campo cultural
do fazer literário, como ocorre no âmbito dos Estudos Culturais, da crítica feminista e
da ecocrítica, sem abandonar a pesquisa formal responsável pela detecção, no
texto, de seus componentes básicos e estruturais de organização artística.
O ensino da literatura, no ensino médio, ainda se ressente de certo
anacronismo, por não discutir o caráter de construção do texto na sua íntima relação
com os temas e com os grupos sociais dos quais fazem parte os textos efetivamente
produzidos. Minimizando a compreensão da literatura como trabalho e produção, em
geral, ainda se mantém, nesse nível de ensino, a ilusão de que o texto é resultado
de um capricho de eleitos e que, para melhor fruí-lo, basta entrar em contato com o
cânon e com a decifração de recursos retórico-estilísticos, como se estes não
participassem também de outras modalidades de gêneros textuais, como o texto
jornalístico, o científico, o religioso, entre outros, não sendo, pois, tais recursos
elementos de discriminação do literário. O importante é ver em que sentido a
literatura tem de particular, seus processos formais de significação, e em que
aspecto ela se articula com os demais gêneros textuais e com a própria existência
concreta dos homens em sociedade.
A literatura está longe, por conseguinte, de ser um gênero discursivo à parte,
pois nas mais diversas situações cotidianas entramos em relação direta com
manifestações artísticas e com o imaginário, de que são exemplos o teatro de rua, a
telenovela, a história em quadrinhos, a canção popular, as adivinhas, entre outras
linguagens e outros instrumentos midiáticos. Na atualidade não se pode mais
desconsiderar a força do meio eletrônico, que convive com o livro de papel e tinta.
Isso só comprova que o ―direito à literatura‖ — expressão feliz de Antônio Candido
— é um dado permanente na vida diária, da mais elitizada a mais humilde, razão por
que falar em arte, em qualquer uma de suas manifestações, é ainda falar do homem
e da sociedade que o abriga. A velocidade da vida diária na contemporaneidade não
atenuou a relação com o imaginário e com a importância que deve assumir a
literatura; apenas alterou as formas de percepção e os modos de propagação e de
produção do texto literário, obrigando o crítico a rever constantemente seus critérios
de análise, seus conceitos, todos em constante mutação, situação que faz voltar o
olhar, afirmativamente, para a comunidade de leitores, cuja formação é compromisso
do ensino, em qualquer nível.

Os embates mencionados entre os paradigmas de estudo das línguas, em
sua manifestação ordinária ou artística, apontam para a necessidade de os
profissionais reconhecerem a provisoriedade das múltiplas posições em que sua
área está colocada, em função das múltiplas mudanças discursivas que constituem a
própria sociedade. Sob tal óptica, coloca-se como trabalho do professor o
questionamento e a interrogação permanentes das "grandes narrativas filosóficas e
científicas", visando desestabilizar o discurso único.
Entretanto, cumpre acrescentar que a complexidade dos saberes envolvidos
no projeto pedagógico do/a licenciado/a em Letras não prescinde de uma formação
específica daquele/a que lida com a língua/linguagem como objeto principal de seu
trabalho. Assim, questões específicas da prática pedagógica do/a professor/a, da
mesma forma que necessitam de uma visão ampla do processo educativo, não são
resolvidas através de conhecimentos pedagógicos generalizantes acerca de sua
profissão e de suas práticas.
Nessa perspectiva, a prática específica de quem trabalha com a
língua/linguagem exige saberes estreitamente ligados à área de estudo. A área
dispõe de pesquisas concluídas ou em desenvolvimento sobre ensino e sobre
aquisição que articulam diferentes contribuições da Linguística e da Educação. Para
citar exemplos, no âmbito da profissão docente, por exemplo, a área já desenvolve
pesquisas sobre temas como: o professor e sua relação com as propostas teóricas
da Linguística e da Literatura veiculadas nos materiais didáticos; o professor e sua
relação com as propostas curriculares para o ensino de língua e de literatura; o
professor e sua relação com o livro didático de língua materna e de língua
estrangeira; o professor de língua/literatura como pesquisador; o professor de
Língua Portuguesa como leitor e produtor de texto.
Além disso, a articulação entre teoria e prática já referida se efetiva
concretamente através desses conhecimentos específicos da área de estudos. Sem
isso, os saberes permanecerão estanques e pouco relacionados com o exercício
específico da docência nas disciplinas.

2. PERFIL DO EGRESSO
Considerando as habilidades e competências a serem desenvolvidas durante
a formação do professor de Língua e suas literaturas, em conformidade com as
contingências sociais e acadêmico-científicas da área e com as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras, espera-se desse profissional o
seguinte perfil:
- formação humanística, teórica e prática;
- capacidade de operar, sem preconceitos, com a pluralidade de
expressão linguística, literária e cultural;
- atitude investigativa indispensável ao processo contínuo de
construção do conhecimento na área;
- postura ética, autonomia intelectual, responsabilidade social,
espírito crítico e consciência do seu papel de formador;
- conhecimento dos diferentes usos da língua e sua gramáticas;
- conhecimento ativo e crítico de um repertório representativo de
literatura, da língua em estudo;
- capacidade de analisar, descrever e explicar, diacrônica e
sincronicamente, a estrutura e o funcionamento da língua em
estudo;
- capacidade de analisar discursos de pontos de vista teóricos
fundamentados em teorias presentes em sua formação;
- capacidade de analisar criticamente as diferentes teorias que
fundamentam a investigação sobre língua e literatura;
- capacidade de formar leitores e produtores proficientes de textos
de diferentes gêneros e para diferentes propósitos;
- capacidade de atuar em equipe interdisciplinar e multiprofissional;
- posicionamento crítico acerca de novas tecnologias e conceitos
científicos;
- conhecimento dos métodos e técnicas pedagógicas que
possibilitem a adequação dos conteúdos para os diferentes níveis de
ensino (transposição didática);
- conhecimento de processos de investigação que permitam o
aprimoramento do planejamento e da prática pedagógica.

2.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO
O curso de Letras deverá ser integralizado no período de 4 anos, ao longo
dos quais será cumprida uma carga horária total de 3.400h. O tempo máximo para a
conclusão do curso será de 6 anos (12 semestres).
As disciplinas obrigatórias correspondem a aproximadamente 78% do curso,
e os demais componentes curriculares têm a sua carga horária distribuída conforme
a seguinte representação:
HORAS
RELÓGIO

HORAS
AULA4

PORCENTAGEM

Disciplinas Obrigatórias

2283

2740

77,57

Disciplinas Eletivas

100

120

3,39

Estágio Supervisionado

400

480

13,59

Trabalho de Conclusão de Curso

60

72

2,03

Atividades Complementares

200

240

6,79

COMPONENTES CURRICULARES

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

4

2943

3532

APRXIMADA

100%

De acordo com, a Resolução CP nº 02, de 18 de junho de 2007, anexa a este PPC.

3. HABILIDADES – COMPETÊNCIAS - ATITUDES

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN) dos diferentes níveis de ensino e uma série de outros documentos
oficiais referentes à educação no Brasil, em consonância com uma tendência
mundial, têm colocado a necessidade de centrar o ensino e aprendizagem no
desenvolvimento de competências e habilidades por parte do aluno, em lugar de
centrá-lo no conteúdo conceitual.
Segundo Perrenoud 5 (1999), não existe uma noção clara e partilhada das
competências. Pode-se entender competência como a capacidade de mobilizar
conhecimentos a fim de se enfrentar uma determinada situação. Merece destaque o
termo mobilizar, pois a competência não é o uso estático de regras aprendidas, mas
uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e
inovadora, no momento e do modo necessário. A competência abarca, portanto, um
conjunto de coisas. Perrenoud fala de esquemas, em um sentido muito próprio.
Seguindo a concepção piagetiana, o esquema é uma estrutura invariante de uma
operação ou de uma ação. Não está, entretanto, condenado a uma repetição
idêntica, mas pode sofrer acomodações, dependendo da situação. A competência
implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para
desenvolver respostas inéditas, criativas, eficazes para problemas novos. Diz
Perrenoud que “uma competência orquestra um conjunto de esquemas envolve
diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação".
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as
habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências.
Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma
habilidade não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma
habilidade pode contribuir para competências diferentes.
A direção do foco do processo de ensino e aprendizagem para o
desenvolvimento de habilidades e competências implica em ressaltar que essas
habilidades e competências precisam ser vistas, em si, como objetivos de ensino.
Em outras palavras, é preciso que se ensine a comparar, classificar, analisar,
discutir, descrever, opinar, julgar, fazer generalizações, analogias, diagnósticos,

5

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1999

entre outras coisas, independentemente do objeto comparado ou classificado, por
exemplo. Caso contrário, o foco tenderá a permanecer no conteúdo e as
competências e habilidades serão vistas de modo minimalista.
Isso significa que, no tocante à formação do profissional que deve lidar com o
ensino de língua, o domínio de conhecimentos teóricos sobre o funcionamento e uso
da língua e literatura não é suficiente. Esse processo meramente informativo que dá
ênfase na reprodução do já sabido, memorização temporária de conhecimentos,
sem maior significado, uma vez que não se dá relevo à compreensão, não deve
caracterizar o processo formativo do professor de língua e literatura.
O formando deve aprender a compreender os fenômenos e não a memorizar
elementos cujo alcance e significado desconhece dentro do domínio do
conhecimento linguístico. Não se está negando a importância das informações, mas
se está mostrando que sua aquisição deve estar direcionada para a compreensão.
A renovação tecnológica acelerada e a velocidade de produção e circulação
de informações levam a pensar que, no momento, a educação deve produzir no
aluno uma capacidade de continuar aprendendo. Não se trata mais de acumular
informações, porque elas estão disponíveis a quase qualquer um, mas de
desenvolver-se individualmente, atingindo a maturidade necessária para operar com
a abundância de conteúdos de forma crítica e responsável.
O Curso de Letras da UFAL está sendo pensado, portanto, na perspectiva de
que a graduação deve ser prioritariamente formativa e não simplesmente
informativa. Isso significa que não é um curso que vise, exclusiva e prioritariamente,
ao aprendizado da norma culta da língua, em sua modalidade escrita, por exemplo.
Mas um curso que possibilite o desenvolvimento da capacidade de refletir sobre os
fatos linguísticos e literários, através da análise, da descrição, da interpretação e da
explicação, à luz de uma fundamentação teórica pertinente, tendo em vista, além da
formação de usuário da língua e de leitor de mundo, a formação de profissionais
aptos a ensinar essas habilidades.
É importante destacar que não se está entendendo aqui competência como
um conceito fechado e dado a priori. Mas de uma competência contingenciada por
demandas gerais da sociedade brasileira e específicas da Universidade e do próprio
curso. Na atual contingência, essa macro- competência está em conformidade com o
marco referencial do projeto, e envolve as seguintes habilidades:

a) Gerais


raciocínio lógico, análise e síntese;



leitura e escrita, numa perspectiva da produção de sentido e compreensão de
mundo;



leitura e escrita proficientes de diferentes gêneros textuais, em Língua
Portuguesa;



utilização de metodologias de investigação científica;



assimilação, articulação e sistematização de conhecimentos teóricos e
metodológicos para a prática do ensino; utilização de recursos de informática
necessários ao exercício da profissão.

b) Específicas


descrição e explicação de características fonológicas, morfológicas, lexicais,
sintáticas, semânticas e pragmáticas de variedades da língua em estudo;



compreensão, à luz de diferentes referenciais teóricos, de fatos linguísticos e
literários, tendo em vista a condução de investigações sobre a linguagem e
sobre os problemas relacionados ao ensino-aprendizagem de língua;



estabelecimento e discussão de relações entre textos literários e o com os
contextos em que se inserem , e outros tipos de discursos;



relação do texto literário com problemas e concepções dominantes na cultura
do período em que foi escrito e com os problemas e concepções do presente;



compreensão e aplicação de diferentes teorias e métodos de ensino que
permitem a transposição didática do trabalho com a língua e suas literaturas,
para a educação básica.



domínio dos conteúdos básicos que são objetos de ensino- aprendizagem no
Ensino Fundamental e Médio.

4. CONTEÚDOS / MATRIZ CURRICULAR
Os cursos de graduação oferecidos no interior, no âmbito do projeto de
expansão da UFAL, constituem experiência inovadora, apresentando características
distintas daquelas dos cursos do Campus Central/Maceió. Respondem à
necessidade de adoção de um projeto acadêmico-administrativo inovador, racional,
flexível e econômico em recursos humanos e materiais, conforme exigem os novos
tempos. Mas sem sacrificar a qualidade nem deixar de ser apropriado às novas
condições de operação da instituição em sintonia com as fronteiras e as novas
dinâmicas do conhecimento, a consideração da pluralidade dos saberes e da
interdisciplinaridade, objetivando a formação competente e cidadã dos seus alunos.
Assim, a UFAL ousou definir novos padrões e procedimentos institucionais,
nova estrutura e novos projetos pedagógicos, como resposta aos novos desafios da
contemporaneidade e suas exigências quanto ao:


conhecimento geral, comum a todos os cursos, com abordagem da
complexidade e da totalidade;



conhecimento compartilhado, intermediário, comum aos vários cursos de
cada eixo de formação;



conhecimento específico de cada profissão, em constante dinamismo e
inovação, alinhado à ciência universal, mas considerando as particularidades
locais.

OS EIXOS TEMÁTICOS DE FORMAÇÃO
Os cursos de graduação implantados nos Campi e Polos do interior de
Alagoas são agrupados em Eixos Temáticos, observando-se como exemplo, entre
outros:
1- Eixo das Agrárias;
2- Eixo da Educação;
3- Eixo de Gestão;
4- Eixo das Humanidades;
5-Eixo da Saúde;
6- Eixo da Tecnologia.
Os Eixos Temáticos agrupam classes de cursos que guardam identidades,
atividades e formações disciplinares comuns. A definição dos cursos que os

compõem é flexível e progressiva, consideradas as demandas locais e o acesso aos
recursos federais de expansão e de manutenção da instituição.

OS TRONCOS DE CONHECIMENTO
A nova estrutura e o novo conteúdo curricular - contemplando a oferta
semestral de disciplinas - são organizados mediante Troncos de conhecimento que
definem estratos de formação progressiva, iniciando-se com a formação geral e
comum a todos os cursos, a formação comum a cada Eixo e a formação específica e
profissional final, como apresentado a seguir:


Tronco Inicial, de conteúdo geral, comum a todos os cursos;



Tronco Intermediário, de conteúdo comum aos cursos de cada Eixo
Temático (na licenciatura em Letras, o Eixo da Educação);



Tronco Profissionalizante, conteúdo específico da formação graduada final
(Letras/Português).

O TRONCO INICIAL
O Tronco Inicial é parte integrante, obrigatória e comum do projeto
pedagógico de todos os cursos de graduação interiorizados pertencentes a cada
Eixo Temático. É composto de três disciplinas de formação geral e de um seminário
integrador. O conteúdo deste Tronco compreende atividades desenvolvidas em 20
horas semanais, durante um semestre letivo(20 semanas). Ao final, são ofertadas
400 horas/semestre.

O TRONCO INTERMEDIÁRIO
O Tronco Intermediário é parte integrante, obrigatória e comum do projeto
pedagógico de todos os cursos de graduação pertencentes a cada um dos Eixos
Temáticos acima referidos.
No caso específico do curso de Letras, enquanto licenciatura, o segundo
semestre é composto por disciplinas voltadas ao universo escolar, no que toca à
formação docente, à gestão escolar, à organização política da escola e ao
desenvolvimento humano, a partir das dimensões socioculturais, biológicas e
psicológicas.
O Eixo Educação desenvolve, ao longo de um semestre letivo (20 semanas),
em atividades de 20 horas semanais, obtendo-se ao final, 400 horas semestrais.

O TRONCO PROFISSIONALIZANTE
O Tronco Profissionalizante compreende conteúdos objetivos, diretos,
específicos e profissionalizantes, ofertados através de disciplinas que observam as
características peculiares dos projetos pedagógicos e traduzem as formações
graduadas finais de cada curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais
e, dentro dos Eixos Temáticos, já referidos. Tem duração variável, em função de
cada formação profissional específica, evitando, no entanto, os conteúdos supérfluos
e dispersivos.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS TRONCOS DE CONHECIMENTO


Flexibilidade curricular: possibilita mobilidade docente (atuação) e discente
(aquisição

de

conhecimentos

do

Tronco

inicial

e

conhecimentos

complementares - disciplinas dos variados Troncos -, entre os Pólos e Campi
do interior)


Tronco Profissionalizante: práticas, estágios e TFGs, preferencialmente
com intervenção na realidade local; competência aferida mediante monografia
com banca docente e defesa pública;



Pesquisa e extensão: consideradas princípios pedagógicos, devem estar
obrigatoriamente

presentes

nas

atividades

curriculares

dos

troncos

Intermediário e Profissionalizante;


Modalidade à distância: os projetos pedagógicos dos cursos poderão conter
até 20% de carga horária ministrada na modalidade à distância, segundo
permite a legislação em vigor; ingresso: candidatos aos cursos interiorizados
da UFAL deverão submeter-se a processo seletivo comum (e único) aos
demais cursos da UFAL, classificatório e aferindo conhecimentos referentes
ao conteúdo exigido no Ensino Médio;



Reopção: sem restrição após conclusão do Troco Inicial, mediante
disponibilidade de vagas nos cursos do Tronco Intermediário; mediante
seleção, exigências específicas de cada curso e disponibilidade de vagas, no
Tronco.
Novos procedimentos de gestão administrativa e acadêmica:



adequação ao novo modelo pedagógico;



informatização de rotinas, permitindo rapidez no acesso às informações de
discentes, docentes, técnicos e gestores;



redução do tempo burocrático;



restrição ao uso de papéis e ao deslocamento desnecessário de pessoal.

PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR
O Projeto Pedagógico do Curso de Letras-Licenciatura desenvolve as
atividades referentes à prática pedagógica obedecendo ao que determina a
Resolução do CEPE/UFAL nº 32, de 14 de fevereiro de 2005, que estabelece em
seu Parágrafo 3º:
da carga horária de 400 (quatrocentas) horas destinadas à prática
pedagógica, 280 (duzentos e oitenta) horas deverão ser
contempladas em projetos integradores e 120 (cento e vinte)
distribuídas em diferentes disciplinas, como definido no Projeto
Pedagógico do Curso – PPC.

Assim, o PPC do Curso DE Licenciatura em Letras oferece, a partir do
segundo semestre até o oitavo, as disciplinas Projetos Integradores, com carga
horária de 40 horas/semestre, contendo a seguinte ementa: “Elemento integrador
das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a partir de atividades
interdisciplinares em conformidade com a especificidade do Curso”.
No referido Curso, as demais horas de práticas pedagógicas estão
distribuídas entre as disciplinas de conhecimento pedagógico, quais sejam:
Profissão Docente; Projeto Pedagógico, Organização e Gestão do Trabalho
Escolar;

Planejamento,

Currículo

e

Avaliação

ePesquisa

Educacional,

totalizando 120horas/aula, de modo a proporcionar aos alunos oportunidades de
vivenciar os conhecimentos teóricos da ciência da Educação.
A observação da matriz curricular permite comprovar a presença da prática
pedagógica ao longo dos semestres letivos, executando a relação teoria/prática ao
longo do curso, iniciando-se já nos primeiros semestres letivos, conforme Parecer
09. Levam, também, o aluno a se aproximar do campo de trabalho antecipando-se
ao estágio supervisionado, quando ele já atua como futuro profissional, permitindo o
contato com a realidade escolar.

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
O Estágio Curricular Obrigatório no Curso de Letras da UFAL/Campus do
Sertão envolve quatro disciplinas, dispostas em semestres consecutivos – do 5º ao
8º semestres, totalizando 400 horas de Prática Pedagógica.

Quanto ao Estágio Supervisionado, o Colegiado do Curso de Letras da
UFAL/Campus do Sertão aprovou a Resolução nº 02/2013, cuja redação segue na
íntegra no item nº 7 deste PPC.

ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (AACC)
As Atividades Acadêmico-científico-culturais (AACC) foram instituídas pelo
Ministério de Educação e Cultura – MEC – e estão contempladas na Lei de
Diretrizes e Bases (LDB nº 9394/96), em Resoluções e Pareceres emitidos pelo
CNE.
O aluno de Letras, além das atividades e aulas obrigatórias previstas para sua
formação, pode ainda participar de programas de pesquisa e extensão, como outras
atividades complementares à sua qualificação profissional. Essas atividades,
conhecidas também como AACC, objetivam atender a outras exigências de um
Curso que almeja formar profissionais de ensino. Delas fazem parte atividades
científicas, culturais e acadêmicas que, articuladas ao processo formativo do
professor, enriquece essa formação.
São previstas 200 horas de atividades (seminários, participação em eventos
científicos, monitorias, iniciação à pesquisa, projetos de ensino, estudos afins,
participação em movimento estudantil etc.), que podem ser oferecidas pelo próprio
curso, por qualquer outro setor acadêmico da UFAL, ou ainda, por qualquer outra
Instituição de Ensino Superior reconhecida.
A Resolução nº 03/2013, que legisla sobre as AACC no Curso de Letras da
UFAL/Campus do Sertão, segue com redação integral no item nº 9 deste PPC.

A PESQUISA NO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS
Dado o número de mestres e doutores em Letras e áreas afins, tanto no
Tronco Profissionalizante quanto no Tronco Inicial e no Eixo da Educação, a
implantação de uma Pós-Graduação lato sensu na área é uma das metas do curso
para os próximos anos ou mesmo uma secção de um Mestardo Profssional
(PROFLETRAS).
Desde já, os docentes têm efetivado o tripé Ensino, Pesquisa e Extensão por
meio de projetos aprovados em editais internos (BDI, PIBIP-Ação, PAINTER etc) e
externos (PIBIC, PIBID).

GRUPOS DE PESQUISA VINCULADOS AO CURSO
- Grupo de Estudos em Linguística Aplicada do Sertão Alagoano (GELASAL)
Professores envolvidos: Prof. Dr. Ismar Inácio dos Santos Filho.
- Grupo de Estudos Poéticos do Sertão (GEPS)
Professores envolvidos: Prof. Dr. Marcos Alexandre de Morais Cunha, Prof.
Dr. Marcio Ferreira da Silva.
- Núcleo de Estudos em Literatura Alagoana (NELA)
Professores envolvidos: Prof. Dr. Marcio Ferreira da Silva.
- Núcleo de Estudos e Pesquisas das Expressões Dramáticas (NEPED)
Professores envolvidos: Prof. Dr. Otávio Cabral, Profa. MSc. Ana Flávia de
Andrade Ferraz.
- Grupo de Estudos Diálogos Discursivos (GEDD)
Professores envolvidos: Prof. Msc. Héder Cléber de Castro Rangel, Profa.
Dra. Lídia Maria Marinho da Pureza Ramires.

5. ORDENAMENTO CURRICULAR
5.1 ORGANIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS POR SEMESTRE
Período

Código

Disciplina

Carga Horária
Obrigatória

1

Carga horária total
do período

Carga horária total
do período

3

20

Teórica

Prática

Semestral

Sociedade
Natureza e
Desenvolvimento:
Da Realidade
Local a
Realidade Global

Sim

6

120

0

120

Produção do
conhecimento:
Ciência e não
Ciência

Sim

6

120

0

120

Lógica,
Informática e
Comunicação.

Sim

6

120

0

120

Seminário
Integrador

Sim

2

0

40

40

360

40

Profissão
Docente

Sim

3

50

10

60

Projeto
Pedagógico,
Organização e
Gestão do
Trabalho.

Sim

4

60

20

80

Política e
Organização da
Educação Básica
no Brasil

Sim

4

70

10

80

Desenvolvimento
e Aprendizagem

Sim

4

70

10

80

Libras

Sim

3

40

20

60

Projeto
Integrador 1

Sim

2

20

20

40

310

90

20

2

Semanal

400

400

Leitura e
Produção de
Textos em
Língua
Portuguesa 1

Sim

4

40

40

80

Teoria da
Literatura 1

Sim

4

80

0

80

Teoria Linguística
1

Sim

4

80

0

80

Carga horária total
do período

21

4

Carga horária total
do período

21

5

Carga horária total
do período
6

21

Filologia
Românica

Sim

3

50

10

60

Língua Latina

Sim

4

70

10

80

Projeto
Integrador 2

Sim

2

20

20

40

340

80

420

Leitura e
Produção de
Textos em
Língua
Portuguesa 2

Sim

4

40

40

80

Teoria da
Literatura 2

Sim

4

80

0

80

Teoria Linguística
2

Sim

4

80

0

80

História da
Língua
Portuguesa

Sim

3

60

0

60

Planejamento,
Currículo e
Avaliação

Sim

4

50

30

80

Projeto
Integrador 3

Sim

2

20

20

40

330

90

420

Fonologia do
Português

Sim

4

60

20

80

Literatura de
Língua
Portuguesa 1

Sim

4

70

10

80

Pesquisa
Educacional

Sim

3

40

20

60

Linguística
Aplicada

Sim

4

60

20

80

Estágio
Supervisionado 1

Sim

4

20

60

80

Projeto
Integrador 4

Sim

2

20

20

40

270

150

420

Morfologia do
Português

Sim

4

60

20

80

Literatura de
Língua
Portuguesa 2

Sim

4

70

10

80

Metodologia do
Ensino de Língua

Sim

3

40

20

60

Portuguesa

Carga horária total
do período

20

7

Carga horária total
do período

19

8

Carga horária total do
período

15

Disciplina Eletiva
1

Sim

3

40

20

60

Estágio
Supervisionado 2

Sim

4

20

60

80

Projeto
Integrador 5

Sim

2

20

20

40

250

150

Sintaxe do
Português

Sim

4

60

20

80

Literatura de
Língua
Portuguesa 3

Sim

4

70

10

80

Disciplina Eletiva
2

Sim

3

40

20

60

Estágio
Supervisionado 3

Sim

6

40

80

120

Projeto
Integrador 6

Sim

2

20

20

40

230

150

400

380

Semântica do
Português

Sim

3

40

20

60

Literatura de
Língua
Portuguesa 4

Sim

4

70

10

80

Estágio
Supervisionado 4

Sim

6

40

80

120

Projeto
Integrador 6

Sim

2

20

20

40

170

130

300

Total Geral

3140

Atividades AcadêmicoCientífico-Culturais AACC

200

Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC)

60

Carga Horária de
Integralização
Curricular (CHIC)

3400

5.1 RESUMO DAS DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES
N.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19

Disciplina
Leitura e Produção de Textos em Língua Portuguesa1
Leitura e Produção de Textos em Língua Portuguesa2
Filologia Românica
Língua Latina
Teoria Linguística 1
Teoria Linguística 2
Teoria da Literatura 1
Teoria da Literatura 2
Linguística Aplicada
História da Língua Portuguesa
Fonologia do Português
Morfologia do Português
Sintaxe do Português
Semântica do Português
Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa
Literatura de Língua Portuguesa 1
Literatura de Língua Portuguesa 2
Literatura de Língua Portuguesa 3
Literatura de Língua Portuguesa 4

Ch
Semanal
4
4
3
4
4
4
4
4
4
3
4
4
4
3
3
4
4
4
4

Ch
Total
80
80
60
80
80
80
80
80
80
60
80
80
80
60
60
80
80
80
80

5.2 DISCIPLINAS ELETIVAS
N.

Disciplina

1
2
3
4
5
6
7

Análise do Discurso
Tópicos Especiais em Análise do Discurso
Aquisição de Linguagem
Metodologia da pesquisa
Linguística Textual
Introdução aos Estudos Clássicos
Introdução às Línguas Estrangeiras 1 (espanhol,
francês e inglês)
Introdução às línguas estrangeiras 2 (espanhol,
francês e inglês)
Literatura e Retórica
Literatura e Ensino
Literatura Alagoana
Introdução às Línguas Indígenas
Literatura Dramática 1
Literatura Dramática 2
Literatura Infanto-Juvenil
Literatura Africana de Língua Portuguesa
Mitologia Greco-Romana
Gramáticas e Ensino de Línguas
Introdução à Descrição e Análise Linguística
Sociolinguística
Oralidade
Linguística Queer
Literatura Brasileira e Cinema

8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23

Ch
Semanal
3
3
3
3
3
3
3

Ch Total

3

60

3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3

60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60

60
60
60
60
60
60
60

6. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS POR SEMESTRE
PRIMEIRO SEMESTRE – TRONCO INICIAL

Disciplina: SOCIEDADE, NATUREZA E DESENVOLVIMENTO: RELAÇÕES
LOCAIS E GLOBAIS
Ementa: Reflexão crítica sobre a realidade, tendo como base o conhecimento de
mundo a partir de um contexto local e sua inserção, através de abordagem
interdisciplinar sobre sociedade, seu funcionamento, reprodução, manifestações
diversas e suas relações com a cultura.
Bibliografia Básica
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo e Sociedade; por uma teoria geral da política.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. São Paulo: UNESP, 2005.
ELIAS, N. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Rio de Janeiro,
1990.
SORJ, B. A Nova Sociedade Brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 23. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2007.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, J. J. Inclusão Étnica e Racial no Brasil. São Paulo: Attar Editora,
2006.
DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo:
Annablume/Hucitec, USP, 2002.
GONÇALVES, C. W. Paixão da Terra: ensaios críticos de ecologia e geografia. Rio
de Janeiro: Pesquisadores associados em Ciências Sociais, 1984.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 2006.
SACHS, I. Estratégias de transição para o século XXI - desenvolvimento e meio
ambiente. São Paulo: Studio Nobel, 1993.

Disciplina: PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO: CIÊNCIA E NÃO-CIÊNCIA
Ementa: Instrução e discussão sobre ciência e seus instrumentos, procedimentos e
métodos científicos, mas também sobre expressões de conhecimento tradicionais,
populares e locais, para o reconhecimento de um diálogo de saberes e a
internalização de novos paradigmas.
Bibliografia Básica
CHALMERS, A. F. O que é ciência, afinal? Trad. de Raul Fiker. São Paulo:
Brasiliense, 1993. 225p.

HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Escala
Educacional, 2006. 151 p.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Martin Claret, 2009.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. Trad. de Beatriz V.
Boeira e Nelson Boeira. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006.
POPPER, Karl R. A lógica da pesquisa científica. Trad. de Leonidas Hegenberg e
Octanny S. da Mota. São Paulo: Cultrix, s/d.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulus,
2003. 3 volumes.
Bibliografia Complementar
DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
(Coleção Os Pensadores)
DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
(Coleção Os Pensadores)
FEYERABEND, Paul. Contra o Método. Trad. de Miguel S. Pereira. Lisboa: Relógio
D’Água Editores, 1993.
KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Trad. de Beatriz V.
Boeira e Nelson Boeira. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1967.
Disciplina: LÓGICA, INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO
Ementa: Oferta de instrumentais básicos requeridos para cursar a graduação
universitária, fundamentalmente: usos da linguagem, indução e dedução; novas
tecnologias de comunicação, usos do computador e da internet; expressão escrita,
análise, interpretação, crítica textual.
Bibliografia Básica
CAMPELO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jannete.
Fontes de Informação para Professores e Profissionais. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2003.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios
e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.COPI, Irving M. Introdução à Lógica. 3
ed. Mestre Jou Editora, 1981.
JOHNSON, Steven. Cultura da interface. Como o computador transforma nossa
maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de Informação. 4. Ed. LTC
Editora, 1999
LÉVY, Pierre. O que é o virtual? Tradução: Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, 1997.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e
escrita. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Bibliografia Complementar
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço.
Tradução: Luis Paulo Rouanet. São Paulo: Loyola, 1998.

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. São Paulo: Ed. 34, 1993.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books. 1997.
PELLANDA, Nize Maria Campos; SCHLUNZEN, Elisa Tomoe Moriya; SCHLUNZEN,
Junior Klaus (Orgs). Inclusão digital. Tecendo Redes Afetivas/Cognitivas. DP&A
Editora, 2005.

Disciplina: SEMINÁRIO INTEGRADOR
Ementa: Discussão local, interdisciplinar, de integração das atividades e de
avaliação dos progressos discentes do tronco inicial. Conteúdo temático definido
pelo colegiado dos cursos dos eixos envolvidos.
Bibliografia Básica
ABLAS, L. Intercâmbio desigual e subdesenvolvimento regional no Brasil. São
Paulo: FIPE/Pioneira, 1985.
BASTOS FILHO, J. et al. Cultura e desenvolvimento. Maceió: Prodema/UFAL,
1999.
FRANCIS, D. G.; GONÇALVES, R. & PESSOA, V. L. S.. Comunicação
profissional: o ensino, a extensão e a pesquisa como práticas de construção do
conhecimento. Uberlândia/MG: Uniminas, 2004.
LEITE, L. H. A. 1996. Pedagogia de projetos: intervenção no presente. Presença
Pedagógica, v. 2, n. 8. Mar/Abril/96.
SACHS, I. Estratégias de transição para o século XXI – desenvolvimento e meio
ambiente.
SILVA, A; PINHEIRO, M; FREITAS, E. Guia para normalização de trabalhos
técnico-científicos: projetos de pesquisa, monografias, dissertações e teses. 4. ed.
Revisada. Uberlândia-MG: Uberlândia, 2004. 158 p.
Tendências da Educação Superior para o Século XXI. Anais da Conferência Mundial
sobre o Ensino Superior. Paris, 5-9 de outubro de1998, UNESCO/CRUB, Brasília,
1999.

SEGUNDO SEMESTRE – TRONCO INTERMEDIÁRIO/EIXO DA EDUCAÇÃO

Disciplina: PROJETO
TRABALHO ESCOLAR

PEDAGÓGICO,

ORGANIZAÇÃO

E

GESTÃO

DO

Ementa:O estudo da escola como organização social e educativa: concepções,
características e elementos constitutivos do sistema de organização e gestão do
trabalho escolar, segundo os pressupostos legais vigentes, na perspectiva do
planejamento e gestão participativa.

Bibliografia Básica
PETEROSKI, H. Trabalho coletivo na escola. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2005.
VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e
projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2005
VEIGA, I. P. A.; FONSECA, M. (Orgs.) As dimensões do projeto políticopedagógico. São Paulo: Papirus, 2001.
VEIGA, I. P. A.; RESENDE, L. M. G. (Orgs). Escola: espaço do projeto políticopedagógico. 7. ed. Campinas: Papirus, 2003
VIEIRA, S. L. (Org.) Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP &
A, 2002.
Bibliografia Complementar
FURLAN, M.; HARGREAVES, A. A escola como organização aprendente:
buscando uma educação de qualidade. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5.ed. Goiânia:
Alternativa, 2004.
LIMA, L. C. A escola como organização educativa: uma abordagem sociológica. 2.
ed. São Paulo: Cortez, 2003.

Disciplina: PROFISSÃO DOCENTE
Ementa: Estudo da natureza do trabalho docente, aprofundando a autonomia do
professor, sua relação com as questões de gênero, sua relação com o Estado
quanto aos aspectos político-sociais de profissionalização e proletarização, bem
como a sua formação político-legislativa, tomando a escola como lócus da docência.
Bibliografia Básica
ARROYO, Miguel. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis, [RJ]:
Vozes, 2000.
CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e
globalização: questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005.
ESTEVE, José Manuel. O mal-estar docente: a sala de aula e a saúde dos
professores. Bauru/SP: Edusc, 1999.
ESTRELA, Maria Teresa (Org.) Viver e construir a profissão docente. Porto,
Portugal: Porto, 1997.
NÓVOA, António (Org.) Vidas de professores. 2. ed. Porto: Porto, 1995
TARDIF, Maurice & LESSARD, Claude. O Trabalho docente: elementos para uma
teoria da docência como profissão de interações humanas. 2. ed. Petrópolis/RJ:
Vozes, 2005.

Disciplina: POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL
Ementa: Estudo da educação brasileira no contexto das transformações históricosociais contemporâneas, analisando as reformas políticas (estrutural e
organizacional) a partir da LDB e da legislação complementar vigentes.
Bibliografia Básica
AZEVEDO LINS, M. J. A educação como política pública. 3. ed. Campinas:
Autores Associados, 2008.
BRZEZINSKI, Iria (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo, SP: Cortez, 2001.
FAVERO, Osmar. A educação nas constituintes brasileiras (1823-1988). 3. ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
LIBÂNEO, José C. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 4. ed.
Cortez, 2007.
MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo:
Boitempo, 2008.
NEVES, Lucia Maria Wanderley. Educação e política no Brasil de hoje. 2. ed. São
Paulo: Cortez, 1994.
Bibliografia Complementar
DAVIES, Nicholas. Fundeb: a redenção da educação básica?.São Paulo: Autores
Associados, 2008.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da educação brasileira: a organização
escolar. 15. ed. Campinas: Autores Associados, 1998.
SANTOS, Clóvis Roberto dos. Educação escolar brasileira: estrutura,
administração, legislação. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2003
SAVIANI, D. Educação brasileira: estrutura e sistema. São Paulo: Autores
Associados, 2008.
SAVIANI, D. Política e educação no Brasil. São Paulo: Cortez, 2007.
SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional.
São Paulo: Autores Associados, 2008.
STEPHANOU, Maria; Bastos; Maria Helena Bastos. Histórias e memórias da
educação no Brasil. Volume III: o século XX, 2005.
Disciplina: DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Ementa: Estudo dos processos psicológicos do desenvolvimento humano na
infância, na adolescência e na fase adulta, segundo as teorias da Psicologia do
desenvolvimento e da Educação em articulação com as concepções de
aprendizagem.
Bibliografia Básica
BARONE, L.M.C.; MARTINS, L.C.B.; CASTANHO, M.I.S. (orgs.). Psicopedagogia:
teorias da aprendizagem. Casa do Psicólogo, São Paulo, 2011.
FERREIRA, M. G. Psicologia educacional: análise crítica. São Paulo, 1987.

GOULART, Iris Barbosa. Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor.
20. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e
aplicações à prática pedagógica. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 24. ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2007.
ROGERS, Carl. Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
ROSSETTI-FERREIRA, M. Clotilde; AMORIM, Kátia S., SELVA, Ana Paula;
CARVALHO, Ana Maria A. (Orgs). Rede de significações e o estudo do
desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed Editora, 2004.
SALVADOR, C.C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e
educação: psicologia evolutiva. Vol.2, Ed. Artmed, 2004.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos
psicológicos superiores. 7. ed. Martins Fontes, 2007.
Bibliografia Complementar
BEE, Helen L. A criança em desenvolvimento. 12. ed. Porto Alegre, RS: Artmed,
2011.
CAMPOS, Dinnah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. Rio de
Janeiro: Vozes, 2008.
COSTA JÚNIOR, Áderson; Luiz DESSEN, Maria Auxiliadora. A ciência do
desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
ERIKSON, E. H. Infância e sociedade. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
GALLANTIN, J. Adolescência e individualidade - São Paulo: Harbra, 1978.
LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky,
Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
LIBÂNEO, J. C. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense,
1984.
PIMENTEL, Adelma e ARAÚJO, Lucivaldo da Silva. Concepção da criança na pósmodernidade. Revista Psicologia Ciência e Profissão, 2007.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes,
2007.
Disciplina: LIBRAS
Ementa: Estudo da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), da sua estrutura
gramatical, de expressões manuais, gestuais e do seu papel para a comunidade
surda.
Bibliografia Básica
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Valkíria Duarte; MAURICIO, Aline
Cristina. Novo Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua Brasileira
de Sinais. Volumes I e II. São Paulo: Edusp, 2009.

FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1995.
GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados,
1996.
QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais. Brasília:
SEESP/MEC, 2004.
SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro:
Imago, 1990.
STRNADOVÁ, Vera. Como é ser surdo. Petrópolis: Arara Azul, 2000.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR 1
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo, estruturado a
partir de atividades interdisciplinares; como componente do Eixo Articulador, terá
como objetivo principal a reflexão sobre os elementos da prática pedagógica no
contexto da divisão social e técnica do trabalho escolar, com base nos saberes
envolvidos na formação do/a pedagogo/a, por meio da observação e investigação da
realidade educativa, em especial da Prática Pedagógica.
Bibliografia Básica
FAZENDA, I. Dicionário em construção: Interdisciplinaridade. 3 ed. São Paulo:
Cortez, 2003.
FAZENDA, I. Didática e interdisciplinaridade. 8. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003
FAZENDA, I. Interdisciplinaridade: historia, teoria e pesquisa. 4. ed. Campinas:
Papirus, 1999.
FAZENDA, I. Interdisciplinaridade: qual é o sentido? São Paulo: Paulus, 2003.
FLORES, Terezinha M.V. Ensaio sobre as relações interdisciplinares: assumindo as
impredictibilidades e imprevisibilidades. In: SILVA, Dinorá Fraga da; SOUZA, Nádia
G.S. de.(org.) Interdisciplinaridade na sala de aula: uma experiência pedagógica
nas 3ª e 4ª séries do primeiro grau. Porto Alegre : Ed. da Universidade/UFRGS,
1995.

TERCEIRO SEMESTRE – TRONCO PROFISSIONALIZANTE
Disciplina: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO EM LÍNGUA PORTUGUESA 1
Ementa: Prática de leitura e de produção de diversos gêneros, em português,
fundamentadas no conceito de linguagem como atividade interlocutiva e no texto
como unidade básica significativa na língua.
Bibliografia Básica
FAVERO, Leonor. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2009.
KOCH, I. G. A Coerência textual. São Paulo: Contexto, 2009.

MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Org.) Gêneros textuais e ensino. 5. ed. Rio
de Janeiro: Lucerna, 2007.
KOCH, I.G. A coesão textual. 5. ed. São Paulo: Contexto, 1992.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
Bibliografia Complementar
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
KOCH, I. G. Argumentação e linguagem. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
KOCH, I.G. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros
compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
ORLANDI, E. P. Discurso e leitura. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2012

e

Disciplina: TEORIA DA LITERATURA 1
Ementa: Reflexão sobre fundamentos da teoria da literatura, natureza e função de
seu objeto e conceituação dos gêneros literários, desde a Antiguidade aos estudos
contemporâneos, com base na análise de textos teórico-críticos.
Bibliografia Básica
CANDIDO, Antonio et al. A personagem de ficção. 11.ed. São Paulo: Perspectiva,
2002.
CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. São Paulo: BECA, 1999.
LEITE, Ligia Chiappini Moraes. O foco narrativo. São Paulo: Ática, 1985.
MOISÉS, Massaud. A criação literária. 3 volumes. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1997.
SOARES, Angélica. Gêneros literários. 7. ed. São Paulo: Ática, 2007.
Bibliografia Complementar
BRAIT, Beth. A personagem. São Paulo: Ática, 1985.
GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. 7. ed. São Paulo: Ática,
2002.
DIMAS, Antonio. Espaço e romance. 2. ed. São Paulo: Ática, 1987.
GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons e ritmos. São Paulo: Ática, 1985.
MESQUITA, Samira Nahid de. O enredo. 2. ed. São Paulo: Ática, 1987.

Disciplina: TEORIA LINGUÍSTICA 1
Ementa: Panorama geral dos fenômenos da linguagem e suas abordagens, dos
estudos tradicionais à teoria linguística. Pressupostos teórico-metodológicos das
correntes teóricas da Linguística moderna.

Bibliografia Básica
BORBA, Francisco da Silva. Introdução aos estudos linguísticos. 16. ed.
Campinas: Pontes, 2008.
CARVALHO, Castelar. Para compreender Saussure: fundamentos e visão crítica.
19. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de linguística. 2. ed. São Paulo: Contexto,
2011.
MARTIN, R. Para entender a linguística: epistemologia elementar de uma
disciplina. Trad. Marcos Bagno, São Paulo: Parábola, 2003
NORMAND, Claudine. Convite à linguística. São Paulo: Contexto, 2009.
Bibliografia Complementar
CAMARA Jr., J. Mattoso. Dicionário de linguística e gramática. 25. ed. Petrópolis:
Vozes, 2001.
CARBONI, Florence. Introdução à linguística. São Paulo: Autêntica, 2008.
CARNEIRO, M. T. (Org.). Pistas e travessias. Rio de Janeiro: Editora da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 1999.
DUBOIS, J. et al. Dicionário de Linguística. São Paulo: Cultrix, 1998.
MAHMOOUDIAN, Morteza. A linguística hoje. São Paulo: Edições 70, 1983.

Disciplina: LÍNGUA LATINA
Ementa: Estudo das estruturas básicas do latim e seu funcionamento como
fundamento das línguas românicas, máxime o português.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina. 29. ed. São Paulo: Saraiva,
2000.
BERGE, D. et ali. ARS latina: curso prático da língua latina. Petrópolis: Vozes, 1970.
CARDOSO, Z. A. Iniciação ao latim. 6. ed. São Paulo: Ática, 2009.
GARCIA, J. M. Introdução à teoria e pratica do latim. 3. ed. Brasília, DF: UNB,
2008
REZENDE, A. M. Latina essentia: preparação ao latim. 4.ed. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2009
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Marcos. Latim para todos. Aracaju: J. Andrade, 2007.
BUSSARELLO, Raulino. Dicionário Básico Latino-Português. Florianópolis:
EDUFSC, 1998.
COMBA, Pe. Júlio. Programa de Latim. 1º volume: Introdução à Língua Latina. 19.
ed. São Paulo: Salesiana;Dom Bosco, 2003.
FURLAN, Oswaldo Antônio. Latim para o português: gramática, língua e literatura.
Florianópolis: EdUFSC, 2006.
RONAI, Paulo. Gradus Primus. São Paulo: Cultrix, 1985 (reimpressão 2011).

Disciplina: FILOLOGIA ROMÂNICA
Ementa: Visão evolutiva do latim vulgar para as modernas línguas românicas.
Estudo histórico-comparativo de alguns aspectos das principais línguas românicas,
tendo em vista a compreensão dos mecanismos de funcionamento linguístico.
Bibliografia Básica
BASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. São Paulo: EDUSP,
2001.
ELIA, Silvio; ELIA, Silvio. Preparacao a linguistica romanica. Rio de Janeiro: Ao
Livro Técnico, 2004.
FARACO, Carlos Alberto. Linguística histórica: uma introdução ao estudo da
história das línguas. 2. ed. São Paulo: Ática, Parábola, 2005.
ILARI, Rodolfo. Linguística românica. 3. ed. São Paulo: Ática, 2008.
VASCONCELLOS, Carolina Michaelis de. Lições de filologia portuguesa. Lisboa:
Dinalivro, 1956.
WILLIAMS, Edwin B. Do latim ao português: fonologia e morfologia históricas da
língua portuguesa. 7. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2001.
Bibliografia Complementar
BUENO, Francisco Silveira. Estudos de Filologia Portuguesa. São Paulo: Saraiva,
1967.
IORDAN, I. Introdução à Linguística Românica. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1973.
LAUSBERG, H. Linguística Românica. Lisboa: Fundação Calouste Guklbenkian,
1974.
MELO, Gladston Chaves de. Iniciação à Filologia Portuguesa. Rio de Janeiro,
Acadêmica, 3 ed., 1967.
SILVA NETO, Serafim da. Introdução ao Estudo da Filologia Portuguesa. Rio de
Janeiro, Grifo, 1976.
TARALLO, Fernando. Tempos Linguísticos. São Paulo: Ática, 1990.
VIDOS, B. E. Manual de Linguística Românica. Trad. do Prof. José Pereira da
Silva. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1996.
WALTER, Henriette. A aventura das línguas no Ocidente. São Paulo: Mandarin,
1997.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR 2
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso.
Bibliografia
Contempla todas as referências bibliográficas utilizadas pelas disciplinas do 3º
período, além das específicas que o projeto necessitar.

QUARTO SEMESTRE
Disciplina: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS EM LÍNGUA PORTUGUESA 2
Ementa: Prática de leitura e produção de textos do gênero acadêmico, em
português, fundamentadas no conceito de linguagem como atividade interlocutiva e
no texto como unidade básica significativa na língua.
Bibliografia Básica
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1995.
KOCH, Ingedore V. A inter-ação pela linguagem. 10. ed. São Paulo: Contexto,
2008.
ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Planejar gêneros acadêmicos. 4. ed. São Paulo:
Parábola, 2008.
PERROTA, Claudia. Um texto para chamar de seu: preliminares sobre a produção
do texto acadêmico. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2004.
ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo:
Parábola, 2005.
MOTTA-ROTH, Désirée. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola,
2010.
Bibliografia Complementar
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da língua
portuguesa. 5. Ed. São Paulo: Global Editora, 2009.
CINTRA, Lindley; CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo.
5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2007.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio da Língua
Portuguesa. 5. ed. São Paulo: Positivo Livros.
HENRIQUES, Claudio Cezar; SIMÕES, Darcilia Marindir P. (Org.). A redação de
trabalhos acadêmicos: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2003.
XAVIER, Antonio Carlos. Como fazer e apresentar trabalhos científicos em
eventos acadêmicos. Recife: Respel, 2010.

Disciplina: TEORIA DA LITERATURA 2
Ementa: Estudo das correntes críticas do século XX, tanto as de caráter imanente
(Formalismo Russo, New Criticism) quanto as que relacionam a análise da literatura
a fatores externos (crítica sociológica, psicológica), com base em leituras teóricocríticas e respectivos suportes literários.
Bibliografia Básica
LIMA, Luiz Costa (org.). Teoria da literatura em suas fontes. 2 vols. 3. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
LIMA, Luiz Costa. Mímesis e modernidade: formas das sombras. 2. ed. atual. São
Paulo: Paz e Terra/Graal, 2003.

MARTINS, Maria Helena (Org.). Rumos da crítica. São Paulo: SENAC/ITAÚ
Cultural, 2000.
MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 2004.
PROENÇA FILHO, Domicio. A linguagem literária. 9. ed. São Paulo: Ática, 2011.
Bibliografia Complementar
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. 6. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 2000.
CHALHUB, Samira. A metalinguagem. 4. ed. São Paulo: Ática, 1998.
TOLEDO, Dionísio de Oliveira (org.). Teoria da literatura: formalistas russos. 2. ed.
Porto Alegre: Globo, 1976.
WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da literatura e metodologia dos
estudos literários. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
WINSATT, William K.; BROKKS, Cleanth. Crítica literária: breve história. 2. ed.
Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1980.

Disciplina: TEORIA LINGUÍSTICA 2
Ementa: Estudo de tendências teóricas linguísticas contemporâneas pósestruturalistas, que relacionam os aspectos linguísticos e os sociais, seja através da
noção de variação (Sociolinguística Laboviana), da interação qualitativa
(Sociolinguística Interacional), do enunciado como unidade de análise (Teorias da
Enunciação e da Pragmática), do texto como unidade de análise (Linguística
textual) e do discurso (as diferentes análises do discurso).
Bibliografia Básica
CALVET, L. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola, 2002.
FÁVERO, Leonor L. & KOCH, Ingedore, G. V.. Linguística textual: introdução. 3.ed.
São Paulo: Cortez, 1994.
FERNANDES, Cleudemar Alves. Análise do discurso: reflexões introdutórias . 2.
ed. rev. e ampl. São Carlos: Clara luz, 2008.
MOLLICA, Maria Cecília; BRAGA, Maria Luiza. Introdução à sociolinguística: o
tratamento da variação. 2. ed. Contexto, 2004.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos.
Campinas, SP: Pontes, 1999.
Bibliografia Complementar
CASTILHO, Ataliba et alii. Gramática do português falado. Campinas: Editora da
Unicamp.
CORACINI, M.J. et alii (orgs.). Práticas Identitárias: Língua e Discurso. São Carlos:
Clara Cruz, 2006.
KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997.
BARROS, Diana L.P. & FIORIN, José L. Dialogismo, polifonia e intertextualidade.
São Paulo: Edusp, 1994.
LEROY, M. As grandes correntes da linguística moderna. São Paulo: Cultrix,
1971.

Disciplina: PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
Ementa: Estudo dos princípios, fundamentos e procedimentos do planejamento, do
currículo e da avaliação, segundo os paradigmas e normas legais vigentes
norteando a construção do currículo e do processo avaliativo no Projeto Político
Pedagógico da escola de Educação Básica.
Bibliografia Básica
BRZEZINSKI, Iria (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 5. ed.
São Paulo, SP: Cortez, 2001.
HERNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por
projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre:
ARTMED, 1998.
LUCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos.
16. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. 11. ed.
Campinas, SP: Papirus, 2005.
ROMÃO, José Estáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 6. ed.
Cortez: Instituto Paulo Freire, 2005.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo
integrado. Tradução Cláudia Shilling. Porto Alegre: ARTMED, 1998.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10. ed.
rev. Campinas: Autores Associados, 2008.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do
currículo. 3. ed. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2005.

Bibliografia Complementar
COSTA, Marisa Vorraber (org). O currículo nos limiares do contemporâneo. 2.
ed. Rio de Janeiro: DP& A, 1999.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Brasília, 20 de dezembro de 1996.
GOVERNO DO BRASIL. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica.
Resoluções CNE/CEB nº 1 de 05.07.2000; nº 2 de 19.04.1998; nº 3/98 de 26.06.98;
nº 1 de 05.07.2000; nº 2 de 19.04.1999; nº 3/99 de 03.04de 2002.
HERNANDEZ, Fernando. Repensar a função da escola a partir dos projetos de
trabalho. PÁTIO Revista Pedagógica. nº 6 ago/out, 1998.
LUCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória. São Paulo: Cortez, Autores
Associados, 1998.
ZABALA, Antoni. Conhecer o que se aprende, um instrumento de avaliação para
cada tipo de conteúdo. V Seminário Internacional de Educação do Recife. Recife,
2001.

Disciplina: HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Ementa:Estudo da origem, da expansão e dos processos de mudança da Língua
Portuguesa sob o ponto de vista diacrônico, considerando aspectos fonológicos,
morfossintáticos e semânticos.
Bibliografia Básica
COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática histórica. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milênio, 2011.
CUNHA, A. G. Dicionário etimológico da língua portuguesa. 4. ed. Rio de
Janeiro: Lexikon: FAPERJ, 2010.
NOLL, Volker. O português brasileiro: formação e contrastes. São Paulo: Globo,
2008.
NOLL, Volker; DIETRICH, Wolf (Orgs.). O Português e o Tupi no Brasil. São
Paulo: Contexto, 2010.
SILVA, Rosa Maria Mattos e. Português Arcaico. São Paulo: Contexto, 2006.
WILLIAMS, Edwin B. Do latim ao português: fonologia e morfologia históricas da
língua portuguesa. 7. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2001.
Bibliografia Complementar
CAMARA JR, Joaquim Mattoso. História e estrutura da língua portuguesa. Rio de
Janeiro: Padrão, 1985.
CARDEIRA, Esperança. O Essencial sobre a história do Português. Lisboa:
Caminha, 2006.
HOUAISS, Antônio. A crise de nossa língua de cultura. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1983. (Biblioteca Tempo Universitário 73)
ILARI, R.; BASSO, R.. O português da gente. São Paulo: Contexto, 2006.
MENDONÇA, Renato. A influência africana no português do Brasil
Ed. Nacional, 1933.
SAID ALI, Manuel. Gramática histórica da língua portuguesa. São Paulo:
Melhoramentos,1964.
SILVA, Serafim Neto. História da Língua Portuguesa. 4. Ed. Rio de Janeiro:
Presença, 1986.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR 3
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso.
Bibliografia
Contempla todas as referências bibliográficas utilizadas pelas disciplinas do 4º
período, além das específicas que o projeto necessitar.

QUINTO SEMESTRE

Disciplina: LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA 1
Ementa: Estudo do Renascimento português e suas ligações com o espírito
moderno humanista também presente na chamada literatura de informação sobre a
terra, no Brasil, assim como do Barroco, do Neoclassicismo e de manifestações préromânticas, nas literaturas portuguesa e brasileira.
Bibliografia Básica
MOISES, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 8. ed. São Paulo:
Cultrix, 1979.
COUTINHO, Afrânio (org.). A literatura no Brasil. 6 vols. 7. ed. São Paulo: Global,
2004.
SARAIVA, António José; LOPES, Óscar. História da literatura portuguesa. 2. ed.
Porto: Porto Editora, s/d.
PÉCORA, Alcir. Teatro do sacramento. São Paulo: EDUSP, 1994.
SARAIVA, Antonio J. O discurso engenhoso. São Paulo: Perspectiva, 1980.
Bibliografia Complementar
AZEVEDO, João Lúcio de. História de Antônio Vieira, 2 tomos. São Paulo:
Alameda, 2008.
SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva, 1978.
VIEIRA, Antonio. Sermões, tomos 1 e 2. Org. de Alcir Pécora. 3. reimp. São Paulo:
Hedra, 2003.
VIEIRA, Antonio. Cartas, 3 volumes. São Paulo: Globo, 2008.
Disciplina: FONOLOGIA DO PORTUGUÊS
Ementa: Estudo do sistema fonológico do português: segmentos, supra-segmentos,
processos e sílabas. Aspectos relevantes da descrição desse sistema para o ensino
do português com língua materna.
Bibliografia Básica
BISOL, Leda. Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2001.
CAMARA JR, J. Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes, 2008.
_____. Para o estudo da fonêmica portuguesa. 26.ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
NETTO, Waldemar F. Introdução à fonologia da língua portuguesa. São Paulo:
Hedra, 2001.
SILVA, Thaís Cristófaro. Fonética e fonologia do português. São Paulo: Contexto,
1999.
Bibliografia Complementar

CHOMSKY, Noam & HALLE, Morris. Princípios de fonologia generativa. Madrid:
Editorial Fundamentos, 1979.
HORA, Dermeval; COLLISCHONN, Gisela (orgs.). Teoria linguística: fonologia e
outros temas. João Pessoa: Editora Universitária, 2003.
SILVA, Myrian B. da. Leitura, ortografia e fonologia. São Paulo: Ática, 1993.
TODOROV, Tzevetan; FÓNAGY, Ivan; COHEN, Jean. Linguagem e motivação:
uma perspectiva semiológica. Porto Alegre: Globo, 1977.

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1
Ementa: Desenvolvimento de atividades que levem o licenciando a conhecer a
prática escolar do ensino e aprendizagem da língua Portuguesa através de
atividades de pesquisa e/ou intervenção nos âmbitos da língua oral, da leitura,
da produção textual e da análise linguística, inclusive considerando a incursão desse
licenciando nas tecnologias de informação e comunicação no ensino escolarizado.
Bibliografia básica
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola,
2003.
DIONÍSIO, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora
(orgs.). Gêneros textuais e ensino. 5.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental: língua portuguesa. Brasília, SEF/MEC, 1998.
BUNZEN, C.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no ensino médio e
formação do professor. 3.ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
DIONÍSIO, Ângela Paiva; BEZERRA, M. A. (orgs.). O livro didático de português:
múltiplos olhares. 3.ed. Rio de Janeiro, Lucerna, 2005.
Bibliografia complementar
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é e como se faz. São Paulo, Loyola,
1998.
GERALDI, W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Leitura, produção de textos e a escola.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 1994.
TRAVAGLIA, L.C.. Gramática: ensino plural. 3.ed. São Paulo, Cortez, 2007.
VAL, M. da Graça Costa & MARCUSCHI, Bete (orgs.) Livros didáticos de língua
portuguesa: letramento e cidadania. Belo Horizonte: CEALE/Autêntica, 2005.
Disciplina: LINGUÍSTICA APLICADA
Ementa: Linguística Aplicada: da história e dos conceitos a uma “etnolinguística da
fala viva” – abordagem epistemológica que focaliza problemas de usos da linguagem
enfrentados por participantes do discurso em um dado contexto social. Língua e
viradas pragmática e discursiva. Leitura em perspectiva transversal, pelo viés
enunciativo-discursivo.
Currículo
de
Língua
Portuguesa
e

representações/performances identitárias. Ideologia linguística. Tematização do
ensino e da aprendizagem de Língua Portuguesa em relação à competência
discursiva.
Bibliografia Básica
FIORIN, José Luiz. Introdução ao pensamento bakhtiniano. São Paulo: Ática,
2006.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar.
São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
ROXANE, Rojo (Org.). A prática de linguagem em sala de aula – praticando os
PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas, SP: Mercado de Letras, 2000.
SILVA, Tomaz Tadeu da.. Documentos de identidade – uma introdução às teorias
do currículo. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
_____. A produção social da identidade e da diferença. In:SILVA, Tomaz Tadeu da
(Org.). Identidade e diferença – a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2000.
BAGNO, Marcos (Org.). Linguística da Norma. 2.ed. São Paulo: Edições Loyola,
2012.
Bibliografia complementar
ANTUNES, Irandé. Aula de português. São Paulo: Parábola, 2003.
BATISTA, Antônio A. Gomes e ROXANE, Rojo (Orgs.). Livro didático de língua
portuguesa, letramento e cultura da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras,
2003.
BRAIT, Beth. Análise e teoria do discurso. In. Beth Brait (Org.). Bakhtin – outros
conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2006, p. 09-31.
GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes,
1991.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da (Org.). O português no século XXI – cenário
geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
Disciplina: PESQUISA EDUCACIONAL
Ementa: Pressupostos e características da pesquisa em educação. A pesquisa
quantitativa e qualitativa em educação. Diferentes abordagens metodológicas de
pesquisa em educação. Fontes de produção da pesquisa educacional: bibliotecas,
meios informatizados, leitura e produção de textos e artigos com diferentes
abordagens teóricas. Etapas de um projeto de pesquisa educacional para o Trabalho
de Conclusão de Curso. O profissional da educação frente aos desafios atuais no
campo da pesquisa educacional.
Bibliografia básica
ANDRÉ, Marli E. D. A. Etnografia da prática escolar. 12.ed. Campinas: Papirus,
2005.

FAZENDA, Ivani (Org.) Metodologia da pesquisa educacional. 12.ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
FAZENDA, Ivani A. Novos enfoques da pesquisa educacional. 6.ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
GATTI, Bernardete. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília:
Plano, 2007.
SANTOS-FILHO, José; GAMBOA, Silvio. (Orgs.) Pesquisa educacional:
quantidade-qualidade. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar
BICUDO, M. e SPOSITO, Vitória. Pesquisa qualitativa em educação. Piracicaba:
UNIMEP, 1994.
FRANCO, Celso e KRAMER, Sonia. Pesquisa e educação. Rio de Janeiro: Ravil,
1997.
GARCIA, Regina L. (Org.) Método: pesquisa com o cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A,
2003.
GERALDI, Corinta M.; FIORENTINI, Dario; PEREIRA, Elisabete (Orgs). Cartografia
do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas: Mercado das Letras,
1998.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber. Porto Alegre:
ARTMED, 1999.
LINHARES, Célia; FAZENDA, Ivani; TRINDADE, Vitor. Os lugares dos sujeitos na
pesquisa educacional. Campo Grande: EDUFMS, 1999.
MINAYO, Maria C. S. (Org). Pesquisa Social. 28.ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
ZAGO, N; CARVALHO, M. P. VILELA, R. (Orgs.).Itinerários de pesquisa. Rio de
Janeiro: DP&A, 2003.
Disciplina: PROJETO INTEGRADOR 4
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso.
Bibliografia
Contempla todas as referências bibliográficas utilizadas pelas disciplinas do 5º
período, além das específicas que o projeto necessitar.

SEXTO SEMESTRE

Disciplina: MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS
Ementa: Morfologia: diversos campos de ação e principais conceitos: concepções
de língua-concepções morfológicas: gramatical, sistêmico-funcional, enunciativodiscursiva e cognitiva. Morfologia como morfofonêmica, morfossintaxe e

morfossemântica. Estudo morfológico: estrutura e formação de palavras. Morfologia
e variação linguística. Análise mórfica como análise linguística (epilinguística e
metalinguística) no ensino de língua portuguesa. Ensino de língua portuguesa e
abordagens morfológicas.
Bibliografia Básica
BATISTA, Ronaldo de Oliveira. A palavra e a sentença – estudo introdutório. São
Paulo: Parábola Editorial, 2011.
ILARI, R (org.). Gramática do Português falado. Vol. II. 4.ed. Campinas, SP:
Editora da UNICAMP, 2002.
KOCK, Ingedore Villaça e SILVA, M; Cecília P. de Souza. Linguística Aplicada ao
Português: Morfologia. 18 ed. SP: Cortez, 2011.
PERINI, Mário A. Gramática descritiva do português. 4.ed. São Paulo: Ática,
2006.
PERINI, Mario A. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010.
ROCHA, Luiz Carlos A. Estruturas morfológicas do português. 2.ed. Belo
Horizonte: EdUFMG, 2008.
Bibliografia complementar
BAGNO, Marcos. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo:
Parábola Editorial, 2011.
BEZERRA, Maria Auxiliadora e REINALDO, Maria Augusta. Análise linguísticaafinal, a que se refere? São Paulo: Cortez, 2013.
CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1986.
CENTURION, Rejane. O político na língua: um olhar discursivo sobre a sufixação.
São Carlos, SP: Pedro e João Editores, 2010.
KEHDI, V. Morfemas do português. São Paulo: Ática, 1992.
LARORA, M.N. Manual de morfologia do português. Campinas, SP: Pontes, 1994.
SILVA, Caio César Castro. A parassíntese em português: as relações entre
cultura, léxico e frequência na linguística cognitiva [Dissertação de Mestrado].
Rio de Janeiro: UFRJ, 2012.
ZANOTTO, Normélio. Estrutura mórfica da Língua Portuguesa. 3 ed. Caxias do
Sul- R S: Educs, 1996.
Disciplina: LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA 2
Ementa:Estudo da produção literária do Romantismo (o romance histórico
português,a vertente indianista brasileira, o romance social e de costumes, a poesia
intimista e a social), do Realismo (a inclusão da poesia realista e a do cotidiano em
Portugal), do Naturalismo, do Parnasianismo e do Simbolismo, em Portugal e no
Brasil.
Bibliografia básica
BALAKIAN, Anna. O simbolismo. São Paulo: Perspectiva, 2007.
BOSI, Alfredo. Machado de Assis: o enigma do olhar. 4.ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.

REBOUL, Olivier. Introdução à retórica. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
SCHWARTZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. 6. ed. São Paulo: Duas Cidades,
2012.
______. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. 4. ed. São
Paulo: Editora 34, 2000.
Bibliografia Complementar
CANDIDO, Antonio. Ficção e confissão: ensaios sobre Graciliano Ramos. São
Paulo: Editora 34, 1992.
CITELLI, Adilson. Roteiro de leitura: os sertões de Euclides da Cunha. 3. ed. São
Paulo: Ática, 2001.
FARACO, Carlos Emílio. Roteiro de leitura: a escrava Isaura de Bernardo
Guimarães. São Paulo: Ática, 1998.
GARBUGLIO, José Carlos. Roteiro de leitura: poesia de Manuel Bandeira. São
Paulo: Ática, 1998.
GOMES, Álvaro Cardoso. O poético: magia e iluminação. São Paulo:
Perspectiva/EDUSP, 1989 (Coleção Debates, 228).

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2
Ementa:
Desenvolvimento
de
experiências
relativas
à
prática
do
ensino/aprendizagem da literatura e de seus modos de interpretação com base em
conhecimentos, adquiridos no curso de Letras, das disciplinas Teoria da Literatura e
Literaturas de Língua Portuguesa.
Bibliografia Básica
BLOOM, Benjamin et al. Taxionomia de objetivos educacionais: domínio
cognitivo. Trad. de Flávia Maria Sant’Anna. Porto Alegre: Globo, 1977.
CEREJA, William Roberto. Ensino de literatura: uma proposta dialógica para o
trabalho com literatura. São Paulo: Atual, 2005.
FREITAS, Alice Cunha de; CASTRO, Maria de Fátima F. (Orgs.). Língua e
literatura: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2003.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6.ed. São Paulo:
Ática, 2008.
LEAHY-DIOS, Cyana. Educação literária como metáfora social: desvios e rumos.
Niterói, Eduff, 2000.
MAIA, Ângela dos Santos; LIMA, Roberto Sarmento. Poesia é brincarcom
palavras: leitura do poema infantil na sala de aula. Maceió: Edufal; Brasília: Inep,
2002.

Disciplina: METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ementa: Estudo de métodos de ensino voltados ao trabalho com leitura, escrita,
gramática e oralidade numa dimensão interacional da linguagem. Relação entre
ensino de língua e literatura na educação básica. Livro didático.
Bibliografia Básica
ANTUNES, Irandé. Aula de português. São Paulo: Parábola, 2003.
DIONÍSIO, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora
(orgs.). Gêneros textuais e ensino. 5.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a
sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.
FREITAS, Maria Teresa de Assunção; COSTA, Sérgio Roberto. Leitura e escrita de
adolescente na internet e na escola. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino. Exercícios de militância e divulgação.
Campinas: Mercado de Letras, 1996.
Bibliografia Complementar
BAGNO, Marcos. Língua materna: letramento, variação e ensino. São Paulo:
Parábola, 2002.
GERALDI, W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Leitura, produção de textos e a escola.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 1994.
TRAVAGLIA, L.C.. Gramática: ensino plural. 3.ed. São Paulo, Cortez, 2007.
VAL, M. da Graça Costa & MARCUSCHI, Bete (orgs.) Livros didáticos de língua
portuguesa: letramento e cidadania. Belo Horizonte: CEALE/Autêntica, 2005.

Disciplina: ELETIVA 1
Ementa:
Vide Ementa da disciplina escolhida pelo colegiado.
Bibliografia
Vide Bibliografia da disciplina.
Disciplina: PROJETO INTEGRADOR 5
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso.
Bibliografia
Contempla todas as referências bibliográficas utilizadas pelas disciplinas do 6º
período, além das específicas que o projeto necessitar.

SÉTIMO SEMESTRE

Disciplina: SINTAXE DO PORTUGUÊS
Ementa: Estudo da sintaxe do Português: estrutura da sentença e do período.
Concordância e regência. Aplicações ao ensino de português.
Bibliografia básica
AZEREDO, José Carlos. Iniciação à Sintaxe do português. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1990.
BECHARA, Evanildo. Lições de Português pela análise sintática. 18. ed. Lucerna,
2006.
CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
KOCH, Ingedore & SOUZA E SILVA, Cecília Perez. Linguística aplicada ao
português: Sintaxe. 15.ed. São Paulo: Cortez Editora, 2009.
KURY, Adriano da Gama. Novas Lições de Análise Sintática. 9. ed. São Paulo:
Ática, 1999.
PERINI, Mário. Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010.
Bibliografia Complementar
AZEREDO, José Carlos S. de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São
Paulo: Publifolha, 2009.
CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1998.
CARONE, Flávia de Barros. Subordinação e Coordenação. Confrontos e
Contrastes. São Paulo: Ática, 1997. Série Princípios, Vol. 138.
CASTILHO, Ataliba T. de. Nova Gramática do Português Brasileiro. São Paulo:
FAPESP/Contexto, 2010.
LOBATO, Lucia. Sintaxe gerativa do português: da Teoria Padrão à Teoria da
Regência e Ligação. Belo Horizonte: Editora Vigília, 1986.
MACAMBIRA, José R. A Estrutura Morfossintática do Português. São Paulo:
Pioneira, 2001.
MIRA MATEUS, Maria Helena et al..Gramática da língua portuguesa. Lisboa:
Editorial Caminho, 2003.

Disciplina: LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA 3
Ementa: Estudo da produção literária dos períodos do Realismo, do Naturalismo e
do Parnasianismo, no Brasil e em Portugal (incluindo-se a poesia portuguesa realista
e do cotidiano).
Bibliografia básica
ABDALA JUNIOR, Benjamin (Org). Literatura, história e política: literaturas de
língua portuguesa no século XX. São Paulo: Ática, 1989.

_____. Ecos do Brasil: Eça de Queirós, leituras brasileiras e portuguesas. São
Paulo: Senac/ São Paulo, 2000.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 37. ed. rev. e atual. São
Paulo: Cultrix, 2006.
BUNZEN, C.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no ensino médio e
formação do professor. 3. ed. São Paulo, Parábola Editorial, 2009.
ROJO, R. H. R.; BATISTA, A. A. (orgs.). Livro didático de língua portuguesa,
letramento escolar e cultura da escrita. Campinas, Mercado de Letras/EDUC,
2003.
Bibliografia complementar
CANDIDO, Antonio; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira:
do Romantismo ao Simbolismo. 6. ed. São Paulo; Rio de Janeiro: Difusão Europeia
do Livro, 1976. v. 2.
SERRÃO, Joel. Obra completa de Cesário Verde. Lisboa: Portugália, 1970.
_____. Presença da literatura brasileira: Modernismo. 5. ed. rev. São Paulo:
DIFEL, 1979. vol. 3.
FERREIRA, Alberto. Perspectiva do Romantismo em Portugal (1833- 1865) 2. ed.
Lisboa: Moraes Editores, 1979.
Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3
Ementa: Atividade de observação, análise crítica e planejamento da prática docente
na educação básica, exercida sob supervisão docente, como subsídio para o
exercício do ensino de língua portuguesa.
Bibliografia básica
BRANDÃO, Helena Negamine (cord.). Gêneros do discurso na escola. São Paulo:
Cortez, 2003.
CASTILHO, Ataliba T. de. A língua falada no ensino de português. São Paulo:
Contexto, 2002.
GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes,
1991.
_____. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2006.
MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). Gêneros textuais e
ensino. 5.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
Bibliografia complementar
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental: língua portuguesa. Brasília, SEF/MEC, 1998.
CHIAPPINI, Lígia (coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo, Cortez,
1997.
DUTRA, Rosália. O falante gramático: introdução à prática de estudo e ensino do
português. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
HAUY, A. B. Da necessidade de uma gramática padrão da língua portuguesa.
São Paulo: Ática, 1983.

ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo: Martins
Fontes, 1997.

Disciplina: ELETIVA 2
Ementa:
Vide Ementa da disciplina escolhida pelo colegiado.
Bibliografia
Vide Bibliografia da disciplina.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR 6
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso.
Bibliografia
Contempla todas as referências bibliográficas utilizadas pelas disciplinas do 7º
período, além das específicas que o projeto necessitar.

OITAVO SEMESTRE

Disciplina: SEMÂNTICA DO PORTUGUÊS
Ementa: Análise de questões sobre fundamentos de significado e de produção do
sentido nas línguas naturais, especialmente na língua portuguesa.
Bibliografia Básica
ILARI, Rodolfo e GERALDI, J. W. Introdução à semântica. 7.ed. São Paulo:
Contexto, 2012.
LYONS, J.. Semântica. São Paulo, Presença, 1980.
MARQUES, Maria Helena Duarte. Iniciação à semântica. 7.ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2011.
PIRES DE OLIVEIRA, Roberta. Semântica formal. Campinas: Mercado de Letras,
2001.
MARQUES, M. H. D. Iniciação à Semântica. 7.ed. Rio de Janeiro, Jorge Zahar,
2011.
MUSSALIM, Fernanda. Introdução à Linguística, Vol. 2. São Paulo: Cortez, 2009.
Bibliografia Complementar
GREIMAS, A. J. Semântica estrutural. São Paulo, Cultrix & Edusp, 1976.

GUIRAUD, P. A Semântica. 2. ed. São Paulo, Difel, 1975.
ILARI, R. e outro. Semântica. 2. ed. São Paulo, Ática, 1985.
KEMPSON, R. M. Teoria semântica. Rio de Janeiro, Zahar, 1980.
MOURA, Heronides. Significação e contexto. Florianópolis: Editora Insular, 1999.
SEARLE, J. Atos de Linguagem. Coimbra: Almedina, 1984.
TAMBA-MECZ, Irene. Semântica. São Paulo: Parábola Editorial, 2002.

Disciplina: LITERATURA DE LÍNGUA PORTUGUESA 4
Ementa: Estudo da produção literária do Simbolismo como processo de deflagração
e amadurecimento da modernidade e como momento de abertura para a
compreensão das tendências do Modernismo e das variadas manifestações da
literatura contemporânea, em Portugal, no Brasil e em países africanos de língua
portuguesa.
Bibliografia Básica
FABRIS, Annateresa (org.). Modernidade e modernismo no Brasil. 2.ed. São
Paulo: Mercado das Letras, 2010.
OLIVEIRA, Vera Lúcia de. Poesia, mito e história no modernismo brasileiro. São
Paulo: UNESP/FURB, 2002.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Fernando Pessoa: aquém do eu, além do outro. 3.ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SEABRA, José Augusto. O heterotexto pessoano. São Paulo: Perspectiva, 1988
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. 19.
ed. Petrópolis,RJ: Vozes, 2009.
Bibliografia Complementar
BELLINE, Ana Helena Cizotto. Roteiro de leitura: O primo Basílio de Eça de
Queirós. São Paulo: Ática, 1997.
COSTA, Lígia Militz da. A poética de Aristóteles: mimese e verossimilhança. São
Paulo: Ática, 2001.
GUIDIN, Márcia Lígia. Roteiro de leitura: a hora da estrela de Clarice Lispector. 2.
ed. São Paulo: Ática, 1998.
MOISÉS, Carlos Felipe. Roteiro de leitura: poemas de Álvaro de Campos de
Fernando Pessoa. São Paulo: Ática, 1998.
MOISÉS, Massaud. O simbolismo (1893-1902). 4. ed. São Paulo: Cultrix, 1973
(Coleção A literatura brasileira, IV).

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4
Ementa: Atividade de observação, análise crítica e planejamento da prática docente
na educação básica, exercida sob supervisão docente, como subsídio para o
exercício do ensino de línguas.

Bibliografia básica
BRANDÃO, Helena Negamine (cord.). Gêneros do discurso na escola. São Paulo:
Cortez, 2003.
BUNZEN, C.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no ensino médio e
formação do professor. 3.ed. São Paulo, Parábola Editorial, 2009.
CASTILHO, Ataliba T. de. A língua falada no ensino de português. São Paulo:
Contexto, 2002.
GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes,
1991.
_____. (org.). O texto na sala de aula. 4.ed. São Paulo: Ática, 2006.
MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). Gêneros textuais e
ensino. 5.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
Bibliografia complementar
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental: língua portuguesa. Brasília, SEF/MEC, 1998.
CHIAPPINI, Lígia (coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo, Cortez,
1997.
COSTA VAL, M. G. Atividades de produção de textos escritos em livros didáticos de
5ª a 8ª séries do ensino fundamental. In: ROJO, R. H. R.; BATISTA, A. A. (orgs.).
Livro didático de língua portuguesa, letramento escolar e cultura da escrita.
Campinas, Mercado de Letras/EDUC, 2003, pp. 125-152.
DUTRA, Rosália. O falante gramático: introdução à prática de estudo e ensino do
português. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
HAUY, A. B. Da necessidade de uma gramática padrão da língua portuguesa.
São Paulo: Ática, 1983.
ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo: Martins
Fontes, 1997.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR 7
Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a
partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada
curso.
Bibliografia
Contempla todas as referências bibliográficas utilizadas pelas disciplinas do 8º
período, além das específicas que o projeto necessitar.

EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS ELETIVAS

Disciplina: ANÁLISE DO DISCURSO
Ementa: Introdução à Análise do Discurso. História da AD na França e no Brasil.
Objeto e método. Relação língua e discurso. Discurso e texto. Categorias teóricas e
metodológicas: intradiscurso, interdiscurso, memória discursiva, condições de
produção.
Bibliografia Básica
AUTHIER-REVUZ, Jacqueline. Palavras incertas: as não-coincidências do dizer.
Campinas: Ed. da UNICAMP, 1998.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 17.ed. Trad. Laura Fraga de Almeida
Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 2008.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do obvio.
Campinas: Editora da Unicamp, 1997.
_____. O Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1997.
_____. Sobre os contextos epistemológicos da análise de discurso. In: Escritos 4.
Publicação do Labeurb/Nudecri/Unicamp, 1999.
SAUZA, Pedro. A interpretação como permanente estado de intolerância. In: Análise
do discurso no Brasil: mapeando conceitos, confrontando limites. São Carlos:
Claraluz, 2007.
Bibliografia Complementar
BAKHTIN, Mikhail-Voloshinov. Questões de literatura e de estética: a teoria do
romance. São Paulo: EdUNESP; Hucitec, 1993.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 5. ed. Petrópolis: Vozes,
1987b. ORLANDI, Eni. Gestos de leitura: da história no discurso. Campinas: Editora
da UNICAMP, 1994.
POSSENTI, Sírio. Os limites do discurso. Curitiba: Criar Edições, 2002.

Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS EM ANÁLISE DO DISCURSO
Ementa: Estudo da relação discurso, sujeito, história e ideologia. O sujeito e a práxis
discursiva na relação objetividade e subjetividade. Análise do Discurso, práticas
sociais e concepção de história. Questões teórico-metodológicas da AD. O discurso
como estrutura e acontecimento. Desenvolvimento de análise de materialidades
discursivas.
Bibliografia Básica
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 13.ed. São Paulo:
HUCITEC, 2013.
FIORIN, José Luiz. Elementos de análise de discurso. São Paulo: Contexto, 2011.
MALDIDIER, Denise. A inquietação do discurso. Campinas: Pontes, 2003.

MAINGUENEAU, Dominique. Novas tendências em Análise do Discurso. São
Paulo: Pontes, 1997.
_____. Gênese dos discursos. São Paulo: Parábola, 2008.
NAVARRO, Pedro (Org.) O discurso nos domínios da linguagem e da história.
São Carlos: Claraluz, 2008.
Bibliografia Complementar
CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUEANEU, Dominique. Dicionário de Análise de
Discurso. São Paulo: Contexto, 2008.
GREGOLIN, M.R. et al. Discurso e Mídia. A cultura do espetáculo. São Carlos:
Claraluz, 2003.
HENRY, Paul. Sentido, sujeito, origem. In: ORLANDI, Eni (org). Discurso
Fundador. Campinas, SP: Pontes, 1993.
ORLANDI, Eni. A linguagem e seu funcionamento. Campinas: Pontes, 1996.
_____. Interpretação, autoria, leitura, efeitos sobre o trabalho simbólico. Rio de
Janeiro: Vozes: 1998.
_____. As formas do silêncio. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.

Disciplina: AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM
Ementa: Estudo das relações entre as áreas da Aquisição de Linguagem, da
Linguística e da Psicologia ao longo do intervalo de tempo que compreende a
criação da disciplina Psicolinguística, em 1954, até os dias de hoje, buscando
destacar as concepções de linguagem e de criança subentendidas nas diferentes
abordagens que serão adotadas pelas principais teorias empirista, racionalista e
sociointeracionista.
Bibliografia Básica
BOTELHO, Paulo. Linguagem e letramento na educação de surdos. Belo
Horizonte: Autêntica, 2002.
CHAPMAN, Robin S. Processos e distúrbios na aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996.
CHOMSKY, N. Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente. São
Paulo: EdUNESP, 2002.
FERNANDES, Eulália. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.
GUIMARÃES DE LEMOS, M. T..A língua que me falta. Uma análise dos estudos
em aquisição da linguagem. São Paulo: Mercado de Letras, 2002.
KATO, Mary A. Sintaxe e aquisição na teoria de Princípios e Parâmetros. In: Letras
de Hoje, Porto Alegre, v. 30, n. 4, p. 57-73, 1995.
Bibliografia Complementar
ALBANO, E. Da fala à linguagem: tocando de ouvido. São Paulo: Martins Fontes,
1992.
FLETCHER, Paul. Compêndio da linguagem da criança. Porto Alegre: Artes
Médicas.

GOLDGRUB, F. W. A máquina do fantasma. Aquisição da linguagem &
Constituição do sujeito. São Paulo: Ed. UNIMEP, 2004.
MENYUK, Paula. Aquisição e desenvolvimento da linguagem. São Paulo:
Pioneira, 1975.
PIAGET, J. A linguagem da Criança. São Paulo: Martins Fontes,1987.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes,
(1934)1992.
Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA
Ementa: Estudo do projeto de pesquisa e monografia. Determinação de tema, de
problema e de elementos estruturais de projeto de pesquisa e de trabalho
monográfico.
Bibliografia Básica
BASTOS, L. R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M.; DELUIZ, N. Manual para
elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e
monografias anexos ilustrativos e glossários de termos técnicos. 40. ed. Rio de
Janeiro: LTC Editora, 1995.
POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. Trad. Leônidas Hegenberg e Octanny
S, da Motta. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1972.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. São
Paulo: Cortez. 2007.
Bibliografia Complementar
COSTA, Marcos Roberto Nunes. Manual para normatização do trabalho
acadêmico. 8. ed. Recife: Instituto Salesiano de Filosofia, 2007.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1998.
Guia Padrão de Normalização da UFAL, 2013.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico. São Paulo: Atlas, 1999.
FERRARI, Alfonso Trujillo.Metodologia da pesquisa científica. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, 1990.
Disciplina: LINGUÍSTICA TEXTUAL
Ementa: Análise de aspectos textuais-discursivos em textos, falados e escritos, do
português. Contribuições dessa análise para o ensino da leitura e da escrita.
Bibliografia Básica
ANTUNES, Irandé Costa. Lutar com palavras. 4.ed. São Paulo: Parábola, 2008.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BRANDÃO, H. N. Introdução à análise do discurso. 7.ed. Campinas: Editora da
UNICAMP, 1999.
COSTA VAL, Maria das G..Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes,
1991.

PÉCORA, Alcir. Problemas de Redação. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
Bibliografia Complementar
BASTOS, Lúcia Kopschitz. Coesão e Coerência em Narrativas Escolares. 2.ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2002.
KOCH, I. V..Argumentação e linguagem. 13. ed. São Paulo: Cortez,2011.
_____. A Coesão Textual. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2002.
_____. Desvendando os segredos do texto. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
_____. Texto e Coerência. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
_____. Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
LEFFA, Vilson J. & PEREIRA, Aracy E. (orgs.). O ensino da leitura e produção
textual. Pelotas: EDUCAT, 1999.
Disciplina: INTRODUÇÃO À LÍNGUA ESTRANGEIRA 1
Ementa: Desenvolvimento das quatro habilidades (produção de atos de fala,
recepção de atos de fala, produção escrita e compreensão de leitura), em língua
estrangeira, e das competências linguística e comunicativa via fundamentação
lexical, fonética, fonológica, sintática, semântica e pragmática, em nível introdutório.
Bibliografia
Espanhol
ARAGONÉS, L. y PALENCIA, R. Gramática de uso de español para extranjeros.
Madrid: SM, 2003.
CASTRO, Francisca. Uso de la gramática española: nivel básico. Edelsa, Madrid,
1997.
DUARTE, C. A.Diferencias de usos gramaticales entre español/português.
Madrid: Edinumen, 1999. (capítulos seleccionados).
CALZADO, A. Gramática Esencial – Con el español que se habla hoy en España y
en América Latina. Madrid: SM, 2002. (capítulos seleccionados).
ARAGONÉS, L. y PALENCIA, R. Gramática de uso de español para extranjeros.
Madrid: SM, 2003. (capítulos seleccionados).
NÚÑEZ ROMERO-LINARES, B. Tus pasatiempos de los verbos españoles.
Práctica de las formas verbales. Madrid: Edinumen, 2000.
SILVA, Cecilia F e SILVA, L. M. P. Español através de textos. Rio de Janeiro: Ao
Livro Técnico, 2001.
Francês
Dictionnaire du français - référence apprentissage.(Le Robert) Paris: Clé
International, 2002.
DUBOIS, LAGANE. La nouvelle grammaire du français. Paris: Larousse, 1997.
Forum – méthode de français. Paris: Hachette, 2000.
Reflets – méthode de français. Paris: Hachette, 2000.
Studio 100 - méthode de français. Paris: Didier, 2001.

Inglês
AZAR, Betty Schrampfer. Understanding and Using English Grammar. São Paulo:
Longman, 2000. Dicionário Oxford Escolar para Estudantes Brasileiros de
Inglês – Português-inglês / Inglês-português. Oxford University Press, 1999.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use with answers &CD- Rom /
Second Edition. São Paulo: Cambridge do Brasil, 2002.
_____. Basic Grammar in Use: Reference and Practice for Students of English.
New York: Cambridge University Pr.
OXENDEN, Clive & SELIGSON, Paul. New English File / Elementary. Oxford
University Press, 2004.

Disciplina: INTRODUÇÃO À LÍNGUA ESTRANGEIRA 2
Ementa: Paralelamente e simultaneamente ao trabalho com as competências e
habilidades básicas, necessárias ao desempenho linguístico-comunicativo
satisfatório nos processos de interação social, a disciplina busca ampliar e
consolidar o trabalho desenvolvido ao longo do primeiro semestre.
Bibliografia
Espanhol
BRUNO, F. C. y MENDOZA, M.A. Hacia el Español: curso de lengua y cultura
hispánica – nivel básico. São Paulo: Saraiva, 2006.
HERMOSO, A. González. Gramática de español como lengua extranjera. Madrid:
Edelsa, 1995.
_____. Conjugar es fácil en español. Madrid: Edelsa, 1997.
MILANI, Esther Maria. Gramática de espanhol para brasileiros.São Paulo:
Saraiva, 1999.
MORÍNIGO, A.M. Diccionario del Español de América. Madrid: Anaya, 1993.
Francês
BÉRARD, Evelyne. Grammaire utile du français. Paris: Hachette, 1989
BOULARÈS, Michèle, FRÉROT, Jean. Grammaire Progressive du Français –
niveau avancé, Paris: Clé International, 1995
CADIOT-CUEILLERON, Jean et alii. Grammaire- 350 exercices – Niveau supérieur,
Paris: Hachette, 1992
DELATOUR,D. Jennepin et alii. Grammaire du français. Paris. Hachette, 1991
DELATOUR,D. Jennepin et alii. 350 exercices de grammaire, Niveau moyen, Paris:
Hachette, 1987.
Inglês
BIBER, D.; CONRAD, S.; LEECH,G. Longman student grammar of written and
spoken English. London/New York: Longman, 2002.
GREENBAUN, & QUIRK. A student’s grammar of the English language.
London: Longman, 1990.

GRELLET, Françoise. Developing Reading Skills – A Practical Guide to Reading
Comprehension Exercises.
NUTTAL, Christine. Teaching Reading Skills in a Foreign Language. Cambridge
University Press, 1992.
SWAN, M. Practical English usage. Oxford: OUP, 1980.

Disciplina: LITERATURA E ENSINO
Ementa: Reflexão sobre as práticas pedagógicas em literatura com suporte nas
teorias estudadas no Curso de Letras.
Bibliografia básica
CEREJA, William Roberto. Ensino de literatura: uma proposta dialógica para o
trabalho com literatura. São Paulo: Atual, 2005.
COLOMER, Teresa. Andar entre livros: a leitura literária na escola. São Paulo:
Global, 2007.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2007.
SANTOS, Josalba Fabiana dos; OLIVEIRA, Luiz Eduardo (Orgs.). Literatura &
ensino. Maceió: EDUFAL, 2008.
Bibliografia complementar
AGUIAR, V.T. de. Era uma vez... na escola: formando educadores para formar
leitores. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2011.
ATAÍDE, Vicente. O ensino da literatura. Curitiba: HD Livros, 2002.
BATISTA, Antônio Augusto Gomes. O texto escolar: uma história. Belo Horizonte:
Ceale; Autêntica, 2004.
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do
leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
BRANDÃO, Helena Nagamine (Org.). Gêneros do discurso na escola: mito, conto,
cordel, discurso político, divulgação cientifica. São Paulo: Cortez, 1999.
COELHO, Nelly Novaes. O ensino da literatura. 4. ed. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1975.
COUTINHO, Afrânio. O ensino da literatura. Rio de Janeiro: Depto. de Imprensa
Nacional, 1952.
EVANGELISTA, Aracy; BRINA, Heliana; MACHADO, Maria Zélia (Orgs.). A
escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. Belo Horizonte:
Autêntica, 1999.
FARIA, Maria Alice (Org.). Narrativas juvenis: modos de ler. São Paulo: Arte &
Ciência; Assis: Núcleo Editorial Proleitura, 1997.
FISCHER, Luís Augusto. Literatura brasileira: modos de usar. Porto Alegre: L&PM,
2008.
LAJOLO, Marisa. Usos e abusos da literatura na escola: Bilac e a literatura
escolar na república velha. Rio de Janeiro/Porto Alegre: Globo, 1982.
MAGNANI, M. do R..Leitura, literatura e escola. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1998.
______. A leitura e o ensino da literatura. São Paulo: Contexto, 1998.
______(Org.). Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. 9. ed. Porto
Alegre: Mercado Aberto, 1988.

Disciplina: LITERATURA ALAGOANA
Ementa: Estudo dos textos das escolas literárias, em verso e/ou prosa, e suas
manifestações em Alagoas, segundo os sucessivos estilos de época caracterizados
como Barroco, Arcadismo, Romantismo, Parnasianismo, Simbolismo e Modernismo,
bem como as manifestações contemporâneas e a relação entre estética e contexto.
Bibliografia básica
ÁVILA, Janayna. Entre pitangas e sapotis: a crítica na imprensa alagoana nas
décadas de 20 e 30. Maceió:EDUFAL, 2009.
CAVALCANTE, Simone. Literatura em Alagoas. Maceió: Scortecci/Grafmarques,
2005.
Memória Cultural de Alagoas. Maceió, mar./set. 2001. Suplementos do Jornal
Gazeta de Alagoas.
SANT’ANNA, Moacir Medeiros de. História do modernismo em Alagoas (19221932). Maceió: EDUFAL, 1980.
Bibliografia complementar
ACCIOLY, Breno. Obras reunidas. São Paulo: Escrituras, 2000.
ALTAVILA, Jayme Lustosa de. Bibliografia de autores alagoanos. Maceió:
Catavento; Fundação Municipal de Ação Cultural, 2001.
ARAÚJO, Vera Romariz Correia de. Só ou bem acompanhado? (Reflexões sobre
literatura e cultura). Maceió: EDUFAL, 2007.
AVELAR, Romeu de. Antologia de contistas alagoanos. Maceió: Departamento de
Ciência e Cultura, 1970.
______. Contos alagoanos de hoje. São Paulo: L.R. Editores, 1982.
BOMFIM, Edilma Acioli. Razão mutilada: ficção e loucura em Breno Accioly.
Maceió: EDUFAL, 2005.
______; ROSA E SILVA, Enaura Quixabeira (Orgs.). Hora e vez de José Geraldo
Marques – a travessia mágico-poética. Maceió: EDUFAL, 2000.
BRANDÃO, Izabel (Org.). Entre o amor e a palavra: olhar(es) sobre Arriete Vilela.
Maceió/São Paulo: Catavento, 2001.
CABRAL, Otávio. O riso subversivo. Maceió: EDUFAL, 2007.
______. Concerto em dor maior para choro e orquestra. São Paulo: Escrituras,
2001.
CARVALHO, Elysio de. Ensaios. Brasília, DF: Universa-UCB, 1997.
CASADO, José. Livro branco da crítica literária. Maceió: DEC, 1966.
CAVALCANTI, Valdemar. 14 poetas alagoanos – poemas escolhidos. Maceió:
DAC, 1974.

CERES, Heliônia. A procissão dos encapuzados e outros contos. Maceió:
EDUFAL, [s.d.].
COOPER, Jorge. A solidão que soma. Maceió: Sergasa, 1990.
______. Noite nova: vigília (antologia poética). Maceió: Gráfica Gazeta de Alagoas,
1991. (Coleção Viventes das Alagoas, vol. 4).
______. Poesia completa. Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos; Cepal, 2010.
COSTA, Arriéte Vilela. Carlos Moliterno – vida e obra. Maceió: Sergasa, 1985.
______. Fantasia e avesso. Maceió: edição da autora, 1994.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro:
J. Olympio/INL, 1979.
FIÚZA, Fernando. Tira-prosa. Belo Horizonte: edição do autor, 2004.
IVO, Lêdo. Poesia completa (1904-2004). Rio de Janeiro: TOPBOOKS, 2004.
LEÃO, Luiz Gonzaga. Casa somente canto – casa somente palavra. São Paulo:
Escrituras, 1995.
LINS, Adalberon Cavalcanti. Curral novo. São Paulo: RT, 1957.
MACEDO, Maurício de. A poesia no cordão seguido de pastoril. Maceió:
EDUFAL, [s.d.].
______. Cinzel da língua. Maceió: EDUFAL,[s.d.].
MARQUES, José Geraldo. Cactos temporários & itinerário marítimo. Curitiba: HD
livros, 1999.
MIRANDA, Raquel Villardi. Lira e angústia: poesia alagoana hoje. São Paulo:
Edicon, 1987.
MOLITERNO, Carlos. Desencontro. Maceió: Caeté, 1953.
______. A ilha. 3. ed. Maceió: EDUFAL, 1997.
______. Notas sobre poesia moderna em Alagoas (antologia). Maceió: DEC,
1965. (Série Estudos Alagoanos).
MONTEIRO, Gal. Se eu calar você me esquece, se eu contar você me abraça?
Maceió: EDUFAL, 2007.
MORAES, Maria Heloisa Melo de. Cor, som e sentido: a metáfora na poesia de
Djavan. Curitiba/Maceió: HD Livros/FAL, 2001.
______(Org.). Poesia alagoana hoje. Maceió: EDUFAL, 2007.
RAMOS, Ricardo. Entre a seca e a garoa (contos). São Paulo: Ática, 1998. (Série
Rosa-dos-ventos).
RESENDE, Nilton. O orvalho e os dias. Maceió: EDUFAL, 2007.
REVISTA LEITURA. Maceió, n. 37-38, jan./dez. 2006, 314 p. Anual. ISSN 01036858.
ROCHA, Tadeu. Modernismo & regionalismo. 2. ed. Maceió: Imprensa Oficial,
1964.
ROMARIZ, Sabino. Poesias escolhidas. Sel. e pref. de Cassiano Nunes. Penedo:
Fundação Casa do Penedo, 1992.
ROMARIZ, Vera Lúcia. Campo minado. Maceió: [s.n.], [s.d.].
SANT’ANA, Moacir Medeiros de. Elysio de Carvalho: um militante do anarquismo.
Maceió: Arquivo Público de Alagoas, 1982.
SILVA, Márcio Ferreira da. A cidade desfigurada: Uma análise do romance Ninho
de Cobras, de Lêdo Ivo. Maceió: Catavento, 2002.

SOUZA E SIVA, Marta Emília de. Poesia visual em Alagoas. Maceió: EDUFAL,
2007.
VALOIS, Francisco. Rosa da manhã nascente. Maceió: Sergasa, 1979.
VASCONCELOS FILHO, Marcos. Marulheiro: viagem através de Aurélio Buarque
de Holanda. Maceió: EDUFAL, 2008.
VAZ FILHO, A. Poetas alagoanos – esboços biográficos. Maceió: Regina, 1966.
WANDERLEY, Sidney. Desde sempre. São Paulo: Escrituras, 2000.

Disciplina: LITERATURA E RETÓRICA
Ementa: Introdução à Retórica, em seu evolver histórico, com algumas reflexões
sobre seu contexto teórico, numa perspectiva de análise e interpretação literárias.
Bibliografia básica
ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. Tradução de António P. de Carvalho.
São Paulo: Difel, 1964.
BOOTH, Wayne C. A retórica da ficção. Lisboa: Arcádia, 1980.
COHEN, Jean. et al. Pesquisas de retórica. Tradução de Leda P;M. Iruzun.
Petrópolis: Vozes, 1975.
LAUSBERG, H. Elementos de retórica literária. 4. ed. Tradução de R.M. Rosado
Fernandes. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993.
TRINGALI, Dante. Introdução à retórica: a retórica como crítica literária. São Paulo:
Duas Cidades, 1988.
Bibliografia complementar
CURTIUS, E. R. Literatura européia e idade média latina. Tradução de Teodoro
Cabral. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1975.
DUBOIS, Jean. et al. Retórica geral. Tradução de Carlos F. Moisés. São Paulo:
Cultrix, 1974.
HALLIDAY, Tereza L. O que é retórica. São Paulo: Brasiliense, 1990 (Coleção
Primeiros Passos, 232).
LAUSBERG, H. Manual de retórica literária. Tradução de J.P. Riesco. Madrid:
Gredos, 1966. 3 v.
MOISÉS, Massaud. Literatura: mundo e forma. São Paulo: Cultrix, 1974.
MOSCA, Lineide do L. Salvador (Org.). Retóricas de ontem e de hoje. São Paulo:
Humanitas, 1997.
PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a
nova retórica. Tradução de E.G.G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
PLEBE, Armando; EMANUELE, Pietro. Manual de retórica. Tradução de Eduardo
Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PLEBE, Armando. Breve história da retórica antiga. São Paulo: E.P.U.; EDUSP,
1978.
QUINTILIANO, M.F. Instituições oratórias. Tradução de Soares Barbosa. São
Paulo: Cultura, 1944. 2 v.

RICOEUR, P. A metáfora viva. 2. ed. Tradução de Dion Davi Macedo. São Paulo:
Loyola, 2000.
SOUZA, Roberto Acízelo de. O império da eloquência: retórica e poética no Brasil
oitocentista. Rio de Janeiro: EDUERJ; EDUFF, 1999.

Disciplina: INTRODUÇÃO ÀS LÍNGUAS INDÍGENAS
Ementa: Estudo das línguas indígenas no Brasil, considerando questões sócioculturais e linguísticos.
Bibliografia básica
CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos índios no Brasil. 6.ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 2009.
GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil: Ensaio sobre um holocausto e sobre
uma nova possibilidade de convivência. Petrópolis: Vozes, 1988.
MELATTI, Júlio Cezar. Índios do Brasil. São Paulo: Editora Hucitec; Brasília;
Editora da UnB, 1987.
RAMOS, Alcida Rita. Sociedades indígenas. São Paulo: Ática, 1986.
RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas brasileiras: para o conhecimento das
línguas indígenas. São Paulo: Loyola, 1986.
SILVA, Aracy Lopes & GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. (Org). A Temática indígena
na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. 4.ed. Brasília: MEC /
MARI/ UNESCO, 2004.

Disciplina: LITERATURA DRAMÁTICA 1
Ementa: Estudo dos gêneros literários e das relações entre literatura e dramaturgia
com base na leitura e análise de textos: a tragédia grega clássica (Ésquilo, Sófocles
e Eurípides) e a comédia de Aristófanes.
Bibliografia Básica
ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Ars Poética, 1993.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego: tragédia e comédia. Petrópolis: Vozes,
1984.
LESKY, Albin. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 2001.
NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate et al. O teatro através da história: o teatro
ocidental. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1994. v. 1.
PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. 3.ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.
Bibliografia Complementar
SÓFOCLES. Édipo rei.
JOSEPH, Irmã Miriam. O trivium: as artes liberais da lógica, gramática e retórica.
São Paulo: Realizações Editora, 2008.

PLEBE, Armando; EMANUELE, Pietro. Breve história da retórica antiga. São
Paulo: E.P.U., 1978.
_____. Manual de retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BLOOM, Harold. Shakespeare: a invenção do humano. Rio de Janeiro: Objetiva,
2001.

Disciplina: LITERATURA DRAMÁTICA 2
Ementa: Estudo das relações entre literatura e dramaturgia através da análise de
textos: o teatro renascentista inglês (Shakespeare), o Século de Ouro espanhol
(Lope de Vega), o teatro francês (Corneille e Racine), Molière, o teatro do século XX
(Brecht), o teatro contemporâneo do pós-guerra e o teatro brasileiro.
Bibliografia Básica
FARIA, João Roberto. Ideias teatrais: o XIX Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2001.
GASSNER, John. Mestres do teatro I. Trad. de Alberto Guzik; J. Guinsburg. São
Paulo: Perspectiva, 1974.
GASSNER, John. Mestres do teatro II. Trad. de Alberto Guzik; J. Guinsburg. 3.ed.
São Paulo: Perspectiva, 2007.
GOLDBERG, Rose Lee. A arte da performance, do futurismo ao presente. São
Paulo: Martins Fontes, 2006.
HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou,
1972.
ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Trad. de
André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
Bibliografia Complementar
PRADO, Décio de Almeida. Apresentação do teatro brasileiro moderno. São
Paulo: Martins, 1956.
BORNHEIM, Gerd. O sentido e a máscara. São Paulo: Perspectiva, 1969.
MAGALDI, Sabato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Buriti, 1965.
UBERSFELD, Anne. Para ler o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
_____. Panorama do teatro brasileiro. Rio de Janeiro: MEC/SNT, 1962.

Disciplina: LITERATURA INFANTO-JUVENIL
Ementa: Análise crítica de textos infanto-juvenis de variadas literaturas ocidentais,
em verso e em prosa, desde o momento da formação da sociedade burguesa
europeia, no século XVIII, e seus vínculos com a dimensão ético-pedagogia da
época, até a contemporaneidade, com a redefinição estética desse campo literário.
Bibliografia Básica
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Trad. de Dora Flaksman.
2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 1981.

BRAVO-VILASANTE, Carmen. História da literatura infantil. 2 tomos. Lisboa:
Vega, 1977.
FRANZ, Marie-Louise von. A interpretação dos contos de fadas. Rio de Janeiro:
Achiamé, 1981.
_____. O significado psicológico dos motivos de redenção nos contos de fada.
São Paulo: Cultrix, 1993.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura à leitura do mundo. 6.ed. São Paulo: Ática,
2006.
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: história &
histórias. São Paulo: Ática, 1984.
Bibliografia Complementar
MOISÉS, Massaud. A análise literária. São Paulo: Cultrix, 1981.
MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1984.
JESUALDO. A literatura infantil. São Paulo: Cultrix, 1993.
ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Theodoro da. (Orgs.). Leitura: perspectivas
interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1988. (Fundamentos, 42).

Disciplina: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS CLÁSSICOS
Ementa: Fornecer um repertório de textos representativos da Antiguidade Clássica
de forma a propiciar aos alunos matéria de reflexão sobre questões literárias e
linguísticas.
Bibliografia básica
ARISTÓTELES, HORÁCIO, LONGINO. A poética clássica. Trad. Jaime Bruna.
12.ed. São Paulo, Cultrix, 2005.
AUERBACH, Erich. Introdução aos estudos literários. Trad. de José Paulo Paes.
São Paulo: Cultrix, 1972.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego: Tragédia e Comédia. 4.ed. Petrópolis:
Vozes, 1984.
CARDOSO, Zélia de Almeida. Literatura Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto,
1989.
HESÍODO. Teogonia. São Paulo: Iluminuras, 2009.
HESÍODO. Os trabalhos e os Dias. Tradução de Mary Lafer. 4. Ed. São Paulo:
Iluminuras, 2008.
ROSENFIELD, Kathrin Holzerrmayr. Sófocles e Antígona. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2002.
Bibliografia Complementar
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia dos Pré-Socráticos a
Aristóteles. Vol. I. São Paulo: Brasiliense, 1998.
VERNANT, Jean Pierre. Mito e Sociedade na Grécia Antiga. Tradução de Myriam
Campello. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1992.

ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. Lisboa, Imprensa Nacional/Casa
da Moeda, 1986.
BRUNEL, Pierre.(Org.). Dicionário de Mitos Literários. Rio de Janeiro: José
Olímpio.
PEREIRA, M. Helena da Rocha. Estudos de História da Cultura Clássica, Vol. I, 8.
Ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 1998.

Disciplina: SOCIOLINGUÍSTICA
Ementa: História, conceitos, princípios, métodos e aplicações da Sociolinguística.
Bibliografia básica
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a
sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.
CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo:
Parábola, 2002.
FONSECA, Maria Stella V. & NEVES, Moema F. (org.) Sociolingüística. Rio de
Janeiro: Eldorado, 1974.
MOLLICA, Maria Cecília & BRAGA, Maria Luiza (orgs). Introdução à
sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2004.
TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 2007.
Bibliografia complementar
ALKMIN, Tânia; CAMACHO, Roberto Gomes. Sociolingüística. In: Mussalin; Bentes
(orgs). Introdução à linguística 2. São Paulo: Cortez, 2000.
FISHMAN, Joshua A. The sociology of language: an interdisciplinary social science
approach to language in society. Rowley, Massachussetts: Newbury House
Publishers, 1972.
TRUDGILL, Peter. Sociolinguistics: an introduction. Great Britain: Penguin Books,
1974.

Disciplina: MITOLOGIA GRECO-ROMANA
Ementa: Fornecer um repertório de textos representativos da Antiguidade Clássica
de forma a propiciar aos alunos matéria de reflexão sobre questões literárias e
linguísticas.
Bibliografia básica
AUERBACH, Eric. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental.
São Paulo: Perspectiva, 1987.
ELIADE, Mircea. Mito do eterno retorno. São Paulo, Mercuryo, 1992.
HESÍODO. Os trabalhos e os Dias. Tradução de Mary Lafer. – 4. ed – São Paulo,
Iluminuras, 2008.

HESÍODO. Teogonia. Estudo e tradução de Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras,
2009.
JAEGER, Werner Wilhelm. Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M.
Pereira – 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
SÓFOCLES. Édipo-rei; Édipo em Colono; Antígona. Trad. Mário da Gama Kury.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.
KERÉNYI, Karl. Os Heróis gregos. São Paulo: Cultrix, 1996.
SCHWAB, Gustavo. As mais belas histórias da antiguidade clássica. 6.ed. Os
mitos da Grécia e de Roma, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
Bibliografia Complementar
FINLEY, M. I. O legado da Grécia: uma nova avaliação. Trad. Yvette Vieira Pinto de
Almeida. Brasília: UnB, 1998.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega. Volume I, Petrópolis, Vozes, 1996.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega. Volume II, Petrópolis, Vozes, 1996.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega.Volume III, Petrópolis, Vozes, 1995.
CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. Trad. Nilson Moulin. São Paulo:
Companhia das Letras, 1993.
CARPEAUX, Otto Maria. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Alhambra,
1978.
ESQUILO; EURÍPEDES; SÓFOCLES. Prometeu acorrentado; Ájax; Alceste.
Trad.: Mário de Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993.
GRIMAL, Pierre. Dicionário de mitologia grega e romana. 3. ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1997.
HOMERO. Odisséia (em versos). Trad. Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro:
Ediouro, s.d..
LESKY, Albin. Historia de la Literatura Griega. Madrid, Gredos, 1985.

Disciplina: ORALIDADE
Ementa: Reflexão sobre práticas discursivas/sociais e oralidade. Contínuo falaescrita. Gêneros orais, órbita microecológica, multimodalidade e variação linguística.
Por uma noção de língua falada. Retextualização: oralização, editoração,
transcrição, reestilização, relexicalização. Gêneros discursivos orais: produção e
escuta enunciativas. Gêneros orais como objeto de ensino e de aprendizagem.
Bibliografia básica
KOCH, Ingedore Villaça. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 2003.
MARCUSCHI, Luiz Antônio e DIONÍSIO, Ângela Paiva (Orgs.). Fala e Escrita. Belo
Horizonte: Autêntica, 2005 (ebook).
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita– atividades de retextualização.
São Paulo: Cortez, 2007.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.

ILARI, Rodolfo. (Org). Gramática do Português Falado. Vol II. Campinas: Editora
da Unicamp, 2002.
Bibliografia complementar
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna – a
sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
FÁVERO, Leonor Lopes (et al.). Oralidade e escrita – perspectivas para o ensino
de língua materna. São Paulo: Cortez, 2009.
FILHO, André Barbosa. Gêneros radiofônicos. Os formatos e os programas em
áudio. São Paulo: Paulinas, 2003.
PRETI, Dino (Org.). O discurso oral culto. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP;
Campinas: Editora da Unicamp, 1999.
RIBEIRO, Branca Telles Ribeiro; GARCES, Pedro M. (Orgs.). Sociolinguística
Interacional. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
SIGNORINI, Inês (Org.). Investigando a relação oral/escrito e as teorias do
letramento. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2001.

Disciplina: LINGUÍSTICA QUEER
Ementa: Linguística queer: linguística sociocultural x linguística sistêmica
(saussuriana e laboviana) – história e conceitos. Teoria queer e discursos
hegemônicos: da identidade à pós-identidade (sujeitos, práticas discursivas e
identidade/alteridade). Enunciado, força performativa e manutenção e subversão
identitárias. Linguística queer, leitura/letramento social para a diferença. Por uma
educação linguística queer.
Bibliografia Básica
BORBA, Rodrigo. Linguística Queer: por uma perspectiva pós-identitária para os
estudos em linguagem. Entrelinhas, Ano III, nº 02, Jul./dez., 2006. (online)
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11.ed. Rio de Janeiro:
DP&A, 2006.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da. A construção do gênero e do letramento na
escola: como um tipo de conhecimento gera o outro. Investigações Literárias e
Linguísticas, vol. 17, nº 02, p. 47-68. (online)
OSTERMAN, Ana Cristina; FONTANA, Beatriz (Orgs.). Linguagem. Gênero.
Sexualidade: clássicos traduzidos. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença – a perspectiva dos estudos
culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
Bibliografia complementar
MISKOLCI, Richard. A teoria queer e a sociologia: o desafio da normalização.
Sociologias. Porto Alegre, ano 11, nº 21, jan./jun/2009, p. 150-182. (online)
MOITA LOPES, Luiz Paulo. Discursos de identidades. Campinas, SP: Mercado de
Letras, p. 13-38.

LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho – ensaios sobre sexualidade e
teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
PEREIRA, Maria das Graças; BASTOS, Clarissa Rollin Pinheiro; PEREIRA, Tânia
Conceição (Orgs.). Discursos socioculturais em interação. Rio de Janeiro:
Grammond, 2009.
BUTLER, Judith. Criticamente subversiva. In: Rafael Mérida Jiménez. Sexualidades
transgressoras. Una antología de estúdios queer. Barcelona: Editorial Icaria, 2002,
p. 55-79. (online).
Disciplina: LITERATURA BRASILEIRA E CINEMA
Ementa: Estudo da relação entre literatura e cinema, adaptações fílmicas de obras
da literatura brasileira, narrativas literárias e cinematográficas, proporcionando novas
práticas de leituras que emergem das intersecções artísticas, cada dia mais comuns
nas sociedades contemporâneas.
Bibliografia básica:
AUMONT, Jacques; MARIE, M. A análise do filme. Lisboa: Texto e Grafia, 2013.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da adaptação. Florianópolis: EdUFSC, 2013.
PELLEGRINI, Tania. Literatura, Cinema e Televisão. São Paulo: Senac, Instituto
Itaú Cultural, 2003.
SILVA, Marcel Vieira Barreto. Adaptação Intercultural. O caso de Shakespeare no
cinema brasileiro. Salvador: EdUFBA, 2013.
STAM, Robert. A literatura através do cinema: Realismo, magia e a arte da
adaptação. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2008.
Bibliografia Complementar
BAZIN, André. O que é o cinema? 8. ed. Madri: RIALP, 2008.
FIGUEIREDO, Lucia Follain de. Narrativas Migrantes: Literatura, Roteiro e Cinema.
Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 7 Letras, 2010
HOLANDA, Heloisa Buarque de. Macunaíma: da literatura ao cinema. Rio de
Janeiro: Aeroplano, 2002.
MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2013.
STAM, Robert. Teoria e prática da adaptação: da fidelidade à intertextualidade. In:
CORSEUIL, Anelise (Ed). Ilha do Desterro: Film beyond boundaries. Florianópolis,
n. 51, julho/dezembro, 2006.

7. ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O curso de Letras objetiva formar um profissional atuante e crítico, capaz de
transitar pelas diversas áreas do saber a partir dos estudos em linguagem, aliando
conhecimento científico, valores culturais e uma prática pedagógica. Essa formação
só pode ser atingida através de ações que viabilizem o contato efetivo entre
acadêmicos e instituições educacionais.

Nessa formação acadêmica, compreende-se o Estágio como a linha
articuladora entre a teoria e prática docente. Como componente curricular
obrigatório, é o momento em que o aluno vivencia a realidade profissional, na qual
irá desenvolver as competências e as habilidades fundamentais para o futuro
exercício docente.
Nesse raciocínio, entende-se que refletir sobre o Estágio requer a atividade
anterior e ou concomitante de eleição de uma compreensão de estágio a ser
assumida, assim como a de professor e de educação: tradicionalmente, a atividade
Estágio, nos cursos de formação docente, se efetiva via dois momentos, quais
sejam, i) a observação e ii) a regência. Quando o Estágio é pensando na perspectiva
da observação, aloca-se a formação docente no âmbito da imitação ou da
reelaboração, essas na perspectiva de uma prática docente modelar. Tal
compreensão, se não oferecer outros elementos acerca da prática, pode reduzir-se
ao fazer, o qual pode reduzir-se à pura observação de professores em aula e à
imitação daquele modelo de docência, sem uma análise crítica fundamentada
cientificamente e legitimada na realidade social das práticas pedagógicas, incluindo
nessa legitimidade as diretrizes curriculares oficiais que orientam a educação básica,
bem como os fundamentos conceituais que as sustentam. No outro extremo, o
Estágio é, recorrentemente, também efetivado como instrumentalização técnica,
tornando-se o momento/espaço no qual são desenvolvidas habilidades específicas à
profissão – a regência, etapa na qual ocorrem as atividades de microensino, que,
normalmente, se restringem a técnicas e a metodologias. Por esse direcionamento,
o Estágio assume o caráter de atividade prática instrumental, visto que leva ao
criticismo vazio das práticas pedagógicas, instituindo a separação teoria e prática.
Diferentemente dessas concepções de Estágio, o Curso de Letras (UFALCampus do Sertão), tendo a compreensão de educação como processo e de
professor como intelectual em processo de formação, adere à ideia de que o Estágio
Supervisionado é um campo de conhecimento e, portanto, possui estatuto
epistemológico, tornando-se, uma atitude investigativa, uma atividade de pesquisa.
Nesse sentido, o Estágio Supervisionado neste Curso é uma epistemologia da
prática, não simplesmente a parte prática do curso, e tem como objetivo principal
possibilitar a aproximação às práticas didático-pedagógicas no campo de atuação
profissional – as realidades educativas de ensino e de aprendizagem de linguagem
(Língua Portuguesa e Literatura).

Por essa conceituação, o Estágio Supervisionado passa a ser compreendido
como tematização da prática, uma atividade de teorização de atividades, a partir da
inserção dos formandos em situações de ensino e aprendizagem de linguagem, para
melhor compreendê-las, tomando-as como processos, que se apresentam como
dados a serem analisados à luz dos estudos realizados e em realização no Curso,
fundados nos estudos em linguagem em imbricamento com os estudos em
educação; é o momento/espaço para a problematização na relação das explicações
existentes e dos dados novos que as práticas impõem.
O Estágio Supervisionado assim dimensionado atende ao proposto no Art. 61
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, Lei 9.694/96, que propõe para
a formação docente a associação entre teorias e práticas, e atende do mesmo modo
à orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
da Educação Básica (CNE/CP-01/02), que, em consonância com a LDB
mencionada, discorre sobre a necessidade de a formação docente se pautar em
práticas investigativas com foco no processo de ensino e de aprendizagem,
garantindo a constituição de competências objetivadas na educação básica. Ou seja,
assegurando uma formação pautada em processos isomorfos, isto é, que possuem
equivalência com as situações de ensino e aprendizagem exigidas para a Educação
Básica. Esses aspectos tornam-se parâmetros da tematização da prática.
Em virtude da isomorfia pedagógica, o Estágio Supervisionado atrela-se aos
Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (BRASIL,1997; 1998) e as
Orientações Curriculares para o Ensino Médio (BRASIL, 2002), no tocante ao ensino
e à aprendizagem de língua portuguesa terem como unidade de ensino o texto e
como objeto de ensino e de aprendizagem o gênero discursivo, a partir de estudos
de linguagem, tendo os eixos Língua Oral e Língua Escrita e Análise Linguística, e
nesses a especificidade do texto literário, em sentido de garantir letramento literário.
Por essa perspectiva, o Estágio Supervisionado não é uma ação da
Universidade na escola. Ao contrário, é uma epistemologia da prática realizada em
parceria entre a IES e escolas conveniadas, a partir de um Programa de Estágio. Por
esse ângulo, o estudante estagiário chega à escola numa recepção planejada. O
Programa de Estágio se constitui pela delimitação de ações das partes conveniadas,
a partir da elaboração de plano em conjunto, realizado a cada semestre. A análise
da prática pedagógica se realizará a partir da geração de dados através do registro

em um diário, que dará base ao desenvolvimento dos Relatórios Finais de Atividades
de Estágio.
Tomando isso como base, a partir do quinto semestre, o aluno começa a
realizar atividades de Estágio Supervisionado, as quais se estendem até o último
semestre. O Estágio Supervisionado será gerenciado pelo Colegiado do Curso de
Letras e realizado em escolas conveniadas das redes públicas (municipais,
estaduais ou federais) ou privadas.
Para atender ao que determina a legislação – Lei nº 11.788 de 25/09/2008, os
professores orientadores de Estágio do Curso de Letras são responsáveis pelo
encaminhamento e acompanhamento efetivo das atividades desenvolvidas pelos
estagiários. Para tanto, as instituições de ensino para as quais serão conduzidos os
estagiários deverão estar localizadas em Delmiro Gouveia (Sede da UFAL/Campus
do Sertão) ou nos munícipios próximos, onde residam também os discentes do
curso, desde que haja convênio firmado entre a UFAL e essas instituições,
possibilitando, desse modo, o acompanhamento efetivo dos estagiários por esses
professores.
Os

professores

orientadores

de

Estágio

Supervisionado

farão

o

acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos estagiários através de:
• Visitas periódicas às escolas;
• Fichas de frequência, preenchidas pelo Professor Supervisor e assinadas
por este e pela Direção da instituição de ensino ou pelos Coordenadores de área, a
serem entregues pelo estagiário ao Professor Orientador ao final de cada mês;
• Relatos de Acompanhamentos, nos Estágios Supervisionados I e II, a
serem entregues pelo estagiário ao Professor Orientador ao final de cada mês;
• Planejamentos de aula, nos Estágios Supervisionados III e IV, a serem
entregues mensalmente pelo estagiário ao Professor Orientador antes de
ministradas as aulas;
• Relatórios finais de Atividades de Estágio, a serem entregues ao final de
cada semestre letivo (Estágios Supervisionados I, II, III, IV).
Compete ao Professor Orientador do Estágio Supervisionado, além do
acompanhamento

das

atividades

desenvolvidas

pelos

estagiários,

fazer

o

levantamento das escolas e dos horários referentes às aulas de Língua Portuguesa

nas instituições de ensino selecionadas, encaminhar os estagiários, através de
documentação padrão elaborada pela Coordenação de Estágio e realizar a
avaliação dos estagiários.
A avaliação dos estagiários será feita em parceria pelo Professor Orientador
de Estágio e pelo Professor Supervisor através de:
• Visitas periódicas às escolas, assistindo à observação e à regência dos
estagiários, relatando aos mesmos, em encontros posteriores, os pontos positivos e
passíveis de melhoria, devendo também subsidiá-los na busca de soluções para
eventuais dificuldades;
• Fichas de avaliação, a serem preenchidas pelo Professor Orientador de
Estágio em parceria com o Supervisor;
• Relatórios finais de Atividades de Estágio, que deverão ser entregues ao
final do semestre em data estipulada pelo Professor Orientador de Estágio.
Acatando o que determina a Resolução Nº 2/2002 do Conselho Nacional de
Educação, o aluno estagiário que comprove efetiva atividade docente na disciplina
Língua Portuguesa do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental, no Ensino Médio, no 2º
ciclo do EJAEF, no EJAEM e no Ensino Técnico poderá ter a redução da carga
horária do Estágio Curricular Supervisionado em até, no máximo, 200 (duzentas)
horas. Os alunos que queiram pedir a dispensa das disciplinas de Estágios devem
apresentar a seguinte documentação:
• Atuando na rede privada: cópia autenticada da Carteira de Trabalho
devidamente assinada e Declaração da escola, devidamente assinada pela Direção
da Instituição de ensino, contendo as séries e disciplinas lecionadas.
• Atuando na rede pública: se efetivo, cópia autenticada da Ficha Funcional
e Declaração da escola, devidamente assinada pela Direção da Instituição de
ensino, contendo as séries e disciplinas lecionadas. Se temporário/monitor: cópia
autenticada do Contrato de Trabalho e Declaração da escola, devidamente assinada
pela Direção da instituição de ensino, contendo as séries e disciplinas lecionadas.
O Estágio Supervisionado terá como objetivo propiciar aos estudantes a
vivência no ambiente escolar, mediante a participação efetiva em atividades
escolares e o contato e a reflexão crítica sobre o ensino de Língua Portuguesa
(análise linguística, literatura, leitura e produção de textos) na educação básica.

Para atingir o objetivo proposto, os Estágios Supervisionados no curso de
Letras serão divididos da seguinte forma:
• Estágio Supervisionado I – os estagiários serão encaminhados a
instituições de ensino que ofertem turmas dos 6º ao 9º anos de Ensino Fundamental
para a execução da pesquisa, da observação e do desenvolvimento de atividades
direcionadas ao ensino da Língua Portuguesa nos âmbitos da língua oral, escrita e
digital, nos eixos de leitura e produção de textos, literários e não literários,
subsidiados pela análise linguística e literária nessa etapa da Educação Básica;
• Estágio Supervisionado II – os estagiários serão encaminhados para
instituições de ensino que ofertem turmas de Ensino Médio para a execução da
pesquisa, da observação e do desenvolvimento de atividades direcionadas ao
ensino da Língua Portuguesa e da Literatura, nos âmbitos da língua oral, escrita e
digital, nos eixos de leitura e produção de textos, literários e não literários,
subsidiados pela análise linguística e literária nessa etapa da Educação Básica;
• Estágio Supervisionado III – os estagiários serão encaminhados para
instituições de ensino que ofertem turmas de 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental,
objetivando a prática do ensino e pesquisa, como também a vivência das atividades
cotidianas da escola nos âmbitos da língua oral, escrita e digital, nos eixos de leitura
e produção de textos, literários e não literários, subsidiados pela análise linguística e
literária nessa etapa da Educação Básica;
• Estágio Supervisionado IV – os estagiários serão encaminhados para
instituições de ensino que ofertem turmas de Ensino Médio, objetivando a prática do
ensino e pesquisa, como também a vivência das atividades cotidianas da escola nos
âmbitos da língua oral, escrita e digital, nos eixos de leitura e produção de textos,
literários e não literários, subsidiados pela análise linguística e literária nessa etapa
da Educação Básica.

Em conformidade com a Lei Federal nº 11.788 de 25 de setembro de 2008,
com a Resolução nº 71/2006-CONSUNI e com as Normas do Estágio Curricular do
Curso de Licenciatura em Letras da UFAL/Campus do Sertão, após a finalização de
cada etapa do Estágio Supervisionado, o aluno deverá apresentar um relatório final
como condição para aprovação. O Relatório de Atividades de Estágio é um
documento individual que registra todas as atividades desenvolvidas durante o
estágio supervisionado.

Toda documentação referente ao Estágio – cópias dos termos de
compromisso, fichas de frequência, fichas avaliativas e Relatórios de Atividades de
Estágio – deverá ser entregue pelo Professor Orientador do Estágio ao Coordenador
de Estágio ao final de cada semestre.

8. TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO – TCC
É condição para a finalização do curso de graduação em Letras/Língua
Portuguesa a apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Esse
trabalho deve constituir resultado de uma pesquisa desenvolvida pelo aluno sobre
tema na área de estudos linguísticos ou literários ou ensino-aprendizagem de língua
materna e de literatura de língua portuguesa.
A pesquisa de que resultará o TCC deverá ser iniciada no quinto semestre do
curso (a partir de um projeto de pesquisa na disciplina Pesquisa Educacional) e
será acompanhada por um professor-orientador e supervisionada pelo coordenador
do TCC, professor designado especialmente para esta função, a quem compete
ainda o encaminhamento de todos os procedimentos necessários para o adequado
desenvolvimento do trabalho pelo aluno.
O TCC corresponde a 60 horas/aula, que serão integralizadas na cargahorária total do curso. Sua Regulamentação, proposta pelo NDE do Curso e
aprovado pelo Colegiado em Setembro de 2013, está anexa a este PPC.

9. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
As atividades acadêmico-científico-culturais foram instituídas pelo Ministério
de Educação e Cultura - MEC e estão contempladas na Lei de Diretrizes e Bases LDB/96, em Resoluções e Pareceres emitidos pelo CNE.
De acordo com o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Letras –
Habilitação em Língua Portuguesa, da Universidade Federal de Alagoas-UFALCampus do Sertão, as atividades acadêmico-científico-culturais objetivam atender
outras exigências de um curso que almeja formar profissionais de ensino, em
conformidade com o Parecer CNE/CP 28/2001. Incluem atividades de caráter

científico, cultural e acadêmico que, articuladas ao processo formativo do professor,
possam enriquecer essa formação. São previstas 200 horas de atividades
(seminários, participação em eventos científicos, monitorias, iniciação à pesquisa,
projetos de ensino, estudos afins, participação em movimento estudantil etc.), que
podem ser oferecidas pelo próprio curso, por qualquer outro setor acadêmico da
UFAL, ou ainda, por qualquer outra instituição de ensino superior reconhecida no
país.
O aluno de Letras, além das atividades e aulas obrigatórias previstas para sua
formação, pode ainda participar de programas de pesquisa e extensão, como outras
atividades complementares à sua qualificação profissional.
Nesse sentido, a Resolução CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, institui
a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de
formação de professores da Educação Básica em nível superior. No seu Art. 1º diz o
que segue:
Art. 1º A carga horária dos cursos de Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação
plena, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas
mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos
termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos
componentes comuns:
[...]
IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmicocientífico-culturais.

Em consonância com a proposta pedagógica do Curso de Letras e apoiadas
pelos princípios de flexibilidade, de diversificação e de autonomia didáticopedagógica, as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais-AACCs, integrando a
matriz curricular do curso em tela, atendem ao objetivo de se possibilitar aos alunos
uma formação cultural, crítica e criativa.
Compete ao aluno estar sempre atualizado em relação ao que é exigido com
AACCs. Também cabe a ele verificar junto ao Coordenador do Curso se alguma de
suas atividades, constantes da lista de indicação, não recebeu aprovação por parte
do professor responsável e, em caso de haver indicação para que seja refeita,
proceder às alterações solicitadas pelo coordenador. Caso o aluno, de acordo com o
espírito de autonomia na condução de seu curso, realize alguma atividade não
indicada, mas que julgue importante para a sua formação, deve preencher o relatório
apropriado e submetê-lo à aprovação. O aluno deverá ter consciência de que, no
caso de não-validação, não caberá apresentação de recurso.
Por fim, entendemos que as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais vão
formar no aluno, em concomitância com as outras atividades que compõem a carga

horária do curso, o enriquecimento do perfil científico, cultural e acadêmico. Nesse
sentido, é possível dizer que os alunos do curso do Letras-UFAL-Campus do Sertão
deverão estar convivendo com uma diversidade de atividades em que o universo
acadêmico em geral deverá propor em relação às práticas pedagógicas e às culturas
locais e globais.

CURSO DE LETRAS – UFAL/CAMPUS DO SERTÃO
DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA PARA VALIDAÇÃO DA
CARGA HORÁRIA DE AACCs
Nº
do Evento

01

02

03

04

05

06

07

Atividades

Participação em
atividades de
extensão
Colaborador: 20;
Bolsista: 40
Participação em
eventos científicos.
Ouvinte: 10
Apresentação: Local
(10); Regional (30);
Internacional (50)

Participação em
grupo de estudo.

Realização de
monitoria.

Representação em
órgão colegiado,
estudantil
Realização de
estágio
extracurricular.

Publicação de
trabalho/livro na área
de formação ou área

Horas
atribuídas
(Valores Máximos)

80

100

10

50

20

50

50

Documentação
comprobatória

De acordo com o
certificado expedido
pelo órgão
organizador
De acordo com o
certificado expedido
pelo órgão
organizador limitado
a até 10 horas por
evento.
Ouvinte – horas
relacionados ao
evento.
Apresentação de
trabalhos: máximo 10
horas.
De acordo com o
certificado expedido
limitado a até 10
horas por semestre.
Carga horária
atestada (até um
máximo de 20 horas
por semestre)
De acordo com
participação
confirmada em horas
das reuniões.
De acordo com a
avaliação da
atividade pelo
professor orientador,
limitado a até 10
horas por evento.
De acordo com a
avaliação da
atividade pelo

08

09

10

11

afim
Anais: 20;
Revistas/Jornais: 30;
Livro: 50
Realização de
disciplina em outro
curso superior
Realização de curso
de língua estrangeira
ou de informática ou
realização de
programas de
intercâmbio cultural
Organização de
eventos – 20 por
evento

Apreciação de filmes
indicados por
professores e/ou
Coordenação de
Curso de Letras ,
Peças teatrais
indicadas por
professores e/ou
Coordenação do
Curso , Participação
em Apresentação de
dança/música ,
Participação em
Festas folclóricas,
Visita a Museus,
Visita a Feiras de
Cultura, Visita a
Feiras de Livros,
Visita a Centros
Históricos,
Exposições,
Participação em
Eventos Literários
e/ou
Comparecimento em
lançamento de livros,
Participação em
atividades de turismo
cultural orientado
e/ou atividade de
inclusão social etc.,
Participação em
Eventos Esportivos,
Observação e Visitas
Técnicas em locais
relacionados ao
curso, Outros.

professor orientador,
limitado a até 20
horas por evento.

20

20

De acordo com
Histórico Escolar ou
declaração.
De acordo com o
certificado expedido
pelo órgão
organizador. Máximo
20 horas.

50

Declaração emitida
pela Coordenação do
Evento e
Coordenação do
Curso.

2

Declaração emitida
pela Coordenação do
Evento e julgada
como procedente
pelo Colegiado do
Curso.

10. AVALIAÇÃO
Entende-se por avaliação um processo contínuo de geração de informações
que norteiem as ações pedagógicas e a gestão acadêmica, visando ao crescimento
qualitativo do curso. Esse processo permite que todos avaliem e sejam igualmente
avaliados nas seguintes dimensões: a) avaliação do Projeto Político-pedagógico; b)
avaliação do corpo discente; c) avaliação do corpo docente; d) avaliação externa.
O curso de Letras da UFAL executa periodicamente por um processo de
avaliação interna, visando a garantir a abertura para possíveis reajustes e futuras
reformulações. Essa comissão interna de avaliação, constituída no âmbito do curso
pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), é formada por docentes, designada para
este fim, avalia, baseado em critérios e recursos previamente discutidos pela
comunidade acadêmica, os seguintes aspectos: a) o contexto do curso – campo de
trabalho, perfil do ingressante; b) finalidade do curso – alcance dos objetivos e das
estratégias, evolução das áreas do conhecimento pertinentes ao curso; c) resultado
do projeto do curso – índice de evasão e reprovação e desempenho dos egressos;
d) aspectos técnico-administrativo-acadêmicos – qualificação e desempenho dos
professores e profissionais técnico- administrativos; e) instalações físicas.
O Núcleo Docente Estruturante estabelece diálogos: no âmbito do curso, com
a coordenação; no âmbito do Campus do Sertão, com a Comissão de Autoavaliação
(CAA); no âmbito da Universidade Federal de Alagoas, com a Comissão
Permanente de Avaliação (CPA) por meio dos seguintes instrumentos:
1. CPA – avaliação institucional DOCENTE via Sie Web (sistema
acadêmico);
2. CPA – avaliação institucional DISCENTE via Sie Web (sistema
acadêmico);
3. Avaliação docente via formulário padrão disponibilizado pela coordenação
de curso ao fim de cada semestre letivo;
4. CAA/CPA - Curso de Formação de membros do NDE;
5. Câmara Acadêmica do Conselho - Relatório docente de Estágio
Probatório;
6. Coordenação de Pesquisa – Relatórios parcial/final de Projetos e
Programas de Pesquisa vinculados ao curso;
7. Coordenação de Extensão – Relatórios parcial/final de Projetos e
programas de extensão vinculados ao curso;

A avaliação permanente do Projeto Pedagógico do Curso é importante para
aferir o sucesso do novo currículo para o curso, como também para certificar-se de
alterações futuras que venham a melhorar este projeto, vez que o projeto é dinâmico
e deve passar por constantes avaliações. Desta forma, este Projeto Político
Pedagógico foi inicialmente concebido por um grupo de trabalho ligado ao curso de
Letras da UFAL-Campus A. C. Simões. As modificações, desde então, estão no
campo de modificação parcial do PPC, como rearranjo da disposição das disciplinas
obrigatórias (2011) e inserção das Regulamentações de TCC, de Estágio
Supervisionado e de AACC (2013).
Para tal, o NDE do Curso, constituído em março de 2013, tem realizado
reuniões mensais em prol da reflexão, proposição e aprovação destes elementos do
processo de ensino-aprendizagem, do plano político-pedagógico e das atividades
curriculares.
Os mecanismos utilizados permitem uma avaliação institucional e uma
avaliação do desempenho acadêmico – ensino e aprendizagem – de acordo com as
normas vigentes, viabilizando uma análise diagnóstica e formativa durante o
processo de implementação do referido projeto.
Assim, no que diz respeito à avaliação de rendimento escolar, o curso segue
as instruções normativas da UFAL.
O sistema de avaliação das disciplinas das matrizes curriculares da UFAL é
dividido em 2 (dois) bimestres. Para cada uma das AB (Avaliação Bimestral), o
professor precisa avaliar o aluno somativa e formativamente, ou seja, por meio de
provas, mas também de, no mínimo, uma atividade extra, como seminários,
resumos, resenhas, fichamentos, relatórios de pesquisas ou de visitas in loco, entre
outras. Não conseguidos os pontos necessários para aprovação após as duas AB, o
aluno tem direito a uma reavaliação, e, caso ainda não tenha atingido a média 7
(sete), terá direito a uma recuperação final.
Já a avaliação do desempenho docente é efetivada pelos alunos/disciplinas,
fazendo uso de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação
institucional, e pela Avaliação de Progressão Funcional de Estágio Probatório.
O Curso é constantemente avaliado também pela sociedade por meio da
ação/intervenção docente/discente expressa na produção e nas atividades

concretizadas no âmbito da extensão universitária em parceria com a rede privada e
estágios curriculares não obrigatórios.
O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições de ensino
também serve de instrumento para avaliação, sendo o mesmo constituído pelos
seguintes tópicos:
1. Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do
curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação;
2. Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho; atuação e
desempenho acadêmico e profissional;
3. Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios
específicos.
Desta forma, a avaliação é um mecanismo que contribui para obter as
respostas dadas às demandas sociais, da comunidade científica e deve ser
compreendida como um processo amplo e participativo, respeitando os critérios
estabelecidos no regulamento geral dos cursos de graduação da UFAL.

11. CONDIÇÕES DE VIABILIDADE
A infraestrutura da sede do Campus do Sertão da UFAL foi completamente
construída para permitir o acesso de pessoas com deficiência parcial ou total dos
membros inferiores e que possuem capacidade motora reduzida.
Todos os acessos possuem portas amplas e dispõe de rampas que permitem
a passagem de cadeirantes. Para o acesso ao bloco administrativo, à biblioteca e às
salas de aulas e laboratórios, fica à disposição dos estudantes e servidores técnicos
e docentes uma rampa, disponível principalmente para aqueles que necessitam de
auxílio para chegar às dependências do campus. Também todos os banheiros
dispostos nocampus possuem sanitários adaptados para pessoas com necessidades
especiais.
O setor ainda tem carências no atendimento às pessoas com necessidades
especiais, como o acesso à entrada principal do campus. Isso se deve
principalmente por este ainda estar em construção. No entanto, há, desde o início,
uma preocupação constante para com a melhoria da acessibilidade.
Para tratar dessa questão, o Campus do Sertão da UFAL conta com um
Núcleo de Assistência Estudantil (NAE), vinculado à PROEST. Dentre os objetivos
deste setor, estão a discussão e implementação de estratégias que garantam o
ingresso e o acesso de estudantes com algum tipo de deficiência nos cursos de
graduação do campus. No site da instituição, o aluno tem acesso aos vários serviços
oferecidos pela Assistência Estudantil, a saber: Encaminhamento Médico, Cartão
Odontológico, Ajuda de Custo, Bolsa Permanência, Bolsa de Desenvolvimento
Institucional

-

BDI,

Auxílio

Alimentação,

Auxílio

Moradia,

Restaurante

Universitário(em construção), Residência Universitária(em licitação)6.
A disciplina de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) também se constitui na
matriz curricular obrigatória do curso no segundo período. Quando necessário, o
professor desta disciplina, também integrante do Colegiado de Curso, se dispõe a
fazer a tradução simultânea da língua oral para a língua de sinais. Assim, o curso de
licenciatura em Letras-Português possibilita o estudo e a reflexão sobre educação
inclusiva.

6

Disponível em http://www.ufal.edu.br/estudante/o-estudante/assistenciaestudantil/servicos-oferecidos

Os Espaços de convivência do campus também permitem a integração entre
os alunos do curso e entre estes e os demais alunos/servidores, como um pátio e
uma área gramada, a sala dos Centros Acadêmicos.
As transformações científicas e tecnológicas exigem novos saberes. Dentre
eles, é imperativo o domínio do uso de computadores e de outras tecnologias no
processo ensino-aprendizagem, responsáveis por grandes mudanças em todos os
campos da atividade humana.
Assim, ocurso de Licenciatura em Letras-Português faz uso dosmateriais dos
Laboratórios de Informática, do Laboratório de Linguagem e do LIAPI, todos
integrados em rede local e com acesso à Internet,podendo ser utilizados pelos
professores e alunos das disciplinas do curso em pesquisas, impressões e aulas
práticas. Estes laboratórios,que funcionam em salas próprias no espaço físico do
Campus do Sertão,são usados em aulas e em atividades extraclasses, com a
finalidade de atender às necessidades específicas das disciplinas e professores.
No Laboratório de Linguagem, especificamente, são desenvolvidas atividades
próprias das disciplinas de Libras, de Línguas e de disciplinas multimodais, entre
outras. Ademais, é utilizado como instrumento para elaboração de trabalhos
escolares, especialmente para os alunos que não dispõe de computadores/acesso à
internet, além de possibilitar o intercâmbio de experiências através da comunicação
simultânea via Internet com alunos, professores e centros de referência no Brasil e
no exterior.

12. REFERÊNCIAS
BENVENISTE, Émile. Problemas de lingüística geral I e II. Campinas: Pontes,
1988.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix,
2006.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. 2. ed. Rio de
janeiro: Expressão e Cultura, 2002.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília.
Conselho Nacional de Educação.2001.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: (Lei 9.394/96) /
apresentação Carlos Roberto Jamil Cury. 4. ed.- Rio de Janeiro: DP & A, 2001.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Brasília. Presidência da República,
2003.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental: língua portuguesa. Brasília, SEF/MEC, 1998.
BRASIL. Plano Nacional de Educação. Brasília. Senado Federal, UNESCO, 2001.
BRZEZINSKI, Iria (Org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo:Cortez, 2000.
CALVET, Louis-Jean. Las políticas lingüísticas. Buenos Aires: Edicial, 1997.
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 5.
ed. rev. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.
CAVALCANTI, M. & MOITA LOPES, L. P. Implementação da pesquisa na sala de
aula de línguas no contexto brasileiro. Trabalhos em Linguística Aplicada.
Campinas, n. 17, 1991.
FREITAS, Alice Cunha de; CASTRO, Maria de Fátima F. (Orgs.). Língua e
literatura: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2003.
GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José Eustáquio. Autonomia da escola: princípios e
propostas. Guia da escola Cidadã. São Paulo: Cortez, 1997. pp 33-41.
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino. Exercícios de militância e divulgação.
Campinas: Mercado de Letras, 1996.
GREGORY, Michael; CARROLL, Susanne. Language and situation: language and
society. London, UK: Western Printing Services Ltd, 1978.
HAGÈGE, Claude. Halte à la mort des langues. Paris: Ed. Odile Jacob, 2001.
KRAMSCH, Claire. Context and Culture in Language Teaching. Oxford: OUP,
2000.
LAZAR, Gillian. Literature and Language Teaching. Cambridge. CUP, 1993.
LICERAS, J.M..La adquisición de las lenguas extranjeras. Madrid, Visor, 1992,
pp. 143-152.
LYONS, John. Linguística. Linguagem e linguística: uma introdução. Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
MARTIN, Robert. Para entender a linguística: epistemologia elementar de uma
disciplina. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo, São Paulo: Parábola, 2003. p.
161-180.

MEC. Orientações curriculares para o Ensino Médio. Linguagens, códigos e suas
tecnologias. Disponível em: www.portal.mec.gov.br/seb
NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate et al. O teatro através da história: o teatro
ocidental. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 1994. v. 1.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1999.
RIVENC, Paul. Pour aider à communiquer dans une langue étrangére. Paris:
Didier Éruditions, et Centre International de Phonétique appliquée. 2001.
RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas brasileiras: para o conhecimento das
línguas indígenas. São Paulo: Loyola, 1986.
SILVA, Aracy Lopes & GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. (Org). A Temática
indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília:
MEC / MARI / UNESCO, 1995.
SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. São Paulo: Martins Fontes,
1976.
TRUDGILL, Peter. Socilinguistics: an introduction. Great Britain: Penguin Books,
1974.
VEIGA, I. P. A. e FONSECA, Marília (Orgs.) As dimensões do projeto políticopedagógico. São Paulo: Papirus, 2001.
VVAA. Hispanismo 2002. Lengua, literatura y cultura. São Paulo:
Humanitas/Associação Brasileira de Hispanistas, 2004.

ANEXOS

A. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DOS CURSOS;
B. DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE LETRAS;
C. INSTITUI O NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) NO ÂMBITO DOS
CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFAL;
D. REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE
LETRAS-PORTUGUÊS DA UFAL/CAMPUS DO SERTÃO;
E. A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS;
F. A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS;
G. NORMAS GERAIS E CRITÉRIOS BÁSICOS PARA A PROMOÇÃO DA
ACESSIBILIDADE DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA OU
COM MOBILIDADE REDUZIDA;
H. PROPOSTA DE DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A
EDUCAÇÃO AMBIENTAL;
I. DISCIPLINA OS ESTÁGIOS
GRADUAÇÃO DA UFAL;

CURRICULARES

DOS

CURSOS

DE

J. COMPONENTES CURRICULARES COMUNS PARA OS CURSOS DE
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA UFAL, A PARTIR DO ANO LETIVO DE
2006;
K. CARGA HORÁRIA MÍNIMA E PROCEDIMENTOS RELATIVOS À
INTEGRALIZAÇÃO E DURAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO,
BACHARELADOS, NA MODALIDADE PRESENCIAL.

ANEXO A
PARECER CNE/CES 492/2001 - HOMOLOGADO Despacho do Ministro em
4/7/2001, publicado no Diário Oficial da União de 9/7/2001, Seção 1e, p. 50.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação/Câmara Superior de Educação
UF: DF
ASSUNTO: Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço
Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia
RELATOR(A): Eunice Ribeiro Durham, Silke Weber e Vilma de Mendonça Figueiredo
PROCESSO(S) N.º(S): 23001.000126/2001-69
PARECER N.º: CNE/CES 492/2001
COLEGIADO: CES APROVADO EM: 03/04/2001
I – RELATÓRIO
Trata o presente de diversos processos acerca das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras,
Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia remetidas pela SESu/MEC para apreciação da CES/CNE.
A Comissão constituída pelas Conselheiras Eunice Ribeiro Durham, Vilma de Mendonça Figueiredo e
Silke Weber analisou as propostas provindas da SESu referentes aos cursos mencionados e
procedeu a algumas alterações com o objetivo de adequá-las ao Parecer 776/97 da Câmara de
Educação Superior, respeitando, no entanto, o formato adotado pelas respectivas Comissões de
Especialistas que as elaboraram. A Comissão retirou, apenas de cada uma das propostas, o item
relativo à duração do curso, considerando o entendimento de que o mesmo não constitui
propriamente uma diretriz e será objeto de uma Resolução específica da Câmara de Educação
Superior, o que foi objeto do Parecer CNE/CES 583/2001.
II – VOTO DO(A) RELATOR(A)
A Comissão recomenda a aprovação das propostas de diretrizes dos cursos mencionados na forma
ora apresentada.
Brasília(DF), 03 de abril de 2001.
Conselheiro(a) Silke Weber – Relator(a)
Conselheiro(a) Eunice Ribeiro Durham
Conselheiro(a) Vilma de Mendonça Figueiredo
Parecer CES 492/2001 2
III – DECISÃO DA CÂMARA
A Câmara de Educação Superior aprova por unanimidade o voto do(a) Relator(a). Sala das Sessões,
em 03 de abril de 2001.
Conselheiro Arthur Roquete de Macedo – Presidente
Conselheiro Jose Carlos Almeida da Silva – Vice-Presidente

ANEXO B

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE LETRAS
PARECER CES 492/2001
Introdução
Esta proposta de Diretrizes Curriculares leva em consideração os desafios da educação
superior diante das intensas transformações que têm ocorrido na sociedade contemporânea, no
mercado de trabalho e nas condições de exercício profissional. Concebe-se a Universidade não
apenas como produtora e detentora do conhecimento e do saber, mas, também, como instância
voltada para atender às necessidades educativas e tecnológicas da sociedade. Ressalta-se, no
entanto, que a Universidade não pode ser vista apenas como instância reflexa da sociedade e do
mundo do trabalho. Ela deve ser um espaço de cultura e de imaginação criativa, capaz de intervir na
sociedade, transformando-a em termos éticos.
A área de Letras, abrigada nas ciências humanas, põe em relevo a relação dialética entre o
pragmatismo da sociedade moderna e o cultivo dos valores humanistas.
Decorre daí que os cursos de graduação em Letras deverão ter estruturas flexíveis que:
• facultem ao profissional a ser formado opções de conhecimento e de atuação no mercado
de trabalho;
• criem oportunidade para o desenvolvimento de habilidades necessárias para se atingir a
competência desejada no desempenho profissional;
• dêem prioridade à abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento da autonomia do
aluno;
• promovam articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão, além de articulação
direta com a pós-graduação;
• propiciem o exercício da autonomia universitária, ficando a cargo da Instituição de Ensino
Superior definições como perfil profissional, carga horária, atividades curriculares básicas,
complementares e de estágio.
Portanto, é necessário que se amplie o conceito de currículo, que deve ser concebido como
construção cultural que propicie a aquisição do saber de forma articulada. Por sua natureza teóricoprática, essencialmente orgânica, o currículo deve ser constituído tanto pelo conjunto de
conhecimentos, competências e habilidades, como pelos objetivos que busca alcançar. Assim, definese currículo como todo e qualquer conjunto de atividades acadêmicas que integralizam um curso.
Essa definição introduz o conceito de atividade acadêmica curricular – aquela considerada relevante
para que o estudante adquira competências e habilidades necessárias a sua formação e que possa
ser avaliada interna e externamente como processo contínuo e transformador, conceito que não
exclui as disciplinas convencionais.
Os princípios que norteiam esta proposta de Diretrizes Curriculares são a flexibilidade na
organização do curso de Letras e a consciência da diversidade / heterogeneidade do conhecimento
do aluno, tanto no que se refere à sua formação anterior, quanto aos interesses e expectativas em
relação ao curso e ao futuro exercício da profissão.
A flexibilização curricular, para responder às novas demandas sociais e aos princípios
expostos, é entendida como a possibilidade de: • eliminar a rigidez estrutural do curso; • imprimir ritmo
e duração ao curso, nos limites adiante estabelecidos; • utilizar, de modo mais eficiente, os recursos
de formação já existentes nas instituições de ensino superior.
A flexibilização do currículo, na qual se prevê nova validação de atividades acadêmicas,
requer o desdobramento do papel de professor na figura de orientador, que deverá responder não só
pelo ensino de conteúdos programáticos, mas também pela qualidade da formação do aluno. Da
mesma forma, o colegiado de graduação do curso de Letras é a instância competente para a
concepção e o acompanhamento da diversidade curricular que a IES implantará.
Diretrizes Curriculares

1. Perfil dos Formandos
O objetivo do Curso de Letras é formar profissionais interculturalmente competentes, capazes
de lidar, de forma crítica, com as linguagens, especialmente a verbal, nos contextos oral e escrito, e
conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro. Independentemente da
modalidade escolhida, o profissional em Letras deve ter domínio do uso da língua ou das línguas que
sejam objeto de seus estudos, em termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais,
além de ter consciência das variedades lingüísticas e culturais. Deve ser capaz de refletir
teoricamente sobre a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua formação
profissional como processo contínuo, autônomo e permanente. A pesquisa e a extensão, além do
ensino, devem articular-se neste processo. O profissional deve, ainda, ter capacidade de reflexão
crítica sobre temas e questões relativas aos conhecimentos lingüísticos e literários.
2. Competências e Habilidades
O graduado em Letras, tanto em língua materna quanto em língua estrangeira clássica ou
moderna, nas modalidades de bacharelado e de licenciatura, deverá ser identificado por múltiplas
competências e habilidades adquiridas durante sua formação acadêmica convencional, teórica e
prática, ou fora dela. Nesse sentido, visando à formação de profissionais que demandem o domínio
da língua estudada e suas culturas para atuar como professores, pesquisadores, críticos literários,
tradutores, intérpretes, revisores de textos, roteiristas, secretários, assessores culturais, entre outras
atividades, o curso de Letras deve contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências e
habilidades:
• domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas manifestações
oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;
• reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional,
social, histórico, cultural, político e ideológico;
• visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações lingüísticas e literárias,
que fundamentam sua formação profissional;
• preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho;
• percepção de diferentes contextos interculturais;
• utilização dos recursos da informática;
• domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e aprendizagem no
ensino fundamental e médio;
• domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
O resultado do processo de aprendizagem deverá ser a formação de profissional que, além
da base específica consolidada, esteja apto a atuar, interdisciplinarmente, em áreas afins. Deverá ter,
também, a capacidade de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicar-se
dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes que compõem a formação universitária em
Letras. O profissional de Letras deverá, ainda, estar compromissado com a ética, com a
responsabilidade social e educacional, e com as conseqüências de sua atuação no mundo do
trabalho. Finalmente, deverá ampliar o senso crítico necessário para compreender a importância da
busca permanente da educação continuada e do desenvolvimento profissional.
3. Conteúdos Curriculares
Considerando os diversos profissionais que o curso de Letras pode formar, os conteúdos
caracterizadores básicos devem estar ligados à área dos Estudos Lingüísticos e Literários,
contemplando o desenvolvimento de competências e habilidades específicas. Os estudos lingüísticos
e literários devem fundar-se na percepção da língua e da literatura como prática social e como forma
mais elaborada das manifestações culturais. Devem articular a reflexão teórico-crítica com os
domínios da prática – essenciais aos profissionais de Letras, de modo a dar prioridade à abordagem

intercultural, que concebe a diferença como valor antropológico e como forma de desenvolver o
espírito crítico frente à realidade.
De forma integrada aos conteúdos caracterizadores básicos do curso de Letras, devem estar
os conteúdos caracterizadores de formação profissional em Letras. Estes devem ser entendidos
como toda e qualquer atividade acadêmica que constitua o processo de aquisição de competências e
habilidades necessárias ao exercício da profissão, e incluem os estudos lingüísticos e literários,
práticas profissionalizantes, estudos complementares, estágios, seminários, congressos, projetos de
pesquisa, de extensão e de docência, cursos seqüenciais, de acordo com as diferentes propostas dos
colegiados das IES e cursadas pelos estudantes.
No caso das licenciaturas deverão ser incluídos os conteúdos definidos para a educação
básica, as didáticas próprias de cada conteúdo e as pesquisas que as embasam.
O processo articulatório entre habilidades e competências no curso de Letras pressupõe o
desenvolvimento de atividades de caráter prático durante o período de integralização do curso.
4. Estruturação do Curso
Os cursos devem incluir no seu projeto pedagógico os critérios para o estabelecimento das
disciplinas obrigatórias e optativas das atividades acadêmicas do bacharelado e da licenciatura, e a
sua forma de organização: modular, por crédito ou seriado. Os cursos de licenciatura deverão ser
orientados também pelas Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica em
cursos de nível superior.
5. Avaliação
A avaliação a ser implementada pelo colegiado do curso de Letras deve constituir processo
de aperfeiçoamento contínuo e de crescimento qualitativo, devendo pautar-se: • pela coerência das
atividades quanto à concepção e aos objetivos do projeto pedagógico e quanto ao perfil do
profissional formado pelo curso de Letras; • pela validação das atividades acadêmicas por colegiados
competentes; • pela orientação acadêmica individualizada; • pela adoção de instrumentos variados de
avaliação interna; • pela disposição permanente de participar de avaliação externa.

ANEXO C
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
Secretaria Executiva dos Conselhos Superiores - SECS/UFAL
RESOLUÇÃO Nº 52/2012-CONSUNI/UFAL,
de 05 de novembro de 2012.
INSTITUI O NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) NO
ÂMBITO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFAL.
O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal de Alagoas – CONSUNI/UFAL, no
uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo ESTATUTO e REGIMENTO GERAL da UFAL
e de acordo com a deliberação tomada, por ampla maioria, na sessão ordinária mensal ocorrida em
05 de novembro de 2012;
CONSIDERANDO as determinações contidas na Portaria MEC nº. 147/2007, de 02/02/2007,
bem como a Resolução CONAES nº. 01/2010 e o Parecer nº. 04/2010, de 17/06/2012, da Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES, que tratam da normatização, dos
princípios, da criação e da finalidade do Núcleo Docente Estruturante;
CONSIDERANDO os artigos 25 e 26 do Regimento Geral da UFAL, que tratam da
composição e das atribuições dos Colegiados dos Cursos de Graduação da UFAL;

R E S O L V E:
Art. 1º - Instituir o NÚCLEO DOCENTE ESTRURANTE – NDE, no âmbito dos Cursos de Graduação
da Universidade Federal de Alagoas e estabelecer as normas de seu funcionamento e constituição.
Art. 2º - O NDE de cada Curso de Graduação da UFAL é o órgão consultivo e propositivo em matéria
acadêmica, de apoio e assessoramento ao Colegiado, sendo formado por docentes da respectiva
Unidade Acadêmica para acompanhar e atuar no processo de concepção, consolidação, avaliação e
contínua atualização do Projeto Político Pedagógico do Curso. Art. 3º - O NDE terá as seguintes
atribuições: I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; II. Zelar pela
integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo;
III. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e consoantes com as políticas
públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. Art. 4o - O NDE será composto por docentes
indicados pelo Colegiado do Curso, garantindo-se a representatividade das diversas áreas de
conhecimento, com posterior aprovação pelo Conselho da Unidade Acadêmica ao qual o curso esteja
vinculado. Art. 5o - A composição do NDE deverá observar as seguintes proporções: I. Ser
constituído por um mínimo de 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso,
preferencialmente graduados na área do respectivo curso;
lI. Ter pelo menos 60% (sesenta por cento) de seus membros com titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação Stricto Sensu; III. Ter pelo menos 20% (vinte por cento) de seus
membros em regime de trabalho de tempo integral. Parágrafo Único - Os membros integrantes do
NDE serão designados em Portaria do Reitor. Art. 6º - Os membros do NDE devem ter mandato de,
pelo menos, 03 (três) anos, sendo adotadas estratégias de renovações parciais, de modo a assegurar
a continuidade no pensar pedagógico do curso. Art. 7o - O Coordenador do NDE será escolhido por
seus pares, cabendo-lhe as seguintes atribuições: I. Convocar e presidir as reuniões, com direito a
voto, inclusive o de qualidade; II. Encaminhar as propostas do NDE; III. Designar relator ou comissão

para estudo de matéria a ser tratada pelo NDE; IV. Designar um representante do NDE para
secretariar e lavrar as atas. Art. 8º - O NDE deverá reunir-se, ordinariamente, ao menos uma vez a
cada bimestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Coordenador, por dois terços
dos seus membros ou pelo Colegiado de Curso. § 1º - A convocação de todos os seus membros é
feita pelo Coordenador por e-mail ou mediante aviso expedido pela Secretaria da Unidade
Acadêmica, com pelo menos 48 (quarenta e oito) horas úteis antes da hora marcada para o início da
sessão com a pauta da reunião. § 2º - Somente em casos de reuniões extraordinárias poderá ser
reduzido o prazo de que trata o parágrafo anterior para 24 (vinte e quatro) horas, desde que todos os
membros do NDE tenham conhecimento da convocação e ciência das causas determinantes da
sessão.
Art. 9o - O Coordenador será substituído nas faltas e impedimentos por um membro do NDE
escolhido por seus pares.
Parágrafo Único - As reuniões serão iniciadas com a maioria simples de seus membros. Art. 10 - No
prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da data de publicação desta Resolução, os Núcleos Docentes
Estruturantes de todos os cursos de graduação deverão estar implantados no âmbito da Universidade
Federal de Alagoas. Art. 11 - As Unidades Acadêmicas da UFAL poderão elaborar resoluções
internas que atendam as suas especificidades, respeitando-se a presente Resolução. Art. 12 - A PróReitoria de Graduação - PROGRAD será a instância de articulação permanente e de apoio para a
consolidação e o desenvolvimentos das atividades dos NDEs. Art. 13 - Os casos omissos nesta
Resolução serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD/UFAL. Art. 14 - Esta
Resolução entra em vigor nesta data. Sala dos Conselhos Superiores da Universidade Federal de
Alagoas, em 05 de novembro de 2012.

Prof. Eurico de Barros Lôbo Filho
Presidente do CONSUNI

ANEXO D

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DO SERTÃO - DELMIRO GOUVEIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS

RESOLUÇÃO Nº 01/2013
REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO
Regulamenta o Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) do Curso de Letras da Universidade Federal
de Alagoas – Campus do Sertão e dá outras
providências.
A Comissão de TCC, o Núcleo Docente Estruturante do Curso de Letras e o Colegiado de
Curso de Letras da Universidade Federal de Alagoas – Campus do Sertão, no uso de suas
atribuições, passam a regulamentar a elaboração e apresentação dos Trabalhos de
Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Letras da UFAL/Campus do Sertão, segundo as
seguintes disposições:

Art. 1º - As normas expressas na presente Resolução quanto ao Trabalho de Conclusão de
Curso, doravante TCC, passam a reger os TCC do Curso de Letras da UFAL/Campus do
Sertão, cujo objetivo é nortear alunos e professores orientadores sobre as suas disposições,
orientando-os quanto às normas de funcionamento, programas e disciplinas a serem
cumpridas pelos mesmos, a fim de favorecer um completo processo de formação profissional
que articule ensino, pesquisa e extensão.
Art. 2º - Por Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) entende-se a Monografia, compreendida
como um texto acadêmico, escrito pelos alunos do Curso de Letras, resultado de uma
pesquisa, obrigatoriamente vinculada às orientações de pesquisas do Curso, e sob a orientação
de um(a) docente vinculado(a) ao Curso de Letras do Campus do Sertão.
§ 1º - A pesquisa deve tomar corpo a partir de um problema de pesquisa que inquiete o
acadêmico e que esteja situado nos estudos em linguagem, sejam em Literatura ou Teoria
Literária, sejam em Linguística, sejam em Linguística Aplicada, sejam em Filologia, sejam
na interface Linguagem e Educação (ensino de Língua Portuguesa ou ensino de Literatura).
§ 2º - Espera-se da Monografia que possua avaliação, em seu tema, abordagem e metodologia
de geração e análise de dados, viável para a extração de um artigo publicável em revista
especializada, passível de apresentação em congressos da área e submissão a concursos de
monografia.
Art. 3º - A elaboração dessa regulamentação de TCC está de acordo com o Parecer
CNE/CES 492, de 2001, o Parecer CNE/CES 1.363, de 2001, a Resolução CNE/CES 18, de
2002 e o Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras da UFAL/Campus
do Sertão – UFAL/2013.

Art. 4º - O TCC é um mecanismo de complementação do ensino e da aprendizagem do(a)
aluno(a), devendo ser desenvolvido por ele/ela, orientado e acompanhado por um(a)
docente desta Universidade, em conformidade com o currículo, programas e calendários
escolares, sendo condição para obtenção do diploma de Conclusão de Curso.
Art. 5º - As orientações epistemológicas para a pesquisa e os aspectos técnicos/formais de sua
escrita devem ser ofertadas durante o Curso, em disciplinas que focalizam a pesquisa, como
“Produção do Conhecimento: Ciência e Não Ciência” (1º Período), “Pesquisa Educacional”
(6º Período) e em outras disciplinas que fundamentam conceitual e metodologicamente
estudos em linguagem, conforme o parágrafo 1º do Art. 2º.
§ 1º - O projeto de pesquisa deve se estruturar a partir do 5º período, inicialmente sob a
orientação do professor da disciplina “Pesquisa Educacional”.
§ 2º A apreciação do projeto e as orientações de pesquisa devem ter início no 7º período sob a
orientação de um(a) professor(a) orientador(a) vinculado(a) ao Curso de Letras da
UFAL/Campus do Sertão, formalizada mediante apresentação de Carta de Aceite do
professor orientador.
§ 3º Há a possibilidade de coorientação externa de docentes, desde que vinculados a uma
Instituição de Ensino Superior (IES), bem como apresente titulação mínima de
Especialista. As atribuições do coorientador são de contribuir teórico-metodologicamente
com a pesquisa.
§ 4º Os casos excepcionais em relação à coorientação poderão ser decididos pelo Colegiado
do Curso de Letras.
Art. 6º - O projeto de pesquisa e o TCC devem atender às normas da ABNT e do guia Padrão
UFAL de Normalização/2013.
Art. 7º - O projeto de pesquisa e o TCC devem, quanto ao uso da linguagem, expressar
letramento acadêmico por parte do graduando, isto é, a leitura crítica e autônoma na
(re)construção de saberes e a operacionalização do discurso acadêmico, em seus aspectos
linguístico-enunciativo-discursivos. Para tal, deve ter as diversas disciplinas ofertadas pelo
Curso de Letras como base para essa aquisição, mais diretamente a disciplina “Leitura e
Produção de Textos em Língua Portuguesa II” e indiretamente as disciplinas “Lógica,
Informática e Comunicação” e “Leitura e Produção de Textos em Língua Portuguesa I”.
Art. 8º - Fica estabelecido que o limite máximo de TCC por orientador seja 8 (oito),
salvo nos casos em que haja o interesse particular do(a) orientador(a) em exceder este limite.
Art. 9º - Ao final do 8° período, no prazo de até 30 dias antes do término do semestre, o
TCC deve ser apresentado à coordenação de TCC, juntamente com a composição da Banca
Examinadora por meio de Cartas de Aceite. O trabalho deverá ser encaminhado no mesmo
período à Banca Examinadora, contendo entre 30 (trinta) e 50 (cinquenta) laudas textuais.
Art. 10º - Compete à Coordenação de TCC, entre outras atribuições:
I. Realizar a coordenação acadêmica dos trabalhos finais de graduação;
II. Acompanhar e orientar periodicamente as atividades docentes e discentes vinculadas ao
TCC, através de reuniões;
III. Elaborar e manter atualizado, juntamente com a Coordenação do Curso de Letras, o
Núcleo Docente Estruturante e o Colegiado do Curso de Letras, a Regulamentação do

Trabalho de Conclusão de Curso, aprovada por estas instâncias;
IV. Organizar e divulgar o calendário de apresentação dos TCC.
V. Disponibilizar para divulgação, em local público, a relação contendo o nome dos(as)
alunos(as) e a respectiva data da apresentação dos TCC;
Art. 11 – O(a) aluno(a) deve convidar o(a) professor(a) que irá orientar o seu TCC, conforme
a área de estudo de cada docente. T a l orientação será condicionada à aceitação por parte
do(a) professor(a), formalizada através da Carta de Aceite anexa a esta Resolução
Art. 12 – O TCC deve se caracterizar como uma pesquisa bibliográfica, empírica ou
bibliográfica/empírica. No caso da pesquisa cujo objeto envolva seres humanos e
animais, conforme Art. 66 do Estatuto e Regimento Geral da UFAL/2006, o TCC deverá ser
submetido ao Comitê de Ética da UFAL, conforme Regimento Interno da Instituição
(Resolução CNS/196/1996).
Art. 13 – No início do 7º período, o(a) professor(a) orientador(a) deve encaminhar à
Comissão de TCC a Ficha de Planejamento de TCC devidamente assinada e realizar
orientação conforme calendário pré-estabelecido no referido documento.
Art. 14 - Durante o período de orientação do TCC, o(a) professor(a) orientador(a), com
base nesta regulamentação, atenderá aos critérios avaliativos da Banca Examinadora,
devendo:
I. Cumprir o cronograma das atividades programadas no período especificado;
II. Apresentar à Comissão de TCC, trinta dias antes do final do semestre, os nomes que
compõem a Banca Examinadora, bem como a Ficha de Acompanhamento de Orientação;
III. Entregar à Comissão de TCC, em até 5 (cinco) dias úteis após a Defesa, o Parecer ou
Ata de apresentação final do TCC.
Art. 15 - É dever do(a) aluno(a):
I.
Escolher a temática que será abordada no TCC, com exclusiva responsabilidade
sobre a escolha, de acordo com o parágrafo 1º do Artigo 2º desta Resolução;
II. Ser aprovado/a, previamente, na disciplina de Pesquisa Educacional;
III.Ser assíduo/a e pontual nos encontros agendados com o(a) professor(a)
orientador(a);
IV. Desenvolver as tarefas solicitadas pelo(a) professor(a) orientador(a), de acordo com o
cronograma pré-estabelecido;
V. Entregar o TCC no prazo estabelecido e de acordo com os padrões e normas da ABNT
vigentes e o guia Padrão UFAL de Normalização/2013;
VI. Caso o TCC tenha sido reprovado ou o aluno não o tenha apresentado, este deve realizar
matrícula na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso em semestre letivo subsequente,
não ultrapassando o período de integralização;
VII. E n c a m i n h a r à Banca Examinadora o TCC com 04 (qautro) cópias encadernadas
(espiral) até 30 (trinta) dias corridos antes do término do 8º período;
VIII. Entregar à Comissão de TCC, até 60 (sessenta) dias após a aprovação do TCC pela
Banca Examinadora, 01 (uma) cópia do trabalho, em capa dura, padronizada pelo curso, e
01 (uma) cópia em CD-Rom para o acervo da biblioteca do campus, conforme regras vigentes
da ABNT e do guia Padrão UFAL de Normalização/2013, contendo ficha catalográfica,
elaborada pela Biblioteca do campus.
Art. 16 - É direito do(a) orientador(a) desligar o(a) aluno(a) de sua orientação caso o(a)
mesmo(a) não cumpra o disposto no Art. 15 desta regulamentação.
Art. 17 - O TCC deve ser realizado individualmente, apresentado e avaliado por Banca

Examinadora, que atribuirá nota ao(s) discente(s), ao final do 8° período.
Art. 18 - Para aprovação no TCC, o(a) aluno(a) deve obter nota igual ou superior a 7,0 (sete),
resultante da média aritmética entre as notas atribuídas pelos membros da Banca
Examinadora.
Art. 19 - A avaliação do TCC é realizada pela Banca Examinadora considerando:
I. Do trabalho escrito:
a) tema e problema de pesquisa vinculados aos estudos em linguagem, conforme o Parágrafo
1º do Artigo 2º desta resolução;
b) abordagem metodológica na geração e análise de dados e sua relação com o problema de
pesquisa e os objetivos propostos;
c) fundamentação teórica e sua relação com o problema de pesquisa e os objetivos propostos;
d) nível de letramento acadêmico;
e) aspectos técnico-formais, considerando as normas da ABNT e do guia Padrão UFAL de
Normalização/2013.
II. Da defesa do trabalho:
a) cumprimento do tempo mínimo e máximo estabelecido;
b) síntese e coerência com o trabalho escrito;
c) domínio da linguagem acadêmica aplicada à exposição oral e aos recursos didáticos;
d) domínio do tema e do problema de pesquisa, da abordagem metodológica e teóricoconceitual.
Parágrafo único – A nota final do TCC é composta pela média aritmética das notas
referentes ao trabalho escrito e à defesa do TCC. Nessa avaliação, a Ficha de Avaliação do
TCC anexa dispõe a distribuição dos critérios e suas respectivas pontuações.
Art. 20 - Em caso de reprovação, cabe recurso, mediante justificativa apresentada à
Comissão de TCC no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas após a defesa do trabalho.
Caberá a essa Comissão o deferimento ou indeferimento do recurso. Se deferido, esta
Comissão designará dois docentes da área de pesquisa mais o professor orientador do
trabalho para uma reavaliação desse TCC.
Parágrafo Único – Em caso de reprovação por plágio, não cabe recurso.
Art. 21 - A Banca Examinadora será composta pelo(a) professor(a) orientador(a) e por dois
professores convidados, sendo um(a) professor(a) o b r i g a t o r i a m e n t e do mesmo curso,
i n t e r n o , e o u t r o (a) professor(a) podendo ser um docente externo, desde que vinculados à
área/temática do estudo, atendendo à titulação mínima de Especialista.
Art. 22 – A defesa do TCC é dividida em quatro etapas:
I. apresentação do trabalho, pelo(a) acadêmico(a), com o tempo de 20 a 30 minutos;
II. arguição pela banca, com tempo de até 15 minutos por membro;
III. réplica, o aluno terá o direito de comentar, justificar ou esclarecer a apreciação da Banca
Examinadora, no tempo de até 15 minutos;
IV. reunião da banca, para discussão das características do trabalho e da pontuação e a
emissão do parecer de aprovação ou reprovação, em tempo máximo de 10 minutos.
Art. 23 – A presente regulamentação entrará em vigor a partir da data de sua aprovação
pelo Colegiado do Curso de Letras.
Art. 24 – Os casos omissos nesta regulamentação serão encaminhados por escrito à
Comissão de TCC e ao Colegiado do Curso de Letras a fim de serem deliberados em sessão
extraordinária.

Delmiro Gouveia, 26 de setembro de 2013

ANEXO E
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO PLENO
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 17 DE JUNHO DE 2004.7
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana.
O Presidente do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista o disposto no art. 9º, § 2º,
alínea “c”, da Lei nº 9.131, publicada em 25 de novembro de 1995, e com fundamentação no Parecer
CNE/CP 3/2004, de 10 de março de 2004, homologado pelo Ministro da Educação em 19 de maio de
2004, e que a este se integra, resolve:
Art. 1° A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem
observadas pelas Instituições de ensino, que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira
e, em especial, por Instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de
professores.
§ 1° As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades
curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o
tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos
explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004.
§ 2° O cumprimento das referidas Diretrizes Curriculares, por parte das instituições de ensino,
será considerado na avaliação das condições de funcionamento do estabelecimento.
Art. 2° As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas constituem-se de orientações,
princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, e têm por meta,
promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e
pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de nação
democrática.
§ 1° A Educação das Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de
conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à
pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que
garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação
da democracia brasileira.
§ 2º O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o
reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a
garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao
lado das indígenas, européias, asiáticas.

7

2004, Seção 1, p. 11.

CNE/CP Resolução 1/2004. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de junho de

§ 3º Caberá aos conselhos de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
desenvolver as Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas por esta Resolução, dentro do regime de
colaboração e da autonomia de entes federativos e seus respectivos sistemas.
Art. 3° A Educação das Relações Étnico-Raciais e o estudo de História e Cultura AfroBrasileira, e História e Cultura Africana será desenvolvida por meio de conteúdos, competências,
atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus professores, com o
apoio e supervisão dos sistemas de ensino, entidades mantenedoras e coordenações pedagógicas,
atendidas as indicações, recomendações e diretrizes explicitadas no Parecer CNE/CP 003/2004.
§ 1° Os sistemas de ensino e as entidades mantenedoras incentivarão e criarão condições
materiais e financeiras, assim como proverão as escolas, professores e alunos, de material
bibliográfico e de outros materiais didáticos necessários para a educação tratada no “caput” deste
artigo.
§ 2° As coordenações pedagógicas promoverão o aprofundamento de estudos, para que os
professores concebam e desenvolvam unidades de estudos, projetos e programas, abrangendo os
diferentes componentes curriculares.
§ 3° O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica,
nos termos da Lei 10639/2003, refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação
Artística, Literatura e História do Brasil. § 4° Os sistemas de ensino incentivarão pesquisas sobre
processos educativos orientados por valores, visões de mundo, conhecimentos afro-brasileiros, ao
lado de pesquisas de mesma natureza junto aos povos indígenas, com o objetivo de ampliação e
fortalecimento de bases teóricas para a educação brasileira.
Art. 4° Os sistemas e os estabelecimentos de ensino poderão estabelecer canais de
comunicação com grupos do Movimento Negro, grupos culturais negros, instituições formadoras de
professores, núcleos de estudos e pesquisas, como os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros, com a
finalidade de buscar subsídios e trocar experiências para planos institucionais, planos pedagógicos e
projetos de ensino.
Art. 5º Os sistemas de ensino tomarão providências no sentido de garantir o direito de alunos
afrodescendentes de freqüentarem estabelecimentos de ensino de qualidade, que contenham
instalações e equipamentos sólidos e atualizados, em cursos ministrados por professores
competentes no domínio de conteúdos de ensino e comprometidos com a educação de negros e não
negros, sendo capazes de corrigir posturas, atitudes, palavras que impliquem desrespeito e
discriminação.
Art. 6° Os órgãos colegiados dos estabelecimentos de ensino, em suas finalidades,
responsabilidades e tarefas, incluirão o previsto o exame e encaminhamento de solução para
situações de discriminação, buscando-se criar situações educativas para o reconhecimento,
valorização e respeito da diversidade. § Único: Os casos que caracterizem racismo serão tratados
como crimes imprescritíveis e inafiançáveis, conforme prevê o Art. 5º, XLII da Constituição Federal de
1988.
Art. 7º Os sistemas de ensino orientarão e supervisionarão a elaboração e edição de livros e
outros materiais didáticos, em atendimento ao disposto no Parecer CNE/CP 003/2004.
Art. 8º Os sistemas de ensino promoverão ampla divulgação do Parecer CNE/CP 003/2004 e
dessa Resolução, em atividades periódicas, com a participação das redes das escolas públicas e
privadas, de exposição, avaliação e divulgação dos êxitos e dificuldades do ensino e aprendizagens
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e da Educação das Relações Étnico-Raciais.
§ 1° Os resultados obtidos com as atividades mencionadas no caput deste artigo serão
comunicados de forma detalhada ao Ministério da Educação, à Secretaria Especial de Promoção da
Igualdade Racial, ao Conselho Nacional de Educação e aos respectivos Conselhos Estaduais e
Municipais de Educação, para que encaminhem providências, que forem requeridas.
Art. 9º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
Roberto Cláudio Frota Bezerra
Presidente do Conselho Nacional de Educação

ANEXO F

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005.
o
Regulamenta a Lei n 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de
o
Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei n 10.098, de
19 de dezembro de 2000.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
o
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n 10.436, de 24 de abril de 2002, e no art. 18 da Lei
o
n 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
DECRETA:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei
no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda
auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua
cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras.
Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de
quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz,
2.000Hz e 3.000Hz.
CAPÍTULO II
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR
Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de
formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de
Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos
sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal
de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são
considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do
magistério.
§ 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação
superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
[...]
Art. 31. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 22 de dezembro de 2005; 184o da Independência e 117º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad

ANEXO G

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
8

DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004.
os
Regulamenta as Leis n
10.048, de 8 de
novembro de 2000, que dá prioridade de
atendimento às pessoas que especifica, e
10.098, de 19 de dezembro de 2000, que
estabelece normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
os
Constituição, e tendo em vista o disposto nas Leis n 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098,
de 19 de dezembro de 2000,
DECRETA:
No seu art. 4º fica determinado que o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de
Deficiência, os Conselhos Esta duais, Municipais e do Distrito Federal e as organizações
representativas de pessoas portadoras de deficiência terão legitimidade para acompanhar e sugerir
medidas para o cumprimento dos requisitos estabelecidos neste Decreto. O art. 70 deste Decreto
modifica o art. 4º do Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, o qual passa a vigorar com as
seguintes alterações:
Art. 4º..................................................................................................
deficiência física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano,
acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia,
paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia,
hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros
com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam
dificuldades para o desempenho de funções;
deficiência auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (dB) ou mais, aferida por
audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;
deficiência visual - cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho,
com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor
olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em
ambos os olhos for igual ou menor que 60º; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições
anteriores;
....................................................................
utilização
dos
recursos
da
comunidade;
.................................. (NR)
Foram incluídas, portanto, as pessoas com ostomia, nanismo, baixa visão e excluídos os deficientes
auditivos leves. Interessante salientar o que determina o art. 24:
Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados,
proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos
para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula,
bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários.
§ 1º Para a concessão de autorização de funcionamento, de abertura ou renovação de curso pelo
Poder Público, o estabelecimento de ensino deverá comprovar que:

8

Disponível em http://portal.mte.gov.br/fisca_trab/10-5-1-decreto-n-5-296-04.htm

está cumprindo as regras de acessibilidade arquitetônica, urbanística e na comunicação e
informação previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica ou
neste Decreto;
coloca à disposição de professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência ou
com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitam o acesso às atividades escolares e
administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas; e
seu ordenamento interno contém normas sobre o tratamento a ser dispensado a professores,
alunos, servidores e empregados portadores de deficiência, com o objetivo de coibir e reprimir
qualquer tipo de discriminação, bem como as respectivas sanções pelo descumprimento dessas
normas.
A inspeção do trabalho também deverá observar as condições de acessibilidade ao realizar a
inspeção prévia dos estabelecimentos comerciais.
....................
o
Art. 71. Ficam revogados os arts. 50 a 54 do Decreto n 3.298, de 20 de dezembro de 1999.
Art. 72. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
o
o
Brasília, 2 de dezembro de 2004; 183 da Independência e 116 da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
José Dirceu de Oliveira e Silva

ANEXO H

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade
Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania
Coordenação-Geral de Educação Ambiental
Assunto: Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental

A Coordenação-Geral de Educação Ambiental – CGEA/SECAD/MEC, em sua condição de integrante
do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental1, encaminha ao Conselho Nacional de
Educação - CNE o presente texto sugestivo para o estabelecimento de Diretrizes Curriculares
Nacionais relacionadas à Educação Ambiental que, conforme exigência legal, deve estar presente em
todos os níveis e modalidades de ensino.
Para tanto, apresenta-se breve histórico da Educação Ambiental no Brasil e no mundo e comenta-se
sobre o papel do CNE na Política Nacional de Educação Ambiental. Em seguida, o presente texto
apresenta proposta para oficializar as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental,
sugerindo também a inserção da dimensão ambiental nos diferentes cursos de Ensino Superior e
que, no curso de pedagogia e nas diferentes licenciaturas da Educação Superior (formação inicial de
professores), a Educação Ambiental seja atividade curricular, disciplina ou projetos interdisciplinares,
capaz de acrescentar à tal formação não apenas os conteúdos desta temática e a relação dela com
as diversas áreas do conhecimento, mas uma formação crítica que fortaleça a postura ética, política e
o papel social dos docentes para a construção do projeto de cidadania.

.............
III.3. Diretrizes – Educação Superior
1.Promoção do enfoque da sustentabilidade em seus múltiplos aspectos, por meio de
atividade curricular/disciplina/projetos interdisciplinares obrigatórios que promovam o estudo da
legislação ambiental e conhecimentos sobre gestão ambiental, de acordo com o perfil profissional dos
diversos cursos de bacharelado, licenciatura, graduação tecnológica e seus respectivos cursos de
pós-graduação.
2.Fomento a pesquisas voltadas à construção de instrumentos, metodologias e processos
para a abordagem da dimensão ambiental que possam ser aplicados aos currículos integrados dos
diferentes níveis e modalidades de ensino.
3.Acompanhamento avaliativo da incorporação da dimensão ambiental na Educação Superior
de modo a subsidiar o aprimoramento dos projetos pedagógicos e a elaboração de diretrizes
específicas para cada um de seus âmbitos.
4.Fomento e estímulo à pesquisa e extensão nas temáticas relacionadas à Educação
Ambiental;
5.Incentivo à promoção de materiais educacionais que sirvam de referência para a educação
ambiental nos diversos níveis de ensino e modalidades de ensino e aprendizagem;
6.Participação em processos de formação continuada e em serviço de docentes.
• Formação inicial e continuada de professores e gestores (aplicáveis a todos os níveis e
modalidades de ensino)
1.Inclusão obrigatória de atividade curricular/disciplina ou projetos interdisciplinares
obrigatórios na formação inicial de professores (magistério, pedagogia e todas as licenciaturas),
incluindo conhecimentos específicos para a práxis pedagógica da educação ambiental e sobre
legislação e gestão ambientais;
2.Incentivo à atuação pedagógica interdisciplinar, cooperativa, investigativa e transformadora
da Educação Ambiental com a interação de equipes com diferentes formações, incluindo estágios,
pesquisa e extensão;

ANEXO I

RESOLUÇÃO Nº 71/2006-CONSUNI/UFAL, DE 18 DE DEZEMBRO DE
2006.
Disciplina os estágios curriculares dos cursos de graduação da UFAL.
CONSIDERANDO a análise e discussão promovidas pelo Fórum dos Colegiados da
Graduação, sob a Coordenação da PROGRAD/UFAL, fundamentada na Lei Federal
nº 6.494, de 07/12/1977 e regulamentada pelos Decretos nºs. 87.497, de 18/08/1982
e 89.467, de 21/03/1984;
CONSIDERANDO a apreciação e aprovação da Câmara Acadêmica do CONSUNI,
ocorrida na sessão do dia 15/12/2006, bem como o resultado das discussões
ocorridas no pleno do Conselho Universitário sobre o tema;
RESOLVE:
Art. 1º Disciplinar, na forma desta Resolução, o funcionamento dos Estágios
Curriculares dos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Alagoas – UFAL.
I - Da Natureza e Objetivo do Estágio
Art. 2º O estágio curricular de caráter formativo, que pode ser obrigatório ou não
obrigatório, constitui parte dos processos de aprendizagem teórico-prática que
integram os Projetos Pedagógicos dos Cursos, sendo inerente à formação
acadêmico-profissional.
§ 1º O estágio curricular é obrigatório quando exigido em decorrência das diretrizes
curriculares dos cursos e/ou previsto nos respectivos projetos pedagógicos, como
disciplina que integraliza a estrutura curricular.
§ 2º O estágio curricular é não obrigatório quando previsto nos projetos pedagógico
dos cursos como atividade opcional à formação profissional, e/ou como parte
integrante do conjunto de possibilidades previstas para as atividades
complementares.
§ 3º O estágio curricular pressupõe planejamento, acompanhamento, avaliação e
validação pela Instituição de Ensino, em comum acordo com a instituição
concedente.
Art. 3º O estágio curricular tem como objetivo o desenvolvimento de competências –
conhecimentos teórico-conceituais, habilidades e atitudes – em situações de
aprendizagem, conduzidas no ambiente profissional, sob a responsabilidade da
Universidade e da Instituição Concedente.
Parágrafo Único. Cada Colegiado de Curso escolherá, preferencialmente dentre os
professores que o compõem, um Coordenador de Estágio, a quem caberá o
acompanhamento das atividades de estágio no âmbito do Curso.
II - Das Instituições Concedentes de Estágio
Art. 4º Podem ser Instituições Concedentes de estágio curricular pessoas jurídicas
de direito público ou privado que tenham condições de proporcionar ao aluno
experiência prática na sua área de formação acadêmico-profissional.
Art. 5º O estágio curricular poderá se desenvolver nas dependências da
Universidade ou nas da Instituição Concedente de estágio.
§ 1º Quando o estágio curricular ocorrer nas dependências da Universidade, será
celebrado Termo de Responsabilidade entre os órgãos envolvidos.
§ 2º Quando o estágio curricular ocorrer nas dependências da Instituição
Concedente, será firmado convênio onde serão especificadas as condições do
estágio e as obrigações e direitos das partes.

§ 3º Os convênios referidos no § 2º serão periodicamente avaliados, ficando sua
renovação condicionada ao atendimento dos objetivos didático-pedagógicos do
estágio curricular.
§ 4º As áreas de estágio a serem disponibilizadas pelas Instituições Concedentes
deverão ser por elas previamente cadastradas no Módulo de Gerenciamento de
Estágio – MGE do Sistema Acadêmico, sendo aprovadas ou não pelos
Coordenadores de Estágio dos Cursos de Graduação envolvidos.
§ 5º No cadastro da área de estágio, a Instituição Concedente deverá fornecer as
seguintes informações, entre outras:
I - indicação do supervisor do seu quadro de pessoal, com formação e experiência
profissional na área de concessão do estágio, para acompanhar os alunos;
II - descrição das atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário na instituição;
II - carga horária semanal;
III - remuneração, quando for o caso;
IV - cursos para os quais serão oferecidas vagas de estágio na área.
III - Da Documentação do Estágio
Art. 6º - Para a validade do estágio faz-se necessário, além do convênio firmado
entre a Universidade e a Instituição Concedente, a existência de:
I - plano de estágio elaborado pelo estagiário sob orientação dos supervisores da
UFAL e da Instituição Concedente, no caso de estágio obrigatório;
II - plano de atividades definido pela área de estágio cadastrada pela Instituição
Concedente, previamente aprovada pelo Coordenador de Estágio do Curso de
Graduação envolvido, no caso de estágio não obrigatório;
III - documento de encaminhamento do estagiário à Instituição Concedente, feito
pela Coordenadoria de Estágios Curriculares da Pró-Reitoria de Graduação CEC/PROGRAD, no caso de estágio não obrigatório, e pelo Coordenador de Estágio
do Curso, no caso do estágio obrigatório;
IV - termo de compromisso assinado pelo estagiário, pelo representante da
Instituição Concedente e da UFAL, em conformidade com o convênio firmado;
V - relatório de acompanhamento, avaliação e validação do estágio elaborado pela
UFAL conjuntamente com a Instituição Concedente;
VI - relatório de atividades, elaborado pelo estagiário, apresentado periodicamente à
UFAL e à Instituição Concedente de acordo com o definido no Projeto Pedagógico
de Curso;
VII - relatório de atividades, elaborado pelo estagiário, apresentado em período não
superior a 06 (seis) meses, à UFAL e à Instituição Concedente.
§ 1º Os relatórios a que se referem os incisos VI e VII deverão ficar à disposição da
fiscalização pelo período de 02 (dois) anos, contados a partir da data em que forem
apresentados.
§ 2º O Termo de Compromisso conterá os seguintes dados:
I - identificação do estagiário, número de matrícula e indicação do curso;
II - valor da bolsa mensal, quando for o caso;
III - jornada semanal a ser cumprida e período do estágio;
IV - número da apólice do seguro de acidentes pessoais e nome da companhia
seguradora.
V - menção de que o estágio não acarretará vínculo empregatício, podendo ser
remunerado ou não, e nem acumulará com outras bolsas da UFAL;
VI - identificação do professor supervisor de estágio e do supervisor de estágio na
Instituição Concedente, que deverá ser um profissional com formação e experiência
na área de concessão do estágio.

§ 3º Quando tratar-se de estágio obrigatório, o plano de estágio curricular conterá os
objetivos, a descrição das atividades, o período (início e término do estágio), o local
e caracterização da Instituição Concedente que receberá o estagiário, o horário do
estágio, o nome e a formação do supervisor de estágio, e tudo o mais que for
definido pela Coordenação de Estágio do Curso de Graduação.
§ 4º Quando tratar-se de estágio não obrigatório, será anexado ao termo de
compromisso o plano de atividades cadastrado no Módulo de Gerenciamento de
Estágio – MGE no Sistema Acadêmico.
§ 5º A Instituição Concedente, quando do desligamento do estagiário, deverá
entregar o termo de realização de estágio com a indicação resumida das atividades
desenvolvidas, do período de permanência e da avaliação de desempenho.
IV - Do Seguro de Acidentes
Art. 7º O seguro de acidentes pessoais em favor do estagiário é obrigatório.
§ 1º No caso de estágio curricular obrigatório, o pagamento do seguro será
providenciado pela UFAL ou pela Instituição Concedente;
§ 2º No caso de estágio curricular não obrigatório, o pagamento do seguro será
providenciado pela Instituição Concedente ;
§ 3º No caso de estágio curricular administrado por Agente de Integração, a
responsabilidade pelo pagamento do seguro será deste.
V - Da Carga Horária e Período de Estágio
Art. 8º A carga horária máxima para as atividades de estágio curricular não
obrigatório será definida pelo Conselho da Unidade Acadêmica à qual o curso
estiver vinculado, não podendo ultrapassar 30 (trinta) horas semanais,
devendo compatibilizar-se com as atividades acadêmicas e com o horário das
disciplinas curriculares do curso em que o estagiário estiver matriculado.
Art. 9º A carga horária semanal para as atividades do estágio curricular obrigatório
será definida no Projeto Pedagógico de Curso.
Art. 10. O período mínimo de estágio curricular não obrigatório será de 01 (um)
semestre, podendo ser prorrogado, a critério da Coordenação de Estágio do Curso,
por, no máximo, 03 (três) semestres.
Parágrafo único. O estágio curricular não obrigatório não poderá exceder a 04
(quatro) semestres consecutivos, na mesma Instituição.
VI - Do Agente de Integração
Art. 11. A UFAL poderá utilizar, mediante convênio, os serviços de Agentes de
Integração com a finalidade de proporcionar novas oportunidades de estágio.
§ 1º A UFAL somente firmará convênios com os Agentes de Integração que se
comprometerem a providenciar a assinatura dos termos de compromisso pela
Instituição Concedente, pela UFAL, pelo aluno e pelo Agente de Integração, após
parecer favorável do Colegiado de Curso de origem do estagiário encaminhado pela
Coordenadoria de Estágios Curriculares da Pró-Reitoria de Graduação CEC/PROGRAD.
§ 2º Cabe ainda aos Agentes de Integração:
I - identificar oportunidades de estágio;
II - cadastrar as áreas de estágio e as ofertas de vagas oferecidas pelas Instituições
Concedentes;
III - imprimir e providenciar a assinatura dos termos de compromisso pela Instituição
Concedente, pela UFAL, pelo aluno e pelo Agente de Integração;
IV - providenciar o pagamento da bolsa, na hipótese de estágio remunerado;
V - contratar seguro de acidentes pessoais em favor do estagiário.
VII - Da Organização do Estágio

Art. 12. Os alunos dos cursos de graduação da UFAL, desde que regularmente
matriculados em disciplinas e com freqüência efetiva no Curso ao qual estejam
vinculados, deverão realizar o estágio curricular obrigatório, podendo, ainda, realizar
estágios curriculares não obrigatórios no caso dessas atividades serem previstas no
projeto pedagógico de seu curso.
§ 1º Durante o estágio curricular não obrigatório o aluno deverá obter aprovação em
disciplinas que perfaçam, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento) da carga
horária total das disciplinas nas quais esteja matriculado, sob pena de, não o
fazendo, ser desligado do Programa de Estágio durante 01 (um) período letivo.
§ 2º Havendo recuperação do rendimento escolar com aprovação em disciplinas
que compreendam 75% (setenta e cinco por cento) ou mais da carga horária total
das disciplinas em que esteja matriculado durante o período letivo subseqüente
ao desligamento, o aluno poderá retornar ao Programa de Estágio.
§ 3º A Coordenação de Estágio do curso acompanhará o desempenho acadêmico
do estagiário.
Art. 13. A Universidade disponibilizará em seu portal eletrônico, através do sítio do
Sistema Acadêmico, um Módulo de Gerenciamento de Estágio – MGE, visando
acompanhar e registrar as atividades acadêmico-administrativas dos estágios
curriculares obrigatórios ou não obrigatórios, cujo gerenciamento será da
responsabilidade da Coordenadoria de Estágios Curriculares da Pró-Reitoria de
Graduação - CEC/PROGRAD.
Art. 14. A orientação, a supervisão e a avaliação acadêmica do estágio curricular,
em qualquer de suas modalidades, são atividades obrigatórias de responsabilidade
do curso de procedência do aluno, levadas a efeito do modo compartilhado com os
supervisores vinculados às Instituições Concedentes de estágio.
Art. 15. As atividades do estagiário somente poderão ter início após a assinatura
do Termo de Compromisso pelas partes envolvidas, cabendo ao Coordenador de
Estágio do Curso registrar a data correspondente no Módulo de Gerenciamento de
Estágio – MGE.
Art. 16. Junto à Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD/UFAL funcionará a
COMISSÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR, órgão colegiado encarregado de, dentre
outras atribuições, promover a discussão em torno dos estágios na Universidade,
estabelecer as normas gerais para a formação de uma Política de Estágio Curricular
na UFAL, bem como promover a elaboração de um Manual de Orientação de
Estágio.
§ 1º Comporão a Comissão de Estágio Curricular:
I - 01 (um) representante e 01 (um) suplente de Coordenadores de Curso de
Graduação, por área do conhecimento (saúde, exatas, humanas, tecnológicas e
sociais) e modalidades (bacharelado e licenciatura), indicados pelo Fórum dos
Colegiados;
II - 01 (um) representante e 01 (um) suplente de discentes indicado pelo Diretório
Central dos Estudantes - DCE/UFAL;
III - 01 (um) representante da Pró-Reitoria de Gestão Institucional –
PROGINST/UFAL;
IV - 01 (um) representante da Pró-Reitoria de Extensão - PROEX/UFAL;
V - 01 (um) representante da Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD/UFAL;
VI - 01 (um) representante da Pró-Reitoria Estudantil - PROEST/UFAL.
§ 2º A Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD/UFAL designará o Coordenador
da Comissão de Estágio Curricular.
Art. 17. Cada Curso de Graduação regulamentará seu próprio estágio curricular
mediante resolução elaborada e aprovada pelo Colegiado de Curso observados os

ditames da legislação específica e desta Resolução, e homologada pelo Conselho
da respectiva Unidade Acadêmica.
VIII – Das Disposições Finais
Art. 18. A UFAL, os estudantes, as Instituições Concedentes e os Agentes
Integradores terão prazo de 06 (seis) meses , a partir da data de aprovação desta
Resolução, para a ela se adequarem.
Art. 19. Compete ao titular da PROGRAD/UFAL aprovar os termos de convênio para
oferta de estágios curriculares, depois de apreciados pela Comissão de Estágio
Curricular de que trata o Art. 15 desta Resolução.
Art. 20. Esta Resolução entrará em vigor nesta data, revogadas as disposições em
contrário.
Sala dos Conselhos Superiores da Universidade Federal de Alagoas, em 18 de
dezembro de 2006.
Profª. Ana Dayse Rezende Dorea
Presidenta do CONSUNI/UFAL.
ANEXO J

RESOLUÇÃO Nº 32/2005-CEPE, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2005.
Estabelece os componentes curriculares comuns para os
cursos de formação de professores da UFAL, a partir do
ano letivo de 2006.
CONSIDERANDO que a formação de professores deve partir da noção de que a docência não se
realiza num quadro abstrato de relações individualizadas de ensino e aprendizagem, mas dentro de
um complexo contexto social e institucional;
CONSIDERANDO que a ação de educar se situa num contexto cultural, político, histórico, social e,
por isso mesmo deve ser encarada como uma prática social e histórica capaz de responder
qualitativamente às demandas da sociedade brasileira;
CONSIDERANDO que a formação acadêmica e profissional do/a professor/a só pode ser planejada e
executada à luz de uma concepção muito clara do que se espera da educação e do que se concebe
por ações promotoras de educação, como prática institucionalizada;
CONSIDERANDO o atendimento ao que reza o Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001),
a Resolução CNE/CP nº 01/2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, Curso de Licenciatura, de Graduação Plena e
em consonância com o atendimento aos padrões mínimos de qualidade para a Graduação
estabelecidos pela Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB);
CONSIDERANDO a necessidade de definir um conjunto de disciplinas comuns e procedimentos
acadêmicos que possam garantir a formação do professor na sua especificidade profissional;
CONSIDERANDO as discussões ocorridas no Fórum dos Colegiados dos Cursos de Licenciatura
decidindo adotar um conjunto de disciplinas comuns aos seus Cursos e o Parecer favorável da
Câmara de Ensino de Graduação do CEPE, aprovado em 12 de dezembro de 2005;

RESOLVE:
Art. 1º - Estabelecer os Componentes Curriculares Comuns aos Cursos de Formação de Professores
para a Educação Básica da Universidade Federal de Alagoas, a partir do ano letivo de 2006,
observando-se o disposto na legislação federal, nas normas acadêmicas e nos fundamentos
filosóficos e políticos desta Universidade, contidos no seu Projeto Pedagógico Institucional.
Art. 2º - Os Componentes Curriculares Comuns aos Cursos de Formação de Professores para a
Educação Básica da Universidade Federal de Alagoas serão desenvolvidos através das seguintes
disciplinas:
1. Organização do Trabalho Acadêmico;
2. Profissão Docente;
3. Política e Organização da Educação Básica no Brasil;
4. Desenvolvimento e Aprendizagem;
5. Planejamento, Currículo e Avaliação da Aprendizagem;
6. Projeto Pedagógico, Organização e Gestão do Trabalho Escolar;
7. Pesquisa Educacional e
8. Projetos Integradores.
§ 1º - As Disciplinas acima referidas deverão ser ordenadas de conformidade com o quadro de matriz
curricular explicitado a seguir, com suas respectivas cargas horárias:

SEMESTRE

DISCIPLINAS

CARGA
HORÁRIA

1º

Organização do Trabalho Acadêmico

60 h

Projetos Integradores

40 h

Profissão Docente

60 h

2º

3º

4º

Política e Organização da Educação Básica no 80 h
Brasil
Projetos Integradores

40 h

Desenvolvimento e Aprendizagem

80 h

Projetos Integradores

40 h

Planejamento,
Aprendizagem

Currículo

Projetos Integradores
5º

e

Avaliação

da 80 h
40 h

Projeto Pedagógico, Organização e Gestão do 80 h
Trabalho Escolar

Estágio Supervisionado I

6º

Projetos Integradores

40 h

Pesquisa Educacional

60 h

Estágio Supervisionado II
Projetos Integradores
7º

Estágio Supervisionado III
Projetos Integradores

8º

40 h

40 h

Estágio Supervisionado IV

§ 2º - As Disciplinas definidas nos incisos I a VII do artigo 2º, somando 500 horas, são componentes
das 1.800 (mil e oitocentas) horas destinadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais- DCNs para os
conteúdos acadêmico-científico-culturais.
§ 3º - Da carga horária de 400 (quatrocentas) horas destinadas à Prática Pedagógica, 280 (duzentos
e oitenta) horas deverão ser contempladas em Projetos Integradores e 120 (cento e vinte) horas
distribuídas em diferentes disciplinas, como definido no Projeto Pedagógico do Curso - PPC.
§ 4º - A Disciplina Organização do Trabalho Acadêmico poderá aparecer no primeiro ou no segundo
semestre do Curso, conforme definição explicitada no Projeto Pedagógico do Curso - PPC.
Art. 3º - A carga horária mínima para os cursos de Formação de Professores/as será de 2.800 (duas
mil e oitocentas) horas, acrescidas, quando necessário, em até 15% (quinze por cento),
contempladas em no mínimo três anos e meio (ou sete semestres), sendo que nos casos dos cursos
noturnos, deverão ser distribuídos em, no mínimo, quatro anos (ou oito semestres).
§ 1º - A carga horária do Estágio Supervisionado, em cada semestre, será definida no Projeto
Pedagógico do Curso - PPC, devendo perfazer um total de, no mínimo, 400 (quatrocentas) horas ao
final
do
Curso.
§ 2º - Deverá constar do Projeto Pedagógico de cada Curso a carga horária Conclusãode Curso TCC.do
Trabalho
de
§ 3º - Serão destinadas 200 (duzentas) horas para outras Atividades Acadêmico-Científico-Culturais.
Art. 4º - Os cursos de Formação de Professores para a Educação Básica da Universidade Federal de
Alagoas devem adotar a avaliação de seu Projeto pedagógico como fator de gestão no sentido de
possibilitar correções, reorientar práticas pedagógicas e delimitar obstáculos administrativos.
Parágrafo Único - Compete ao Colegiado do Curso de Licenciatura coordenar a avaliação do Projeto
Pedagógico, devendo a mesma ser processual e formativa, e manter coerência com todos os
aspectos do planejamento e da execução de cada curso.
Art. 5º - Esta Resolução entrará em vigor nesta data, revogando-se as disposições em contrário.
Sala dos Conselhos Superiores da UFAL, em 14 de dezembro de 2005.
Prof. Eurico de Barros Lobo Filho
Vice-Presidente do CEPE/UFAL
Reitor em exercício.

ANEXO K
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007 (*)(**)
Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e
duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, tendo em vista o disposto no art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei nº 4.024,
de 20 de dezembro de 1961, com redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de
novembro de 1995, e com fulcro no Parecer CNE/CES nº 8/2007, homologado por
Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 13 de
junho de 2007, RESOLVE:
Art. 1º Ficam instituídas, na forma do Parecer CNE/CES nº 8/2007, as cargas
horárias mínimas para os cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial, constantes do quadro anexo à presente. Parágrafo único. Os estágios e
atividades complementares dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial, não deverão exceder a 20% (vinte por cento) da carga horária total do
curso, salvo nos casos de determinações legais em contrário.
Art. 2º As Instituições de Educação Superior, para o atendimento do art. 1º, deverão
fixar os tempos mínimos e máximos de integralização curricular por curso, bem
como sua duração, tomando por base as seguintes orientações:
I – a carga horária total dos cursos, ofertados sob regime seriado, por sistema de
crédito ou por módulos acadêmicos, atendidos os tempos letivos fixados na Lei nº
9.394/96, deverá ser dimensionada em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de trabalho
acadêmico efetivo;
II – a duração dos cursos deve ser estabelecida por carga horária total curricular,
contabilizada em horas, passando a constar do respectivo Projeto Pedagógico;
III – os limites de integralização dos cursos devem ser fixados com base na carga
horária total, computada nos respectivos Projetos Pedagógicos do curso,
observados os limites estabelecidos nos exercícios e cenários apresentados no
Parecer CNE/CES nº 8/2007, da seguinte forma: a)Grupo de Carga Horária Mínima
de 2.400h: Limites mínimos para integralização de 3 (três) ou 4 (quatro) anos.
b)Grupo de Carga Horária Mínima de 2.700h: Limites mínimos para integralização de
3,5 (três e meio) ou 4 (quatro) anos. c)Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.000h
e 3.200h: Limite mínimo para integralização de 4 (quatro) anos. d)Grupo de Carga
Horária Mínima entre 3.600 e 4.000h: Limite mínimo para integralização de 5 (cinco)
anos. e)Grupo de Carga Horária Mínima de 7.200h: Limite mínimo para
integralização de 6 (seis) anos.
IV – a integralização distinta das desenhadas nos cenários apresentados nesta
Resolução poderá ser praticada desde que o Projeto Pedagógico justifique sua
adequação.
Art. 3º O prazo para implantação pelas IES, em quaisquer das hipóteses de que
tratam as respectivas Resoluções da Câmara de Educação Superior do CNE,
referentes às Diretrizes Curriculares de cursos de graduação, bacharelados, passa a
contar a partir da publicação desta.
(*) Resolução CNE/CES 2/2007. Diário Oficial da União, Brasília, 19 de junho de
2007, Seção 1, p. 6. (**) Republicada no DOU de 17/09/2007, Seção 1, pág. 23, por
ter saído no DOU de 19/06/2007, Seção 1, pág. 6, com incorreção no original.
Art. 4º As Instituições de Educação Superior devem ajustar e efetivar os projetos
pedagógicos de seus cursos aos efeitos do Parecer CNE/CES nº 8/2007 e desta

Resolução, até o encerramento do ciclo avaliativo do SINAES, nos termos da
Portaria Normativa n° 1/2007, bem como atender ao que institui o Parecer CNE/CES
nº 261/2006, referente à hora-aula. Art. 5º As disposições desta Resolução devem
ser seguidas pelos órgãos do MEC nas suas funções de avaliação, verificação,
regulação e supervisão, no que for pertinente à matéria desta Resolução. Art. 6º
Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Antônio Carlos Caruso Ronca
Presidente da Câmara de Educação Superior